soultrain escreveu:Não é não, para que serve aquela gente toda num PA, sai e empurra ora, cambada de frescos com gerador e tal, havia eu de mandar!!!!
"Trabalhem, escravos". Depois que aposentaram a chibata, a vadiagem campeou
(Soultrain: pensei a mesma coisa. Deixei o chiste para depois, mas um malaco se atravessou ... )
Re: A-12
Enviado: Sex Ago 14, 2009 11:15 pm
por Bender
soultrain escreveu:Não é não, para que serve aquela gente toda num PA, sai e empurra ora, cambada de frescos com gerador e tal, havia eu de mandar!!!!
"...então a caravela encalhou,e Cabral mandou descer pra empurrar!
...então a caravela encalhou,e Cabral mandou descer pra empurrar!
Desceram 400 marinheiros,que morreram afogados por não saber nadar!
Desceram 400 marinheiros,que morreram afogados por não saber nadar!"
Ary Toledo,Descobrimento do Brasil.
Sds.
Re: A-12
Enviado: Sáb Ago 15, 2009 10:27 am
por joao fernando
Hahaha vcs são foda!
Empurrar o monstrengo não vale.
Mas e ai, como é feita a "partida" do barcão? Um monte de moçoilas ficam com os lencinhos ao vento no porto, vendo a caravela ir embora?
Re: A-12
Enviado: Sáb Ago 15, 2009 11:42 am
por Marino
Depende do tipo de propulsão.
No SP, a vapor, acendem-se os bicos das caldeiras e borrifa-se o combustível nas mesmas.
Há "borrifadores" diferentes para cada regime de velocidade. Se a velocidade é alta, grande quantidade de combustível é borrifado, se é baixa, pequena quantidade.
As caldeiras produzem vapor, que impulsiona as turbinas do navio, gerava eletricidade até a substituição dos TGV pelos motores elétricos, e também vapor para as catapultas.
Re: A-12
Enviado: Sáb Ago 15, 2009 5:34 pm
por Mapinguari
Marino escreveu:Depende do tipo de propulsão.
No SP, a vapor, acendem-se os bicos das caldeiras e borrifa-se o combustível nas mesmas.
Há "borrifadores" diferentes para cada regime de velocidade. Se a velocidade é alta, grande quantidade de combustível é borrifado, se é baixa, pequena quantidade.
As caldeiras produzem vapor, que impulsiona as turbinas do navio, gerava eletricidade até a substituição dos TGV pelos motores elétricos, e também vapor para as catapultas.
Isso significa que, com o uso dos motores elétricos, agora há uma certa "sobra" de vapor para as catapultas e turbinas?
Re: A-12
Enviado: Sáb Ago 15, 2009 6:58 pm
por joao fernando
Se parte do vapor é poupada na geração de energia, e a capacidade de geração de vapor é a mesma, sim, teremos mais vapor (e potencia) disponivel.
Re: A-12
Enviado: Sáb Ago 15, 2009 7:49 pm
por Marino
Sim, mas as 6 caldeiras já produziam, com sobra, para todas as necessidades do navio.
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 10:03 am
por Bender
Para que as opiniões,constem também no tópico do A-12.
helio escreveu:
DELTA22 escreveu:
Eu não acho que os M-2k foram mas compras... obviamente para o que foi planejado, hoje cumprem seu papel... mas, qual seria então a solução??? Não seria o FX-1, o qual cancelar, na minha opiniao foi bem vinda (apesar dos pesares) e os outros que estavam disponiveis também pouco trariam de avanço e cumpririam a mesma função, inclusive temporal, do Mirage 2k... enfim, não adianta colocar o carro na frente dos bois...
Pô, meter o A-12 pros meios Helio... pegou pesado...
[]'s.
Delta 22
hélio
Pro estado que veio o Foch, todo desarmado e sem eletronica, amargando 4 anos de reforma, vc acha ainda que foi uma boa compra?
Depois reclamam das sucatras estadunidenses. São todos iguais, querem tirar vantagem do Brasil.
Hélio
bender
Olha hélio,sei que é tua opinião pessoal e que voce como todos aqui,imagino não tem o rabo preso com ninguem,portanto fala o que quiser e como quiser.
Mas trazer o A12 São Paulo a "sucata" que voce diz,pra discussão aqui como argumento pra chutar os franceses só para jogá-los no mesmo saco que os yanques,é no minimo lamentável.
Acho que voce pode continuar defendendo os yanques para toda eternidade se é nisso que voce acredita,mas deixa a MB e a "sucata" de fora.Já que na "sucata" já tem muito suor e "dôr" empregada nela,para que o país possa contar nas suas forças com mais essa habilidade,doutrina e poder.
