El venezolano tiene sistema mucho más modestos, tiene una vida útil sufrible y su mantención y operación es CARISIMA (recuerden que el TBO de sus motores es de 500 horas).
Así, lo barato...cuesta caro...
FX-2 Brasil: RAFALE ou Su-35
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
El Su-30MKV NO ES un Su-35.....
El venezolano tiene sistema mucho más modestos, tiene una vida útil sufrible y su mantención y operación es CARISIMA (recuerden que el TBO de sus motores es de 500 horas).
Así, lo barato...cuesta caro...
El venezolano tiene sistema mucho más modestos, tiene una vida útil sufrible y su mantención y operación es CARISIMA (recuerden que el TBO de sus motores es de 500 horas).
Así, lo barato...cuesta caro...
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
-
Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
1) A Venezuela tinha muita pressa, não podia esperar pelo -35BM
2) A Venezuela não tinha muita escolha, ou russo, ou chinês...
3) O desenvolvimento de novos produtos é bancado pela própria Rússia no programa Pak-Fa, ja que radar aesa, AL41 são coisas feitas para o pak
4) A Rússia tem mão-de-obra mais barata e as empresas são governamentais....logo as pessoas desenvolvem coisas novas e não cobram por isso,.....são pagas para isso....os preços dos equipamentos russos sempre foram mais baratos....agora o pessoal não quer acreditar...
Além do que o Pepe ja disse que o -35 é 5 milhas mais caro que o Su-30 e o -35BM é 10 milhas mais caro.
Ou seja, um pacote de Su-30 por U$ 66, sairia por U$ 76 para o -35BM.
Mas também temos que nos lembrar que nós temos VÁRIAS opções então os russos vão se esforçar.
Também temos que lembrar que alguns armamentos serão nacionais, então o pacote de armas deve ser menor.....
2) A Venezuela não tinha muita escolha, ou russo, ou chinês...
3) O desenvolvimento de novos produtos é bancado pela própria Rússia no programa Pak-Fa, ja que radar aesa, AL41 são coisas feitas para o pak
4) A Rússia tem mão-de-obra mais barata e as empresas são governamentais....logo as pessoas desenvolvem coisas novas e não cobram por isso,.....são pagas para isso....os preços dos equipamentos russos sempre foram mais baratos....agora o pessoal não quer acreditar...
Além do que o Pepe ja disse que o -35 é 5 milhas mais caro que o Su-30 e o -35BM é 10 milhas mais caro.
Ou seja, um pacote de Su-30 por U$ 66, sairia por U$ 76 para o -35BM.
Mas também temos que nos lembrar que nós temos VÁRIAS opções então os russos vão se esforçar.
Também temos que lembrar que alguns armamentos serão nacionais, então o pacote de armas deve ser menor.....
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
-
Plinio Jr
- Sênior
- Mensagens: 5278
- Registrado em: Qui Fev 20, 2003 10:08 pm
- Localização: São Paulo - SP
- Agradeceram: 1 vez
Luís Henrique escreveu:1) A Venezuela tinha muita pressa, não podia esperar pelo -35BM
Luís, mesmo que houvesse o Su-35BM, não mudaria muito o quadro de urgência deles, ao meu ver, o Chaves poderia ter optado por algo do tipo Su-30MKM (Malásia), teria sido uma escolha mais interessante para ele, ás vezes acho que ele foi um tanto afoito na escolha.
4) A Rússia tem mão-de-obra mais barata e as empresas são governamentais....logo as pessoas desenvolvem coisas novas e não cobram por isso,.....são pagas para isso....os preços dos equipamentos russos sempre foram mais baratos....agora o pessoal não quer acreditar...
Este barato depende muito do ponto de vista daquilo que vc está comprando e do quanto vc pode pagar.
