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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 8:48 am
por Pepê Rezende
cb_lima escreveu:Desculpem... mas entre o F-20 ser oferecido e o Governo americano realmente aceitar vai uma distância enorme.

Eu honestamente acho díficil eles realmente quererem oferecer uma aeronave superior as versões iniciais da sua 'estrela' o F-16 e deixar voar o concorrente fabricado no "Brasil" que provavelmente ainda iria sair mais barato com radar, etc do F-16.

Desculpem mesmo, mas a nossa realidade era outra e por isso que acabamos com F-5 tortos e oferta de misseis AIM-9 "B" P4 pré-históricos além da recusa explicita de acesso a informações que iriam facilitar em muito a integração do Piranha nos nossos F-5.

Se isso tudo foi negado, imagina o "inimigo" do F-16.

Não duvido de terem existido até "conversas", mas entre isso e uma proposta real com notificação ao congresso que a Northop iria fabricar F-20 no Brasil para disputar o mercado de caças com o F-16 da LM... vai uma distância enorme.

[]s
CB_Lima
Penguin escreveu:Acrescentaria ainda outra questão. Se negaram liberar o canhão Vulcan, como liberariam a linha de montagem de caça avançado (para a época), equipado com radar tipo pulso doppler, FBW e turbofan de ponta (F404)?

[]s
Isso foi bem anterior aos F-5E tortos. Havia interesse dos EUA em achar um aliado que topasse fornecer caças para Taiwan e ofereceram o trabalho ao Brasil, na época, nossas relações com República Popular da China não eram tão estreitas quanto hoje. Obviamente, o ganho seria o mesmo oferecido por suecos e norte-americanos: estruturas e aviônica básica. Não ganhamos muito conhecimento além disso no A-1. A maior parte veio no ferramental, que seria semelhante. O grande ganho foi a capacidade de integração.

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 8:55 am
por Pepê Rezende
knigh7 escreveu:Mas mesmo assim, Justin, as transferências de tecnologia da proposta do Rafale, segundo o próprio representante do consórcio, em off set, não ultrapassam os 160% do valor da proposta (já que e'esse o valor citado de off setl). Caso tenha a mais será pago.
Vale ressaltar que de off set inclui a compra dos KC 390.
Usando as declaracães dos outros represetnantes tsambém, a Gripen lancou nota a imprensa que a proposta sueca contempla 100% das tecnologias solicitadas pela FAB, 185% de off set...
Segundo a Boeing, idem com as transfeências, com o aval do DoD e do DoS e com a carta de compromisso do Congresso do Estados Unidos entregue esse ano.
O offset do Gripen NÃO INCLUI PRODUTOS DE PONTA BRASILEIROS NO PACOTE. O da Boeing é motivo de piadas na Embraer. Está no nível oferecido pela Itália para o A-1. Resume-se a tecnologias que já dominamos. Onde é forte é no nível acadêmico: um túnel aerodinâmico e encomendas de estudos de mecânica de fluidos em condições hipersônicas para universidades brasileiras. A nota de offset francesa é a maior no estudo da COPAC, que não foi mexido pelo Jobim, como muita gente irresponsável afirma nos fóruns.

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 10:44 am
por Pepê Rezende
Pepê Rezende escreveu:Desde os primeiros desenhos estava previsto o uso de mísseis nas pontas das asas. O perfil da asa mudou porque a Aeritalia, para ganhar tempo de tunel de vento, propôs usar o perfil do Tornado em lugar do proposto pela Aermacchi. O problema é que ele foi desenhado para uso em geometria variável e, ao ser fixo no ângulo de enflexamento do AMX, gerava mais turbulência em alguns regimes de velocidade. Isso causou a queda de um protótipo. A asa, em função disso, teve suas superfícies móveis completamente redesenhadas pela Northrop a um custo de US$ 300 milhões.
sapao escreveu:Não segundo o Cel Ozires Silva, em palestra na AFA no ano de 1997.
Engraçado, ele mesmo me contou da participação da Northrop. O fato me foi confirmado por engenheiros brasileiros e da Aermacchi que participaram do programa, todos unânimes ao criticar a participação da Aeritalia no projeto que, aliás, nasceu a partir de uma colaboração proposta pela SAAB, que tinha um ponto de míssil ar-ar na ponta da asa:

