VENEZUELA
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- rodrigo
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Re: VENEZUELA
Maduro quer instalar baterias antimísseis em favelas da Venezuela
O Globo
Enquanto seu país enfrenta há meses uma crise de abastecimento de produtos básicos e altos índices de inflação - 45,8% no acumulado do ano até outubro -, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decidiu anunciar nesta quinta-feira a instalação de mísseis antiaéreos em pontos estratégicos do país, como montanhas e favelas. O objetivo é dissuadir eventuais ataques de “uma aviação militar inimiga, estrangeira, imperialista”.
- Vocês sabem qual é o maior poder militar para garantir a paz? Não são os mísseis nucleares dos Estados Unidos. Não. O maior poder militar é um povo organizado, Forças Armadas fortalecidas que sirvam de dissuasão para que os loucos que planejam coisas contra a Venezuela saibam que há um custo impagável em meter-se com nosso país - disse Maduro.
O Globo
Enquanto seu país enfrenta há meses uma crise de abastecimento de produtos básicos e altos índices de inflação - 45,8% no acumulado do ano até outubro -, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decidiu anunciar nesta quinta-feira a instalação de mísseis antiaéreos em pontos estratégicos do país, como montanhas e favelas. O objetivo é dissuadir eventuais ataques de “uma aviação militar inimiga, estrangeira, imperialista”.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: VENEZUELA
rodrigo escreveu:Maduro quer instalar baterias antimísseis em favelas da Venezuela
O Globo
Enquanto seu país enfrenta há meses uma crise de abastecimento de produtos básicos e altos índices de inflação - 45,8% no acumulado do ano até outubro -, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decidiu anunciar nesta quinta-feira a instalação de mísseis antiaéreos em pontos estratégicos do país, como montanhas e favelas. O objetivo é dissuadir eventuais ataques de “uma aviação militar inimiga, estrangeira, imperialista”.
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A loucura de Maduro está ficando cada vez mais podre
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: VENEZUELA
Grep, o problema é que o Banco do Brasil assumirá a dívida em caso de calote (o que será muito provável...)Grep escreveu:Pensando no médio prazo essa possível perda inicial, se é que terá alguma, será compensada pelo aumento geral das exportações Brasileiras para a Venezuela.
Não é razoável preferir que os Eua ou outros exportem para a Venezuela quando podemos nós podemos ganhar divisas com esse mercado.
Quanto mais a Venezuela depender de nós e menos contato tiverem com os Eua melhor para nós Brasileiros que defendemos o nosso país.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: VENEZUELA
Inflação dos alimentos na Venezuela é a maior desde 1998
Alta geral de preços em outubro foi de 5,1% e em 12 meses chega a 54,3%
CARACAS - A inflação de outubro na Venezuela subiu 5,1%, informou o Banco Central da Venezuela (BCV). Nos últimos meses, os preços subiram 54,3%. Os preços que mais subiram foram os dos alimentos, afetados pela escassez de dólares que tem encarecido a maioria dos bens de primeira necessidade que são importados. A alta de itens alimentícios dacumulada de janeiro a outubro, de 57,8%, foi a mais alta no país desde 1998.
Ainda de acordo com o BCV, a escassez de bens também subiu. A taxa de 22,4% é a mais alta registrada pela instituição desde abril de 2008. Segundo o banco, a escassez subiu em razão da falta de dois ou três produtos que afetam a economia por constituir parte importante da cesta básica. A instituição no entanto não detalhou quais seriam esses bens em falta.
Nesta semana, o presidente Nicolás Maduro lançou um pacote econômico que prevê maior centralização da distribuição de dólares e ampliação do tabelamento de preços, que agora abarcará de carros a roupas.
O presidente anunciou a criação de um Centro Nacional de Comércio Exterior, que vai centralizar as importações estatais e privadas. Estão previstas medidas também para aumentar a poupança em bolívares.