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
-
Morcego
- Sênior
- Mensagens: 9018
- Registrado em: Sáb Mai 01, 2004 12:27 pm
- Localização: Santos/SP
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Plinio Jr escreveu:Luís Henrique escreveu:1) A Venezuela tinha muita pressa, não podia esperar pelo -35BM
Luís, mesmo que houvesse o Su-35BM, não mudaria muito o quadro de urgência deles, ao meu ver, o Chaves poderia ter optado por algo do tipo Su-30MKM (Malásia), teria sido uma escolha mais interessante para ele, ás vezes acho que ele foi um tanto afoito na escolha.4) A Rússia tem mão-de-obra mais barata e as empresas são governamentais....logo as pessoas desenvolvem coisas novas e não cobram por isso,.....são pagas para isso....os preços dos equipamentos russos sempre foram mais baratos....agora o pessoal não quer acreditar...
Este barato depende muito do ponto de vista daquilo que vc está comprando e do quanto vc pode pagar.
EU se fosse o chavez, faria o que esta fazendo, TREINANDO PILOTOS DESDE 1999 e botando os caças dele la pra operar.
VAMOS FAZER UMA ANALISE AQUI, QUANTOS PILOTOS ELE CONSEGUE TREINAR A CADA 6 MESES COM 8 A 12 SU-30?
-
orestespf
- Sênior
- Mensagens: 11430
- Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Eu acho estranho o fato de alguns questionarem os valores dos produtos russos, pois estes historicamente sempre foram muito mais baratos.
Se considerarmos apenas caças, dá pra saber nitidamente a doutrina russa: saturar o céu com vetores. Simples! Em combate 1 x 1 ou 2 x 2, podem perder para vetores mais sofisticados no ocidente, mas como testes realizados pela USAF revelaram, em engajamentos 10 x 10 todos morrem na mesma proporção (vi isto em algum lugar, talvez Sistema de Armas ou alguma revista).
Se esta é a idéia, então o melhor é fazer equipamentos mais robustos e baratos, daí você consegue ter "quantidade" para saturar o TO.
É natural imaginar que alguém possa levantar suspeitas sobre a durabilidade, custo, manutenção, etc., mas são outros quinhentos. Inclusive não entro no mérito aqui, se compensa usar vetores assim em países com economias capengas.
Se é a melhor doutrina, se está ultrapassada, se não sei mais o que, não me importa. Isto justifica preços baixos até hoje (repito, até hoje).
Acontece que a postura dos russos vem mudando e rapidamente, pois precisam de equipamentos mais avançados e "duráveis", com boa relação custo-benefício. Equação de difícil solução... Mas é o que se exige deles hoje em dia também.
Quanto ao preço final de um vetor (média), muita coisa pode acontecer. Não é só o preço do vetor, existem mil coisas por trás disto tudo: manutenção, treinamento, logística, armas (tipos e quantidade), etc.
Só depois disto tudo é que se descobre o preço médio do pacote comprado.
A única coisa que ficamos sabendo na prática é que existem vetores e que os pilotos foram treinados. Só! As armas são especulações. E o pior, não se sabe quais, quantas e em quais condições se encontram, entre outras...
Sds,
Orestes
Se considerarmos apenas caças, dá pra saber nitidamente a doutrina russa: saturar o céu com vetores. Simples! Em combate 1 x 1 ou 2 x 2, podem perder para vetores mais sofisticados no ocidente, mas como testes realizados pela USAF revelaram, em engajamentos 10 x 10 todos morrem na mesma proporção (vi isto em algum lugar, talvez Sistema de Armas ou alguma revista).
Se esta é a idéia, então o melhor é fazer equipamentos mais robustos e baratos, daí você consegue ter "quantidade" para saturar o TO.
É natural imaginar que alguém possa levantar suspeitas sobre a durabilidade, custo, manutenção, etc., mas são outros quinhentos. Inclusive não entro no mérito aqui, se compensa usar vetores assim em países com economias capengas.
Se é a melhor doutrina, se está ultrapassada, se não sei mais o que, não me importa. Isto justifica preços baixos até hoje (repito, até hoje).
Acontece que a postura dos russos vem mudando e rapidamente, pois precisam de equipamentos mais avançados e "duráveis", com boa relação custo-benefício. Equação de difícil solução... Mas é o que se exige deles hoje em dia também.
Quanto ao preço final de um vetor (média), muita coisa pode acontecer. Não é só o preço do vetor, existem mil coisas por trás disto tudo: manutenção, treinamento, logística, armas (tipos e quantidade), etc.
