SMB-10
Moderador: Conselho de Moderação
Só para complementar, um pouco off-topic, mas saiu recentemente (dezembro) um livro sobre uma reforma do Nuclear Suppliers Group, do qual o Brasil faz parte. Vale a pena dar uma olhada:
Reforming Nuclear Export Controls: The Future of the Nuclear Suppliers Group
by Ian Anthony, Christer Ahlström and Vitaly Fedchenko
http://books.sipri.org/files/RR/SIPRIRR22.pdf
Reforming Nuclear Export Controls: The Future of the Nuclear Suppliers Group
by Ian Anthony, Christer Ahlström and Vitaly Fedchenko
http://books.sipri.org/files/RR/SIPRIRR22.pdf
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55265
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2753 vezes
- Agradeceram: 2435 vezes
pensava que este artigo já estivesse postado aqui
Marinha mostra maquetes do SNB
15.02.2008
A maquete do primeiro submarino brasileiro movido a propulsão nuclear, a ser produzido pela Marinha, no país, nos próximos anos, é uma das atrações do estande montado pelo Ministério da Defesa no Campus Party Brasil, encontro que reúne, em São Paulo, desde segunda-feira (11/2), 3 mil aficionados em novas tecnologias. Além dessa maquete, o estande, de 125 metros quadrados, exibe também outros produtos de alta tecnologia que vêm sendo desenvolvidos pela Marinha, Exército e Força Aérea.
Todos os anos o evento é realizado na Espanha. Este ano, pela primeira, por iniciativa de empresas que realizam grandes investimentos no Brasil, o encontro foi montado na capital paulista. Por ser considerado um país que reúne condições importantes para uma parceria do setor privado com o governo, o Brasil foi escolhido para sediá-la.
A exposição, que terminará domingo (17/02), deixou de atender pedidos para novos visitantes, em razão da grande procura. Mais de três mil pessoas se inscreveram para permanecer acampados no local do evento. O ministro da Cultura, Gilberto Gil e o Comandante Militar do Sudeste, General-de-Exército Antônio Gabriel Ésper, também visitaram o Campus Party Brasil.
O evento não funciona como um ciclo de palestras. Os freqüentadores do Campus Party são pessoas interessadas em compartilhar curiosidades, trocar experiências e realizar atividades relacionadas com comunicações e novas tecnologias. Para isso, levam seus próprios computadores e acessórios, além de roupa confortável e cobertores. De acordo com a empresa Futura Net Works, promotora do Campus Party Brasil, os participantes podem ficar o tempo que quiserem no local, até o término do evento.
Segundo o coordenador de projetos da Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, Comandante Eduardo Zapico Mouro, o Campus Party Brasil se enquadra no perfil de eventos que interessam às Forças Armadas. “Milhares de jovens que comparecem à exposição têm oportunidade de conhecer alguns dos novos equipamentos militares brasileiros, frutos de projetos de pesquisa em execução na Marinha, Exército e Aeronáutica”, afirmou Zapico.
Os benefícios da mostra não se resumem, porém, aos produtos tecnológicos. Segundo o Comandante Zapico, os jovens percebem as capacidades e competências das Forças Armadas na área de ciência e tecnologia por intermédio da observação direta de projetos de pesquisa de alta qualidade. Isso gera motivação suficiente para que os jovens possam avaliar as carreiras militares como um promissor projeto de vida profissional, com possibilidades de contribuição direta para o desenvolvimento do Brasil. “Uma simples visita ao nosso estande pode abrir, para muitos jovens, a perspectiva de ingressar em quadros profissionais das Forças Armadas”, acrescentou.
O Exército está exibindo, no Campus Party Brasil, o radar “Saber”, totalmente nacional, que detecta sinais refletidos por objetos situados a 200 quilômetros de distância. O projeto, que ficará pronto em três anos, custará R$ 12 milhões. Esse radar nacional já existe hoje, com um alcance de 60 quilômetros. Outros produtos exibidos pela Aeronáutica (simulador de vôo para aeronave de asa fixa) e pelo Exército (simulador de vôo para helicóptero) “exercem grande atração para os jovens, já que permitem a realização de manobras bem próximas à realidade”, informou o comandante Zapico.
http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... ?nrnot=351
Marinha mostra maquetes do SNB
15.02.2008
A maquete do primeiro submarino brasileiro movido a propulsão nuclear, a ser produzido pela Marinha, no país, nos próximos anos, é uma das atrações do estande montado pelo Ministério da Defesa no Campus Party Brasil, encontro que reúne, em São Paulo, desde segunda-feira (11/2), 3 mil aficionados em novas tecnologias. Além dessa maquete, o estande, de 125 metros quadrados, exibe também outros produtos de alta tecnologia que vêm sendo desenvolvidos pela Marinha, Exército e Força Aérea.