Em razão do aumento dos gastos públicos no ano passado e de uma queda na receita da PDVSA - provocada pelo comprometimento da produção com subsídios internos e acordos com países do Caribe, com a China e com Cuba -, a reserva de moeda estrangeira caiu. Como o câmbio na Venezuela é fixo, isso provocou uma distorção entre o preço oficial e o do mercado paralelo. Além disso, a distribuição de dólares para empresas importadoras tornou-se intermitente.
Governo e oposição atribuem causas diferentes para a escassez de dólares. As empresas dizem que não têm acesso à moeda em razão da baixa nas reservas e da burocracia. Os chavistas acusam os empresários de simplesmente revender os dólares no mercado negro para lucrar com a diferença de câmbio, sete vezes maior que o oficial. / EFE
Alta geral de preços em outubro foi de 5,1% e em 12 meses chega a 54,3%
CARACAS - A inflação de outubro na Venezuela subiu 5,1%, informou o Banco Central da Venezuela (BCV). Nos últimos meses, os preços subiram 54,3%. Os preços que mais subiram foram os dos alimentos, afetados pela escassez de dólares que tem encarecido a maioria dos bens de primeira necessidade que são importados. A alta de itens alimentícios dacumulada de janeiro a outubro, de 57,8%, foi a mais alta no país desde 1998.
Ainda de acordo com o BCV, a escassez de bens também subiu. A taxa de 22,4% é a mais alta registrada pela instituição desde abril de 2008. Segundo o banco, a escassez subiu em razão da falta de dois ou três produtos que afetam a economia por constituir parte importante da cesta básica. A instituição no entanto não detalhou quais seriam esses bens em falta.
Nesta semana, o presidente Nicolás Maduro lançou um pacote econômico que prevê maior centralização da distribuição de dólares e ampliação do tabelamento de preços, que agora abarcará de carros a roupas.
O presidente anunciou a criação de um Centro Nacional de Comércio Exterior, que vai centralizar as importações estatais e privadas. Estão previstas medidas também para aumentar a poupança em bolívares.
Em razão do aumento dos gastos públicos no ano passado e de uma queda na receita da PDVSA - provocada pelo comprometimento da produção com subsídios internos e acordos com países do Caribe, com a China e com Cuba -, a reserva de moeda estrangeira caiu. Como o câmbio na Venezuela é fixo, isso provocou uma distorção entre o preço oficial e o do mercado paralelo. Além disso, a distribuição de dólares para empresas importadoras tornou-se intermitente.
Governo e oposição atribuem causas diferentes para a escassez de dólares. As empresas dizem que não têm acesso à moeda em razão da baixa nas reservas e da burocracia. Os chavistas acusam os empresários de simplesmente revender os dólares no mercado negro para lucrar com a diferença de câmbio, sete vezes maior que o oficial. / EFE
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Re: VENEZUELA
Venezuela intervém em loja "careira" e prende jornalista que cobria a crise.
Na noite desta sexta-feira, centenas de venezuelanos correram até as lojas da rede Daka logo depois que o presidente Nicolás Maduro ordenou a "ocupação" da revendedora de eletrodomésticos. Segundo ele, a medida se deve ao fato de a loja cobrar preços dez vezes mais altos do que o que o governo considera normal.
"Já ordenei imediatamente a ocupação dessa rede, para colocar os produtos à venda para o povo a preço justo, todos os produtos, todos, que não fique nada nas prateleiras", anunciou Maduro num discurso de quatro horas em cadeia nacional de rádio e televisão. Gerentes de duas lojas da rede foram detidos.
