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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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joao fernando
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#5866 Mensagem por joao fernando » Sex Jan 14, 2011 10:33 am

Eu, do alto do meu conhecimento de jornalista burro, fico com a 1º opção.




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Túlio
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#5867 Mensagem por Túlio » Sex Jan 14, 2011 11:11 am

É um AMX sim, só ver a asa alta e de maior envergadura e o estabilizador vertical...

Imagem




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
thelmo rodrigues
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#5868 Mensagem por thelmo rodrigues » Sex Jan 14, 2011 9:28 pm

Rússia erguerá estaleiros para construir porta-helicópteros Mistral
Sex, 14 de Janeiro de 2011 10:40
A empresa russa Admiralteiskie Verfi erguerá estaleiros especiais na ilha de Kotlin, em São Petesburgo, para construir dois navios porta-helicópteros da Classe Mistral, informou uma fonte do setor de Defesa do país. Segundo a mesma fonte, essas instalações serão utilizadas mais tarde para a construção de outros navios militares e civis de grande tonelagem.

No final do ano passado, a corporação russa de construções navais OSK e a francesa DCNS anunciaram que dois navios porta-helicópteros Mistral serão construídos para a Marinha da Rússia nos estaleiros da DCNS em Saint-Nazaire, na França, e outros dois sob licença em território russo. A DCNS foi a vencedora da concorrência internacional para fornecimento desses navios convocada pelo Ministério da Defesa da Rússia.

O primeiro Mistral construído para o país custará cerca de € 720 milhões, valor que será reduzido para € 650 milhões na segunda unidade, graças à maior participação russa no projeto. O contrato prevê total transferência de tecnologias.

Segundo a DCNS, os Mistral destinados para a Marinha da Rússia terão a mesma dotação dos exemplares franceses, sem qualquer diferença a parte.

Com um peso de deslocamneto de 21.000 toneladas e capacidade de navegar a uma velocidade de cruzeiro de 19 nós, o porta-helicópteros possui 200 metros de comprimento, capacidade de acomodar seis helicópteros em seu convés de coberta e transportar quatro lanchas de desembarque anfíbio ou duas embarcações do tipo hoovercraft. Sua tripulação típica é composta de 160 pessoas e tem capacidade de transportar 450 efetivos.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTICIAS

#5869 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Jan 15, 2011 1:09 pm

Lord Nauta escreveu:
Quiron escreveu:Pelo jeito vai acabar dando França também.

Já estão melhorando os apectos financerios da proposta apresentada para a MB.


Sds

Lord Nauta
Se os italianos perderem essa vai ser vergonhoso.
Depois falam que os portugueses são burros.
Pior que eu tenho ascendência italiana. :?




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#5870 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 15, 2011 1:24 pm

Com um nome de "Luís Henrique", não tens aí nenhuma ascendência Portuguesa?!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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#5871 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Jan 15, 2011 1:58 pm

cabeça de martelo escreveu:Com um nome de "Luís Henrique", não tens aí nenhuma ascendência Portuguesa?!
Sai fora 007. Descobriu meu segredo. :lol:

Tenho sim. Avô paterno é descendente de português.
Mas o lado italiano é maior. Avó paterna, avó e avô materno são descendentes de italianos. :mrgreen:




Su-35BM - 4ª++ Geração.
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#5872 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 15, 2011 2:15 pm

Pronto, está tranquilo, sempre tens algum sangue "bom". :twisted: 8-]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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#5873 Mensagem por lynx » Sáb Jan 15, 2011 4:20 pm

Túlio escreveu:É um AMX sim, só ver a asa alta e de maior envergadura e o estabilizador vertical...

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Além dos AF-1 estava prevista a participação dos A-1 da FAB no litoral do RS. Provavelmente é um do 3/10.




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Marino
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#5874 Mensagem por Marino » Dom Jan 16, 2011 9:02 am

