seria legar ter este documento que o AMX comentou...
Re: FAB NEWS
Enviado: Qua Jun 19, 2024 3:00 pm
por FCarvalho
bom, é uma conversa de 2009. Tem 15 anos ou mais esse documento que ele cita.
Mas, a priori, o M200 e versões, inclusive as que seriam geradas para uso terrestre no exército, é o que se tem documentado oficialmente hoje.
E já faz muito tempo que o M200 foi testado aqui em Parintins\AM, e depois disso nunca mais se ouviu falar no mesmo.
Seria no mínimo contraditório falar em M400 quando a prioridade, suposta prioridade , seria a dos radares para formar junto com os sistemas AAe a serem comprados para as 3 forças.
Até o presente momento não temos nem mísseis, nem radares e nem nada pronto.
O que seria esse M400 afinal?
Chances de verdade, dos citos na matéria, somente o Barak 8 e SAMP\T. O resto esquece, seja porque os norte americanos não nos vendem PAC e muito menos THAAD, e nunca vão permitir antiaérea de longo alcance russa ou chinesa por aqui. E a própria FAB não iria comprar nada deles mesmo.
Falta olhar o SIPER turco, que é a versão de longo alcance do sistema HISAR, de curto e médio alcance, além dos sistemas indianos baseados no míssil israelense.
Re: FAB NEWS
Enviado: Sex Jun 21, 2024 11:25 pm
por knigh7
É bom atentar para mais radares de defesa aérea de médio-longo alcance que a FAB vai continuar a comprar. Se continuar sendo da Thales, vai mostrar a tendência do míssil de longo alcance que a Força irá adquirir. Nem os chineses nem os russos nem os franceses aceitariam ter seus mísseis e radares integrados.
O Patriot é muito caro.
Se a FAB continuar optando pela Thales, vai ficar entre o ASTER 30 SAMP/T e os israelenses. Diga-se de passagem, o ASTER 30 SAMP/T é caminho natural para a MB seguir para as escoltas AAW dada a linha de sistemas de armas e EW para a Classe Tamandaré. E o CFN vai seguir o mesmo caminho (no tocante a mísseis de longo alcance).
Re: FAB NEWS
Enviado: Sáb Jun 22, 2024 12:34 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: ↑Sex Jun 21, 2024 11:25 pm
É bom atentar para mais radares de defesa aérea de médio-longo alcance que a FAB vai continuar a comprar. Se continuar sendo da Thales, vai mostrar a tendência do míssil de longo alcance que a Força irá adquirir. Nem os chineses nem os russos nem os franceses aceitariam ter seus mísseis e radares integrados. O Patriot é muito caro.
Se a FAB continuar optando pela Thales, vai ficar entre o ASTER 30 SAMP/T e os israelenses. Diga-se de passagem, o ASTER 30 SAMP/T é caminho natural para a MB seguir para as escoltas AAW dada a linha de sistemas de armas e EW para a Classe Tamandaré. E o CFN vai seguir o mesmo caminho (no tocante a mísseis de longo alcance).
Se compraram o GM200 da Thales, com a Ominys subsidiária aqui, é natural que mais destes radares sejam adquiridos se a ideia é realmente compor a sua própria defesa AAe independente do programa gestado pelo MD para a AAe média altura.
O que considero, mais um exemplo patético do quanto o MD é inócuo e esvaziado em termos de gestão e poder de gestão dos assuntos relativos à defesa, vide os sistemas da Embraer no tocante ao desenvolvimento da família M200 e família provavelmente ter sofrido de descontinuidade, já que os recursos simplesmente desaparecerem para sua prontificação.
O SAMP\T é muito caro também, embora eu não creia que a MB irá utilizar mísseis fora das versões hora propostas para o CAMM, cujo projeto está desenvolvendo neste momento versão de longo alcance para a marinha polonesa.
Os israelenses tem mais chances pelas óbvias ligações pessoais entre o comando da força e a AEL\Elbit, além de IAI também presente aqui. O EB está fechado com os indianos no AKash NG, embora as quantidades propostas não sejam nem de longe suficiente para um off set. Já o Barak 8 e análogos indianos podem ser uma alternativa para compor o processo de off set com os indianos.
A MB, quanto à AAe para os fuzileiros ainda está fechada no programa AAe Média Altura do MD e demais forças. A ver como este programa seguirá, já que aparentemente cada força está seguindo seu próprio caminho e buscando soluções individuais.
Re: FAB NEWS
Enviado: Sáb Jun 22, 2024 1:33 pm
por knigh7
Mas há projetos do CAMM visando aumentar o teto
Na última versão (MR) dobraram o alcance mas o teto dele permaneceu.
Re: FAB NEWS
Enviado: Sáb Jun 22, 2024 2:05 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: ↑Sáb Jun 22, 2024 1:33 pm
Mas há projetos do CAMM visando aumentar o teto
Na última versão (MR) dobraram o alcance mas o teto dele permaneceu.