http://www.basemilitar.com.br/forum/vie ... ?f=3&t=851
http://www.flug-revue.rotor.com/FRHeft7 ... R7903c.htm
http://www.canit.se/~griffon/aviation/text/saabcanc/
Pepê Rezende escreveu:Tivemos chance de cair fora porque o programa quase foi suspenso pela Itália pelos aumentos exponenciais de custo. A bem da verdade, nossa participação no programa foi pífia. Fizemos o projeto do nariz com canhões 30 mm, que quase inviabilizou a instalação de radares, e colocamos tanques de combustível nas asas. A oferta da linha de F-20 aqui, que tinha encomendas seguras de Taiwan e outros países do Terceiro Mundo, coincidiu com esse momento.
sapao escreveu:Opinião que a EMBRAER oficialmente discorda, mas cada um tem a sua.
Entre o oficial e o não oficial há uma enorme distância. Muita gente da Embraer, em off, afirma que o AMX foi uma teimosia da FAB que quase levou a empresa à falência.
sapao escreveu:O projeto do canhão ficou ruim porque não nos foi permitido utilizar a familia VULCAN, diferente da Italia.
Poderíamos ter usado o Colt 20mm que não tinha nenhuma restrição nem afetava o radar com vibrações...
sapao escreveu:E o F-20 teria o mercado tão garantido quanto o A-29 tem hoje, mas porque foi que não vendemos nem o A-29 e nem o A-1 para a Venezuela mesmo? E você acha que os americanos iam aceitar que nos produzissimos um concorrente direto para o F-16? Que por coincidencia foi a aeronave escolhida por Taiwan em 1992...
Era um mundo marcado pela Guerra Fria. É só ver a quantidaqde de países que, até hoje, voa com F-5E, Kfir e Mirage para ver qual seria nosso mercado. Por outro lado, o F-20, voltado para defesa aérea e limitado como arma ofensiva, era mais aceitável para a China que o F-16A. As restrições também se aplicaram ao A-1, ou não?
sapao escreveu:Valia mais a pena PARTICIPAR de um projeto ou MONTAR uma linha de montagem de um projeto já pronto aqui?
A exemplo do Gripen NG, o projeto já estava pronto quando entramos. A única capacidade de desenvolvimento que ganhamos foi a de integração.
Pepê Rezende escreveu:Eu teria preferido a linha de F-20, que nos foi oferecida por menos de 1/3 do valor pago pela linha de A-1. Vc estaria certo se não tivéssemos alternativas. Tínhamos.
sapao escreveu:Tinhamos sob que condições?

O AH-1 era uma otima alternativa ao MI-35, com o preço de um SABRE comprariamos mais de 20 COBRAS.

Era essa a melhor opção?
Estou falando de aviões novos, não de sucatas quase imprestáveis. Em média, gastamos US$ 800 mil para adquirir cada F-5E ex-Agressors e US$ 3 milhões para colocá-los operacionais. Vc, para reforçar seus argumentos, usa exemplos desiguais.
sapao escreveu:Negamos ou escolhemos mal?

O ultimo foi o AMX, depois uma decada morta e agora estamos tentando de novo.
Sim, porque custou quase cinco vezes mais que o previsto...
Pepê Rezende escreveu:Foi-nos oferecido parceria num projeto de 5ª geração, mas a COPAC achou que era sonho e que o NG era algo mais concreto. Como vemos, ela tinha razão. O Su-35S entrou em série e o protótipo do PAK-FA está voando.
sapao escreveu:Obvio, a COPAC.
Bom, cada um escolhe a sua propria Nemesis!

E assim voltamos ao ponto de sempre: a COPAC manda na FAB, que manda no MD que manda no GF ou seria o inverso?
Ao meu ver, Alto Comando e MinDef interferiram tarde demais no processo. Para começar, o edital previa "aviões existentes" e o NG está muito longe disso. O RFP deveria ser direcionado para o Gripen C/D, por isso os quatro-estrelas duplicaram a nota de risco. Por sua vez, a Defesa exigiu que se cumprissem os termos da END. Ambas foram correções de curso corretas, mas tardias.
Pepê Rezende escreveu:A sapata funciona para AIM-9L e todos os mísseis ocidentais de aerodinâmica semelhante (o Python 3 não é compatível por isso).
sapao escreveu:Mas não estou falando de compatibilidade. O que eu preciso para projetar algo que vai ser utilizado em determinado suporte?
A Mectron conhecia as especificações e não soube cumpri-las...
Pepê Rezende escreveu:O A-1 e o Piranha têm algo em comum: são dois projetos que nasceram defasados e anacrônicos. O mau gerenciamento é outro ponto em comum. Numa época onde os aviões de ataque eram altamente blindados ou supersônicos, partimos para uma atualização do conceito operacional do Gina. Quanto à Mectron, ela nasceu sabendo que ganharia o projeto do piranha e do MSS-1...

sapao escreveu:Nasceu sabendo isso?

Mas eles começaram fazendo fralda e semaforo!

