Mundo Árabe em Ebulição
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- mmatuso
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Pois é, as cagadas dos EUA no oriente médio nos últimos anos estão sendo tão grandes que eles mesmo estão tendo que dar o braço a torcer.
Daqui a pouco vão criar uma coalisão com o Irã e Siria para combater isso tudo.
Provavelmente ninguém acreditava que a coisa daria uma volta tão grande e chegaria nesse estágio de hoje.
Daqui a pouco vão criar uma coalisão com o Irã e Siria para combater isso tudo.
Provavelmente ninguém acreditava que a coisa daria uma volta tão grande e chegaria nesse estágio de hoje.
- Túlio
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
E é só o começo, como vivo dizendo faz tempo. Já falava em Califado desde a década passada. Se eu fosse um pouquinho melhor em profecia ganhava na MEGASENA...
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- suntsé
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Se os EUA intervirem militarmente contra o Estado Islâmico, eu acredito que os EUA não repensaram a sua posição de ver Assad fora do poder.
Assim que eles perceberem que Estado Islâmicoperdeu força, continuaram tocando na mesma tecla. Simplesmente não tenho esperanças de que a politica externa dos EUA possam ser minimamente racionais ou sensatos.
Assim que eles perceberem que Estado Islâmicoperdeu força, continuaram tocando na mesma tecla. Simplesmente não tenho esperanças de que a politica externa dos EUA possam ser minimamente racionais ou sensatos.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
suntsé escreveu:Se os EUA intervirem militarmente contra o Estado Islâmico, eu acredito que os EUA não repensaram a sua posição de ver Assad fora do poder.
Assim que eles perceberem que Estado Islâmicoperdeu força, continuaram tocando na mesma tecla. Simplesmente não tenho esperanças de que a politica externa dos EUA possam ser minimamente racionais ou sensatos.
Também acho, vão atacar somente pra delimitar algumas fronteiras para o califado, não vão destruir.
- mmatuso
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
estava lendo uma noticia agora que o Califado prometeu atacar a Arabia Saudita, ta vendo foram ficar brincando de war e alimentando esses grupos.
- Wingate
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
"Cria cuervos y te sacarán los ojos..."mmatuso escreveu:estava lendo uma noticia agora que o Califado prometeu atacar a Arabia Saudita, ta vendo foram ficar brincando de war e alimentando esses grupos.
Wingate
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
LeandroGCard escreveu:E ao final, ao invés de bombardear as forças de Assad os EUA estariam lutando lado à lado com elas contra os rebeldes que queriam derrubá-lo? Então enquanto os extremistas decapitavam e comiam corações de Alauítas estava tudo bem, eram combatentes da liberdade e heróis da democracia, mas agora que as vitimas são americanas viraram monstros que precisam ser exterminados onde quer que estejam.akivrx78 escreveu:
O mundo é redondo e dá voltas... .
Leandro G. Card
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
colham o que semearam
Milícias islamistas tomam aeroporto de Trípoli e repudiam novo Parlamento líbio
Ana Fonseca Pereira
24/08/2014 - 12:04
(actualizado às 18:33)
Espiral de caos agrava-se no país. Egipto nega ter enviado aviões para atacar forças oriundas de Misurata.
A Líbia já tinha dezenas de milícias, combates com rockets nas duas maiores cidades, uma economia paralisada e civis em fuga. Desde este fim-de-semana tem também dois parlamentos, cada um reclamando a sua legitimidade e apoiados por facções armadas opostas. A luta entre bandos armados – que teve neste fim-de-semana um novo episódio com o aeroporto de Trípoli a mudar de mãos após um mês de combates – aproxima cada vez mais o país de uma guerra civil.
A confusão é grande em Trípoli depois de, no sábado ao final do dia, uma coligação liderada por milicianos oriundos de Misurata, cidade a leste da capital, ter reivindicado a conquista do aeroporto. O local está encerrado desde 13 de Julho e os combates das últimas seis semanas deixaram um rasto de destruição, com aviões incendiados, a pista esburacada e a torre de controlo destruída.
Mesmo assim, a tomada do aeroporto é um marco importante na luta entre milícias, verdadeiras detentoras do poder na Líbia, não só por dar aos homens de Misurata o controlo sobre um dos locais mais estratégicos da capital, como pela derrota que significa para a milícia de Zintan (cidade nas montanhas a sudoeste da capital), que era até agora a força dominante em Trípoli.
Os zintanis são vistos como próximos do bloco liberal, que saiu vencedor das legislativas de 25 de Junho, e selaram uma aliança de ocasião com Khalifa Haftar, um antigo general que lançou na Primavera uma ofensiva contra os islamistas que controlam Bengasi, a grande cidade do Leste da Líbia, berço da revolução contra Muammar Khadafi. A aliança e o resultado das legislativas foram vistos como uma ameaça pelos islamistas, que juntaram forças às milícias de Misurata para entrar em Trípoli e tomar o aeroporto, desde 2011 nas mãos dos rivais.
