x2.eligioep escreveu:Ué, aqui não era sobre o Leopard 1 A5???....
Vamos maneirar no offtopic por favor Srs.
Obrigado.
[]s
CB_Lima
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
x2.eligioep escreveu:Ué, aqui não era sobre o Leopard 1 A5???....
Carlos Lima escreveu:x2.eligioep escreveu:Ué, aqui não era sobre o Leopard 1 A5???....
Vamos maneirar no offtopic por favor Srs.
Obrigado.
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CB_Lima
Todas estas guerrinhas de blindagem, são conduzidas à base de estimativas porque é de estimativas que falamos. Eu não entro em discussões de entusiastas, sobre esta e aquela tabela...A DM-33 tem capacidade de penetrar 380mm RHAe a 2.000 metros, boa sorte contra um T-72 a 3.000m...
Não sei por que trazer pra ca se a discussão é, na verdade, uma comparação com os T-72 venezuelanos.pt escreveu:vindo de aqui:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 7#p5375717
Na 2GM os alemães davam mais proteção aos tanques porque era assim que se venciam as batalhas, se eles estivessem tão preocupados com a tripulação não fariam guerras, o mesmo vale para russos e americanos, como soldado morto não vence batalha chegamos a pragmática conclusão que, para vencer, é preciso manter seus soldados vivos, não há nada de humanitarismo aqui, apenas um objetivo (vencer) e formas pragmáticas de atingí-lo.pt escreveu: Ao contrário dos russos que colocavam os homens nos tanques não se preocupando com quem lá estava, a doutrina alemã, colocou sempre enfase na proteção da tripulação. Isso já era assim desde a II guerra. Os alemães já tinham os tanques mais protegidos porque davam importância à proteção.
E nem eu disse isso, o Leopard 1 é um projeto derivado do Europanzer e ele e todos os seus descendentes partiam do pressuposto que com munições APFS e HEAT a blindagem se tornaria inútil.pt escreveu:Afirmar que os alemães construiram um tanque que contrariamente ao que tudo o que fizeram antes, servia para matar alemães, é engraçado, mas não é argumento sério.
A blindagem adicional possível no projeto não era suficiente para 1987, ano em que o A6 foi cancelado.pt escreveu: Em cima de tudo isso, é esquecer que o Leopard-1A5 era apenas mais uma etapa e a etapa seguinte era conhecida como Laeopard-1A6.
Não se tratava de colocar apenas uma arma de 120mm em cima, tratava-se de reformular a torre e aumentar a blindagem, porque lutar apenas a grande distância não era prático.
O A5 foi só um upgrade, o Leo 1 foi feito quando nem o T-72 existia, no início do projeto do Leo 1 e na definição das metas só o que eles viam do lado russo era o T-54, nada de 125mm, blindagens compostas, etc, em momento algum o Leo 1 foi feito pensando em enfrentar o T-72, muito menos o T-80, os upgrades foram feitos pelas mesmas razões que todos os upgrades são feitos, tentar tirar o último suspiro do projeto, sendo só um upgrade haviam algumas limitações, não dava para mudar tudo para que ele combatesse o T-80 de igual para igual, fizeram só o que deu.pt escreveu: Os alemães desenvolveram em meados da década de 1980, uma viatura, pensada para combater as ameaças que se esperavam, que eram o T-80 e suas derivações, e também o T-72 pelo seu número.
Havia um projeto alemão de um carro unicamente para a defesa, mas o projeto foi cancelado, e não se parecia em nada com o Leo 1.pt escreveu: Parece haver uma enorme confusão com as doutrinas operacionais da Rússia e da NATO, O Leopard-1 seria um carro que agiria de forma defensiva, já o Leopard-2 era suposto fazer parte do contra-golpe em gancho, que fazia parte dos planos da NATO. São funções muito, muito diferentes.
É ridículo colocar utilitários blindados como exemplo em uma discussão de tanques, até o tipo de blindagem é diferente.pt escreveu: A qualidade de conceito e a qualidade de fabrico dos sistemas de proteção russos, é criticada pelos próprios militares russos e confirmada por exemplo quando eles compraram viaturas LMV da Itália e compararam com o TIGR.