O fato de existirem engenheiros na MECTRON que trabalharam no projeto do PIRANHA aqui e no Iraque é uma coisa, mas dizer que ela foi criada para asumir o projeto e ficar recebendo mesada do GF é outra completamente diferente.
Claro que sabiam que o projeto cairia no colo deles... Na época era um segredo de polichinelo. Quanto à história da Mectron, é muito diferente fabricar fraldas e sistemas de controle de automação para manufaturar fraldas. Do site da empresa:
A Mectron foi fundada em 14 de fevereiro de 1991, tendo nascido em um momento em que o país, e em especial a cidade de São José dos Campos, passava por uma profunda crise. A empresa nasceu da associação de engenheiros oriundos das empresas e instituições de tecnologia do segmento aeroespacial de São José dos Campos.

Apesar da situação de profunda recessão, a empresa procurou, desde o seu início, oportunidades nas áreas em que o conhecimento de seus especialistas,pudesse ser útil.

Logo após a sua fundação a Mectron foi contratada pela DACM (atual DSAM), órgão da Marinha Brasileira então responsável pela escolha dos fornecedores para o programa de modernização das fragatas classe Niterói visando capacitá-las para a defesa anti-aérea contra ataques de mísseis voando a baixa altitude.

Na época a Marinha tinha ofertas de três consórcios internacionais para a realização do trabalho, tendo sido sub-contratada à Mectron uma análise técnica de cada proposta, no sentido de determinar qual se adequaria melhor aos requisitos da Marinha Brasileira. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um software capaz de representar com realismo cenários de combate e toda a seqüência de eventos envolvidos, desde a detecção dos alvos, a designação das armas, o acionamento das contra medidas, o lançamento de mísseis de defesa e o disparo dos canhões, até a neutralização da ameaça ou seu eventual impacto na fragata.

Paralelamente a empresa se esforçou na busca de outros clientes, com ênfase nas áreas de automação industrial e controle de tráfego veicular, nas quais prestou serviços a empresas como Jonhson & Jonhson e General Motors, além de desenvolver um controlador eletrônico de semáforos de baixo custo, posteriormente vendido a diversas cidades do estado de São Paulo, como Jacareí, Valinhos e São José dos Campos.
Muito diferente da simplificação proposta por vossa senhoria...

sapao escreveu:Sobre o A-1, ele é defasado em relação a quem na AL que chegou na mesma epoca?
Isso é dizer que o E-145 é defasado em relação ao 767 ou o A320.
Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A...
Pepê Rezende escreveu:Mostre-me um projeto próprio bem sucedido e em operação que mudo minha frase...
sapao escreveu:Quem sou eu para querer convencer os outros, so expressei minha opinião baseado na propria imprensa: MAR, MAN, SCIPIO e MSS.
O Scipio e o MSS1 são projetos italianos da década de 1980 que levamos 30 anos para nacionalizar. O MAR e o MAN não estão operacionais... Ou seja, são protótipos.

Abraços

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 11:17 am
por henriquejr
Acho que o A-1 é contemporâneo a Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A..., citados pelo Pepê. Tem que levar em consideração que o A-1 é um avião de ataque e não um interceptador. Seria o mesmo que dizer que um SEPECAT Jaguar era defasado em relação a um Mirage de sua geração (acho que o Mirage50)!!! São aviões contemporaneos mas com conceitos diferentes!!!

O grande problema do A-1 foi que o projeto dele nunca chegou a conclusão! Ainda hoje voam sem radar e sem uma série de outros equipamentos inicialmente previstos! Somente com o A-1M é que o teremos com plenas capacidades!!!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 11:46 am
por AlbertoRJ
Penguin escreveu:
knigh7 escreveu:
Eu estava lendo uma noticia posta na HP (não no Fórum) do Base Militar.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... urbulentas
Havia o acordo para transf. de tecnologia para o motor do MAN. Recentemente os franceses disseram que não podiam transf. a tecnologia. Aí, pediu-se a transf. de pelo menos do conhecimento da queima do motor. Agora responderam que não poderiam passar também..

Putz... o Brigadeiro Quírico tem uma boa dose de razão ao dizer que na hora de vender, os franceses prometem mundos e fundos, mas na hora de cumprir o contratado...
Esse é o grande risco em deixar essas negociações para depois de selecionar o vencedor e/ou depois de assinar o contrato. Pode se levar gato por lebre.

Na Índia, uma vez selecionado o short list, o melhor preço e a mais benéfica proposta de offset levará o MMRCA. E as negociações sobre offset ocorrem antes de se assinar o contrato e antes de se chegar ao escolhido final (assim a pressão fica toda no colo dos vendedores, Dassault e Eurofighter):

"According to sources close to the project, the government has initiated negotiations with the bidders on offset requirements. India has fixed offset obligations at 50%, requiring that half of the deal’s worth be reinvested in Indian industry."