O surto de violência levou os habitantes dos bairros mais próximos a fugir para zonas mais distantes, a quase totalidade das embaixadas a fechar portas e grande parte dos estrangeiros a sair do país – um êxodo com consequências graves num país onde muitos sectores, da saúde aos serviços básicos, dependem de mão-de-obra estrangeira. Na capital, a maioria dos bancos fechou portas, a electricidade falta constantemente e há enormes filas nas poucas estações de serviço em funcionamento, conta um correspondente da BBC.
E a espiral de violência não se fica por aqui. Segunda-feira – e de novo no fim-de-semana – aviões não identificados bombardearam posições das milícias de Misurata na capital.
Um porta-voz dos milicianos afirmou que os aviões eram oriundos do Egipto e dos Emirados Árabes Unidos, uma informação que o Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi rejeitou “categoricamente”. “Não temos qualquer operação fora das nossas fronteiras e não há qualquer avião ou soldado egípcio na Líbia”, disse o novo homem forte do Cairo, que se sabe estar desagradado com a influência conseguida pelos movimentos islamistas na Líbia, próximos da agora ilegalizada Irmandade Muçulmana. Um comandante aliado de Haftar assegurou que tinham sido as forças do general a bombardear os islamistas, mas o próprio governo interino admitiu não saber a quem pertenciam os aviões.
Usando como pretexto os ataques – que se seguiram a um apelo feito para uma intervenção estrangeira na Líbia – um porta-voz dos milicianos acusou o novo Parlamento de “traição” e pediu ao Congresso Nacional, cujo mandato expirou formalmente com as eleições, que retomem as suas actividades “em defesa da soberania”. Um responsável deste hemiciclo, dominado por formações islamistas, anunciou que os deputados (ou parte deles) vão reunir-se de emergência em Trípoli “para salvar o país” .
O Parlamento oficial, que por causa da violência se mudou para Tobruk, cidade no extremo Leste do país, considerou o acto ilegal e declarou tanto a coligação que tomou o aeroporto como o grupo jihadista Ansar al-Sharia, que controla 80% de Bengasi, “organizações terroristas” e “alvos legítimos para o Exército”. Mas afastado da capital, sem forças próprias e face à derrota dos aliados, é pouco provável que esteja em condições de impor as suas decisões.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mil ... ia-1667456
Milícias islamistas tomam aeroporto de Trípoli e repudiam novo Parlamento líbio
Ana Fonseca Pereira
24/08/2014 - 12:04
(actualizado às 18:33)
Espiral de caos agrava-se no país. Egipto nega ter enviado aviões para atacar forças oriundas de Misurata.
A Líbia já tinha dezenas de milícias, combates com rockets nas duas maiores cidades, uma economia paralisada e civis em fuga. Desde este fim-de-semana tem também dois parlamentos, cada um reclamando a sua legitimidade e apoiados por facções armadas opostas. A luta entre bandos armados – que teve neste fim-de-semana um novo episódio com o aeroporto de Trípoli a mudar de mãos após um mês de combates – aproxima cada vez mais o país de uma guerra civil.
A confusão é grande em Trípoli depois de, no sábado ao final do dia, uma coligação liderada por milicianos oriundos de Misurata, cidade a leste da capital, ter reivindicado a conquista do aeroporto. O local está encerrado desde 13 de Julho e os combates das últimas seis semanas deixaram um rasto de destruição, com aviões incendiados, a pista esburacada e a torre de controlo destruída.
Mesmo assim, a tomada do aeroporto é um marco importante na luta entre milícias, verdadeiras detentoras do poder na Líbia, não só por dar aos homens de Misurata o controlo sobre um dos locais mais estratégicos da capital, como pela derrota que significa para a milícia de Zintan (cidade nas montanhas a sudoeste da capital), que era até agora a força dominante em Trípoli.
Os zintanis são vistos como próximos do bloco liberal, que saiu vencedor das legislativas de 25 de Junho, e selaram uma aliança de ocasião com Khalifa Haftar, um antigo general que lançou na Primavera uma ofensiva contra os islamistas que controlam Bengasi, a grande cidade do Leste da Líbia, berço da revolução contra Muammar Khadafi. A aliança e o resultado das legislativas foram vistos como uma ameaça pelos islamistas, que juntaram forças às milícias de Misurata para entrar em Trípoli e tomar o aeroporto, desde 2011 nas mãos dos rivais.
O surto de violência levou os habitantes dos bairros mais próximos a fugir para zonas mais distantes, a quase totalidade das embaixadas a fechar portas e grande parte dos estrangeiros a sair do país – um êxodo com consequências graves num país onde muitos sectores, da saúde aos serviços básicos, dependem de mão-de-obra estrangeira. Na capital, a maioria dos bancos fechou portas, a electricidade falta constantemente e há enormes filas nas poucas estações de serviço em funcionamento, conta um correspondente da BBC.