Muitas dessas estimativas são bem fundamentadas e feitas por quem entende, não só entende de forma teórica, mas que já teve acesso a esses veículos, já disparou com eles e já disparou contra eles, essas informações são coletadas com o objetivo de formar conhecimento e ajudar seus compatriotas caso enfrentem tanques inimigos, você acha que os alemães simplesmente acreditam nessas ladainhas de que os russos não acertam nada há mais de 1500m e o aço deles é frágil como vidro? A primeira oportunidade de ter um T-72 eles recolhem a carcaça, examinam cada detalhe, medem cada peça depois atiram nele por todos os lados com todas as armas e por, criam um relatório para ser passado para as unidades sobre como combater um T-72, alias, já fizeram isso, inclusive o canhão de 105mm que o Leo 1 (e muitos tanques ocidentais da época) usa foi desenvolvido após os britânicos testarem um T-54A capturado e descobrirem que o QF-20 que eles tinham não era adequado.pt escreveu: Afinal eles dizem que os carros têm uma grande proteção, mas depois são chacinados na Síria, no Iraque, na Chechenia, etc. Onde eles vão, normalmente sofrem perdas terríveis.
As tabelas que podemos utilizar na Internet, são estimativas, e logo estão sujeitas à impressão de quem as produz.
Há os que preferem as tabelas da teoria feitas pelos próprios fabricantes, eu prefiro os resultados práticos, os quais afirmam claramente e com a comprovação no terreno, que a proteção russa é de qualidade claramente inferior.
Todas estas guerrinhas de blindagem, são conduzidas à base de estimativas porque é de estimativas que falamos. Eu não entro em discussões de entusiastas, sobre esta e aquela tabela...A DM-33 tem capacidade de penetrar 380mm RHAe a 2.000 metros, boa sorte contra um T-72 a 3.000m...
Boa pergunta... Porque isso depende da tripulação, mas eu diria que é alta o bastante para a tripulação do Leo 1 se preocupar, em especial, porque o Leo 1 mesmo acertando não conseguiria destruir o T-72...pt escreveu: Bastaria ver qual a estimativa de acerto realista de um T-72 contra um alvo movel a 3km de distância...
Porque, geralmente, a blindagem frontal de um tanque resiste a disparos da prórpia arma, em outras palavras, se estamos falando de um tanque no estado de arte ela resiste a disparos da melhor arma disponível, ao enfrentar um tanque desses o melhor é tentar atacar pelos flancos onde a blindagem é mais frágil e fique em movimento, porque o inimigo irá tentar ficar de frente para você colocando a blindagem mais espessa contra a sua arma.pt escreveu: Na verdade, qualquer pessoa que tenha tido formação na área, que esteja de alguma forma relacionada com a arma blindada, sabe que a primeira coisa ou das primeiras coisas que lhe dizem, é que não se enfrenta um tanque de frente.
O Brasil não tem qualquer motivo para investir no Leo 1A5, se quiséssemos um MBT moderno (ao menos comparado com o Leo 1A5) com conteúdo nacional era só ressucitar o Osório, o Osório supostamente tinha a vantagem de que sua blindagem frontal ao menos suportaria os tiros de 105mm.pt escreveu: No Brasil, o Leopard-1A5 apresenta condições e tem características que poderiam ainda hoje ser utilizadas para um programa de modernização, que não só nacionalizaria muito do veículo, como além disso criaria empregos, e permitiria o desenvolvimento de tecnologia.
Em vez de pensar em gloriosos projetos de novos tanques, com «tudo em cima», faria muito mais sentido partir do que existe, para, com os pés no chão, tentar desenvolver qualquer coisa que funcionasse e pudesse ser utilizado.
Como é evidente, isto só se aplica ao Leopard-1A5 e considera um tempo de vida útil para os tubos ou então a possibilidade da sua substituição.
A análise considera não a questão pura e simples do custo, mas sim a vantagem da independência tecnologica utilizando uma base pre-existente.
Na verdade, da forma como eu vi, a discussão é muito mais sobre a possibilidade de utilizar os Leopard-1 para alguma coisa...Não sei por que trazer pra ca se a discussão é, na verdade, uma comparação com os T-72 venezuelanos.
Bom, isso é especulação sua, obviamente não pode ser constestada e entra em contradição com o que os militares alemães disseram.A blindagem adicional possível no projeto não era suficiente para 1987, ano em que o A6 foi cancelado.