[]s
Mas é óbvio que o pedido para TOT do MAN veio depois, por necessidade da MB, não estava no contrato dos helis.
Ainda assim, me parece que essa TOT vai sair.

[]'s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 12:05 pm
por knigh7
.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 12:30 pm
por knigh7
.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 1:00 pm
por Penguin
Me parece que o mais relevante não é o que as empresas estrangeiras oferecem, mas sim o que a Embraer/indústria e CTA querem. Quanto mais próximo desses requerimentos melhor.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 2:42 pm
por Carlos Lima
Penguin escreveu:Me parece que o mais relevante não é o que as empresas estrangeiras oferecem, mas sim o que a Embraer/indústria e CTA querem. Quanto mais próximo desses requerimentos melhor.
Pois é... se a nossa industria não é capaz de absorver... esquece.

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Dom Mai 22, 2011 8:53 pm
por sapao
sapao escreveu:Não segundo o Cel Ozires Silva, em palestra na AFA no ano de 1997.
Engraçado, ele mesmo me contou da participação da Northrop. O fato me foi confirmado por engenheiros brasileiros e da Aermacchi que participaram do programa, todos unânimes ao criticar a participação da Aeritalia no projeto que, aliás, nasceu a partir de uma colaboração proposta pela SAAB, que tinha um ponto de míssil ar-ar na ponta da asa.
Então cada um fica com a sua versão.
Na que ouvi dele o pedido foi feito por gente da propria força e ele foi extremamente relutante pois iria influenciar em muito na performance do avião e taticamente teria pouco resultado, como de fato aconteceu.
Foi enquadrado e cumpriu a ordem.
sapao escreveu:Opinião que a EMBRAER oficialmente discorda, mas cada um tem a sua.
Entre o oficial e o não oficial há uma enorme distância. Muita gente da Embraer, em off, afirma que o AMX foi uma teimosia da FAB que quase levou a empresa à falência.
Novamente, cada uma fica com a sua versão.
Como não tenho fontes para me contarem o que acontece em off vou ter que acreditar no que a empresa diz oficialmente.
sapao escreveu:O projeto do canhão ficou ruim porque não nos foi permitido utilizar a familia VULCAN, diferente da Italia.
Poderíamos ter usado o Colt 20mm que não tinha nenhuma restrição nem afetava o radar com vibrações...
Sinceramente, a gente pede um modelo de canhão e toma um NÃO seguido de um "se você quiser tem esse modelo aqui, mas só porque a gente é amigo..."

Seria essa mesmo a melhor opção?

Era um mundo marcado pela Guerra Fria. É só ver a quantidaqde de países que, até hoje, voa com F-5E, Kfir e Mirage para ver qual seria nosso mercado. Por outro lado, o F-20, voltado para defesa aérea e limitado como arma ofensiva, era mais aceitável para a China que o F-16A. As restrições também se aplicaram ao A-1, ou não?
Com certeza se aplicaram, mas a ideia era uma aeronave subsonica para ataque que pudesse servir de experiencia para a construção de um futuro caça nacional.
O F-20 poderia ser um bom negocio, mas não para o objetivo que se propunha que era capacitar nossos engenheiros a projetar uma aeronave e não somente monta-la.

sapao escreveu:Valia mais a pena PARTICIPAR de um projeto ou MONTAR uma linha de montagem de um projeto já pronto aqui?
A exemplo do Gripen NG, o projeto já estava pronto quando entramos. A única capacidade de desenvolvimento que ganhamos foi a de integração.
E você acha que integração é pouca coisa para quem não tinha nada?
Integrar é o primeiro passo para a independencia, basta olhar o exemplo de Israel.

E o projeto do NG já está pronto?
Achei que não passava de um material feito em photoshop.
Pepê Rezende escreveu:Eu teria preferido a linha de F-20, que nos foi oferecida por menos de 1/3 do valor pago pela linha de A-1. Vc estaria certo se não tivéssemos alternativas. Tínhamos.
sapao escreveu:Tinhamos sob que condições?
O AH-1 era uma otima alternativa ao MI-35, com o preço de um SABRE comprariamos mais de 20 COBRAS.
Era essa a melhor opção?
Estou falando de aviões novos, não de sucatas quase imprestáveis. Em média, gastamos US$ 800 mil para adquirir cada F-5E ex-Agressors e US$ 3 milhões para colocá-los operacionais. Vc, para reforçar seus argumentos, usa exemplos desiguais.
Não, vc é que entendeu tudo sob a otica do valor e da idade do material.
Estou falando das condições para operar o equipamento e seus armamentos, previstas em contrato.
Iamos poder vender para quem quisessemos?
Iamos poder fazer o upgrade da maneira que quisessemos?
Iamos poder integrar o armamento e avionicos que quisessemos?

