FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 24, 2020 2:43 pm
Julio Cesar escreveu: ↑Ter Mar 24, 2020 2:08 pm
Perguntas de leigo curioso:
- Anapólis não está mais perto?
A autonomia de voo dos C-130 permitem que eles façam essas escalas técnicas em Porto Velho, e a parada provavelmente se deve a questões diplomáticas e/ou técnicas/saúde para o melhor cumprimento da missão;
- KC390 não seria mais rápido?
Estes aviões ainda estão em fase de introdução no 1o GTT, e de formação das tripulações; não estão completamente operacionais; os C-130 dão conta do recado sem maiores problemas;
- Seria, talvez, uma boa propagando para o KC390.
Mesma questão acima. Propaganda é bom, mas a segurança dos tripulantes, passageiros e da própria aeronave vem em primeiro lugar;
Será que não compraram os bancos por medida de economia? A piada é sem graça mas não resisti.
Estão com todos os equipamentos. Só estão limitados enquanto não atingirem o FOC.
Falando sério, utilizar o KC390 por todos os aspectos não seria mais interessante?
Ele aos poucos será utilizado nas missões da FAB, mas com apenas duas aeronaves em operação, os Hércules continuam sendo o pau para toda obra; o quadro acima ilustra o cronograma atual. é esperar que ele não seja modificado apesar dos pesares;
Ou ele ainda não está disponível para esse tipo de operação? Poderia ser por causa da altitude do aeroporto?
Expectativa de disponibilidade total após o FOC, que deve declarado entre este ano e 2021.
Julio Cesar
Espero ter ajudado.
abs
Meu caro FCarvalho, boa tarde e grato pela atenção do seu comentário.
Volto a repetir que sou apenas um leigo curioso mas não consigo concordar com algumas explicações que você gentilmente colocou.
O primeiro KC390, FAB 2853, chegou em Anapólis no dia 04/09/2019 ou seja a mais de 6 meses.
O segundo KC390, FAB 2854, chegou em 13/12/2019 ou seja a pouco mais de 3 meses.
Como eles chegaram conduzidos por uma tripulação da FAB estou deduzindo que os pilotos devem ter sido treinados e devidamente instruídos na EDS para cumprirem tal missão.
Se em 6 meses eles não estão em condições de voar de Anapólis até Cuzco e retornar, me perdõe mas eu não considero isto aceitável.
Se estou errado por favor me corrija.
Então quanto tempo ele levarão para terem condições de cruzar o Atlântico? Quando terão condições de pousar na Antártida?
No final de 2017 a aeronave recebeu a IOC (Initial Operational Capability).
Então para que serve esta IOC? Eu imagino que transporte de pessoal é uma coisa relativamente simples para o KC390, ou não?
A Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC) entendo eu que contemplaria os operações mais complexas como reabastecimento áereo com transferência de combustível, pouso em pistas semi preparadas e o pouso na Antártida entre outras.
Afinal de contas o que tem de difícil voar de Anapólis para Cuzco e retornar?
Por um favor algum colega forista e piloto teria a paciência de me explicar? Agradeço antecipadamente.
Essa distância é possível de ser coberta voando apenas dentro do Brasil.
Quanto a existirem apenas duas aeronaves disponíveis, eu tenho acompanhado os voos de treinamento e ambas as aeronaves ficam longos períodos sem serem utilizadas mas não tenho como saber o porquê. Também não considero motivo para não usar o KC390.
Carvalho, me desculpe a insistência mas estou achando muito U$ gasto, muito tempo, muita tecnologia, muita briga e discussão para quase no fim da novela saber não dá para ir ali na esquina como o nosso aviãozão top de linha, maravilha das galáxias?
Fiquei encucado com essa.
Grande abraço
Julio Cesar