Todos os anos o evento é realizado na Espanha. Este ano, pela primeira, por iniciativa de empresas que realizam grandes investimentos no Brasil, o encontro foi montado na capital paulista. Por ser considerado um país que reúne condições importantes para uma parceria do setor privado com o governo, o Brasil foi escolhido para sediá-la.
A exposição, que terminará domingo (17/02), deixou de atender pedidos para novos visitantes, em razão da grande procura. Mais de três mil pessoas se inscreveram para permanecer acampados no local do evento. O ministro da Cultura, Gilberto Gil e o Comandante Militar do Sudeste, General-de-Exército Antônio Gabriel Ésper, também visitaram o Campus Party Brasil.
O evento não funciona como um ciclo de palestras. Os freqüentadores do Campus Party são pessoas interessadas em compartilhar curiosidades, trocar experiências e realizar atividades relacionadas com comunicações e novas tecnologias. Para isso, levam seus próprios computadores e acessórios, além de roupa confortável e cobertores. De acordo com a empresa Futura Net Works, promotora do Campus Party Brasil, os participantes podem ficar o tempo que quiserem no local, até o término do evento.
Segundo o coordenador de projetos da Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, Comandante Eduardo Zapico Mouro, o Campus Party Brasil se enquadra no perfil de eventos que interessam às Forças Armadas. “Milhares de jovens que comparecem à exposição têm oportunidade de conhecer alguns dos novos equipamentos militares brasileiros, frutos de projetos de pesquisa em execução na Marinha, Exército e Aeronáutica”, afirmou Zapico.
Os benefícios da mostra não se resumem, porém, aos produtos tecnológicos. Segundo o Comandante Zapico, os jovens percebem as capacidades e competências das Forças Armadas na área de ciência e tecnologia por intermédio da observação direta de projetos de pesquisa de alta qualidade. Isso gera motivação suficiente para que os jovens possam avaliar as carreiras militares como um promissor projeto de vida profissional, com possibilidades de contribuição direta para o desenvolvimento do Brasil. “Uma simples visita ao nosso estande pode abrir, para muitos jovens, a perspectiva de ingressar em quadros profissionais das Forças Armadas”, acrescentou.
O Exército está exibindo, no Campus Party Brasil, o radar “Saber”, totalmente nacional, que detecta sinais refletidos por objetos situados a 200 quilômetros de distância. O projeto, que ficará pronto em três anos, custará R$ 12 milhões. Esse radar nacional já existe hoje, com um alcance de 60 quilômetros. Outros produtos exibidos pela Aeronáutica (simulador de vôo para aeronave de asa fixa) e pelo Exército (simulador de vôo para helicóptero) “exercem grande atração para os jovens, já que permitem a realização de manobras bem próximas à realidade”, informou o comandante Zapico.
http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... ?nrnot=351
Triste sina ter nascido português
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
-
- Sênior
- Mensagens: 2235
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 9:15 pm
- Localização: são luis - ma
- Agradeceram: 3 vezes
P44 escreveu:pensava que este artigo já estivesse postado aqui
Marinha mostra maquetes do SNB
15.02.2008
A maquete do primeiro submarino brasileiro movido a propulsão nuclear, a ser produzido pela Marinha, no país, nos próximos anos, é uma das atrações do estande montado pelo Ministério da Defesa no Campus Party Brasil, encontro que reúne, em São Paulo, desde segunda-feira (11/2), 3 mil aficionados em novas tecnologias. Além dessa maquete, o estande, de 125 metros quadrados, exibe também outros produtos de alta tecnologia que vêm sendo desenvolvidos pela Marinha, Exército e Força Aérea.