Existem muitas maneiras de se embargar a operação do equipamento, será que a montagem da linha de produção aqui ia nos livrar dessa tutela, ou pelo contrario, apertaria ainda mais a coleira?
sapao escreveu:Negamos ou escolhemos mal?

O ultimo foi o AMX, depois uma decada morta e agora estamos tentando de novo.
Sim, porque custou quase cinco vezes mais que o previsto...
Valia mais a pena comprar via FMS ou montar uma linha de produção aqui então?
Pepê Rezende escreveu:Foi-nos oferecido parceria num projeto de 5ª geração, mas a COPAC achou que era sonho e que o NG era algo mais concreto. Como vemos, ela tinha razão. O Su-35S entrou em série e o protótipo do PAK-FA está voando.
sapao escreveu:Obvio, a COPAC.
Bom, cada um escolhe a sua propria Nemesis!

E assim voltamos ao ponto de sempre: a COPAC manda na FAB, que manda no MD que manda no GF ou seria o inverso?
Ao meu ver, Alto Comando e MinDef interferiram tarde demais no processo. Para começar, o edital previa "aviões existentes" e o NG está muito longe disso. O RFP deveria ser direcionado para o Gripen C/D, por isso os quatro-estrelas duplicaram a nota de risco. Por sua vez, a Defesa exigiu que se cumprissem os termos da END. Ambas foram correções de curso corretas, mas tardias.

A responsabilidade é de quem então?
Pepê Rezende escreveu:A sapata funciona para AIM-9L e todos os mísseis ocidentais de aerodinâmica semelhante (o Python 3 não é compatível por isso).
sapao escreveu:Mas não estou falando de compatibilidade. O que eu preciso para projetar algo que vai ser utilizado em determinado suporte?
A Mectron conhecia as especificações e não soube cumpri-las...
Conhecia as especificações passadas pelo fabricante, ou pelos menos o que se pode levantar.

No A-1 não houve nenhuma implicação quanto a isso, simplesmente porque o projeto dele foi feita na EMBRAER.

Pepê Rezende escreveu:O A-1 e o Piranha têm algo em comum: são dois projetos que nasceram defasados e anacrônicos. O mau gerenciamento é outro ponto em comum. Numa época onde os aviões de ataque eram altamente blindados ou supersônicos, partimos para uma atualização do conceito operacional do Gina. Quanto à Mectron, ela nasceu sabendo que ganharia o projeto do piranha e do MSS-1...

sapao escreveu:Nasceu sabendo isso?

Mas eles começaram fazendo fralda e semaforo!

O fato de existirem engenheiros na MECTRON que trabalharam no projeto do PIRANHA aqui e no Iraque é uma coisa, mas dizer que ela foi criada para asumir o projeto e ficar recebendo mesada do GF é outra completamente diferente.
Claro que sabiam que o projeto cairia no colo deles... Na época era um segredo de polichinelo. Quanto à história da Mectron, é muito diferente fabricar fraldas e sistemas de controle de automação para manufaturar fraldas.
Esse "claro que sabiam" é uma dedução ou uma afirmação?

E um sistema de controle de automação para fabricar fraldas serve, pelo menos eu acho, para fabricar fraldas!!!

Ou então meu raciocinio está todo errado e eu deveria ser bem mais especifico na minha afirmação.
Do site da empresa:

A Mectron foi fundada em 14 de fevereiro de 1991, tendo nascido em um momento em que o país, e em especial a cidade de São José dos Campos, passava por uma profunda crise. A empresa nasceu da associação de engenheiros oriundos das empresas e instituições de tecnologia do segmento aeroespacial de São José dos Campos.

Apesar da situação de profunda recessão, a empresa procurou, desde o seu início, oportunidades nas áreas em que o conhecimento de seus especialistas,pudesse ser útil.

Logo após a sua fundação a Mectron foi contratada pela DACM (atual DSAM), órgão da Marinha Brasileira então responsável pela escolha dos fornecedores para o programa de modernização das fragatas classe Niterói visando capacitá-las para a defesa anti-aérea contra ataques de mísseis voando a baixa altitude.

Na época a Marinha tinha ofertas de três consórcios internacionais para a realização do trabalho, tendo sido sub-contratada à Mectron uma análise técnica de cada proposta, no sentido de determinar qual se adequaria melhor aos requisitos da Marinha Brasileira. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um software capaz de representar com realismo cenários de combate e toda a seqüência de eventos envolvidos, desde a detecção dos alvos, a designação das armas, o acionamento das contra medidas, o lançamento de mísseis de defesa e o disparo dos canhões, até a neutralização da ameaça ou seu eventual impacto na fragata.