Para voce,pode não ter valôr nenhum a "sucata",para muitos aqui inclusive eu,tem muito valôr.
Nukualofa77
Hélio, a questão da validade ou não da aquisição do "Foch" já foi exaustivamente discutida no tópico sobre o A-12. Alguns foristas com grande conhecimento de causa em meios navais, inclusive oficiais de carreira da MB, já deixaram bem claro o custo/benefício da operação do navio. No meu caso, mesmo antes de infundadas sentenças de alguns, sempre achei q o custo/benefício valia a pena. Enfim, se tu acha q o navio é uma "sucata" exponha sua opinião, com argumentos muito mais embasados do q os q já foram apresentados por outros foristas, no tópico dedicado ao NAe São Paulo...
hélio
Olá Bender
Este é o problema, dificilmente o comprador reconhece que fez um mau negocio.
O Brasil quando adquiriu o Foch, achou que o preço pago (irrisorio por sinal) fosse um bom negocio. Entretanto muito pouco pode ser aproveitado até agora do São Paulo, pois poucos anos depois sofreu um acidente devido ao desgaste do material. A manutenção demorou muito mais do que o previsto, pois outros componentes também estavam desgastados, e agora finalmente após 4 anos quando a maioria dos pilotos de caça que operaram no A-12 já estão aposentados, vai voltar a ativa. Por quanto tempo? Sinceramente não sei, porém pelo uso intenso que teve na França presumo que este não será o ultimo grande reparo que passará.
Eu concordaria que fosse um bom negócio se estivesse em melhor estado, coisa que comprovadamente não está. E para piorar, como este navio já tem quase meio século de idade, as peças de reposição são aquelas que pertenciam ao seu irmão Clemenceau.
Pelo que parece o A-12 será igual ao A-11, vai ficar tanto tempo ancorado no 1ºDistrito Naval que vai fazer parte do cartão postal do Rio de Janeiro.
Agora, justiça seja feita : o Foch foi adquirido pela MB porque nós quisemos, nada foi empurrado pela França.
Tinhamos outras opções? Sim, deveriamos de cara encomendar um novo PA como países como a India e Espanha fizeram. Mas isto não custaria uma fortuna? Sim, se estamos investindo bilhões para termos um sub nuclear há 2 décadas por que não?
Nós temos planos para a construção de um novo PA? Sim, mas este "investimento" que fizemos para termos e o que estamos gastando para manter o Foch poderia ser suprimido.
E como vc podem perceber, sucata chama mais sucata: depois do A-12 compramos os A-4, agora vem o Tracker.... parece o filme "Nos Tempos da Brilhantina"
Um abraço
Hélio
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 10:09 am
por Sávio Ricardo
Bender colocando fogo mode ON.
hauhuahauauahau
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 10:51 am
por Marino
Olá Bender Salve Helio
Este é o problema, dificilmente o comprador reconhece que fez um mau negocio. Antes da MB comprar o Foch, o mesmo estava em uma viagem pela Marinha francesa e uma comitiva de Oficiais e Praças embarcou na África do Sul na pernada em direção ao Brasil. Nesta pernada foi feita uma inspeção meticulosa no navio. Desta forma, a Mb sabia o que estava comprando. Absolutamente fez mau negócio.
O Brasil quando adquiriu o Foch, achou que o preço pago (irrisorio por sinal) fosse um bom negocio. Foi um bom negócio para o Brasil. A França tencionava "tirar a diferença" na reparação e manutenção do mesmo no Brasil, mas não conheciam as capacidades do AMRJ.
Entretanto muito pouco pode ser aproveitado até agora do São Paulo, pois poucos anos depois sofreu um acidente devido ao desgaste do material. Isto é um equívoco. Basta procurar na Internet e verificar a quantidade de operações do mesmo, inclusive internacionais. Toda uma geração de tripulantes e pilotos foi formada no navio, o mesmo permitiu a utilização plena da aviação de asa fixa, o que não era possível no MG. A manutenção da doutrina, que seria perdida como ocorreu na Argentina, seria algo extremamente prejudicial ao Brasil, vide a China correndo atrás de ajuda. Isto não tem preço.