Todos os anos o evento é realizado na Espanha. Este ano, pela primeira, por iniciativa de empresas que realizam grandes investimentos no Brasil, o encontro foi montado na capital paulista. Por ser considerado um país que reúne condições importantes para uma parceria do setor privado com o governo, o Brasil foi escolhido para sediá-la.
A exposição, que terminará domingo (17/02), deixou de atender pedidos para novos visitantes, em razão da grande procura. Mais de três mil pessoas se inscreveram para permanecer acampados no local do evento. O ministro da Cultura, Gilberto Gil e o Comandante Militar do Sudeste, General-de-Exército Antônio Gabriel Ésper, também visitaram o Campus Party Brasil.
O evento não funciona como um ciclo de palestras. Os freqüentadores do Campus Party são pessoas interessadas em compartilhar curiosidades, trocar experiências e realizar atividades relacionadas com comunicações e novas tecnologias. Para isso, levam seus próprios computadores e acessórios, além de roupa confortável e cobertores. De acordo com a empresa Futura Net Works, promotora do Campus Party Brasil, os participantes podem ficar o tempo que quiserem no local, até o término do evento.
Segundo o coordenador de projetos da Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, Comandante Eduardo Zapico Mouro, o Campus Party Brasil se enquadra no perfil de eventos que interessam às Forças Armadas. “Milhares de jovens que comparecem à exposição têm oportunidade de conhecer alguns dos novos equipamentos militares brasileiros, frutos de projetos de pesquisa em execução na Marinha, Exército e Aeronáutica”, afirmou Zapico.
Os benefícios da mostra não se resumem, porém, aos produtos tecnológicos. Segundo o Comandante Zapico, os jovens percebem as capacidades e competências das Forças Armadas na área de ciência e tecnologia por intermédio da observação direta de projetos de pesquisa de alta qualidade. Isso gera motivação suficiente para que os jovens possam avaliar as carreiras militares como um promissor projeto de vida profissional, com possibilidades de contribuição direta para o desenvolvimento do Brasil. “Uma simples visita ao nosso estande pode abrir, para muitos jovens, a perspectiva de ingressar em quadros profissionais das Forças Armadas”, acrescentou.
O Exército está exibindo, no Campus Party Brasil, o radar “Saber”, totalmente nacional, que detecta sinais refletidos por objetos situados a 200 quilômetros de distância. O projeto, que ficará pronto em três anos, custará R$ 12 milhões. Esse radar nacional já existe hoje, com um alcance de 60 quilômetros. Outros produtos exibidos pela Aeronáutica (simulador de vôo para aeronave de asa fixa) e pelo Exército (simulador de vôo para helicóptero) “exercem grande atração para os jovens, já que permitem a realização de manobras bem próximas à realidade”, informou o comandante Zapico.
http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... ?nrnot=351
Está na pág. 42/Notícias.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9401
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 234 vezes
- Agradeceram: 539 vezes
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9401
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 234 vezes
- Agradeceram: 539 vezes
Bolovo,
A reportagem diz que foi exibido o projeto do SABER versão 200km de alcance. Diz ainda que essa versão sai em três anos.
E deixa bem claro que a versão atual alcança 60Km.
Pra mim ficou bem claro que o que foi exibido foi o SABER M-200 (pôster, maquete ou sei lá o quê)
abraços]
A reportagem diz que foi exibido o projeto do SABER versão 200km de alcance. Diz ainda que essa versão sai em três anos.
E deixa bem claro que a versão atual alcança 60Km.
Pra mim ficou bem claro que o que foi exibido foi o SABER M-200 (pôster, maquete ou sei lá o quê)
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Brasileiro escreveu:Bolovo,
A reportagem diz que foi exibido o projeto do SABER versão 200km de alcance. Diz ainda que essa versão sai em três anos.
E deixa bem claro que a versão atual alcança 60Km.
Pra mim ficou bem claro que o que foi exibido foi o SABER M-200 (pôster, maquete ou sei lá o quê)
abraços]
Putz, eu nem li o texto. Foi mal!
Vou tentar achar umas fotos então...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Comandante da Marinha apresenta programa nuclear para Deputados
Agência Brasil
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, apresentou nesta quarta-feira para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados os detalhes do Programa Nuclear Brasileiro e o projeto de construção de um submarino movido a energia nuclear. O almirante disse que o programa além de buscar a independência tecnológica no ciclo do combustível, visa a produção de plantas nucleares para a geração de energia.