E o canhão de 120mm foi escolhido depois da óbvia conclusão que o 105mm não tinha utilidade contra outros MBTs.
Bom, mas então em que é que ficamos ?O A5 foi só um upgrade, o Leo 1 foi feito quando nem o T-72 existia, no início do projeto do Leo 1 e na definição das metas só o que eles viam do lado russo era o T-54, nada de 125mm, blindagens compostas, etc, em momento algum o Leo 1 foi feito pensando em enfrentar o T-72, muito menos o T-80, os upgrades foram feitos pelas mesmas razões que todos os upgrades são feitos, tentar tirar o último suspiro do projeto,
Meu caro, só nos jogos de computador é que se ataca de frente.As características do Leo 1 impedem que ele bata de frente com outros MBTs, ele precisa se mover pelo terreno e atacar pelos francos, de preferência de surpresa, isso é ruim para quem defende já que não da para escolher como o inimigo vai atacar.
Quanto ao ridiculo eu não sei porquê …É ridículo colocar utilitários blindados como exemplo em uma discussão de tanques, até o tipo de blindagem é diferente.
Eu não vou discutir isso.Muitas dessas estimativas são bem fundamentadas e feitas por quem entende, não só entende de forma teórica, mas que já teve acesso a esses veículos, já disparou com eles e já disparou contra eles, essas informações são coletadas com o objetivo de formar conhecimento e ajudar seus compatriotas caso enfrentem tanques inimigos, você acha que os alemães simplesmente acreditam nessas ladainhas de que os russos não acertam nada há mais de 1500m e o aço deles é frágil como vidro?
Quando foi desenvolvido o Osório era já mais leve que o Leopard-1A5 e era segundo análises internacionais uma espécie de Frankenstein, com peças e sistemas comprados um pouco por todo o lado.O Brasil não tem qualquer motivo para investir no Leo 1A5, se quiséssemos um MBT moderno (ao menos comparado com o Leo 1A5) com conteúdo nacional era só ressucitar o Osório, o Osório supostamente tinha a vantagem de que sua blindagem frontal ao menos suportaria os tiros de 105mm.
E vai combinar com o inimigo para não encontra-lo de frente?pt escreveu: Meu caro, só nos jogos de computador é que se ataca de frente.
Você tem sempre que atacar de lado e procurar flanquear os adversários. Garanto-lhe que até em exercitozinhos com Leopard-2A6, com canhão L/55, a doutrina diz para atingir o inimigo num ponto menos blindado.
Você não pode atacar um tanque de frente. No mundo real, as coisas pura e simplesmente não funcionam assim. Só ataca de frente, se não puder fazer outra coisa. O embate de frente, só serve para comparações de entusiastas. Todos os tanques são mais blindados à frente e os russos especialmente.
Porque se fossem atingidos de frente não seriam destruídos.pt escreveu:Na Chechenia, os russos perderam centenas de carros. e mais de 95% foram atingidos de lado.
Israel alega ter destruído alguns T-72 com seus Merkava, a Siria diz que os T-72 suportaram os ataques dos Merkava e os T-72 destruídos foram por mísseis anti-tanque, outros dizem que que os T-72 e os Merkava nunca se encontraram, enfim, cadê as provas desses encontros?pt escreveu:A mesma coisa, só que de uma forma muito mais dramática aconteceu com o T-72. Bastaria ver a pressa que os russos tiveram em mudar a blindagem dos tanques e em acrescentar bossas e blindagem reativa, logo depois de verificarem que o T-72 era facilmente destruido por peças de 105mm dos tanques de Israel durante o conflito de 1982.
E no papel, no inicio da década de, o T-72 era inexpugnavel perante os canhoes de 105mm (pelo menos era o que os industriais americanos e europeus, com o apoio dos militares convenientemente diziam aos politicos).
Eu tenho por referência o que está publicado. Eu tenho por referência os recontros de 1982 no Líbano entre T-72 e canhões de 105mm dos Merkava, e o mesmo no Iraque em 1990 com os M-60A3. Tenho por referência os dados conhecidos e comprovados sobre a blindagem russa, eu tenho por referência as declarações dos generais russos sobre os seus próprios tanques, eu tenho por referência as declarações de responsáveis russos sobre as diferenças entre blindagem alemã e russa, numa altura em que o Putin não estava no comando na Russia e o min.def era o Serdyukov que já foi posto na rua...