Paralelamente a empresa se esforçou na busca de outros clientes, com ênfase nas áreas de automação industrial e controle de tráfego veicular, nas quais prestou serviços a empresas como Jonhson & Jonhson e General Motors, além de desenvolver um controlador eletrônico de semáforos de baixo custo, posteriormente vendido a diversas cidades do estado de São Paulo, como Jacareí, Valinhos e São José dos Campos.
Muito diferente da simplificação proposta por vossa senhoria...
Pode dispensar a formalidade e me chamar de você.

Realmente se formos levar a versão oficial realmente ela começou com um objetivo diferente do que EU e VOCÊ falamos, pois nem de longe é citado o MAA-1 como o motivo da criação da empresa.

Disse que começaram fazendo fraldas porque o Engenheiro Carlos Alberto sempre começa suas palestras assim, mas vamos considerar isso como uma informação em off e cada uma fica com a sua versão.
sapao escreveu:Sobre o A-1, ele é defasado em relação a quem na AL que chegou na mesma epoca?
Isso é dizer que o E-145 é defasado em relação ao 767 ou o A320.
Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A...
Excelentes vetores, mas que trouxeram quais ganhos para os paises que os compraram?
Hoje uma empresa brasileira está fazendo o upgrade de uma aeronave que ela mesmo fabricou e que tem todos os gabaritos, da ponta do radome até o topo do leme.
Desses exemplos que você citou alguem pode fazer algo sequer perto disso?
Pepê Rezende escreveu:Mostre-me um projeto próprio bem sucedido e em operação que mudo minha frase...
sapao escreveu:Quem sou eu para querer convencer os outros, so expressei minha opinião baseado na propria imprensa: MAR, MAN, SCIPIO e MSS.
O Scipio e o MSS1 são projetos italianos da década de 1980 que levamos 30 anos para nacionalizar. O MAR e o MAN não estão operacionais... Ou seja, são protótipos.

São projetos tão antigos quanto a centrifuga da MB, e da mesma maneira eles foram evoluindo na medida do possivel. O produto final NÃO vai ser o mesmo daquele que estava previsto no orginial.

E os prototipos sãoprototipos assim como o J-20 e o T-50. Direto da prancheta para o esquadrão operacional só em guerra.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Mai 23, 2011 8:29 am
por Pepê Rezende
AlbertoRJ escreveu:Eu sempre entendi que a ToT irrestrita significava a não existência de bloqueios, de qualquer tipo. Mas claro que deverá ser vendida, e por muito bom preço, caso se queira algo a mais.
Assim eu entendo.,

[]'s
knigh7 escreveu:Eu estava lendo uma noticia posta na HP (não no Fórum) do Base Militar.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... urbulentas
Havia o acordo para transf. de tecnologia para o motor do MAN. Recentemente os franceses disseram que não podiam transf. a tecnologia. Aí, pediu-se a transf. de pelo menos do conhecimento da queima do motor. Agora responderam que não poderiam passar também..

Putz... o Brigadeiro Quírico tem uma boa dose de razão ao dizer que na hora de vender, os franceses prometem mundos e fundos, mas na hora de cumprir o contratado...
Penguin escreveu:Esse é o grande risco em deixar essas negociações para depois de selecionar o vencedor e/ou depois de assinar o contrato. Pode se levar gato por lebre.

Na Índia, uma vez selecionado o short list, o melhor preço e a mais benéfica proposta de offset levará o MMRCA. E as negociações sobre offset ocorrem antes de se assinar o contrato e antes de se chegar ao escolhido final (assim a pressão fica toda no colo dos vendedores, Dassault e Eurofighter):

"According to sources close to the project, the government has initiated negotiations with the bidders on offset requirements. India has fixed offset obligations at 50%, requiring that half of the deal’s worth be reinvested in Indian industry."

[]s
AlbertoRJ escreveu:Mas é óbvio que o pedido para TOT do MAN veio depois, por necessidade da MB, não estava no contrato dos helis.
Ainda assim, me parece que essa TOT vai sair.

[]'s
A ToT saiu. Havia um MM40 no estande da Avibrás com o motor cuja tecnologia não FORA transferida. No estande da EADS, o presidente da empresa comemorou o fato. Há muita fofoca circulando como notícia.

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Mai 23, 2011 6:34 pm
por Luís Henrique
Pepê Rezende escreveu:
Luís Henrique escreveu:Entendido.
Qual seria a opção?

