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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 9:10 am
por Marino
Planalto e Itamaraty divergem sobre sanções
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O governo não afinou o discurso diante das sanções que a ONU impôs ao Irã por causa de seu programa nuclear. O Planalto disse uma coisa, e o Itamaraty, outra.
Enquanto o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, dizia que o Brasil não cederá à pressão dos EUA para implementar as sanções, o Itamaraty informava que o Brasil foi voto vencido e só lhe resta acatar e aderir às sanções determinadas pela ONU.
"Não estamos movidos por esse tipo de pressão ou o que quer que seja. Estamos fazendo isso porque consideramos que corresponde à percepção que temos dos direitos humanos do mundo. [O Brasil] não vai mudar [de posição] de jeito nenhum. Não teríamos razão para mudar", disse Marco Aurélio.
Já no Itamaraty, diplomatas diziam que o país tem como norma e tradição seguir as determinações da ONU.
Para unir as duas pontas, o governo pode contar com a enorme burocracia para que uma decisão tomada na ONU se transforme em atos concretos dentro do Brasil. E isso pode demorar meses.
Conforme informou a Folha ontem, uma delegação dos departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA esteve nesta semana no Brasil para pressionar o governo pela aplicação de sanções contra Teerã.
Deputados dos EUA anunciaram ontem a criação de um grupo de trabalho para chamar embaixadores estrangeiros em Washington com a intenção de "discutir" a implementação das sanções ao Irã.
Pretende promover a implementação não só das sanções da ONU mas das sanções unilaterais aprovadas pelos EUA, que punem países com negócios com o Irã.
Especula-se que o embaixador brasileiro em Washington, Mauro Vieira, será um dos convidados a discussões, dadas as divergências entre o Brasil e os EUA.
Diplomatas brasileiros afirmaram à Folha que, enquanto não há discussão sobre o respeito às sanções da ONU, a pressão sobre os riscos de desacato às sanções unilaterais americanas "são um problema".
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 9:41 am
por Marino
DORA KRAMER
Nem gregos nem troianos
Definitivamente, o governo do presidente Luiz Inácio da Silva caminha para um final melancólico em matéria de política externa.
Foi chamado de ingênuo pelo governo dos Estados Unidos por cair na conversa de Mahmoud Ahmadinejad; admoestado pela oposição cubana por causa de suas ironias e indiferença em relação aos dissidentes da ditadura castrista; condenado pelo presidente da Colômbia que considerou "deplorável"
sua posição sobre o conflito com a Venezuela; menosprezado pelo amigo iraniano para quem os apelos de Lula em favor da mulher condenada à morte por adultério são frutos de falta de informação.
Isso em pouquíssimo tempo, convenhamos, representa uma conjunção de repreensões públicas bastante significativas e contrastantes com a quase unanimidade de 80% de aprovação no âmbito interno.
Dirão os que se indignam com o fato haver no Brasil quem se manifeste em oposição a tão adorado presidente, que o mundo conspira, exercita o preconceito das elites, ou quem sabe, é tucano?
Não, o mundo apenas está tomando contato com o Lula real, em contraposição ao herói da resistência que nunca existiu a não ser na fantasia romântica alimentada por falta de informação e açodamento na expiação de culpas ancestrais.
Como o senso crítico mundo afora e os critérios para avaliação de governantes são mais rígidos que os vigentes no Brasil, Lula foi perdendo o charme na proporção que iam crescendo suas impropriedades em âmbito internacional.
Entrou errado numa seara delicada, a dos direitos humanos. Sem capacidade pessoal para avaliar conexões mais elaboradas e sem disciplina nem paciência de ouvir quem poderia lhe ensinar, achando que da mesma maneira que as coisas dão certo aqui podem dar certo de toda parte, o presidente pôs os pés pelas mãos.
Agora propõe à ONU que evite censurar países violadores dos direitos humanos, argumentando que a denúncia pública e dura de atrocidades não é eficaz.
Como se a política de boa vizinhança do Brasil com ditaduras tivesse rendido algum avanço ou benefício para as populações desses países.
