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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 10:49 am
por FCarvalho
Brasileiro escreveu:Logo aparece no DOU algum "extrato de inexibilidade de licitação" para compra dele, já que é um produto único no mercado. Como o ROB não especifica a bateria, não tenho como prever uma quantidade, mas eu preveria umas 20, suficiente para umas poucas baterias.
Talvez apenas o britânico Starstreak seja capaz de concorrer.
Já em defesa de unidades móveis, parece que não é esta a função dos GAAAe. Coisas como Tor, Pantsyr encontrariam seu habitat nas baterias orgânicas da cavalaria.
abraços]
Nada contra o BAMSE, até gosto dele, e já o defendi aqui anteriormente, mas, acho eu que o EB vai ficar no RBS-70/90 como SHORAD para simplesmente cobrir a Copa e Olimpiada e livrar a cara - diria quebrar o galho - do governo neste quesito frente à FIFA e COI. Para este tipo de cobertura, não mais que sistemas como os citados são mais que suficientes. No mais, a reorganização/reequipamento dos GAAe's vislumbrada na possibilidade de desenvolvimento do UMKHONTO e versões, em parceria com a AS, me parece muito mais atrativa para as ffaa's do que simplesmente comprar algo já pronto e acabado como o BAMSE. Lembrar que estamos em época de revivificação da industria nacional de defesa, e esta possibilidade, com certeza pelas últimas acertivas que tem tido a presidenta, deve encaminhar ou ao menos favorecer este projeto. dependendo do que e como as ffaa's vão levara a efeito este negócio da defesa AAe.

A ver.

abs.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 11:04 am
por Helton2042
Postando aqui também o que eu já tinha postado faz algum tempo:

DOU 27/03/2012
g) Subcomissão para implementação de projeto de desenvolvimento conjunto de míssil superfície-ar de média altura (S-VI):
I) Coordenação: Aeronáutica.
II) do Comando da Marinha:
III) do Comando do Exército:
IV) do Comando da Aeronáutica:
V) Objetivos:
- analisar as conclusões e propostas do GT 09 e levantar ações a realizar; e
- avaliar os custos envolvidos.
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/356 ... 2012-pg-14

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 12:36 pm
por irlan
Isso é para a copa ainda?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 12:38 pm
por Brasileiro
irlan escreveu:Isso é para a copa ainda?
Em baixa altura acho que ainda dá tempo pra comprar os mísseis, radares e estações de controle e treinar todo mundo.

A média altura já não há mais tempo. Talvez para as Olimpíadas.



abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 12:45 pm
por irlan
Hum...pensei que usaríamos defesa de tubo como no Rio+20... :roll:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 1:20 pm
por rodrigo
irlan escreveu:Hum...pensei que usaríamos defesa de tubo como no Rio+20... :roll:
Se não vier equipamento plug and play, vai ser.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 2:35 pm
por FCarvalho
rodrigo escreveu:
irlan escreveu:Hum...pensei que usaríamos defesa de tubo como no Rio+20... :roll:
Se não vier equipamento plug and play, vai ser.
Brasileiro escreveu:Em baixa altura acho que ainda dá tempo pra comprar os mísseis, radares e estações de controle e treinar todo mundo.
A média altura já não há mais tempo. Talvez para as Olimpíadas.
É por isso que estou cada vez mais convencido de que iremos de RBS-70/90 para Copa e Olimpíadas. A média altura vai ficar pra depois, com desenvolvimento em parceria do que for adquirido agora.

Na verdade, já deveríamos estar com este material shorad em mãos, com pessoal habilitado e treinado, posto que daqui a menos de um ano teremos a Copa das Confederações, já valendo na mesma, os pré-requisitos da FIFA para a defesa AAe da Copa. E no entanto, não temos nada, a não ser boas intenções. E desta o inferno e o planalto estão cheias... :?

abs.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 3:33 pm
por rodrigo
Na verdade, já deveríamos estar com este material shorad em mãos, com pessoal habilitado e treinado, posto que daqui a menos de um ano teremos a Copa das Confederações, já valendo na mesma, os pré-requisitos da FIFA para a defesa AAe da Copa. E no entanto, não temos nada, a não ser boas intenções. E desta o inferno e o planalto estão cheias...
Eu aposto que não dá mais tempo. Vamos de contrainformação, tornando tudo sigiloso (mais as incapacidades do que capacidades), e no que for realmente obrigatório, vai ter pessoal das forças armadas do país vendedor do armamento, operando seja lá o que comprarmos, com supervisão brasileira.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 4:11 pm
por Luís Henrique
knigh7 escreveu:ele é o único ocidental (não conheço os orientais) que cumpre esses requisitos traçados para sistema:

72) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, deve, ao comando
do Operador, guiar o míssil, de forma precisa e contínua, até os alvos aéreos, compreendidos
no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de 5000m, e em todos os perfis de rota
(Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)
73) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, ao lançar o míssil,
deve auxiliar o Operador, por meios visuais na Interface de Operação, no guiamento do míssil
até os alvos aéreos, compreendidos no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de
5000m, e em todos os perfis de rota (Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)


Aliás, eu o considero uma boa opção.

O que eu não quero para o EB é o BAMSE. Se fosse só para defender instalações, tudo bem. Mas como é que ele vai proteger as unidades em marcha???
Mas já foi dito que é exatamente para proteção de pontos FIXOS.

Até pela quantidade almejada. Não teremos quantidade suficiente para ficar protegendo unidades em marcha.

Mas concordo que para isto, o BAMSE fica devendo. E concordo com o outro colega, que o desenvolvimento do Unkhonto, talvez em várias versões, seria BEM mais interessante que comprar o BAMSE que é um sistema pronto.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 5:11 pm
por denilson
Luís Henrique escreveu:
knigh7 escreveu:ele é o único ocidental (não conheço os orientais) que cumpre esses requisitos traçados para sistema:

72) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, deve, ao comando
do Operador, guiar o míssil, de forma precisa e contínua, até os alvos aéreos, compreendidos
no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de 5000m, e em todos os perfis de rota
(Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)
73) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, ao lançar o míssil,
deve auxiliar o Operador, por meios visuais na Interface de Operação, no guiamento do míssil
até os alvos aéreos, compreendidos no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de
5000m, e em todos os perfis de rota (Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)


Aliás, eu o considero uma boa opção.

O que eu não quero para o EB é o BAMSE. Se fosse só para defender instalações, tudo bem. Mas como é que ele vai proteger as unidades em marcha???
Mas já foi dito que é exatamente para proteção de pontos FIXOS.

Até pela quantidade almejada. Não teremos quantidade suficiente para ficar protegendo unidades em marcha.

Mas concordo que para isto, o BAMSE fica devendo. E concordo com o outro colega, que o desenvolvimento do Unkhonto, talvez em várias versões, seria BEM mais interessante que comprar o BAMSE que é um sistema pronto.
Por que o Brasil compraria outro míssil com características do IGLA???? que é um míssil que já possui, já tem conhecimento/treinamento, tem planos de produzir uma "cópia" etc...
Na minha opinião essa faixa de altitude já esta contemplada, faltando apenas a nacionalização do míssil.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 9:32 pm
por Brasileiro
rodrigo escreveu:
Na verdade, já deveríamos estar com este material shorad em mãos, com pessoal habilitado e treinado, posto que daqui a menos de um ano teremos a Copa das Confederações, já valendo na mesma, os pré-requisitos da FIFA para a defesa AAe da Copa. E no entanto, não temos nada, a não ser boas intenções. E desta o inferno e o planalto estão cheias...
Eu aposto que não dá mais tempo. Vamos de contrainformação, tornando tudo sigiloso (mais as incapacidades do que capacidades), e no que for realmente obrigatório, vai ter pessoal das forças armadas do país vendedor do armamento, operando seja lá o que comprarmos, com supervisão brasileira.
O RBS-70 precisa de pouquíssimo treinamento além de contar com simulador, assim como o RBS-23, que possui modos de simulação. Os outros concorrentes também devem oferecer facilidades quanto ao treinamento. Nada que, talvez, um 'intensivão' de um mês resolva.


abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 9:40 pm
por denilson
Brasileiro escreveu:
rodrigo escreveu: Eu aposto que não dá mais tempo. Vamos de contrainformação, tornando tudo sigiloso (mais as incapacidades do que capacidades), e no que for realmente obrigatório, vai ter pessoal das forças armadas do país vendedor do armamento, operando seja lá o que comprarmos, com supervisão brasileira.
O RBS-70 precisa de pouquíssimo treinamento além de contar com simulador, assim como o RBS-23, que possui modos de simulação. Os outros concorrentes também devem oferecer facilidades quanto ao treinamento. Nada que, talvez, um 'intensivão' de um mês resolva.


