Mundo Árabe em Ebulição

[Wingate]

Eu já preparei o turbante ...

... Para desenrolar e enforcar mouros, claro ...


Mas a moirama nunca chegou às asturias, nem controlou a Áustria.
Acho que eles querem paisagens de montanha para praticar Ski e uma fronteira com a Suiça para guardar dinheiro ...

Pobre Itália...

Wingate

[Marechal-do-ar]

Pelo ambicioso mapa, terão que enfrentar as armas nucleares de Israel, Índia e Rússia, e talvez a França.

O ambicioso mapa parece cobrir países com comunidades islâmicas mais tradicionais, se o plano for, ao invés de invasão, provocar essas comunidades para que tomem o poder ai armas nucleares podem ser inúteis no combate.

A propósito, o mapa contém divisões com nomes diferentes a cada, não é um único estado mas vários estados.

E Alemanha e França também possuem grandes comunidades, apesar de não fazerem parte dessa ambição.

[EDSON]

Pelo ambicioso mapa pra quem faz mais filhos que todos eles e serão o maior contingente da Terra. Além de muitas conversões.

Eles ja falaram que o projeto deles não é para daqui dois anos e sim um século.

[Viktor Reznov]

Eu já preparei o turbante ...

... Para desenrolar e enforcar mouros, claro ...


Mas a moirama nunca chegou às asturias, nem controlou a Áustria.
Acho que eles querem paisagens de montanha para praticar Ski e uma fronteira com a Suiça para guardar dinheiro ...

Deus VULT!!!

[EDSON]

Deus VULT!!!

Eu queria que fosse verdade.

[P44]

O Cabeça de Martelo não tinha dito que eles eram pouco ambiciosos por terem deixado as comunidades muçulmanas de Portugal e Espanha de fora em um mapa anterior.

Agora eles corrigiram a omissão, neste mapa já incluiram portugal e espanha :

Caso essa ameaça torne-se realidade, vai ser necessário um novo EL CID, com armas atômicas...

Wingate[/quote]


coitados...faz lembrar aquela anedota dos tipos da AQ que vieram pôr bombas em Portugal e tudo lhes correu mal e tiveram de fugir...

[delmar]

Tremei infiéis de Portugal. O vosso destino já está escrito. A bandeira do Profeta voltará a tremular no Castelo dos Mouros. Implorai por piedade.



Para os pérfidos castelhanos eu digo. As portas da grande mesquita de Córdoba serão novamente abertas aos verdadeiros fiéis. Os dias de glória do califado retornarão.

[akivrx78]

Síria/França -
Artigo publicado em 31 de Agosto de 2014 - Atualizado em 31 de Agosto de 2014
Suspeito de recrutar adolescentes para o Jihad na Síria é preso na França


Vídeo no You Tube que mostra um campo de treinamento jihadista
RFI

Um homem de 22 anos de origem chechena, suspeito de recrutar jovens para participar do jihad na Síria, foi preso neste sábado (30) no aeroporto de Nice, segundo o Ministério do Interior francês. O homem foi detido para interrogatório e é acusado de ter pago, em dinheiro, a passagem de uma adolescente de 16 anos, que embarcaria ontem para a Turquia.

De acordo com um comunicado divulgado pelo ministro do Interior Bernard Cazeneuve, a adolescente planejava ir para a Síria. A guarda de fronteira francesa foi alertada pela companhia aérea Turkish Airlines, quando a menina, acompanhada de uma mulher que usava um véu muçulmano, se preparava para embarcar. Interrogada pela polícia, ela contou que estava indo para Istambul visitar a avó.

Os policiais não acreditaram na versão da adolescente e entraram em contato com seu pai, que disse não ter família na Turquia e não estar a par dos planos da filha. Alertado, ele a impediu imediatamente de sair do território francês, como prevê o plano anti-jihad.

A partir das informações fornecidas pela jovem francesa, os policiais conseguiram localizar o suspeito de origem chechena, cuja função na rede de recrutamento terrorista ainda não está completamente clara. De acordo com o ministro francês, ele será ouvido pelos juízes encarregados do caso.