Setor naval renasce com R$12 bi de investimento
Atlântico Sul prepara nova unidade no país, e Odebrecht e OAS apostam no segmento. No total, serão
construídos 17 estaleiros
Ramona Ordoñez e Bruno Rosa
Depois de duas décadas de fortes tempestades que levaram a pique a indústria naval brasileira nas
décadas de 80 e 90, o setor está vivendo um boom propulsionado pelos investimentos da Petrobras no
desenvolvimento da produção de petróleo incluindo os campos do pré-sal, cujas encomendas chegarão a
US$150 bilhões até 2020. A lista da estatal, que inclui 97 plataformas e 510 barcos de apoio às plataformas, se
traduz na construção de 17 novos estaleiros, que estão demandando recursos de R$12 bilhões. Os dados
fazem parte de mapeamento feito pela associação Brasileira de Construção Naval e Offshore (Abnav) e pelo
Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) a pedido do GLOBO.
Atraídos pela demanda crescente no setor de petróleo e gás, surgem polos no país, com estaleiros de
Norte a Sul. Ganham destaque as novatas do setor, como as construtoras Odebrecht e OAS, além da empresa
de engenharia industrial UTC. Os estrangeiros também apostam no Brasil. Um dos principais responsáveis pela
reativação é a Transpetro, subsidiária da Petrobras, com a criação em 2004 do seu Programa de Modernização
e Expansão da Frota, o Promef I, quando houve a encomenda de 49 navios. Nos anos 80 e 90, o setor entrou
em crise por falta de encomendas e problemas de gestão. Hoje, além da demanda existente, renasce
apostando em ser competitivo também internacionalmente.
"Emergimos. É um momento promissor para todos"
Com isso, o presidente da Abnav, Augusto Mendonça, destaca que o setor naval será o dobro da
indústria aeroespacial e da de eletrodomésticos nos próximos dez anos. Segundo ele, a geração de vagas vai
saltar dos atuais 50 mil para 100 mil empregos até 2016. Para Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval, há
demanda para 50 anos:
- O momento é único. É por isso que só em 2010 mais de 15 comitivas estrangeiras vieram ao país. Elas
estão querendo se associar a empresas nacionais.
Dessa forma, as companhias do setor se movimentam. A PJMR - acionista dos estaleiros Atlântico Sul e
Promar Suape, STX Europe, Quip e Noroil Navegação - revela que a Quip pode formar com o Atlântico Sul um
consórcio para construir sondas em um possível novo estaleiro. A STX vai investir US$120 milhões para
construir um estaleiro em Suape (PE). Segundo Miro Fernandes, presidente da companhia, o primeiro navio
começa a ser construído em 2012.
- Vamos investir ainda US$90 milhões em um estaleiro em Quissamã. Tudo é reflexo do renascimento da
indústria naval.
Em nova fase, o setor recebe marinheiros de primeira viagem. É o caso de Odebrecht, UTC e OAS, que
se juntaram para investir R$1,7 bilhão na construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, na Baía de Todos os
Santos (BA).
- A Odebrecht sempre executou serviços, mas é o primeiro como investidora - disse Nelson Aun, diretor
do estaleiro.
A meta do Estaleiro Eisa, no Rio, é aumentar seu tamanho em dez vezes com a nova planta de Alagoas.
O diretor-técnico do Eisa Alagoas, Max Welber, lembra que serão investidos US$650 milhões. Jorge Gonçalves,
presidente do Eisa, lembra que o estaleiro sobreviveu à crise dos anos 80 e 90 com pequenas encomendas:
- O fundo do poço, ou melhor, do mar, foi em 1989. Agora, emergimos. É um momento promissor para
todos. Para Alagoas, não temos ainda qualquer encomenda, mas investimos considerando as perspectivas de
crescimento do setor.
A Wilson, Sons está investindo US$180 milhões na ampliação do seu estaleiro em Guarujá (SP) e na
construção de um novo em Rio Grande (RS). Arnaldo Calbucci, vice-presidente da empresa, explicou que,
enquanto o estaleiro de Guarujá, adquirido pelo grupo nos anos 70, é voltado praticamente para trabalhos como
reparos de navios e rebocadores de sua frota própria, o novo estaleiro no Sul terá também o objetivo de atender
encomendas de terceiros.
- O que motivou o grupo a ampliar suas atividades construindo um estaleiro para atender o mercado foi o
novo boom da indústria de óleo e gás no país, com o incentivo à indústria nacional - destacou Calbucci.
Fornecedores nacionais ainda têm medo de investir
Um pilar dos incentivos para manter o setor com investimentos em alta é o financiamento concedido
através do Fundo da Marinha Mercante. A procura é crescente. Em fevereiro, o Conselho Diretor do Fundo vai
analisar 160 projetos para determinar prioridades de financiamento, que somam R$12 bilhões. O último
encontro, em 2009, aprovou projetos prioritários que totalizavam R$10 bilhões.
O BNDES, um dos agentes financeiros do Fundo, aprovou em 2010 R$9,6 bilhões em projetos para o
setor. Desembolsou ainda R$2,31 bilhões - valor recorde e 31,2% superior ao de 2009.
Mas há desafios. Além da falta de mão de obra qualificada, Ariovaldo, do Sinaval, destaca que há um
esforço em convencer os fornecedores nacionais de que é preciso investir mais:
- Eles ainda têm medo de construir unidades de produção e depois não ter para quem vender. Estamos
mostrando que o cenário não é esse.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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#5875 Mensagem por thelmo rodrigues » Dom Jan 16, 2011 12:26 pm