Pelo que consegui verificar, a proposta do CEPTOR\CAMM para o AV-MMA era de altura de 15 mil metros. Mas o sistema, pelo indicado no site da MBDA até o momento aponta 10 mil metros de altura. Tanto a ER como a MR ainda estão no início de desenvolvimento, sendo anunciadas em 2022 e 2023, respectivamente, para ingleses\italianos e poloneses. Esta última para uso naval.
Suponho que a MBDA para fazer o sistema caber no programa AAe Média altura, pode elevar o sistema para o requisito básico do mesmo. Ao menos oficialmente não há informações sobre a oferta do CEPTOR para este programa, apesar de conversas informais de bastidores.
Para o CFN interessa a versão CAMM-ER com 45 km de alcance, que é a que atende os requisitos do programa para as três forças armadas. Entendo que a MB possa bater pé no CAMM pois isso facilitaria sua vida em termos logísticos e custos, com CFN e FCT usando o mesmo míssil. Ademais, como por hora as FCT usarão os CAMM básico, tudo indica que no futuro elas poderão evoluir para as versões ER e MR navais. O que penso é o caminho mais correto, a não ser que outras decisões sejam tomadas no sentido de ampliar o escopo de sistemas que os navios possam levar.
A falta de continuidade no desenvolvimento dos M200 da Embraer, muito provavelmente irá fazer com que cada força acabe optando por arrumar seus próprios sistemas, como se pode ver agora a FAB dispondo a intenção do uso de sistemas de longo alcance, mesmo sem dispor da média altura. Aliás, aqui cabe uma questionamento: se a FAB quer adquirir sistemas de longo alcance, como fica o programa AAe média altura do MD, já que a força aérea não possui recursos para comprar um e outro sistema ao mesmo tempo, e os custos destes sistemas são diametralmente opostos?
Se a MBDA chegar a reforçar a oferta do CAMM terrestre em parceira com a Avibras, o que agora pode ser uma alternativa uma vez resolvida a questão das dívidas e a insolvência financeira da empresa, isto pode ser uma fonte de dor de cabeça para o MD, uma vez que o EB já mostrou a intenção de comprar o Akash NG indiano, a FAB agora nada falando em longo alcance, indiferente o programa do MD e a MB em tese está inclinada a manter-se com os CAMM operados nos navios para o CFN, também.
A ver.
Re: FAB NEWS
Enviado: Ter Jun 25, 2024 11:02 am
por FCarvalho
Mais uma.
Re: FAB NEWS
Enviado: Qua Jun 26, 2024 2:08 am
por Pablo Maica
De duas uma, ou a FAB vai avançar que nem "boi magro nos azevém" nos estoques de peças da AMI, ou já jogaram a toalha e vão voar o A-1 até onde der e adiantar a aposentadoria.
Motor Spey do A-1M: contrato de apoio logístico acabará em seis meses e meio
Contrato de apoio logístico de 44,4 milhões de euros com a GE Avio teria vigência até o próximo dia 10 de julho, mas foi prorrogado até janeiro de 2025
Um abraço e t+
Re: FAB NEWS
Enviado: Qua Jun 26, 2024 8:46 pm
por FIGHTERCOM
Pablo Maica escreveu: ↑Qua Jun 26, 2024 2:08 am
De duas uma, ou a FAB vai avançar que nem "boi magro nos azevém" nos estoques de peças da AMI, ou já jogaram a toalha e vão voar o A-1 até onde der e adiantar a aposentadoria.
Motor Spey do A-1M: contrato de apoio logístico acabará em seis meses e meio
Contrato de apoio logístico de 44,4 milhões de euros com a GE Avio teria vigência até o próximo dia 10 de julho, mas foi prorrogado até janeiro de 2025
Um abraço e t+
Isso aliado ao fato das entregas do Gripen estarem num ritmo bem lento, fortalece ainda mais a possibilidade de aquisição do F-16.
Abraços,
Wesley
Re: FAB NEWS
Enviado: Qui Jun 27, 2024 11:09 am
por FCarvalho
A questão que se põe é de onde vão tirar F-16 na bagaça para atender a FAB. Todas as fontes até agora ouvidas neste assunto dão a entender que não há células disponíveis na USAF e guarda nacional norte americana que possam ser descartadas em favor da FAB. E na Europa estão raspando o fundo do cofrinho para enviar o que ainda voa para os ucranianos.
Notar que a FAB não disse nada sobre comprar apenas e tão somente F-16. Outras soluções também estão sendo verificadas.
Sigo ententendo até prova em contrário que isso é fogo de palha para comprar mais Gripen. Se colar, colou. Se não, vamos de F-5 e A-1 até o último cair de podre. Os militares são orgulhosos demais para admitir buracos oficialmente em suas funções. A não ser quando interessa.