Mais de 900 franceses estão envolvidos com grupos terroristas sírios

No dia 21 de agosto, outras duas adolescentes francesas, de 15 e 17 anos, também foram indiciadas por "formação de quadrilha em relação com terrorismo." O governo francês apresentou, no início de julho, um projeto de lei que reforça a luta contra as filiais terroristas. O objetivo é enfrentar a ameaça que representa a presença de inúmeros jihadistas franceses e europeus na Síria e no Iraque.

De acordo com o relator do projeto de lei na Assembleia, Sébastien Pietrasanta, 900 franceses estão envolvidos em redes criminosas em contato com grupos terroristas sírios. Dados mostram que, até a metade de julho, 343 franceses combatiam no país, entre eles sete menores e cinquenta mulheres. Deste total, 172 deixaram a Síria e cem deles voltaram para a França. Trinta e três dos combatentes morreram.

[akivrx78]

Isis revela laptop grupo terrorista quer transformar a peste bubônica em uma arma de guerra

Computador continha planos para desenvolver a peste bubônica e justificação religiosa para ataques químicos
Andrew Griffin

Domingo 31 agosto, 2014

Um laptop de propriedade de um militante Isis aparece para mostrar os planos do grupo para desenvolver e usar armas químicas, incluindo a peste bubônica.

O computador, mostrado aos jornalistas política externa, foi encontrado para incluir a propaganda e manuais de instruções típicas, mas o estudante de física e química que era dono do laptop também tinha um documento de 19 páginas sobre a forma de desenvolver armas biológicas, incluindo a peste bubônica. Ele incluiu instruções sobre como testar as armas em camundongos.

"Use pequenas granadas com o vírus, e jogá-los em áreas fechadas, como metrôs, estádios de futebol, ou centros de entretenimento", diz o documento, informou Política Externa. "Melhor fazê-lo ao lado do ar condicionado. Também pode ser utilizado durante as operações de suicídio."

O documento também contém uma fatwa escrito pelo clérigo saudita preso Nasir al-Fahd, justificando o uso de tais armas.

O laptop parece ter sido possuído por um homem tunisino chamado Muhammed, que deixou documentos e fotos de si mesmo exame no laptop. Cerca de 2.400 tunisianos deixaram o país para lutar na Síria, o ministro do Interior da Tunísia disse em junho, com muitos daqueles juntar Isis.

Analistas temem que os enormes ganhos obtidos por Isis nos últimos meses - que deixaram ele controlar partes larg da Síria e do Iraque - poderia significar que o grupo tem homens como Muhammed que trabalham em áreas ocupadas para construir tais armas, Foreign Policy informou. Mas é provável que se mantenha difícil para o grupo a encontrar os materiais para fabricar, disseram.

http://www.independent.co.uk/news/world ... 02030.html

[Lirolfuti]

Avanço extremista – Experimento frustrado

Colapso do Iraque expõe fracasso de tentativas de ‘exportar democracia’ ao Oriente Médio GENEBRA – As tentativas do Ocidente, em particular, dos Estados Unidos, de criar – ou impor – uma democracia liberal no Oriente Médio e na Ásia fracassaram. E a lista de exemplos é longa: o Iraque está sob ameaça extremista e tomado por disputas sectárias; a Síria, destruída pela guerra; a Líbia, desmoronando nas mãos de milícias; o Afeganistão, sem líder e sem rumo desde junho, e o Egito, de volta à ditadura militar. Muitos perguntam quem tinha razão. George W. Bush, que invadiu o Iraque com o projeto de impor democracia no “Grande Oriente Médio”, seu sucessor, Barack Obama, que praticamente se retirou da região ou os que acham que a democracia ocidental não se encaixa no Oriente?

Todos estão errados, diz Philippe Moreau Defarges, do Instituto Francês de Relações Internacionais (Ifri). Para ele, George Bush errou porque a democracia não se impõe, mas é construída pelas próprias pessoas:

- Bush imaginou que o Iraque se resumia a um Estado. Mas não viu que por trás deste Estado há sunitas, xiitas e curdos. Enganou-se completamente por falta de reflexão política.

Já Barack Obama também pecou pela falta dessa reflexão ao decidir não fazer nada numa região que desde o fim da Segunda Guerra vinha sendo “protegida” ou “mantida em paz” pelos EUA.