O comandante Júlio Soares defendeu o projeto de construção do submarino nuclear, afirmando que "para o aspecto da defesa, o submarino de propulsão nuclear tem um fator dissuasório importantíssimo".
Ele informou que estão sendo estudadas parcerias com outros países que possam transferir a tecnologia para a sua construção. A França e a Rússia seriam possíveis parceiros no empreendimento, segundo o comandante.
- O presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e o presidente Sarkozy [da França, Nicolas] estão conversando a respeito disso, e nós estamos esperando que se chegue a um acordo que venha a beneficiar essa parceria - afirmou o comandante Júlio Soares.
De acordo com o cronograma apresentado pelo almirante, o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para a construção de submarinos convencionais até o ano de 2013 e submarinos nucleares até 2019, com o custo de US$ 500 milhões para o convencional e de US$ 1,1 bilhão para o nuclear.
Atualmente o país conta com uma frota de cinco submarinos convencionais, construídos a partir de projetos de uma empresa alemã.
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Marino escreveu:Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Comandante da Marinha apresenta programa nuclear para Deputados
Agência Brasil
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, apresentou nesta quarta-feira para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados os detalhes do Programa Nuclear Brasileiro e o projeto de construção de um submarino movido a energia nuclear. O almirante disse que o programa além de buscar a independência tecnológica no ciclo do combustível, visa a produção de plantas nucleares para a geração de energia.
O comandante Júlio Soares defendeu o projeto de construção do submarino nuclear, afirmando que "para o aspecto da defesa, o submarino de propulsão nuclear tem um fator dissuasório importantíssimo".
Ele informou que estão sendo estudadas parcerias com outros países que possam transferir a tecnologia para a sua construção. A França e a Rússia seriam possíveis parceiros no empreendimento, segundo o comandante.
- O presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e o presidente Sarkozy [da França, Nicolas] estão conversando a respeito disso, e nós estamos esperando que se chegue a um acordo que venha a beneficiar essa parceria - afirmou o comandante Júlio Soares.
De acordo com o cronograma apresentado pelo almirante, o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para a construção de submarinos convencionais até o ano de 2013 e submarinos nucleares até 2019, com o custo de US$ 500 milhões para o convencional e de US$ 1,1 bilhão para o nuclear.
Atualmente o país conta com uma frota de cinco submarinos convencionais, construídos a partir de projetos de uma empresa alemã.
Amigo Marino, fiquei com uma dúvida.
Os prazos e custos apresentados para a construção de SSK`s e SSN`s são afinal com tecnologia própria ou de parceiros? Se por exemplo não sair um acordo com a França ou a Rússia, estes prazos e custos se mantém, são alterados (e como) ou o programa não é possível sem parceiros?
Leandro G. Card
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
LeandroGCard escreveu:Marino escreveu:Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Comandante da Marinha apresenta programa nuclear para Deputados
Agência Brasil
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, apresentou nesta quarta-feira para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados os detalhes do Programa Nuclear Brasileiro e o projeto de construção de um submarino movido a energia nuclear. O almirante disse que o programa além de buscar a independência tecnológica no ciclo do combustível, visa a produção de plantas nucleares para a geração de energia.
O comandante Júlio Soares defendeu o projeto de construção do submarino nuclear, afirmando que "para o aspecto da defesa, o submarino de propulsão nuclear tem um fator dissuasório importantíssimo".
Ele informou que estão sendo estudadas parcerias com outros países que possam transferir a tecnologia para a sua construção. A França e a Rússia seriam possíveis parceiros no empreendimento, segundo o comandante.
- O presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e o presidente Sarkozy [da França, Nicolas] estão conversando a respeito disso, e nós estamos esperando que se chegue a um acordo que venha a beneficiar essa parceria - afirmou o comandante Júlio Soares.
De acordo com o cronograma apresentado pelo almirante, o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para a construção de submarinos convencionais até o ano de 2013 e submarinos nucleares até 2019, com o custo de US$ 500 milhões para o convencional e de US$ 1,1 bilhão para o nuclear.
Atualmente o país conta com uma frota de cinco submarinos convencionais, construídos a partir de projetos de uma empresa alemã.