Só depois disto tudo é que se descobre o preço médio do pacote comprado.
A única coisa que ficamos sabendo na prática é que existem vetores e que os pilotos foram treinados. Só! As armas são especulações. E o pior, não se sabe quais, quantas e em quais condições se encontram, entre outras...
Sds,
Orestes
-
Einsamkeit
- Sênior
- Mensagens: 9040
- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Wolfgang escreveu:Carlos Mathias escreveu:Porra, vocês gostam né?Bem vamos comparar, O RAFALE no exercicio com os gregos pegou F-16 A 200KM+; EU NÃO TENHO nada sobre SU-30 DETECTANDO algo a 400KM+
Fabricante por fabricante, temos que acreditar em todos ou nenhum, sendo assim, eu creio que realmente um Rafa possa fazer isso e um IRBIS-E possa fazer o que é dito. Afinal, uma antena AESA com 20KW de potência deve realmente enxergar muito longe.at, o que um radar AESA, turbina supercruzeiro e quetales têm de barato? Cara, o avião é fantástico e o preço subestimado. Sabe quanto deve ter custado esses brinquedos novos? Bilhões...
A ser diluído, obviamente, no valor dos vetores..
Segundo nosso amigo Pepê, que até segunda ordem é nossa melhor fonte de dados, o preço prá nós seria de uns 70 milhões COMPLETO(SU-35BM). Com todo tipo de armas, manutenção pela vida do avião e o tal entreposto de peças no Brasil.
Ok... Para a Venezuela o Su-30 sai por 66 milhas e o BM por 70? Difícil.
Por mais que eu respeite o Pepê, as leis da economia o desabonam em sua afirmação.
Mas de acordo com as Leis Flankeiras, VOCE esta errado
E tem nego, branco, e ate amarelo pensando que tem Su-35BM a 40Milhas...
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
-
Carlos Mathias
![8-]](./images/smilies/icon_cool.gif "Cool"){kind=icon}
-
Einsamkeit
- Sênior
- Mensagens: 9040
- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Carlos Mathias escreveu:MAs num tem gente acreditando em F-35? Num tem gente acreditando em F-16BR com 40% de desconto e entregue no dia seguinte? Então? O acreditar é livre.
Pisar na terra tambem
F-35 a 60milhas é so la em Avalon....
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Mais notícias sobre o FX 2,...
Esta está sendo viculada na edição de hoje, jornal, "Tribuna da Imprensa" (sem informações sobre o autor da matéria).
Extraída como publicada no site do jornal.
Ponto: Ve mais F5
A França ainda quer empurrar mais "matusaS" (qu enão são assim taõ ruins,pena que o custo de integrá-los, inclusive melhore armamentos, seja para nós proibitivo)
F-16 e F-15 estariam, em tese, fora do páreo. Não sei pq aentaram então o F-18SH
Muitos brigadeiros querem o F-35 (é até lógico), mas os acessórios e as revisões da "concessionária" são caras e só ela mexe e não ensina.
FAB inicia reforma de caças supersônicos
SÃO PAULO - A aviação militar brasileira tem um plano e um programa. O plano envolve a compra de um lote inicial estimado em até 26 caças supersônicos de 5ª geração, tão modernos que, nos países fabricantes, só agora começam a ser recebidos pelas forças aéreas ou ainda estão em fase final de desenvolvimento. Um contrato superior a US$ 1,3 bilhão, que vai exigir ao menos dois anos de definições e negociações.
Se o pedido fosse fechado hoje, o modelo francês Rafale seria o escolhido. Eletronicamente avançado, compatível com os métodos de trabalho da Força Aérea Brasileira (FAB), robusto e coberto por ofertas oficiais de transferência de conhecimento sensível, associadas a um bom esquema de compensações comerciais, o jato não sai por menos de US$ 45 milhões.
No Alto Comando há brigadeiros que consideram o F-35 Lightning, americano, uma solução melhor. A aeronave está fazendo seus primeiros vôos regulares. Só estará disponível para exportação após 2010. Não poderia ser mais avançado, pouco visível ao sistema de detecção. Leva armas em um compartimento interno.