- Obama está errado porque o Oriente Médio diz respeito aos EUA – avalia.

E quanto à democracia ocidental, diz Defarges, ela traz uma ideia de igualdade “inexoravelmente universal”.
Árabes que se educam e viajam também almejam igualdade.

- Árabes e iranianos não são diferentes de nós, ocidentais – resume o pesquisador. Shaul Gabbay, especialista do mundo muçulmano na Universidade de Denver, nos EUA, diz que tanto Bush quanto Obama estão certos e errados, dependendo da ocasião. A escolha e a dosagem entre a guerra de Bush e a retirada de Obama vão depender do que o Ocidente quiser mais agora: estabilidade ou democracia. Na Síria, por
exemplo, se o objetivo for democracia, o presidente Bashar al-Assad deveria ser derrubado: os Assad pertencem à minoria alauita (11%) que domina tudo no país, da política à economia. Mas a incerteza sobre quem pode substitui-lo – extremistas sunitas do Estado Islâmico – é pior.

- Tentar implementar teoria de valores democráticos por todo lugar, dá nisso: aí você obtém consequências não intencionais, que é exatamente o que está acontecendo na Síria – diz Gabbay.

Ele conclui que na política do Ocidente para a região ainda prevalece a Realpolitik :

- Não estamos realmente interessados em democracia. O Ocidente quer estabilidade.

AÇÕES IGNORAM OUTROS ATORES REGIONAIS
Hasni Abidi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisa do Mundo Árabe e Mediterrâneo e professor da Universidade de Genebra, vai direto ao ponto: o principal interesse das potências ocidentais no Oriente Médio é a própria segurança. Para ele, Bush falhou ao anunciar que criaria um novo Oriente Médio em vez de dizer que queria simplesmente se livrar do ditador Saddam Hussein. A resposta dos vizinhos foi “pânico”.

- Ele realmente ignorou a complexidade regional. Os iranianos não aceitariam nunca que os EUA virassem seus vizinhos. Os países do Golfo pensaram: ‘um Iraque democrático quer dizer que amanhã serão o Irã e a Arábia Saudita (democráticos)’. Sem falar nos sunitas dos países árabes que diziam: ‘atenção, são os xiitas que vão governar’. Então havia toda a região não apenas contra a guerra, mas também contra o projeto de Bush – explica Abidi.

Abidi resume Obama em uma linha: um presidente que não viaja e não gosta de política externa. O resultado é os EUA colhendo extremismo após mais dois erros: a retirada precipitada das tropas americanas do Iraque e do Afeganistão.

Os três especialistas – Defarges, Gabbay e Abidi – rejeitam a ideia de que democracia não se aplica no Oriente Médio e insistem na palavra tempo: democracia é um processo. Mas o caminho vai ser longo para países onde a cultura é baseada no patriarcado ou na afiliação a tribos com extrema interpretação do Islã, como Arábia Saudita ou Irã, prevê Gabbay.

Ele lembra que a Primavera Árabe criou uma alta expectativa de democracia – talvez elevada demais – que resultou em frustração, sobretudo numa região hoje populada, na sua maioria, por jovens com menos de 25 anos.

- Muitos jovens imaginaram: ‘Ótimo, vamos ser como a Suécia e os EUA’, países vistos como prósperos. Aí vem a realidade, onde não há trabalho, o que resulta em frustração ainda maior e pode desembocar em terrorismo ou numa interpretação ainda mais extrema da religião. Este é o momento onde o Ocidente tem a responsabilidade em criar esperança – diz o pesquisador da Universidade de Denver.

Abidi insiste neste ponto: os ocidentais não ajudaram os países da Primavera Árabe no momento crucial – a transição após a queda das ditaduras.

- Temos a impressão que os EUA passaram de um extremo ao outro, quando tinham que ter escolhido um meio termo – lamenta.

A Líbia de hoje, se desmanchando entre milícias tribais, é um exemplo. Para Abidi, Obama falhou ao não compreender que a Líbia pós-Muamar Kadafi foi deixada sem nenhuma instituição de pé. Kadafi havia eliminado tudo, menos ele mesmo.
- Disseram aos árabes: ajudamos vocês a se livrarem dos seus tiranos, mas cabe a vocês se virarem depois sozinhos. Ora, eles não podem fazer a transição sozinhos! Há paralelos na América Latina, quando uma ditadura cai, dois sistemas desmoronam, segurança e Justiça, construídos em torno do ditador. Hoje na Líbia e no Egito escuta-se:

‘Ah, como éramos mais seguros com Kadafi e Mubarak!’ – diz Abidi.