Como se alguma ditadura entendesse a linguagem do diálogo e da negociação. Opressor que se preze - e os amigos do governo Lula são convictos no ramo - não dialoga, oprime.
Só afrouxa o torniquete quando é da conveniência do próprio regime opressor fazer alguma concessão.
Essa proposta encaminhada pelo Itamaraty à ONU pretende que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas mude seus critérios de funcionamento e passe a adotar os parâmetros do governo Lula.
Se a ONU aceitasse, de uma hora para outra o governo brasileiro teria "lavado" seus procedimento que não seria mais condenado nem condenável. Passaria a ser o modelo de correção.
Se essa hipótese já soaria fora de cogitação em outros tempos, hoje que Lula perde o glamour e a credibilidade no exterior, soa absurda.
Revisão. José Serra não sossegou - fez de tudo e mais um pouco enquanto não conseguiu que Fernando Gabeira fosse candidato ao governo do Rio em aliança com a candidatura presidencial do PSDB.
Hoje o partido - com a concordância do próprio - avalia que foi um erro. A começar pela candidatura de Marina Silva a presidente até as rusgas internas provocadas pela resistência do PV à companhia do DEM, a coligação rendeu m ais problemas que soluções.
Na interpretação dos tucanos paulistas, quem escolheu um candidato a vice no Rio em outro partido saberia escolher um candidato ao governo no PSDB.
Fundamento. O que é mais importante, o nome das coisas ou o que as coisas realmente são? Partindo do princípio de que a designação não altera o significado de nada, o sentido é o que importa.
Por tanto, não interessa se o nome é dossiê, banco de dados ou carta anônima. A boçalidade da intenção é a mesma: pressionar alguém a curvar-se à vontade de outrem mediante ameaça de exposição da intimidade seja ela lícita ou ilícita, falsa ou verdadeira, tanto faz.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:35 am
por PRick
Marino escreveu:DORA KRAMER
Mais uma piadista, que não sabe bem o que escreve.
Nem gregos nem troianos
Só trololó da mídia PIG
Definitivamente, o governo do presidente Luiz Inácio da Silva caminha para um final melancólico em matéria de política externa.
Tática muito usada pela mídia PIG, não fazem análise, apenas dão opinião, que vem de Miami.
Foi chamado de ingênuo pelo governo dos Estados Unidos por cair na conversa de Mahmoud Ahmadinejad; admoestado pela oposição cubana por causa de suas ironias e indiferença em relação aos dissidentes da ditadura castrista; condenado pelo presidente da Colômbia que considerou "deplorável"
Aqui você confjunde a posíção da mídia PIG, e a realidade mundial, quer dizer, países influentes à nivel mundial tem divergências de opiniões e os EUA foram canalhas, entre ser canalha e ingênuo, prefiro a segunda opção. Quanto a Cuba é a eterna dor de cotuvelo do povo de Miami, eles não toleram ter sido escorraçados de lá, mas só lembram de Cuba, Guantânamo, Egito, Arábia Saudita e as atrocidades feitas no Iraque não entram na política de direitos humanos do PIG!
sua posição sobre o conflito com a Venezuela; menosprezado pelo amigo iraniano para quem os apelos de Lula em favor da mulher condenada à morte por adultério são frutos de falta de informação.
Aqui mais outras duas paranóias, Chavez e o Irã, nossas relações vão muito bem com os dois países, vendemos muito para eles. Quanto ao caso da iraniana, creio que qualquer pessoa de bom senso não falaria nada sobre isso, foi feito um apelo, que até Miami aprovou, mas como se trata de criticar por criticar, afinal, estão engolindo o Lula com Dilma e tudo!
Isso em pouquíssimo tempo, convenhamos, representa uma conjunção de repreensões públicas bastante significativas e contrastantes com a quase unanimidade de 80% de aprovação no âmbito interno.
Aqui esta a frase que desmascara todo esse amontoado que deveria ser um texto.