A manutenção demorou muito mais do que o previsto, pois outros componentes também estavam desgastados, e agora finalmente após 4 anos quando a maioria dos pilotos de caça que operaram no A-12 já estão aposentados, vai voltar a ativa. Por quanto tempo? Sinceramente não sei, porém pelo uso intenso que teve na França presumo que este não será o ultimo grande reparo que passará. Como já escrevi, a MB sabia da necessidade de um PMG de longa duração. Mas o navio foi entregue/recebido em condições de uso pleno, e durante algum tempo (não sei de cabeça) operou plenemente com a Esquadra. O que ocorreu, e que determinou a antecipação do PMG, foi o vazamento de vapor na cozinha, algo que absolutamente poderia ser previsto.
Desta forma, a MB antecipou o reparo, que sabia ser longo, e aproveitou para efetuar a modernização de vários sistemas, como vem fazendo nas Fragatas e Corvetas.
Os pilotos continuaram a serem formados e a voar, inclusive com o apoio da FAB. Isto não será problema algum, absolutamente.
Quanto a se será o último reparo, tomara que não, pois isto indica que o ciclo operativo do mesmo será intenso (vc sabe que meios militares possuem ciclo operativo e ciclo de reparo).
Eu concordaria que fosse um bom negócio se estivesse em melhor estado, coisa que comprovadamente não está. Está, e muito melhor do que na França.
E para piorar, como este navio já tem quase meio século de idade, as peças de reposição são aquelas que pertenciam ao seu irmão Clemenceau. O casco tem idade, os sistemas eletrônicos não.
O resto, tecnologia de vapor, é dominada pelo AMRJ desde o Império, como aprenderam os franceses.
Pelo que parece o A-12 será igual ao A-11, vai ficar tanto tempo ancorado no 1ºDistrito Naval que vai fazer parte do cartão postal do Rio de Janeiro. É o que muitos pensam, mas terão um desgosto quanto a isso.
Agora, justiça seja feita : o Foch foi adquirido pela MB porque nós quisemos, nada foi empurrado pela França. Correto, como sempre dito pela MB.
Tinhamos outras opções? Sim, deveriamos de cara encomendar um novo PA como países como a India e Espanha fizeram. Mas isto não custaria uma fortuna? Sim, se estamos investindo bilhões para termos um sub nuclear há 2 décadas por que não? Vc parece se esquecer das condições do país na época, governo FHC.
Quanto ao novo PA, está a caminho.
Nós temos planos para a construção de um novo PA? Sim, mas este "investimento" que fizemos para termos e o que estamos gastando para manter o Foch poderia ser suprimido. E não conseguiríamos nada, como na Argentina. Na nossa pobre mentalidade latina, com os políticos que temos, se perdeu, perdeu para sempre.
E como vc podem perceber, sucata chama mais sucata: depois do A-12 compramos os A-4, agora vem o Tracker.... parece o filme "Nos Tempos da Brilhantina" Bobagem, né? Deve estar arrependido de ter escrito isso.
Os A-4 foram comprados antes do SP.
Todos reclamavam de não termos AEW, e agora reclamam da aeronave, esquecendo que só a carcaça é a mesma, e mesmo assim revisada com garantia de 20 anos de uso em PA, e que os motores e eletrônica são novos.
Muitos países gostariam de ter o SP e a ala aérea programada para o mesmo, mas MUITOS mesmo. Sana envídea.
Tomara que o filme seja lançado rapidinho.
Um abraço
Um abraço
Hélio
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 11:05 am
por alex
Marino, poderá haver uma convergencia na fabricação de NAes com chineses ou indianos?
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 11:07 am
por Marino
Não creio. Os NAe dos dois países são Sky Jump e o nosso será convencional, com catapultas.
Re: A-12
Enviado: Ter Ago 18, 2009 11:40 am
por GustavoB
OK para os submarinos, caminha o programa dos NaPas, esperamos a confirmação do A-13 (ou A-20), já estão praticamente certas as fragatas de 6ktons. Considerando que queremos nós mesmo produzir, volta a dúvida:
Teríamos estaleiros para construir um NAe e 6 fragatas ou seria necessário primeiro obter essa capacidade industrial?
Penso que o NAe será nacional desde o projeto, já que é preciso esperar o F-X2 e o planejamento logístico que envolve a operação destes meios sugerem que há tempo para isso. O AMRJ modernizado teria quantas pranchas para as fragatas, três apenas? Seria essa a cadência, 3 anos (2011 + 3) + 3 anos (2017) + 3 anos (2020)... ?
Os meios não serão construídos somente no AMRJ, mas primordialmente em estaleiros civis.
CREIO, pensando rapidamente, que fora do Rio há dois estaleiros capazes de construir grandes navios: o Atlântico Sul, em Pernambuco, e o de Rio Grande (não lembro o nome) no RGS.