Amigo Marino, fiquei com uma dúvida.
Os prazos e custos apresentados para a construção de SSK`s e SSN`s são afinal com tecnologia própria ou de parceiros? Se por exemplo não sair um acordo com a França ou a Rússia, estes prazos e custos se mantém, são alterados (e como) ou o programa não é possível sem parceiros?
Leandro G. Card
Estou interpretando que estes prazos e custos são com tecnologia própria, sem parceria.
Com parceria imagino que os prazos se reduzam.
Forte abraço
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Marino escreveu:LeandroGCard escreveu:Marino escreveu:Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Comandante da Marinha apresenta programa nuclear para Deputados
Agência Brasil
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, apresentou nesta quarta-feira para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados os detalhes do Programa Nuclear Brasileiro e o projeto de construção de um submarino movido a energia nuclear. O almirante disse que o programa além de buscar a independência tecnológica no ciclo do combustível, visa a produção de plantas nucleares para a geração de energia.
O comandante Júlio Soares defendeu o projeto de construção do submarino nuclear, afirmando que "para o aspecto da defesa, o submarino de propulsão nuclear tem um fator dissuasório importantíssimo".
Ele informou que estão sendo estudadas parcerias com outros países que possam transferir a tecnologia para a sua construção. A França e a Rússia seriam possíveis parceiros no empreendimento, segundo o comandante.
- O presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e o presidente Sarkozy [da França, Nicolas] estão conversando a respeito disso, e nós estamos esperando que se chegue a um acordo que venha a beneficiar essa parceria - afirmou o comandante Júlio Soares.
De acordo com o cronograma apresentado pelo almirante, o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para a construção de submarinos convencionais até o ano de 2013 e submarinos nucleares até 2019, com o custo de US$ 500 milhões para o convencional e de US$ 1,1 bilhão para o nuclear.
Atualmente o país conta com uma frota de cinco submarinos convencionais, construídos a partir de projetos de uma empresa alemã.
Amigo Marino, fiquei com uma dúvida.
Os prazos e custos apresentados para a construção de SSK`s e SSN`s são afinal com tecnologia própria ou de parceiros? Se por exemplo não sair um acordo com a França ou a Rússia, estes prazos e custos se mantém, são alterados (e como) ou o programa não é possível sem parceiros?
Leandro G. Card
Estou interpretando que estes prazos e custos são com tecnologia própria, sem parceria.
Com parceria imagino que os prazos se reduzam.
Forte abraço
Eu adoraria se fosse isso mesmo , mas não vejo como poderia ser.
Imagine que hoje o Brasil feche negócio com a França, Alemanha, qualquer um. Considerando um prazo normal de construção para um SSK como sendo de 4 anos (aqui ou em qualquer outro lugar, em tempo de paz), o primeiro estaria pronto em 2012. Se o prazo para o país dominar sozinho a tecnologia é 2013, então este rolo todo de acordo com um parceiro seria para economizar apenas 1 ano? Ou quando o almirante fala em dominar a tecnologia em 2013 quer dizer que somente lá é que poderíamos começar um projeto autóctone para entrega lá para 2017? Em termos de engenharia isto não faria nenhum sentido, pois só se pode dizer que uma tecnologia está dominada quando se contruiu e testou pelo menos um protótipo.
E se a parceria não vislumbra a transferência de tecnologia mas apenas o fornecimento de componentes que não teríamos interesse em fabricar aqui por falta de escala, porque fechar com um único parceiro? Podemos comprar sonares, periscópios, etc... de quem quisermos, não vejo qual a necessidade de uma parceria estratégica para isso. A própria modernização dos Tupi com sistemas da LM mostra como a coisa funciona.
Pode ser uma falha de comunicação ou da imprensa, mas toda vez que nossas autoridades falam de algum programa tecnológico a ser desenvolvido em qualquer área, no final o número de dúvidas é sempre maior que o de respostas.
Leandro G. Card
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Marino escreveu:Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/pnm/pnm_tema_camara.htm
Além da notícia acima, o CM apresenta o programa nuclear, no dia 20/FEV, na Câmara dos Deputados, as 14 hs, ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica.