E é por isso que acredito que a lógica e a razão dizem que em teoria, um Leopard-1A5 pode destruir um T-72, desde que se tenha em consideração os mesmos fatores e seja utilziada a munição adequadas. (e repito que reconheço que isso só é possível com tubos adequados)
Esses "jipes" blindados baseiam suas blindagens em polímeros que, de fato, não surgiram na Rússia, mas não são as blindagens usadas em MBTs, não são usadas em nada que tenha que parar um projetil de 20mm ou maior, a comparação do LMV com o Tigr é tão relevante para a discussão quanto a culinária alemã ser um droga.pt escreveu: Eu apenas lhe mostrei, que a qualidade da blindagem russa continua nos dias de hoje a ser inferior à ocidental. O caso do LMV é gritante.
Há outros, como as declarações de um antigo militar russo à Der Spiegel, a afirmar exactamente isso. Mas o caso do LMV, é uma demonstração mais clara disso porque é mais conhecida.
Mesmo peso, com dimensões um pouco menores.pt escreveu:Quando foi desenvolvido o Osório era já mais leve que o Leopard-1A5
Basicamente como todo produto feito nos dias de hoje, mesmo o M1 tem um canhão alemão e lagartas inglesas.pt escreveu:e era segundo análises internacionais uma espécie de Frankenstein, com peças e sistemas comprados um pouco por todo o lado.
Pode não ser o melhor tanque do mundo mas é melhor que o Leo 1A5pt escreveu: Ficou bonitinho nas fotos, mas na realidade está muito abaixo do que o ufanismo algumas vezes canta em prosa e verso sobre o tanque.
Como se já não tivesse sido feito.pt escreveu: O Brasil não tem como construir um tanque novo desde o principio e recuperar um projeto da década de 1980, que dependia de ir às compras para montar o tanque, não seria nunca viável.
E sem utilidade, o Leo 1A5 tem motor alemão, transmissão alemã, canhão inglês e mais um monte de peças importadas e que não são mais fabricadas, qual a lógica de nacionalizar ele?pt escreveu: Eu apenas fiz referência a um caminho mais simples, mas barato, de pé no chão.
Isso é verdade.pt escreveu:O problema, hoje como na década de 1970 chama-se vontade política.
Capacitar os produtores nacionais e ter uma linha de manutenção "aberta", disponível. Coisa que não temos com o fabricante original das peças, já descontinuadas em prol de produtos mais recentes.Marechal-do-ar escreveu:E sem utilidade, o Leo 1A5 tem motor alemão, transmissão alemã, canhão inglês e mais um monte de peças importadas e que não são mais fabricadas, qual a lógica de nacionalizar ele?pt escreveu: Eu apenas fiz referência a um caminho mais simples, mas barato, de pé no chão.
Isso é verdade.pt escreveu:O problema, hoje como na década de 1970 chama-se vontade política.
X22Bolovo escreveu:Deixem o Leopard morrer, por favor. São apenas 200 e com data de aposentadoria já certa. Para um Exército que encomendou 2 mil blindados novos de fabrica e já tem planos para uma nova família de blindados sobre lagartas, chega a ser ilógico pensar qualquer coisa com blindado obsoleto e com blindagem de casquinha de ovo alemão.
Uma nova família de blindados sobre lagartas nacional.Hector0352 escreveu:O EB ja se pronunciou sobre qual CC pretende adquirir para substituir os atuais ?
Tomara que venha um CC decente
Mas uai, Cross. Até a cinco anos atrás, isto aqui era uma insanidade:Cross escreveu:Vocês estão sonhando de novo com um CC nacional?
Descontinuadas por um bom motivo, se é para gastar nessa linha por que não gastar para fazer a mesma coisa com um projeto menos obsoleto? Ou melhor ainda, com um projeto atual? O Leo 1 já deu o que tinha que dar, depois de quase 50 anos de serviço deixa ele curtir a aposentadoria, vamos olhar pra frente.Alcantara escreveu: Capacitar os produtores nacionais e ter uma linha de manutenção "aberta", disponível. Coisa que não temos com o fabricante original das peças, já descontinuadas em prol de produtos mais recentes.