Por fora, correm o F-18 Super Hornet, o sueco Gripen e o russo Sukhoi-35. O problema com os produtos dos Estados Unidos, garantem oficiais da FAB, é o veto da Casa Branca à cessão de informação tecnológica.
Programa urgente
O programa, esse sim, é mais urgente e objetivo. A pretensão é manter e expandir todas as iniciativas de revitalização da frota - dos aviões de combate prioritariamente. O pacote atualmente em execução está recebendo do governo investimentos estimados em US$ 2 bilhões.
Ele abrange a modernização de 53 caças AMX - os únicos do continente com capacidade de bombardeio estratégico -, a aquisição de 100 turboélices Supertucano, de ataque leve e treinamento, a revitalização de 8 quadrimotores de patrulha oceânica P-3 Orion, a aquisição de 12 cargueiros médios C-295 e a transformação de ao menos 56 supersônicos F-5E Tiger II, em média com 27 anos de uso, na versão F-5M.
A nova configuração, produzida pelo consórcio formado pela indústria brasileira Embraer com a israelense Elbit, incorpora tecnologias atualizadas. Destaque para o arranjo eletrônico, onde o radar italiano Grifo F pode detectar quatro alvos independentes a 80 km, priorizando 2 deles pelo grau de ameaça e fazendo o procedimento para o disparo dos mísseis interceptadores.
O F-5M voa na faixa dos 2 mil km/hora e permite o uso de bombas inteligentes, guiadas por laser, e dos mísseis ar-ar com raio de ação além da linha do horizonte, fora do alcance visual. A arma fixa é um canhão de 20 milímetros.
O Comando da Aeronáutica quer ter 120 caças no inventário da força frontal, com disponibilidade de 90%. Na prática, em situação de crise, significa a possibilidade de lançar 108 aeronaves em operações de combate, a partir das bases aéreas no Rio Grande do Sul, Goiás e Rio.
A esse conjunto serão incorporadas unidades no Nordeste e no Norte, guarnecidas com o deslocamento de parte dos Mirage-2000C/B usados comprados na França em 2005 por US$ 80 milhões em acordo de governo. Os 12 interceptadores - quatro entregues até dezembro de 2006 - ficarão agregados ao 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), de Anápolis.
O Alto Comando está analisando uma oferta da Armée de L'Air para um segundo conjunto, totalizando 24 unidades. Segundo um integrante do Comando Geral do Ar (Comgar), a diretoria da Aeronáutica responsável pelas ações armadas, o interesse é baixo.
O caça foi descontinuado pelo fabricante e o custo para integrá-lo à rede eletrônica de comunicações, o Data Link da FAB, é muito alto. A solução mais provável passa pela aquisição de novos F-5. Na semana passada, houve um avanço no programa.
O Comando da Aeronáutica confirmou a discussão "ainda inicial" junto à Jordânia para o fornecimento de 12 supersônicos, uma combinação de tipos E (monopostos de combate) e F (de dois lugares, para treinamento e ataque especializado). Cada avião é avaliado em US$ 2,6 milhões. O custo da modernização é de US$ 4,5 milhões - no total, US$ 7,7 milhões. Uma fração do preço de um novo caça.
Esta está sendo viculada na edição de hoje, jornal, "Tribuna da Imprensa" (sem informações sobre o autor da matéria).
Extraída como publicada no site do jornal.
Ponto: Ve mais F5
A França ainda quer empurrar mais "matusaS" (qu enão são assim taõ ruins,pena que o custo de integrá-los, inclusive melhore armamentos, seja para nós proibitivo)
F-16 e F-15 estariam, em tese, fora do páreo. Não sei pq aentaram então o F-18SH
Muitos brigadeiros querem o F-35 (é até lógico), mas os acessórios e as revisões da "concessionária" são caras e só ela mexe e não ensina.