O mais interessante a meu ver, seria identificar um grande parceiro para INICIAR um novo projeto de 5ª geração.
Os russos seriam uma alternativa mas o caça já está bem adiantado e não sei se receberiamos todas as tecnologias. Creio que não...
Nem a receberemos no Gripen NG que estava com o projeto praticamente pronto quando o selecionamos. O resto é publicidade. Temos que procurar um parceiro que queira fabricar um caça de 5ª geração e tenha tecnologia para tal. A Turquia não tem. Minhas fontes na Dassault dizem que a empresa pensa em fazer um demonstrador de 5ª geração até 2025... SE a SAAB topasse a parceria, que os franceses seguramente irão oferecer, seria uma boa oportunidade para nós. Desenvolvê-lo sozinho sem fabricar motores ou radares é impossível.

Pepê
Ai é que ta Pepê, um parceiro que queira desenvolver, que possua tecnologia e que ACEITE TRANSFERI-LA.
A França aceitaria transferir as tecnologias de projeto e construção de turbofan e radar AESA???
Ou seriamos um parceiro no caça de 5ª geração FRANCÊS, com turbina francesa e radar francês???

Mudando um pouco de assunto. Estão comentando que a decisão adiada do FX2 para 2012 virá acompanhada de algumas mudanças. Poderia haver um aumento na encomenda? Eu acho 36 muito pouco. Já deveriamos fazer que nem a Índia. Com uma encomenda maior poderiamos atingir um índice de nacionalização.

Li um artigo que diz que na Índia o índice atingirá 85%. Verdade ou mito?
E aqui, os franceses divulgam que aceitam transferir 100%, quantos Rafale precisamos encomendar para atingirmos esta marca de nacionalização ou de tots??

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Mai 23, 2011 7:29 pm
por Penguin
Luís Henrique escreveu:
Pepê Rezende escreveu: Nem a receberemos no Gripen NG que estava com o projeto praticamente pronto quando o selecionamos. O resto é publicidade. Temos que procurar um parceiro que queira fabricar um caça de 5ª geração e tenha tecnologia para tal. A Turquia não tem. Minhas fontes na Dassault dizem que a empresa pensa em fazer um demonstrador de 5ª geração até 2025... SE a SAAB topasse a parceria, que os franceses seguramente irão oferecer, seria uma boa oportunidade para nós. Desenvolvê-lo sozinho sem fabricar motores ou radares é impossível.

Pepê
Ai é que ta Pepê, um parceiro que queira desenvolver, que possua tecnologia e que ACEITE TRANSFERI-LA.
A França aceitaria transferir as tecnologias de projeto e construção de turbofan e radar AESA???
Ou seriamos um parceiro no caça de 5ª geração FRANCÊS, com turbina francesa e radar francês???

Mudando um pouco de assunto. Estão comentando que a decisão adiada do FX2 para 2012 virá acompanhada de algumas mudanças. Poderia haver um aumento na encomenda? Eu acho 36 muito pouco. Já deveriamos fazer que nem a Índia. Com uma encomenda maior poderiamos atingir um índice de nacionalização.

Li um artigo que diz que na Índia o índice atingirá 85%. Verdade ou mito?
E aqui, os franceses divulgam que aceitam transferir 100%, quantos Rafale precisamos encomendar para atingirmos esta marca de nacionalização ou de tots??
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Mai 23, 2011 7:43 pm
por Lywis
Saab vai investigar denúncia de pagamento
secreto em negócio dos Gripens na África do
Sul


A fabricante sueca de defesa Saab anunciou que pretende investigar novas denúncias de
que um pagamento secreto de mais de 50 milhões de coroas suecas que foram pagas a
um consultor no negócio para vender caças JAS39 Gripen para África do Sul. Respondendo
à acusação que surgiu em um programa transmitido pela TV4, a Saab disse que era
incapaz de encontrar qualquer informação sobre esse pagamento.
“Nós precisamos analisar mais profundamente sobre isso e nós estamos analisando
seriamente isso”, disse o CEO da Saab, Håkan Buskhe a agência de notícias TT.
TV4 Nyheterna e Kalla Fakta, as principais atrações e programas de atualidade da
emissora, ficaram sabendo do acordo feito entre a Sanip, subsidiária da Saab na África do
Sul, e o conselheiro chave Fana Hlongwane.
Sanip é uma parceria entre a Saab e a britânica BAE Systems. Embora a empresa seja
100% controlada pela Saab, a empresa sueca de defesa argumentou que a BAE
efetivamente controla a Sanip por conta própria.
O acordo entre o chefe da Sanip, Bernard Collier, e Hlongwane foi assinado no dia 10 de
setembro de 2003. Ele dá ao sul africano o direito de tirar um salário e um bônus de pelo
menos US$ 8 milhões na conclusão do principal negócio de armas feito.
Segundo um comunicado do banco, a Sanip pagou um total de cerca de 50 milhões de
coroas suecas em 19 ocasiões entre 2003 e 2005, de acordo com a TV4 / Kalla Fakta.
Além disso, os documentos mostram que mais 30 milhões estão previstos para ser
desembolsados ??este ano.
As novas informações sobre o negócio da África do Sul vem após a visita do CEO da Saab,
Håkan Buskhe no Brasil, na tentativa de tentar vender a nova geração de caças Gripen NG.
Na terça-feira à noite Buskhe assistiu a um seminário organizado pelo governador de São
Paulo.
Buskhe disse ao repórter da TT que a empresa não conseguiu achar qualquer prova de que o dinheiro havia sido pago.
“Não podemos achar que nós fizemos todos os pagamentos da empresa para essa
pessoa. Precisamos olhar mais profundamente sobre isso e estamos procurando
seriamente encontrar isso”, disse ele.
“Nós não temos nenhuma razão para jogar qualquer jogo de esconde-esconde”, disse ele.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, foi cauteloso ao comentar sobre o novo material.
“Nós aprendemos a distinguir entre as alegações e o que é legalmente punível. Assim, você
sempre pode legalmente examinar o que poderia ter sido feito para encontrar possíveis
erros. Se você tem informações desse tipo, deve ser razoavel que a empresa que tenha
sido identificada, que também começe a responder por ele.
As alegações de que a Saab é suspeita de ter subornado Hlongwane não é novidade.
Investigações criminais foram iniciadas nos três países envolvidos mas até agora não levou
em qualquer lugar.