Na quinta-feira, a Guarda Nacional venezuelana também prendeu o repórter Jim Wyss, do "Miami Herald", na cidade de San Cristóbal, próxima à fronteira com a Colômbia. Ele cobria a crise econômica do país e estava na cidade porque é para lá que os venezuelanos vão em busca de burlar os rígidos controles cambiais do governo. O governo não informou o motivo ou o paradeiro de Wyss. Segundo o jornal "El Mundo", após a intervenção nas lojas Daka os produtos foram vendidos a "novos preços". Televisores de 32 polegadas, vendidos antes da intervenção a 17 mil bolívares (R$ 6.246), passaram a ser vendidos a 2,5 mil bolívares (R$ 914). A TV venezuelana transmitiu ao vivo a intervenção na loja, com ministros mostrando os preços dos produtos mais ou menos como nos canais de compra da TV a cabo brasileira.
A Associated Press entrevistou uma professora que aproveitou a ocasião para comprar o fogão novo com que sonha há meses - e que até ontem custava 16 vezes seu salário, que não aumentou.
Segundo o jornal "El Tiempo", que se opõe ao presidente, o discurso colocou as lojas "à beira do saqueio".
Em qualquer país do mundo, lojas que cobram caro arriscam perder clientes e vendas para seus concorrentes. Na Venezuela, em meio a uma crise econômica e a uma guerra de propaganda do governo contra a flutuação do câmbio, os preços viraram questão de Estado.
A inflação venezuelana, de acordo com o índice oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central do país, foi de 54,3% no ano até outubro, com os preços subindo 5,1% entre setembro e outubro. Fora dos índices oficiais, a história é diferente.
Como a Venezuela depende de importação para praticamente todos os produtos, a desvalorização do câmbio que vem ocorrendo desde o início do ano afeta fortemente a economia. Desde 2003, o governo controla a compra e venda de divisas, o que criou um forte mercado paralelo de dólares.
O cenário não é muito diferente do que se via no Brasil da década de 1980, exceto na reação presidencial: Maduro insiste em que os problemas econômicos do país são fruto de uma conspiração de adversários ideológicos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... rise.shtml
Na noite desta sexta-feira, centenas de venezuelanos correram até as lojas da rede Daka logo depois que o presidente Nicolás Maduro ordenou a "ocupação" da revendedora de eletrodomésticos. Segundo ele, a medida se deve ao fato de a loja cobrar preços dez vezes mais altos do que o que o governo considera normal.
"Já ordenei imediatamente a ocupação dessa rede, para colocar os produtos à venda para o povo a preço justo, todos os produtos, todos, que não fique nada nas prateleiras", anunciou Maduro num discurso de quatro horas em cadeia nacional de rádio e televisão. Gerentes de duas lojas da rede foram detidos.
Na quinta-feira, a Guarda Nacional venezuelana também prendeu o repórter Jim Wyss, do "Miami Herald", na cidade de San Cristóbal, próxima à fronteira com a Colômbia. Ele cobria a crise econômica do país e estava na cidade porque é para lá que os venezuelanos vão em busca de burlar os rígidos controles cambiais do governo. O governo não informou o motivo ou o paradeiro de Wyss. Segundo o jornal "El Mundo", após a intervenção nas lojas Daka os produtos foram vendidos a "novos preços". Televisores de 32 polegadas, vendidos antes da intervenção a 17 mil bolívares (R$ 6.246), passaram a ser vendidos a 2,5 mil bolívares (R$ 914). A TV venezuelana transmitiu ao vivo a intervenção na loja, com ministros mostrando os preços dos produtos mais ou menos como nos canais de compra da TV a cabo brasileira.
A Associated Press entrevistou uma professora que aproveitou a ocasião para comprar o fogão novo com que sonha há meses - e que até ontem custava 16 vezes seu salário, que não aumentou.
Segundo o jornal "El Tiempo", que se opõe ao presidente, o discurso colocou as lojas "à beira do saqueio".
Em qualquer país do mundo, lojas que cobram caro arriscam perder clientes e vendas para seus concorrentes. Na Venezuela, em meio a uma crise econômica e a uma guerra de propaganda do governo contra a flutuação do câmbio, os preços viraram questão de Estado.