O avanço dos extremistas do Estado Islâmico faz as potências ocidentais pensarem em Assad, o homem de ferro da Síria, inimigo número um do Ocidente, mas peça fundamental no jogo de poder da região. É melhor com ele ou sem ele? Abidi pensa no erro inicial do Ocidente em não apoiar suficientemente as manifestações de rua dos sírios, essencialmente, pacíficas. Defarges e Gabbay acham que foi um erro romper tão rapidamente com Assad. Como disse Defarges, a pior política internacional é a “política da moral”. Citando Winston Churchill, ele conclui:

- Diante de dois demônios (Assad e o Estado Islâmico), é preciso escolher um. Não dá para lutar contra os dois.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=45278

[LeandroGCard]

O avanço dos extremistas do Estado Islâmico faz as potências ocidentais pensarem em Assad, o homem de ferro da Síria, inimigo número um do Ocidente, mas peça fundamental no jogo de poder da região. É melhor com ele ou sem ele? Abidi pensa no erro inicial do Ocidente em não apoiar suficientemente as manifestações de rua dos sírios, essencialmente, pacíficas.

Quando as manifestações pacíficas no início do levante na Síria cresceram e levaram Assad a fazer concessões e inclusive negociar um plano para sua saída dali a alguns anos era hora de ter negociado com ele e garantido ao mesmo tempo uma saída honrosa e segura para ele sua família e a estabilidade do país. Ao invés disso foram enviadas armas e brigadistas para a oposição armada, e feitas constantes ameaças de bombardeio a lá Líbia.

Agora o mais provável é que a Síria vire a capital do novo califado islâmico .


Leandro G. Card

[Ziba]

Certa vez foi perguntado (não me lembro se nesse tópico) por que alguns não fingiam ser Sunitas para sobreviver, ai está a resposta... tenso:

[Bourne]

O avanço dos extremistas do Estado Islâmico faz as potências ocidentais pensarem em Assad, o homem de ferro da Síria, inimigo número um do Ocidente, mas peça fundamental no jogo de poder da região. É melhor com ele ou sem ele? Abidi pensa no erro inicial do Ocidente em não apoiar suficientemente as manifestações de rua dos sírios, essencialmente, pacíficas.

Quando as manifestações pacíficas no início do levante na Síria cresceram e levaram Assad a fazer concessões e inclusive negociar um plano para sua saída dali a alguns anos era hora de ter negociado com ele e garantido ao mesmo tempo uma saída honrosa e segura para ele sua família e a estabilidade do país. Ao invés disso foram enviadas armas e brigadistas para a oposição armada, e feitas constantes ameaças de bombardeio a lá Líbia.

Agora o mais provável é que a Síria vire a capital do novo califado islâmico .


Leandro G. Card

No começo era uma manifestação de árabes moderados querendo mais direitos e liberdades. Depois, os os fundamentalistas, apoiados pelos sauditas e outros radicias, tomaram a ofensiva contra o estado constituído para impor a própria ditadura religiosa, tão ou mais intolerante quando as monarquias árabes.

Os franceses e ingleses foram grandes entusiastas da ação armada. Lembro da reunião do Holand com algum líder síria para determinar que alvos os norte-americanos deveriam atacar. Depois os norte-americanos liberaram suporte para os mesmos grupos que desejavam derrubar o governo sírio.

Agora, olha a enrascada que a política externa norte-americana e européia criou na região, daqui a pouco vão pedir ajuda formal do Irã Embora enquanto não frearem o foco que está nas monarquias árabes, tentar limitar a ISIS é inútil. Não creio que alguém dará o soco na mesa e bancar o confronto com os sauditas tão cedo.

[Wingate]

Outro jornalista norte-americano decapitado:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... targ.shtml


Wingate

[Ziba]

Pelo visto, resta ao ocidente se aliar ao Irã e Bashar Al-Sadd.