Muitas notícias boas!!!!! Avante Brasil!!!! [009]




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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#5876 Mensagem por Bruno Falcão » Dom Jan 16, 2011 9:07 pm

De norte a sul. [009]

12 de Janeiro de 2011
Polo Naval do Amazonas atrai interesse de novos empresários
Dentro de pouco tempo, o polo naval do Amazonas pode ganhar novos investimentos. Um grupo de empresários de uma multinacional estrangeira do segmento naval com interesse em prospectar novos mercados esteve na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). O objetivo foi obter informações acerca do segmento instalado no Estado, bem como os benefícios concedidos pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) aos empresários interessados em fazer investimentos na região, incluindo parceria com empresas locais no setor metalúrgico.

Conhecido como um dos mais importantes produtores de sistema de reversores, o grupo empresarial planeja atuar na fabricação desse mesmo item, o que deverá “pesar” positivamente na balança comercial do Brasil, que importa grande parte do sistema de reversores de embarcações.

De acordo com a coordenadora de Estudos Econômicos e Empresariais da autarquia, Ana Maria Souza, as crescentes demandas surgidas recentemente por parte de empresários estrangeiros da área naval para implantação de novos empreendimentos na Zona Franca de Manaus mostra o grande potencial do segmento no Estado. Ela recorda que, desde o segundo semestre de 2010, comitivas da Itália, Espanha, Suíça, Coréia e China estiveram no Amazonas com o intuito de obter informações sobre o polo.

Para o presidente do Sindinaval, Matheus Araújo, as perspectivas para o segmento para este ano são bastante promissoras. Araújo destaca que, diferente dos demais polos instalados no País, o segmento naval do Amazonas conta com a vantaqem de ser incentivado por uma política de governo federal.

O Estado do Amazonas conta com aproximadamente 300 estaleiros em todo o Estado. Na orla de Manaus existem em torno de 60 estaleiros, porém, somente 26 são vinculados ao (Sindnaval). Destes, apenas sete possuem cadastros na SUFRAMA e usufruem dos benefícios do modelo Zona Franca de Manaus, razão pela qual é fundamental a construção de uma política de regulação do segmento, com vistas a trazer à formalidade as empresas do setor. Atualmente, são três os Processos Produtivos Básicos (PPBs) aprovados especificamente para o setor naval, entretanto, o segmento apresenta potencial para ampliação de novos PPBs que contribuirão para a formação da cadeia produtiva regional.






A idéia de uma "zona franca naval" esta atraindo interesses de diversos estrangeiros.




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Re: NOTICIAS

#5877 Mensagem por Penguin » Seg Jan 17, 2011 8:58 am

O Globo
17/01/2011,
APAGÃO
No setor naval, faltam profissionais até para o alto mar

Marinha forma cerca de 350 oficiais por ano. Mas só a Transpetro precisará de 1.700 marítimos até
2013