FAB inicia reforma de caças supersônicos
SÃO PAULO - A aviação militar brasileira tem um plano e um programa. O plano envolve a compra de um lote inicial estimado em até 26 caças supersônicos de 5ª geração, tão modernos que, nos países fabricantes, só agora começam a ser recebidos pelas forças aéreas ou ainda estão em fase final de desenvolvimento. Um contrato superior a US$ 1,3 bilhão, que vai exigir ao menos dois anos de definições e negociações.
Se o pedido fosse fechado hoje, o modelo francês Rafale seria o escolhido. Eletronicamente avançado, compatível com os métodos de trabalho da Força Aérea Brasileira (FAB), robusto e coberto por ofertas oficiais de transferência de conhecimento sensível, associadas a um bom esquema de compensações comerciais, o jato não sai por menos de US$ 45 milhões.
No Alto Comando há brigadeiros que consideram o F-35 Lightning, americano, uma solução melhor. A aeronave está fazendo seus primeiros vôos regulares. Só estará disponível para exportação após 2010. Não poderia ser mais avançado, pouco visível ao sistema de detecção. Leva armas em um compartimento interno.
Por fora, correm o F-18 Super Hornet, o sueco Gripen e o russo Sukhoi-35. O problema com os produtos dos Estados Unidos, garantem oficiais da FAB, é o veto da Casa Branca à cessão de informação tecnológica.
Programa urgente
O programa, esse sim, é mais urgente e objetivo. A pretensão é manter e expandir todas as iniciativas de revitalização da frota - dos aviões de combate prioritariamente. O pacote atualmente em execução está recebendo do governo investimentos estimados em US$ 2 bilhões.
Ele abrange a modernização de 53 caças AMX - os únicos do continente com capacidade de bombardeio estratégico -, a aquisição de 100 turboélices Supertucano, de ataque leve e treinamento, a revitalização de 8 quadrimotores de patrulha oceânica P-3 Orion, a aquisição de 12 cargueiros médios C-295 e a transformação de ao menos 56 supersônicos F-5E Tiger II, em média com 27 anos de uso, na versão F-5M.
A nova configuração, produzida pelo consórcio formado pela indústria brasileira Embraer com a israelense Elbit, incorpora tecnologias atualizadas. Destaque para o arranjo eletrônico, onde o radar italiano Grifo F pode detectar quatro alvos independentes a 80 km, priorizando 2 deles pelo grau de ameaça e fazendo o procedimento para o disparo dos mísseis interceptadores.
O F-5M voa na faixa dos 2 mil km/hora e permite o uso de bombas inteligentes, guiadas por laser, e dos mísseis ar-ar com raio de ação além da linha do horizonte, fora do alcance visual. A arma fixa é um canhão de 20 milímetros.
O Comando da Aeronáutica quer ter 120 caças no inventário da força frontal, com disponibilidade de 90%. Na prática, em situação de crise, significa a possibilidade de lançar 108 aeronaves em operações de combate, a partir das bases aéreas no Rio Grande do Sul, Goiás e Rio.
A esse conjunto serão incorporadas unidades no Nordeste e no Norte, guarnecidas com o deslocamento de parte dos Mirage-2000C/B usados comprados na França em 2005 por US$ 80 milhões em acordo de governo. Os 12 interceptadores - quatro entregues até dezembro de 2006 - ficarão agregados ao 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), de Anápolis.
O Alto Comando está analisando uma oferta da Armée de L'Air para um segundo conjunto, totalizando 24 unidades. Segundo um integrante do Comando Geral do Ar (Comgar), a diretoria da Aeronáutica responsável pelas ações armadas, o interesse é baixo.
O caça foi descontinuado pelo fabricante e o custo para integrá-lo à rede eletrônica de comunicações, o Data Link da FAB, é muito alto. A solução mais provável passa pela aquisição de novos F-5. Na semana passada, houve um avanço no programa.
O Comando da Aeronáutica confirmou a discussão "ainda inicial" junto à Jordânia para o fornecimento de 12 supersônicos, uma combinação de tipos E (monopostos de combate) e F (de dois lugares, para treinamento e ataque especializado). Cada avião é avaliado em US$ 2,6 milhões. O custo da modernização é de US$ 4,5 milhões - no total, US$ 7,7 milhões. Uma fração do preço de um novo caça.