Comandante da Marinha apresenta programa nuclear para Deputados
Agência Brasil
BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, apresentou nesta quarta-feira para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados os detalhes do Programa Nuclear Brasileiro e o projeto de construção de um submarino movido a energia nuclear. O almirante disse que o programa além de buscar a independência tecnológica no ciclo do combustível, visa a produção de plantas nucleares para a geração de energia.
O comandante Júlio Soares defendeu o projeto de construção do submarino nuclear, afirmando que "para o aspecto da defesa, o submarino de propulsão nuclear tem um fator dissuasório importantíssimo".
Ele informou que estão sendo estudadas parcerias com outros países que possam transferir a tecnologia para a sua construção. A França e a Rússia seriam possíveis parceiros no empreendimento, segundo o comandante.
- O presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e o presidente Sarkozy [da França, Nicolas] estão conversando a respeito disso, e nós estamos esperando que se chegue a um acordo que venha a beneficiar essa parceria - afirmou o comandante Júlio Soares.
De acordo com o cronograma apresentado pelo almirante, o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para a construção de submarinos convencionais até o ano de 2013 e submarinos nucleares até 2019, com o custo de US$ 500 milhões para o convencional e de US$ 1,1 bilhão para o nuclear.
Atualmente o país conta com uma frota de cinco submarinos convencionais, construídos a partir de projetos de uma empresa alemã.
https://www.mar.mil.br/pnm/exposicaonacamara.htm
https://www.mar.mil.br/pnm/pnm.htm
https://www.mar.mil.br/ctmsp/
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Poder Naval:
Comandante diz a deputados que SNB pode sair em 6 anos
21 de Fevereiro de 2008 @ 22:09 - Poggio
Arquivado sob Noticiário nacional, Política | 6 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail
Fonte: ‘Agência Câmara’ 20/02/2008 18h25
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, afirmou nesta quarta-feira que o submarino nuclear brasileiro poderia ficar pronto em seis anos se o País dobrasse os investimentos no Programa Nuclear da Marinha. Ele fez essa declaração durante reunião do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, realizada na Câmara. “Com mais recursos, o País também teria em até quatro anos a capacidade de produzir urânio enriquecido para abastecer as usinas de Angra dos Reis”, observou.
A previsão atual é de oito anos para a construção do submarino. Os gastos anuais com o programa são de R$ 130 milhões. Moura Neto explicou ainda ao presidente do Conselho de Altos Estudos, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que o prazo e o custo também dependem da importação de alguns equipamentos. O almirante disse que é necessário investir mais R$ 1,04 bilhão para concluir o projeto do submarino nuclear brasileiro. Segundo informou, o Programa Nuclear da Marinha já gastou R$ 2,32 bilhões.
Moura Neto citou entre as vantagens de construir o submarino nuclear a aquisição de tecnologia e a posição estratégica do País. Ele lembrou que apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) possuem essa tecnologia - Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia.
Projeto
A Marinha tem capacidade de construir o submarino nuclear, mas não de projetá-lo. O Brasil fechou recentemente acordo com a França para transferir essa tecnologia. O almirante ponderou que, mesmo com o submarino nuclear, o Brasil deve continuar construindo modelos convencionais, para não perder essa tecnologia.
O submarino de propulsão nuclear tem maior capacidade de ocultação e se desloca com velocidade e mobilidade maior do que os convencionais. O modelo nuclear também pode ficar submerso por tempo ilimitado, ao contrário dos demais.
Parceria
Moura Neto disse que o Brasil também estuda uma parceria com a Rússia para desenvolver o projeto de um submarino nuclear. Na semana passada, em encontro entre os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, foram anunciadas negociações para parceria com a França.
O preço do submarino nuclear está avaliado em 1,1 bilhão de dólares (R$ 1,9 bilhão) - quase o dobro de um modelo convencional, de 600 milhões de dólares (R$ 1 bilhão).
Comandante diz a deputados que SNB pode sair em 6 anos
21 de Fevereiro de 2008 @ 22:09 - Poggio
Arquivado sob Noticiário nacional, Política | 6 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail
Fonte: ‘Agência Câmara’ 20/02/2008 18h25
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, afirmou nesta quarta-feira que o submarino nuclear brasileiro poderia ficar pronto em seis anos se o País dobrasse os investimentos no Programa Nuclear da Marinha. Ele fez essa declaração durante reunião do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, realizada na Câmara. “Com mais recursos, o País também teria em até quatro anos a capacidade de produzir urânio enriquecido para abastecer as usinas de Angra dos Reis”, observou.