A inflação venezuelana, de acordo com o índice oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central do país, foi de 54,3% no ano até outubro, com os preços subindo 5,1% entre setembro e outubro. Fora dos índices oficiais, a história é diferente.
Como a Venezuela depende de importação para praticamente todos os produtos, a desvalorização do câmbio que vem ocorrendo desde o início do ano afeta fortemente a economia. Desde 2003, o governo controla a compra e venda de divisas, o que criou um forte mercado paralelo de dólares.
O cenário não é muito diferente do que se via no Brasil da década de 1980, exceto na reação presidencial: Maduro insiste em que os problemas econômicos do país são fruto de uma conspiração de adversários ideológicos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... rise.shtml
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Re: VENEZUELA
Uma TV de 32" no Brasil custa nesta faixa mesmo de novecentos e poucos reais. Nos EUA custa 200 dólares. Se estava sendo vendida pelo equivalente a mais de 6.000 reais alguma coisa estava muito errada mesmo. O estranho é que isso tenha se tornado um caso para intervenção presidencial. Não existem lojas concorrentes na Venezuela?
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Re: VENEZUELA
Há algum tempo apareceu uma matéria sobre o preço dos carros na venezuela. Achei meio absurdo e que deveria ter algum erro. O preço de um FIAT Siena (o dojão venezuelano ) saia mais de 100 mil reais.
Será que a Venezuela está tão instável assim? Ouvi falar das tretas no câmbio que distorcem os valores. Tudo muito obscuro. O realista não dã tanta diferença de preços.
Prova
Será que a Venezuela está tão instável assim? Ouvi falar das tretas no câmbio que distorcem os valores. Tudo muito obscuro. O realista não dã tanta diferença de preços.
Prova
Fiat Siena chega ao mercado venezuelano como Dodge Forza
27/06/2013 Por: Dyogo Fagundes
http://carplace.virgula.uol.com.br/ok-f ... dge-forza/
(...)
A geração passada do Fiat Siena começa a ser vendida nesta semana na Venezuela sob a bandeira da Dodge. Batizado de Forza e fabricado localmente, o modelo se destaca por oferecer um motor 1.4 Fire capaz de consumir gasolina e GNV indistintamente. A lista de equipamentos de série é razoável e os preços são de 274.891 bolívares (R$ 95.650) para a versão LE e 285.073 bolívares (R$ 99.199) para a LX.
(...)
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Re: VENEZUELA
A realidade da Venezuela é bem diferente da nossa, nada por lá é normal como em outros lugares. Há uma diferença abismal entre o câmbio oficial e o paralelo. O Forza custará uns 45.000 dólares pelo câmbio oficial de 6,28. Quem tem dólares pode, no entanto, vender no paralelo por 40 bolívares, assim poderia comprar o mesmo carro por uns 7.200 dólares. A especulação e a roubalheira correm solta por lá visto que o melhor negócio do mundo é conseguir dólares no câmbio oficial e revende-los no paralelo.Bourne escreveu:Há algum tempo apareceu uma matéria sobre o preço dos carros na venezuela. Achei meio absurdo e que deveria ter algum erro. O preço de um FIAT Siena (o dojão venezuelano ) saia mais de 100 mil reais.
Será que a Venezuela está tão instável assim? Ouvi falar das tretas no câmbio que distorcem os valores. Tudo muito obscuro. O realista não dã tanta diferença de preços.
Prova
Fiat Siena chega ao mercado venezuelano como Dodge Forza
27/06/2013 Por: Dyogo Fagundes
http://carplace.virgula.uol.com.br/ok-f ... dge-forza/
(...)
A geração passada do Fiat Siena começa a ser vendida nesta semana na Venezuela sob a bandeira da Dodge. Batizado de Forza e fabricado localmente, o modelo se destaca por oferecer um motor 1.4 Fire capaz de consumir gasolina e GNV indistintamente. A lista de equipamentos de série é razoável e os preços são de 274.891 bolívares (R$ 95.650) para a versão LE e 285.073 bolívares (R$ 99.199) para a LX.