Ramona Ordoñez, Bruno Rosa e Andrea Freitas

O setor naval já vive um apagão de mão de obra de marinheiros para trabalharem nos navios
petroleiros e nas embarcações de apoio às plataformas. O cenário tende a se agravar, já que a
exploração e a produção de petróleo vão aumentar com o desenvolvimento dos campos no pré-sal. O
alerta vem da Transpetro. A subsidiária da Petrobras prevê a necessidade de contratar 1.700 novos
marítimos até 2013 - um aumento de 76% em relação aos atuais 2.232. Só em 2010, a estatal, que está
encomendando na indústria nacional 49 navios, contratou 112 novos marítimos.
Além da Transpetro, empresas privadas já reclamam da pouca oferta de profissionais da Marinha
mercante, que trabalham nos navios, como os oficiais de náutica (comandantes e pilotos), os técnicos
certificados (contramestre), os marinheiros de convés e os taifeiros (espécie de faz tudo). Isso acontece
porque hoje apenas a Marinha do Brasil pode formar os oficiais de náutica no Brasil. E há apenas dois
centros de instrução (a Ciaga, no Rio de Janeiro, e a Ciaba, no Pará), que formam juntos cerca de 350
novos oficiais a cada ano.
Gisela Mac Laren, presidente do estaleiro Mac Laren Oil, está otimista com o crescimento do
setor, que está investindo R$12 bilhões. Ela, porém, ressalta que é preciso estar atento aos problemas.
- A navegação sofre com a falta de profissionais. O Brasil deveria seguir o exemplo de outros
países e permitir que escolas particulares ofereçam a formação. Isso tem de ser mudado. As projeções
de crescimento são muito altas - sugere Gisela.
Um navio pode ter de oito a 18 tripulantes e precisa ter no mínimo duas tripulações já que cada
turno de trabalho é seguido por idêntico período de descanso. É de olho nesses números que a
Transpetro está desenvolvendo com a Marinha, os sindicatos e o governo federal um plano de ampliação
e melhorias nos centros de formação do Rio e do Pará.
Luiz Maurício Portela, presidente do Grupo Fischer, ressalta a falta de oficiais de náutica como
um dos gargalos do setor:
- A demanda da Petrobras é tão grande que não tem como atender. Hoje, há 300 navios em
operação. E até 2020 há necessidade de outros 200 navios. E não adianta falar de crescimento do setor,
de ter recursos técnicos, se não há pessoal.
Foi por isso que o oficial de máquinas Irade Pacheco Filho voltou ao setor naval, aos 52 anos, e
ganhando mais do que na indústria farmacêutica, para a qual migrou em 1997 após deixar a Companhia
de Navegação Lloyd Brasileiro em 1994, empresa extinta três anos depois.
O retorno foi motivado pelos colegas da Marinha mercante, que insistiam que o setor estava
repleto de oportunidades devido à falta de mão de obra. Para retornar ao setor, Pacheco fez uma
atualização de três meses, como se fosse um estágio, dentro de navios da Transpetro. Depois desse
período, assinou contrato com a estatal, onde trabalhou por um ano e meio.
OSX, de Eike Batista, cria instituto de capacitação
Como a rotina era pesada, passando até quatro meses no mar, Pacheco decidiu trocar. Foi
trabalhar na Wilson, Sons.
- Foi a melhor coisa que eu fiz. Soube aproveitar a oportunidade. Mudei no momento certo e não
estou arrependido - conta Pacheco, que hoje navega em rebocadores praticamente só na Bacia de
Campos.
A OSX, do empresário Eike Batista, está criando o Instituto Tecnológico Naval (ITN) para
capacitar mão de obra em toda a cadeia do setor. Segundo Luiz Eduardo Carneiro, diretor-presidente da
OGX, a intenção do projeto é suprir toda a carência atual de profissionais:
- Contratamos muitos aposentados que hoje ensinam os mais jovens. Estamos conversando com
faculdades e cursos técnicos, além de montar laboratórios de treinamento.
A escassez de mão de obra no setor naval não se restringe aos marítimos, que operam os
navios, mas também aos profissionais de empresas contratadas pela Petrobras para trabalharem
embarcados nas plataformas. Analista de RH da Forship, empresa prestadora de serviços de
engenharia, Larice Vieira disse que a companhia encontra dificuldades para contratar trabalhadores
como técnicos e mecânicos especializados em serviços de plataformas.
- Temos dificuldade em contratar mão de obra qualificada. Realizamos cursos de especialização
para a formação de pessoal, e vamos contratar mais - disse Clarice




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTICIAS

#5878 Mensagem por alex » Seg Jan 17, 2011 10:27 am

Vai surgir excelentes oportunidades para o pessoal da MB, que desejar, dar baixa e aumentar seus salarios no setor privado. O país esta no ritmo certo.




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Re: NOTICIAS

#5879 Mensagem por gribel » Seg Jan 17, 2011 1:08 pm

Nobres cavalheiros;

Ví a entrevista do MAG ontem na Band, em que ele dizia não acreditar no aborto da parceria italiana. Será que procede? Será que as Fremm francesas não têem mesmo mais chances?

Abraços.




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Re: NOTICIAS

#5880 Mensagem por gribel » Seg Jan 17, 2011 1:16 pm

alex escreveu:Vai surgir excelentes oportunidades para o pessoal da MB, que desejar, dar baixa e aumentar seus salarios no setor privado. O país esta no ritmo certo.
Torço para que nesse processo, a maioria do o pessoal da MB permaneça na MB, e que a molecada saia das escolas pras plataformas.




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