A previsão atual é de oito anos para a construção do submarino. Os gastos anuais com o programa são de R$ 130 milhões. Moura Neto explicou ainda ao presidente do Conselho de Altos Estudos, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que o prazo e o custo também dependem da importação de alguns equipamentos. O almirante disse que é necessário investir mais R$ 1,04 bilhão para concluir o projeto do submarino nuclear brasileiro. Segundo informou, o Programa Nuclear da Marinha já gastou R$ 2,32 bilhões.
Moura Neto citou entre as vantagens de construir o submarino nuclear a aquisição de tecnologia e a posição estratégica do País. Ele lembrou que apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) possuem essa tecnologia - Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia.
Projeto
A Marinha tem capacidade de construir o submarino nuclear, mas não de projetá-lo. O Brasil fechou recentemente acordo com a França para transferir essa tecnologia. O almirante ponderou que, mesmo com o submarino nuclear, o Brasil deve continuar construindo modelos convencionais, para não perder essa tecnologia.
O submarino de propulsão nuclear tem maior capacidade de ocultação e se desloca com velocidade e mobilidade maior do que os convencionais. O modelo nuclear também pode ficar submerso por tempo ilimitado, ao contrário dos demais.
Parceria
Moura Neto disse que o Brasil também estuda uma parceria com a Rússia para desenvolver o projeto de um submarino nuclear. Na semana passada, em encontro entre os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, foram anunciadas negociações para parceria com a França.
O preço do submarino nuclear está avaliado em 1,1 bilhão de dólares (R$ 1,9 bilhão) - quase o dobro de um modelo convencional, de 600 milhões de dólares (R$ 1 bilhão).
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Marino escreveu:Poder Naval:
Comandante diz a deputados que SNB pode sair em 6 anos
21 de Fevereiro de 2008 @ 22:09 - Poggio
Arquivado sob Noticiário nacional, Política | 6 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail
Fonte: ‘Agência Câmara’ 20/02/2008 18h25
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, afirmou nesta quarta-feira que o submarino nuclear brasileiro poderia ficar pronto em seis anos se o País dobrasse os investimentos no Programa Nuclear da Marinha. Ele fez essa declaração durante reunião do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, realizada na Câmara. “Com mais recursos, o País também teria em até quatro anos a capacidade de produzir urânio enriquecido para abastecer as usinas de Angra dos Reis”, observou.
A previsão atual é de oito anos para a construção do submarino. Os gastos anuais com o programa são de R$ 130 milhões. Moura Neto explicou ainda ao presidente do Conselho de Altos Estudos, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que o prazo e o custo também dependem da importação de alguns equipamentos. O almirante disse que é necessário investir mais R$ 1,04 bilhão para concluir o projeto do submarino nuclear brasileiro. Segundo informou, o Programa Nuclear da Marinha já gastou R$ 2,32 bilhões.
Moura Neto citou entre as vantagens de construir o submarino nuclear a aquisição de tecnologia e a posição estratégica do País. Ele lembrou que apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) possuem essa tecnologia - Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia.
Projeto
A Marinha tem capacidade de construir o submarino nuclear, mas não de projetá-lo. O Brasil fechou recentemente acordo com a França para transferir essa tecnologia. O almirante ponderou que, mesmo com o submarino nuclear, o Brasil deve continuar construindo modelos convencionais, para não perder essa tecnologia.
O submarino de propulsão nuclear tem maior capacidade de ocultação e se desloca com velocidade e mobilidade maior do que os convencionais. O modelo nuclear também pode ficar submerso por tempo ilimitado, ao contrário dos demais.
Parceria
Moura Neto disse que o Brasil também estuda uma parceria com a Rússia para desenvolver o projeto de um submarino nuclear. Na semana passada, em encontro entre os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, foram anunciadas negociações para parceria com a França.
O preço do submarino nuclear está avaliado em 1,1 bilhão de dólares (R$ 1,9 bilhão) - quase o dobro de um modelo convencional, de 600 milhões de dólares (R$ 1 bilhão).
Estás atrasado, Marino, já havia postado no Notícias
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!