(...)
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Re: VENEZUELA
Guiana coloca tropas em alerta na fronteira
Luiz Padilha 16/11/2013
O governo da Guiana anunciou ontem que suas tropas na região da fronteira com a Venezuela estão em estado de alerta. O ministro da Defesa guianense, Roger Luncheon, afirmou que os militares receberam informação de que soldados venezuelanos pretendiam cruzar o Rio Essequibo, divisa de um território controlado pela Guiana, mas reivindicado pela Venezuela.
Luncheon disse que a proximidade da eleição municipal no país vizinho acirrou a “retórica nacionalista”. Uma comitiva de opositores venezuelanos deve visitar a região nos próximos dias, sob proteção de forças guianenses. A adoção do estado de alerta é a primeira desde 1982, quando aviões venezuelanos sobrevoaram a área. Em outubro, a Venezuela deteve um navio fretado por uma empresa americana de petróleo para realizar exploração em águas litigiosas.
FONTE:Estado de São Paulo
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=32739
Luiz Padilha 16/11/2013
O governo da Guiana anunciou ontem que suas tropas na região da fronteira com a Venezuela estão em estado de alerta. O ministro da Defesa guianense, Roger Luncheon, afirmou que os militares receberam informação de que soldados venezuelanos pretendiam cruzar o Rio Essequibo, divisa de um território controlado pela Guiana, mas reivindicado pela Venezuela.
Luncheon disse que a proximidade da eleição municipal no país vizinho acirrou a “retórica nacionalista”. Uma comitiva de opositores venezuelanos deve visitar a região nos próximos dias, sob proteção de forças guianenses. A adoção do estado de alerta é a primeira desde 1982, quando aviões venezuelanos sobrevoaram a área. Em outubro, a Venezuela deteve um navio fretado por uma empresa americana de petróleo para realizar exploração em águas litigiosas.
FONTE:Estado de São Paulo
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Re: VENEZUELA
Maduro, o amigo do investidor brasileiro
A Venezuela se consolida como um adversário imbatível na América Latina. Além da hegemonia nos concursos de Miss Universo, seu governo é, de longe, o maior fornecedor de matéria-prima para humoristas em todo o continente. Depois de antecipar o Natal e criar o vice-ministério da Felicidade, o presidente da República, Nicolás Maduro, pisou no acelerador e apressou a meia-volta da desconjuntada carroça econômica bolivariana em direção ao passado. No domingo 10, Maduro anunciou, com todas as letras, que iria impor limites aos lucros das empresas, evitando assim os abusos dos “parasitas do capitalismo”.
Num longo pronunciamento pelo rádio, Maduro afirmou que vai colocar limites percentuais aos lucros do capital, depois que a Assembleia Nacional aprovar a chamada “lei habilitante”. Proposta no dia 15 de outubro passado, essa lei é, na prática, uma autorização para que Maduro governe por decreto durante um ano. Os objetivos são combater a corrupção e enfrentar a oposição, que, segundo ele, vem travando uma “guerra econômica” contra seu governo. O anúncio do domingo passado faz parte de uma campanha de fiscalização de preços de produtos importados.
No dia 8 de novembro, sexta-feira, uma rede de venda de eletrodomésticos foi obrigada pelo governo a reduzir em até 50% o preço de diversos artigos que foram majorados “de maneira irregular”, segundo o governo. Na manhã do dia seguinte, milhares de venezuelanos se acotovelaram nas portas das lojas, atrás de itens com preços “socialmente justos”. Maduro protagoniza lances surpreendentes. Além das medidas econômicas para lá de heterodoxas, ele diz que, em algumas noites, dorme no mausoléu que abriga o corpo do seu antecessor Hugo Chávez, para obter inspiração. Uma devoção filial tão ardente mataria (de novo) o finado presidente norte-coreano Kim Jong-il de inveja.