Dirão os que se indignam com o fato haver no Brasil quem se manifeste em oposição a tão adorado presidente, que o mundo conspira, exercita o preconceito das elites, ou quem sabe, é tucano?
O mundo não é tucano, mas VOCÊ é até a medula capacho de Tucano! E por isso o mundo inteiro continua respeitando muiro o Lula, como os 80% da população brasileira, ao contrário do seu bando.
Não, o mundo apenas está tomando contato com o Lula real, em contraposição ao herói da resistência que nunca existiu a não ser na fantasia romântica alimentada por falta de informação e açodamento na expiação de culpas ancestrais.
Besterol, não falou nada que prestasse, apenas destilou sua inveja.
Como o senso crítico mundo afora e os critérios para avaliação de governantes são mais rígidos que os vigentes no Brasil, Lula foi perdendo o charme na proporção que iam crescendo suas impropriedades em âmbito internacional.
Como diz asneiras, aqui posso dizer o critério Tucano não é o do mundo afora, nem do Brasil, afinal é de uma Elite incapaz e incompente que habita 04% da pupulação brasileira.
Entrou errado numa seara delicada, a dos direitos humanos. Sem capacidade pessoal para avaliar conexões mais elaboradas e sem disciplina nem paciência de ouvir quem poderia lhe ensinar, achando que da mesma maneira que as coisas dão certo aqui podem dar certo de toda parte, o presidente pôs os pés pelas mãos.
Creio que a mídia PIG nã pode falar nada em direitos humanos, afinal, apoiraram ditaduras assassinas e sanguinárias em várias partes do mundo, mas como não tem vergonha na cara...
Agora propõe à ONU que evite censurar países violadores dos direitos humanos, argumentando que a denúncia pública e dura de atrocidades não é eficaz.
Sim, porque pelo que podemos observar, essas condenações são hipócritas, porque só condenam determinados países e outros não, como Israel, Arábia Saudita, Egito entre outros, e todos eles tem em comum serem aliados de Miami.
Como se a política de boa vizinhança do Brasil com ditaduras tivesse rendido algum avanço ou benefício para as populações desses países.
O mesmo pode-se se dizer dessas condenações hipócritas.
Como se alguma ditadura entendesse a linguagem do diálogo e da negociação. Opressor que se preze - e os amigos do governo Lula são convictos no ramo - não dialoga, oprime.
Só afrouxa o torniquete quando é da conveniência do próprio regime opressor fazer alguma concessão.
Essa proposta encaminhada pelo Itamaraty à ONU pretende que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas mude seus critérios de funcionamento e passe a adotar os parâmetros do governo Lula.
Aqui confunde política e proposta com a opinião, é lógico que a mídia PIG não concorda com a política do Governo Lula, podem espeniar e ficar chupando o dedo, porque é quem está no poder.
Se a ONU aceitasse, de uma hora para outra o governo brasileiro teria "lavado" seus procedimento que não seria mais condenado nem condenável. Passaria a ser o modelo de correção.
Se essa hipótese já soaria fora de cogitação em outros tempos, hoje que Lula perde o glamour e a credibilidade no exterior, soa absurda.
Absurdo é ficar de quatro para Miami.
.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:39 am
por DELTA22
Quando li que quem escreveu foi uma tuKana obsessiva como É (repito, É!!) Dora Kramer, não li o resto. Já sabia o que vinha... LIXO!!!
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:41 am
por Marino
Mas é bom postarmos os dois lados, termos o contraditório, ou seríamos chamados de parciais, algo que não somos aqui no DB.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:43 am
por prp
PRICK estou pensando em mandar suas respostas para ela.
Marino, qual a fonte?
Alguem sabe onde posso encontrar o email da dita?
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:44 am
por PRick
DELTA22 escreveu:Quando li que quem escreveu foi uma tuKana obsessiva como É (repito, É!!) Dora Kramer, não li o resto. Já sabia o que vinha... LIXO!!!
Tá com crise de tucanisse aguda, e quanto mais as pesquisas de opinião sairem, mas essas loucas vão ter crises de tucanisse, vamos rir muito ainda!