http://www.infoaviacao.com/2011/05/saab ... ia-de.html

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Mai 23, 2011 7:47 pm
por Penguin
Lywis escreveu:Saab vai investigar denúncia de pagamento
secreto em negócio dos Gripens na África do
Sul


A fabricante sueca de defesa Saab anunciou que pretende investigar novas denúncias de
que um pagamento secreto de mais de 50 milhões de coroas suecas que foram pagas a
um consultor no negócio para vender caças JAS39 Gripen para África do Sul. Respondendo
à acusação que surgiu em um programa transmitido pela TV4, a Saab disse que era
incapaz de encontrar qualquer informação sobre esse pagamento.
“Nós precisamos analisar mais profundamente sobre isso e nós estamos analisando
seriamente isso”, disse o CEO da Saab, Håkan Buskhe a agência de notícias TT.
TV4 Nyheterna e Kalla Fakta, as principais atrações e programas de atualidade da
emissora, ficaram sabendo do acordo feito entre a Sanip, subsidiária da Saab na África do
Sul, e o conselheiro chave Fana Hlongwane.
Sanip é uma parceria entre a Saab e a britânica BAE Systems. Embora a empresa seja
100% controlada pela Saab, a empresa sueca de defesa argumentou que a BAE
efetivamente controla a Sanip por conta própria.
O acordo entre o chefe da Sanip, Bernard Collier, e Hlongwane foi assinado no dia 10 de
setembro de 2003. Ele dá ao sul africano o direito de tirar um salário e um bônus de pelo
menos US$ 8 milhões na conclusão do principal negócio de armas feito.
Segundo um comunicado do banco, a Sanip pagou um total de cerca de 50 milhões de
coroas suecas em 19 ocasiões entre 2003 e 2005, de acordo com a TV4 / Kalla Fakta.
Além disso, os documentos mostram que mais 30 milhões estão previstos para ser
desembolsados ??este ano.
As novas informações sobre o negócio da África do Sul vem após a visita do CEO da Saab,
Håkan Buskhe no Brasil, na tentativa de tentar vender a nova geração de caças Gripen NG.
Na terça-feira à noite Buskhe assistiu a um seminário organizado pelo governador de São
Paulo.
Buskhe disse ao repórter da TT que a empresa não conseguiu achar qualquer prova de que o dinheiro havia sido pago.
“Não podemos achar que nós fizemos todos os pagamentos da empresa para essa
pessoa. Precisamos olhar mais profundamente sobre isso e estamos procurando
seriamente encontrar isso”, disse ele.
“Nós não temos nenhuma razão para jogar qualquer jogo de esconde-esconde”, disse ele.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, foi cauteloso ao comentar sobre o novo material.
“Nós aprendemos a distinguir entre as alegações e o que é legalmente punível. Assim, você
sempre pode legalmente examinar o que poderia ter sido feito para encontrar possíveis
erros. Se você tem informações desse tipo, deve ser razoavel que a empresa que tenha
sido identificada, que também começe a responder por ele.
As alegações de que a Saab é suspeita de ter subornado Hlongwane não é novidade.
Investigações criminais foram iniciadas nos três países envolvidos mas até agora não levou
em qualquer lugar.

http://www.infoaviacao.com/2011/05/saab ... ia-de.html
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