Lywis escreveu: ↑Qui Abr 25, 2024 9:08 pm
Com a redução do pedido de C-390 para 19 unidades, o número passou a ficar um pouco apertado. Estas aeronaves devem substituir 12 aeronaves C-130 (número original). Particularmente, não acho que a FAB iria ficar com um número menor que 12 KC-390 disponíveis para as missões originalmente planejadas. Se os Hércules forem substituídos no mesmo número pelos Millenniums, resta à FAB converter 6 destes em aeronaves de Patrulha Marítima (P-390?).
Isto deixaria espaço para duas situações:
1. Aumento no pedido de Milleniums, desta feita na versão p-390 (pouco provável).
2. Aquisição de uma aeronave menor para a substituição dos Bandeirulha.
Levando em consideração que a Embraer iniciou estudos colaborativos para identificação de potenciais adaptações de plataformas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, tenho uma proposta hahaha:
A FAB tem 4 aeronaves IU-50 (Legacy 600). São aeronaves que possuem uma autonomia levemente superior à plataforma ERJ dos E/R-99. Estas 4 unidades poderiam ser convertidas em aeronaves de patrulha marítima, abrindo espaço para o financiamento posterior de unidades novas para complementar a frota (ou mesmo da versão de patrulha do Praetor 600, pretendida pela Embraer). A missão de inspeção pode ser realizada tranquilamente pelos pequenos Phenom 100 (U-100).
O contrato com a Embraer continua em 28 aeronaves, do ponto de vista financeiro, e legalmente pode ser aumentado ou diminuído dentro do escopo coberto pelas cláusulas que permitem a fim de manter o equilíbrio do mesmo para ambas as partes. Em todo caso, é necessário duas coisas: uma, a retomada da encomenda das 9 unidades cortadas, visto que a FAB tem demandas muito maiores do que as 19 aeronaves serão capazes de atender, por melhores que sejam. A segunda é tirar do papel, no médio e longo prazo, uma versão strech do KC-390. Ela será necessária e muito bem vinda para a área de transporte da FAB.
Quanto à possibilidade de um C-390 MPA, o avião pode até ser adaptado para a missão, como a própria Embraer já afirmou no processo da Nova Zelândia, vencido pelo C-130J e P-8. Seria o caso da aplicação de Kit para ASW e ASupW, além de outros insumos pontuais específicos. Mas no caso agora, a demanda é para levar armamento. Isto não foi previsto no projeto original, e demandaria novos estudos para adequar as asas do avião, se possível, ou projetar outra só para isso, o que deixaria os custos bem menos palatáveis à FAB. Neste aspecto, o E-190 E2 é muito mais adaptável ao que se propõe em termos de missão, além de ser mais barato. E tem\terá muitos mais aviões voando pelo mundo, o que facilita mais a logística e eventuais exportações.
A substituição dos P-95 será feita, a meu ver, quase certamente por VANT cat 4 e\ou 5, que já estão em estudos e\ou fase de protótipo no Brasil. Conquanto, a questão de fundo que vejo ser mais importante é: quem vai ficar com a patrulha marítima?
A depender da resposta, vamos seguir com a aviação de patrulha vivendo de quebra galhos ou de vetores em pouquíssimas quantidades, ou vamos a MB coloca tudo o que está planejado no SISGAAZ e teremos enfim uma aviação de patrulha à altura das reais necessidades, e obrigações, do país no Atlântico Sul. A escolha é nossa.
O GEIV voa com os vetustos Hawkher 2000 e Legacy 500, que são apenas 3 ou 4, salvo engano. Substituir os aviões britânicos por mais Legacy 500 e\ou 450 usados no mercados seria a opção mais adequada.
Os Phenom são muito bons para a missão deles, que é transporte executivo. Os ETA ficariam muito bem equipados se tivessem pelo menos uma esquadrilha deles para missões nas quais são os melhores. Basta notar no que estes esquadrões gastam a maior parte dos recursos que dispõe para voar.
O P-600 AEW Praetor seria a alternativa mais recomendada para a aviação da MB, uma vez que Nae não estão na vista da MB pelo menos nos próximos 20 anos. Além do AEW, o modelo é capaz, também, de cumprir missões ISR navais e terrestres.