Pena que o Diogo Mainardi já fugiu, seria lindo colocar ele junto com o Cacciola!!
[]´s
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:46 am
por Marino
prp escreveu:PRICK estou pensando em mandar suas respostas para ela.
Marino, qual a fonte?
Alguem sabe onde posso encontrar o email da dita?
Estado de São Paulo.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:51 am
por PRick
Marino escreveu:prp escreveu:PRICK estou pensando em mandar suas respostas para ela.
Marino, qual a fonte?
Alguem sabe onde posso encontrar o email da dita?
Estado de São Paulo.
Nem precisava dizer, o Panfletão tem fixação com ditaduras, política externa e direitos humanos deles. Creio que é para não perder o costume, porque adoravam o Pinochet, o Videla, Somosa, etc.. Agora tem que se contentar com o Uribe.
[]´s
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:52 am
por DELTA22
PRick escreveu:DELTA22 escreveu:Quando li que quem escreveu foi uma tuKana obsessiva como É (repito, É!!) Dora Kramer, não li o resto. Já sabia o que vinha... LIXO!!!
Tá com crise de tucanisse aguda, e quanto mais as pesquisas de opinião sairem, mas essas loucas vão ter crises de tucanisse, vamos rir muito ainda!
Pena que o Diogo Mainardi já fugiu, seria lindo colocar ele junto com o Cacciola!!
[]´s
www.mobilizacaobr.com.br/profiles/blogs ... demotucana
[]'s.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 10:56 am
por prp
Valeu. Essa mulher é uma piada.
E de mau gosto.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 12:59 pm
por kurgan
PRick escreveu:Marino escreveu:DORA KRAMER
Mais uma piadista, que não sabe bem o que escreve.
Nem gregos nem troianos
Só trololó da mídia PIG
Definitivamente, o governo do presidente Luiz Inácio da Silva caminha para um final melancólico em matéria de política externa.
Tática muito usada pela mídia PIG, não fazem análise, apenas dão opinião, que vem de Miami.
Foi chamado de ingênuo pelo governo dos Estados Unidos por cair na conversa de Mahmoud Ahmadinejad; admoestado pela oposição cubana por causa de suas ironias e indiferença em relação aos dissidentes da ditadura castrista; condenado pelo presidente da Colômbia que considerou "deplorável"
Aqui você confjunde a posíção da mídia PIG, e a realidade mundial, quer dizer, países influentes à nivel mundial tem divergências de opiniões e os EUA foram canalhas, entre ser canalha e ingênuo, prefiro a segunda opção. Quanto a Cuba é a eterna dor de cotuvelo do povo de Miami, eles não toleram ter sido escorraçados de lá, mas só lembram de Cuba, Guantânamo, Egito, Arábia Saudita e as atrocidades feitas no Iraque não entram na política de direitos humanos do PIG!
sua posição sobre o conflito com a Venezuela; menosprezado pelo amigo iraniano para quem os apelos de Lula em favor da mulher condenada à morte por adultério são frutos de falta de informação.
Aqui mais outras duas paranóias, Chavez e o Irã, nossas relações vão muito bem com os dois países, vendemos muito para eles. Quanto ao caso da iraniana, creio que qualquer pessoa de bom senso não falaria nada sobre isso, foi feito um apelo, que até Miami aprovou, mas como se trata de criticar por criticar, afinal, estão engolindo o Lula com Dilma e tudo!
Isso em pouquíssimo tempo, convenhamos, representa uma conjunção de repreensões públicas bastante significativas e contrastantes com a quase unanimidade de 80% de aprovação no âmbito interno.
Aqui esta a frase que desmascara todo esse amontoado que deveria ser um texto.
Dirão os que se indignam com o fato haver no Brasil quem se manifeste em oposição a tão adorado presidente, que o mundo conspira, exercita o preconceito das elites, ou quem sabe, é tucano?
O mundo não é tucano, mas VOCÊ é até a medula capacho de Tucano! E por isso o mundo inteiro continua respeitando muiro o Lula, como os 80% da população brasileira, ao contrário do seu bando.