E a espiral de violência não se fica por aqui. Segunda-feira – e de novo no fim-de-semana – aviões não identificados bombardearam posições das milícias de Misurata na capital.
Um porta-voz dos milicianos afirmou que os aviões eram oriundos do Egipto e dos Emirados Árabes Unidos, uma informação que o Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi rejeitou “categoricamente”. “Não temos qualquer operação fora das nossas fronteiras e não há qualquer avião ou soldado egípcio na Líbia”, disse o novo homem forte do Cairo, que se sabe estar desagradado com a influência conseguida pelos movimentos islamistas na Líbia, próximos da agora ilegalizada Irmandade Muçulmana. Um comandante aliado de Haftar assegurou que tinham sido as forças do general a bombardear os islamistas, mas o próprio governo interino admitiu não saber a quem pertenciam os aviões.
Usando como pretexto os ataques – que se seguiram a um apelo feito para uma intervenção estrangeira na Líbia – um porta-voz dos milicianos acusou o novo Parlamento de “traição” e pediu ao Congresso Nacional, cujo mandato expirou formalmente com as eleições, que retomem as suas actividades “em defesa da soberania”. Um responsável deste hemiciclo, dominado por formações islamistas, anunciou que os deputados (ou parte deles) vão reunir-se de emergência em Trípoli “para salvar o país” .
O Parlamento oficial, que por causa da violência se mudou para Tobruk, cidade no extremo Leste do país, considerou o acto ilegal e declarou tanto a coligação que tomou o aeroporto como o grupo jihadista Ansar al-Sharia, que controla 80% de Bengasi, “organizações terroristas” e “alvos legítimos para o Exército”. Mas afastado da capital, sem forças próprias e face à derrota dos aliados, é pouco provável que esteja em condições de impor as suas decisões.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O Problema do Ocidente é que ainda não quis ver que estas regiões são dominadas por tribos , não tem a noção de País ou Pátria tal como ela esta definida no mapa, e sem um lider sanguinario que os mantenha quietos eles não passam muito tempo sem começarem a lutar entre si.
eles so entendem a linguagem da força. O mapa africano ou do medio oriente foi desenhado por paises europeus de régua e esquadro durante a colonização. sem respeitar os territórios tribais. que agora, sem um lider forte, sentem-se á vontade para reclamar territórios uns dos outros para atingirem seus objetivos.
Infelizmente:
Sem um Sadam o Iraque nunca mais terá paz!
Sem um kadafi a Libia nunca mais tera paz!
A Siria sem o HASSAD vai acontecer-lhe o mesmo!
Mas eu não acredito que os lideres e estrategas Ocidentais liderados desde o Pentágono não saibam disso desde ha muito tempo.
O objectivo so pode ser um: deixar que o mundo Arabe se autodestrua! enquanto eles lucram dos dois lados, com a seu complexo economico militar a faturar dos dois lados do conflito!
Dividir para reinar!
eles so entendem a linguagem da força. O mapa africano ou do medio oriente foi desenhado por paises europeus de régua e esquadro durante a colonização. sem respeitar os territórios tribais. que agora, sem um lider forte, sentem-se á vontade para reclamar territórios uns dos outros para atingirem seus objetivos.
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A Siria sem o HASSAD vai acontecer-lhe o mesmo!
Mas eu não acredito que os lideres e estrategas Ocidentais liderados desde o Pentágono não saibam disso desde ha muito tempo.
O objectivo so pode ser um: deixar que o mundo Arabe se autodestrua! enquanto eles lucram dos dois lados, com a seu complexo economico militar a faturar dos dois lados do conflito!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Duvido que se auto destrói com o avanço sistemático da ideologia Wahabi entre os sunitas? Isto vai dor de cabeça!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Isso é mais um sintoma da incapacidade e da falta de coragem britânica de combater o radicalismo islâmico dentro de seu próprio país. A Grã Bretanha está sendo tomada por islamofascistas. O multiculturalismo frouxo, propagado por esquerdistas social-democratas sabotadores, se enraizou tão profundamente na cultura da população britânica que pessoas que falem contra esse lixo islamofascista são indiciados por racismo e podem até ir presas. A Inglaterra ao se curvar diante da ideologia do Politicamente Correto semeou a própria destruição; a democracia que não possui mecanismos para silenciar elementos radicais e autocráticos ira ruir de dentro pra fora como uma estrutura de madeira devorada por cupins.wagnerm25 escreveu:Aí o suspeito de decapitar o jornalista americano.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Hermes
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Não vejo isso só como problema britânico, é europeu em particular e ocidental em geral.
...
- P44
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
DSA escreveu:
Infelizmente:
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i.e., a descoberta da pólvora
Triste sina ter nascido português