Também disse, durante a campanha presidencial, que o falecido antecessor apareceu-lhe sob a forma de um passarinho, cruzando o arco-íris. Nos 15 anos que permaneceu no poder, Chávez, sempre eleito por voto direto, é bom lembrar, atuou de forma sistemática para desestruturar as instituições venezuelanas e aumentou cada vez mais a intervenção estatal na economia. Não por acaso, apesar da enorme riqueza do petróleo, a situação econômica da Venezuela vem se deteriorando de maneira lenta, mas inexorável. Uma boa indicação são as taxas de câmbio. Pelo câmbio oficial, cada dólar compra 6,30 bolívares. No mercado paralelo, onde as estimativas são sempre imprecisas, o dólar é vendido por um preço quase oito vezes mais alto.
A declaração de Maduro é apenas mais uma na longa série de absurdos bolivarianos. Em um momento no qual a China comunista, segunda maior economia do planeta, anuncia uma cautelosa, gradual e milimetricamente planejada abertura de seus negócios ao mercado e aos investidores internacionais, a iniciativa venezuelana deve ser comemorada efusivamente do lado de cá da fronteira brasileira. Maduro está prestando um excelente serviço ao capitalismo brasileiro. Sua retórica desencontrada sublinha a boa qualidade das instituições e da economia do País e a torna mais atraente para os “parasitas” de todo o mundo, que aqui, por sinal, são tratados com mais respeito – são chamados de investidores.
http://www.istoedinheiro.com.br/artigos ... BRASILEIRO
A Venezuela se consolida como um adversário imbatível na América Latina. Além da hegemonia nos concursos de Miss Universo, seu governo é, de longe, o maior fornecedor de matéria-prima para humoristas em todo o continente. Depois de antecipar o Natal e criar o vice-ministério da Felicidade, o presidente da República, Nicolás Maduro, pisou no acelerador e apressou a meia-volta da desconjuntada carroça econômica bolivariana em direção ao passado. No domingo 10, Maduro anunciou, com todas as letras, que iria impor limites aos lucros das empresas, evitando assim os abusos dos “parasitas do capitalismo”.
Num longo pronunciamento pelo rádio, Maduro afirmou que vai colocar limites percentuais aos lucros do capital, depois que a Assembleia Nacional aprovar a chamada “lei habilitante”. Proposta no dia 15 de outubro passado, essa lei é, na prática, uma autorização para que Maduro governe por decreto durante um ano. Os objetivos são combater a corrupção e enfrentar a oposição, que, segundo ele, vem travando uma “guerra econômica” contra seu governo. O anúncio do domingo passado faz parte de uma campanha de fiscalização de preços de produtos importados.
No dia 8 de novembro, sexta-feira, uma rede de venda de eletrodomésticos foi obrigada pelo governo a reduzir em até 50% o preço de diversos artigos que foram majorados “de maneira irregular”, segundo o governo. Na manhã do dia seguinte, milhares de venezuelanos se acotovelaram nas portas das lojas, atrás de itens com preços “socialmente justos”. Maduro protagoniza lances surpreendentes. Além das medidas econômicas para lá de heterodoxas, ele diz que, em algumas noites, dorme no mausoléu que abriga o corpo do seu antecessor Hugo Chávez, para obter inspiração. Uma devoção filial tão ardente mataria (de novo) o finado presidente norte-coreano Kim Jong-il de inveja.