Não, o mundo apenas está tomando contato com o Lula real, em contraposição ao herói da resistência que nunca existiu a não ser na fantasia romântica alimentada por falta de informação e açodamento na expiação de culpas ancestrais.
Besterol, não falou nada que prestasse, apenas destilou sua inveja.
Como o senso crítico mundo afora e os critérios para avaliação de governantes são mais rígidos que os vigentes no Brasil, Lula foi perdendo o charme na proporção que iam crescendo suas impropriedades em âmbito internacional.
Como diz asneiras, aqui posso dizer o critério Tucano não é o do mundo afora, nem do Brasil, afinal é de uma Elite incapaz e incompente que habita 04% da pupulação brasileira.
Entrou errado numa seara delicada, a dos direitos humanos. Sem capacidade pessoal para avaliar conexões mais elaboradas e sem disciplina nem paciência de ouvir quem poderia lhe ensinar, achando que da mesma maneira que as coisas dão certo aqui podem dar certo de toda parte, o presidente pôs os pés pelas mãos.
Creio que a mídia PIG nã pode falar nada em direitos humanos, afinal, apoiraram ditaduras assassinas e sanguinárias em várias partes do mundo, mas como não tem vergonha na cara...
Agora propõe à ONU que evite censurar países violadores dos direitos humanos, argumentando que a denúncia pública e dura de atrocidades não é eficaz.
Sim, porque pelo que podemos observar, essas condenações são hipócritas, porque só condenam determinados países e outros não, como Israel, Arábia Saudita, Egito entre outros, e todos eles tem em comum serem aliados de Miami.
Como se a política de boa vizinhança do Brasil com ditaduras tivesse rendido algum avanço ou benefício para as populações desses países.
O mesmo pode-se se dizer dessas condenações hipócritas.
Como se alguma ditadura entendesse a linguagem do diálogo e da negociação. Opressor que se preze - e os amigos do governo Lula são convictos no ramo - não dialoga, oprime.
Só afrouxa o torniquete quando é da conveniência do próprio regime opressor fazer alguma concessão.
Essa proposta encaminhada pelo Itamaraty à ONU pretende que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas mude seus critérios de funcionamento e passe a adotar os parâmetros do governo Lula.
Aqui confunde política e proposta com a opinião, é lógico que a mídia PIG não concorda com a política do Governo Lula, podem espeniar e ficar chupando o dedo, porque é quem está no poder.
Se a ONU aceitasse, de uma hora para outra o governo brasileiro teria "lavado" seus procedimento que não seria mais condenado nem condenável. Passaria a ser o modelo de correção.
Se essa hipótese já soaria fora de cogitação em outros tempos, hoje que Lula perde o glamour e a credibilidade no exterior, soa absurda.
Absurdo é ficar de quatro para Miami.
.
É isso aí PRick...
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Qui Ago 05, 2010 1:49 pm
por kurgan
05/08/2010 - 12h38
Dilma aparece com 10 pontos de vantagem sobre Serra em pesquisa
Brasília, 5 ago (EFE).- A candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, conta com uma vantagem de dez pontos sobre José Serra, do PSDB, segundo uma pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje.
Dilma aparece com 41,6% das intenções de voto, enquanto Serra conta com 31,6%.
Já a candidata pelo PV, Marina Silva, aparece em terceiro lugar, com 8,5% das intenções de voto, enquanto os votos branco, nulos e indecisos chegam a 14,3%. A pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e foi feita entre 31 de julho e 2 de agosto em 136 municípios brasileiros.
Em uma simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista obteria 48,3%, enquanto o tucano ficaria com 36,6%.
Segundo o presidente da CNT, Clésio Andrade, o bom resultado de Dilma na enquete "se deve ao nível de conhecimento da candidata" entre a opinião pública.