abraços]
Repito:
Por que o Brasil compraria outro míssil com características do IGLA???? que é um míssil que já possui, já tem conhecimento/treinamento, tem planos de produzir uma "cópia" etc...
Na minha opinião essa faixa de altitude já esta contemplada, faltando apenas a nacionalização do míssil.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 9:46 pm
por Brasileiro
denilson escreveu: Repito:
Por que o Brasil compraria outro míssil com características do IGLA???? que é um míssil que já possui, já tem conhecimento/treinamento, tem planos de produzir uma "cópia" etc...
Na minha opinião essa faixa de altitude já esta contemplada, faltando apenas a nacionalização do míssil.
Basicamente (segundo disse o Pepê Rezende), a defesa aérea de eventos, como a copa e olimpíadas, exigem que a munição tenha a possibilidade de teledestruição, em caso de se desistir do abate ou errar o alvo, assim não há perigo de se cair um míssil inteiro sobre pessoas, residências e aglomerações.

Observa-se também, que a exigência de alcance para este tipo de míssil é quase 50% maior do que a do míssil portátil.


abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 10:07 pm
por denilson
Brasileiro escreveu:
denilson escreveu: Repito:
Por que o Brasil compraria outro míssil com características do IGLA???? que é um míssil que já possui, já tem conhecimento/treinamento, tem planos de produzir uma "cópia" etc...
Na minha opinião essa faixa de altitude já esta contemplada, faltando apenas a nacionalização do míssil.
Basicamente (segundo disse o Pepê Rezende), a defesa aérea de eventos, como a copa e olimpíadas, exigem que a munição tenha a possibilidade de teledestruição, em caso de se desistir do abate ou errar o alvo, assim não há perigo de se cair um míssil inteiro sobre pessoas, residências e aglomerações.

Observa-se também, que a exigência de alcance para este tipo de míssil é quase 50% maior do que a do míssil portátil.


abraços]
Minha pergunta é sobre a insistente colocação a respeito do RBS-70, pois é da mesma categoria do IGLA, e (desconheço auto-destruição do RBS-70). O BAMSE tem booster que é ejetado, assim como a maioria dos mísseis de sua categoria(também desconheço auto-destruição do booster e do míssil)

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Set 25, 2012 10:16 pm
por Brasileiro
denilson escreveu:
Brasileiro escreveu: Basicamente (segundo disse o Pepê Rezende), a defesa aérea de eventos, como a copa e olimpíadas, exigem que a munição tenha a possibilidade de teledestruição, em caso de se desistir do abate ou errar o alvo, assim não há perigo de se cair um míssil inteiro sobre pessoas, residências e aglomerações.

Observa-se também, que a exigência de alcance para este tipo de míssil é quase 50% maior do que a do míssil portátil.


abraços]
Minha pergunta é sobre a insistente colocação a respeito do RBS-70, pois é da mesma categoria do IGLA, e (desconheço auto-destruição do RBS-70). O BAMSE tem booster que é ejetado, assim como a maioria dos mísseis de sua categoria(também desconheço auto-destruição do booster e do míssil)
E mais:

Lendo o PDF, me parece que a idéia do Exército para a baixa altura é:

-Bateria antiaérea orgânica da infantaria e cavalaria: Míssil telecomandado.
-Seção baixa altura do GAAAe: Míssil telecomandado
-Bateria antiaérea orgânica de Paraquedista, Aeromóvel e Selva: Míssil portátil

Faz muito mais sentido, já que substituir Bofors 40 mm por Igla é dose, assim como deixar desprotegida a infantaria de selva.

Completando a pergunta do Denilson, mesmo ambos sendo considerado MANPADs, Igla e RBS-70 tem, na visão do EB como se vê no PDF, aplicações distintas. O Igla seria distribuído para baterias antiaéreas de brigadas leves, que precisam de portabilidade, leveza e facilidade de transporte. Enquanto que o RBS-70 é um sistema mais pesado, tem alcance maior, possibilidade de atacar alvos que emitem pouco calor, como mísseis de cruzeiro e VANTs, imune a despistadores dentre outras possibilidades.

Enfim, me parece que a idéia do EB é que onde haja defesa antiaérea de baixa altura seja utilizado um sistema com maiores capacidades, e quando houver restrições de espaço e peso, é a vez dos sistemas mais compactos e leves. Em cada caso, um caso.


abraços]