Também disse, durante a campanha presidencial, que o falecido antecessor apareceu-lhe sob a forma de um passarinho, cruzando o arco-íris. Nos 15 anos que permaneceu no poder, Chávez, sempre eleito por voto direto, é bom lembrar, atuou de forma sistemática para desestruturar as instituições venezuelanas e aumentou cada vez mais a intervenção estatal na economia. Não por acaso, apesar da enorme riqueza do petróleo, a situação econômica da Venezuela vem se deteriorando de maneira lenta, mas inexorável. Uma boa indicação são as taxas de câmbio. Pelo câmbio oficial, cada dólar compra 6,30 bolívares. No mercado paralelo, onde as estimativas são sempre imprecisas, o dólar é vendido por um preço quase oito vezes mais alto.
A declaração de Maduro é apenas mais uma na longa série de absurdos bolivarianos. Em um momento no qual a China comunista, segunda maior economia do planeta, anuncia uma cautelosa, gradual e milimetricamente planejada abertura de seus negócios ao mercado e aos investidores internacionais, a iniciativa venezuelana deve ser comemorada efusivamente do lado de cá da fronteira brasileira. Maduro está prestando um excelente serviço ao capitalismo brasileiro. Sua retórica desencontrada sublinha a boa qualidade das instituições e da economia do País e a torna mais atraente para os “parasitas” de todo o mundo, que aqui, por sinal, são tratados com mais respeito – são chamados de investidores.
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Re: VENEZUELA
Acho que tem mais coisa errada do que simplesmente a cotação do dólar.delmar escreveu:A realidade da Venezuela é bem diferente da nossa, nada por lá é normal como em outros lugares. Há uma diferença abismal entre o câmbio oficial e o paralelo. O Forza custará uns 45.000 dólares pelo câmbio oficial de 6,28. Quem tem dólares pode, no entanto, vender no paralelo por 40 bolívares, assim poderia comprar o mesmo carro por uns 7.200 dólares. A especulação e a roubalheira correm solta por lá visto que o melhor negócio do mundo é conseguir dólares no câmbio oficial e revende-los no paralelo.
Estou em Córdoba (Argentina) neste momento e passeando por um shopping vi uma TV 3D de 47" que no Brasil custa em torno de 3.000 reais sendo vendida por 14.900 pesos. Mas a taxa de câmbio oficial é de cerca de 3,7, então esta TV deveria estar custando cerca de 8.100 mil pesos. E a cotação do dólar no paralelo aqui está em cerca de 4,3, o que daria 12.900 pesos.
O preço cobrado 15% acima disso, e considerando que o importador não deve pagar pelo valor integral do dólar (ou real) no paralelo alguém, realmente está ganhando muito dinheiro nas costas do consumidor argentino. Acho que na Venezuela o processo que está acontecendo é o mesmo, só que ainda mais exacerbado. Confesso que não sei da estrutura de impostos daqui da Argentina ou lá na Venezuela, e isso pode aumentar as distorções de preço. Mas acho difícil acreditar que nestes países se cobrem impostos muito mais altos que no Brasil.
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Re: VENEZUELA
E a cotação do dólar no paralelo aqui está em cerca de 4,3, o que daria 12.900 pesos.
As informações que tenho é que o dolar paralelo, nas "cuevas" de Buenos Aires, está em 9,00 pesos, o dólar oficial está em 6,00. Não aceite menos que 8,00 pesos por 1,00 dolar.
http://www.preciodolarblue.com.ar/
http://www.dolar-blue.com/
http://www.lanacion.com.ar/dolar-hoy-t1369
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Re: VENEZUELA
Bem não vou comprar pesos no paralelo aqui, até porque não trouxe reais para isso (talvez devesse ter trazido). Mas o valor que vi oferecerem para a compra em Buenos Aires foi na faixa de 4,3 a 4,5. O oficial está em torno de 2,7. Esta é a cotação do REAL, e não do dolar. Não verifiquei preços da moeda americana, pois não tenho nenhum dolar .delmar escreveu:As informações que tenho é que o dolar paralelo, nas "cuevas" de Buenos Aires, está em 9,00 pesos, o dólar oficial está em 6,00. Não aceite menos que 8,00 pesos por 1,00 dolar.
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Leandro G. Cardoso