A pesquisa também revelou uma aprovação do Governo Lula de 77,5% dos indagados, enquanto 80,5% aprovam o presidente.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... quisa.jhtm
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Sex Ago 06, 2010 10:11 am
por Marino
Globo:
EDITORIAL
Ausência do Congresso na política externa
Não só devido à composição ideológica, mas também por vínculos pessoais, o governo Lula
sempre foi próximo de Cuba. Com ministros ex-exilados na ilha, além de assessores chegados aos
irmãos Castro, o presidente colocou a diplomacia brasileira mais ativa na condenação ao embargo
comercial americano, de fato um equívoco pela sua duração. Uma visão de mundo com viés da esquerda
da década de 70, temperada pelo nacionalismo cultivado por militares do regime ditatorial daquela
época, fez o governo praticar a militância antiamericanista, ser condescendente com Hugo Chávez e com
a propagação do antidemocrático e populista bolivarianismo pela América do Sul.
Hoje se vê que esta mudança de eixo na outrora mais estável das políticas de estado brasileiras,
a externa, não se deve apenas à fé ideológica de poderosos do Palácio do Planalto, algo derivado da
circunstância de deter minadas pessoas estarem ao mesmo tempo em cargos de mando em Brasília. O
problema é mais grave, pois tudo faz parte de um projeto articulado, com seus intelectuais orgânicos,
formuladores de um projeto que vira pelo avesso a postura clássica do Itamaraty, historicamente
alinhado aos melhores princípios do Ocidente. O descaso demonstrado por Lula e companheiros com o
desrespeito aos direitos humanos em Cuba não é fato isolado. Pode ter aspectos particulares em função
dos vínculos de pessoas do governo com os irmãos Castro, mas é apenas um entre outros casos.
Esta postura ganhou de vez tinturas de política oficial com a revelação, feita pelo jornal O Estado
de S.Paulo, de que o Brasil enviara correspondência a todos os países representados na ONU com a
proposta de que sejam evitadas resoluções de censura a governos acusados de agredir direitos
humanos. Em troca, o Brasil propõe uma política de diálogo, para demover os agressores. A carta do
governo Lula, reconheça-se, é coerente com a posição leniente assumida pelo Brasil em votações
quando esteve em questão repreender contumazes atropeladores dos direitos da pessoa humana, como
o Sudão, a Coreia do Norte, o Sri Lanka e o Irã.
Mais uma vez transparece nesta política da vista grossa a assassinatos, torturas, etc. a
preocupação de se marcar diferenças com os Estados Unidos. Na questão nuclear este cuidado é nítido.
Não que o governo de Brasília tenha sido enganado por Ahmadinejad; é evidente, hoje, que ele prestou
deterum serviço à ditadura teocrática, porque deve considerar legítimo o desejo dos aiatolás de ter a
bomba. Uma pista para se chegar a esta conclusão é a crítica aberta ao Tratado de Não Proliferação
Nuclear, assinado pelo Brasil, feita pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, talvez o mais
proeminente ideólogo de um projeto de Brasil estatizado, não alinhado e nacionalista ao extremo. A
despreocupação com os direitos humanos no mundo, como forma de tentar atrair países menores, ganha
outra dimensão analisada por este ângulo mais amplo. Não será pelo comércio, devido à pequena
dimensão das economias destas nações.
É grave que tão ampla mudança não seja acompanhada pelo Congresso, como deveria.
Cabe à Comissão de Relações Exteriores do Senado colocar a nova política externa na agenda,
para discuti-la e avaliar se é esta a direção correta da diplomacia de um país democrático.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Enviado: Dom Ago 08, 2010 11:24 am
por Marino
Não sabia onde postar esta notícia, então achei adequado aqui:
PANORAMA POLÍTICO
ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes
Queda de braço
O Ministério da Defesa pressiona o Itamaraty a mudar sua atitude em relação ao plantio de coca na Bolívia. Considera romântica a preocupação com a cultura indígena daquele país. O argumento da Defesa é que o Brasil deve se preocupar com a juventude brasileira, que virou alvo fácil do crack.
A política antidrogas dos EUA, de controle dos insumos químicos para a produção de cocaína, fez os bolivianos migrarem para o crack.