Fórum Defesa Brasil

Sobre a ajuda do EB, temos que ter em mente que hoje em dia ninguem mais banca uma ação dessas sem estar embasado, eu digo legalmente embasado.
O barco da marinha esta fazendo buscas, e os fuzileiros provendo a segurança. Isso é facil de justificar: o barco foi para fazer a busca porque a PF não tem essa capacidade e os FN provendo a segurança por pertencerem a MB, tudo tranquilo.
Estando isso posto, teriamos que definir qual seria o papel do EB?
Depois de definir isso, verificar se existe embasamento legal para isso e por ultimo teria que existir um pedido para que tal coisa fosse feita.

Digo isso porque até hoje tem processo rolando contra militares que participaram do Operação RIO, e não preciso explicar para os colegas policiais, que sabem melhor que ninguem, que esse tipo de operação tem que ter embasamento legal, porque quando da a merd* ninguem segura o rojão e normalmente e o que esta na linha de frente que vai responder ao capa preta por suas ações.

Vamos supor que o EB mandasse gente para lá, e eles encontrassem os meliantes; o que eles iam fazer é obvio, o problema seria justificar o que foi feito depois para o judiciario!

sapao escreveu:Vamos supor que o EB mandasse gente para lá, e eles encontrassem os meliantes; o que eles iam fazer é obvio, o problema seria justificar o que foi feito depois para o judiciario!

Mas, neste caso, os meliantes são invasores estrangeiros! Se forem pegos de armas na mão, do lado errado da fronteira, qual o erro em lhes dar o mesmo destino que os guerrilheiros das FARC tiveram, na época do Traíra?

Olha, eu ouvi dizer que o EB quer distância dessas porra de combate ao crime e etc.
Só dá merda prá les e quando acontece, a paisanada (que pediu a ajuda) corre de perto e se junta ao coro de "esfola".

Mas quem garante que eles são guerrilheiros?
E mesmo que sejam e estejam armados, teriam que ser presos; pelo menos é o que está na lei.

Sobre o Traíra, o que aconteceu lá com os guerrilheiros?
Alguem indica uma fonte oficial dos relatos para a gente saber...

E sobre o Traira devemos levar em conta 2 pontos: 1-foi um ataque a uma base militar, o que justifica legalmente o envio de contingentes até que a situação fosse "normalizada" por tratar-se de crime militar;
2-estava muuuuuuuuito longe de tudo, e mesmo assim a imprensa ainda achou um jeito de dizer que o EB foi truculento, desrespeitou os prisioneiros, direitos humanos e por ai vai.

Prezado Big Frog
SÃO narcoguerrilheiros: A1
O problema está na COBRA

EB x DPF = COBRA

Não há nenhum entrave legal na ajuda, se quisessem, à caça dos guerrilheiros (fonte correta e os recursos eram para isto). O diploma legal para atuação já existe para reprimir crimes comuns, mais ainda se for violação do território nacional com ações militares, paramilitares ou de grupos estrangeiros armados com fins de sublevação da ordem.

Os restos de projéteis recolhidos indicam tratarem-se munição para armas de desenho original russo (AK possivelmente) ou cópias chinesas. Lembrando que tais armas são comuns à guerrilha e ao exército peruano.
Foram ouvidas rajadas, além dos disparos intermitentes, que indicaria o uso de fuzis de cano pesado aptos a manter este regime de fogo.

Há outros detalhes que no momento não posso comentar.

Reitero, neste específico caso não há necessidade de ordem da presidência- ou mesmo do MD - para que o Exército aja.

Porém... COBRA quando pica deixa seqüelas.

Sobre o texto, é possível sim que seja de autoria de um PF e só a "assinatura" ser da mãe, mas não é improvável que seja de uma mãe não! Lembrem-se que que as mães do pessoal da minha geração, que pode ser o caso do policial "filho da mãe" do caso, já não são aquelas senhorinhas alienadas que ficam o dia inteiro em casa e mudam de canal na hora do jornal... São mulheres que trabalham: juízas, promotoras, POLICIAIS, médicas, engenheiras, jornalistas, enfim, uma penca de profissão, sendo que as três primeiras do exemplo dão total capacidade pra escrever o texto, e qualquer outra também dá.

Minha mãe sabia que eu gastava com equipamento individual e fardamento, tanto no Corpo de Bombeiros quanto no Exército, logo essa mãe também deve saber que o filho gastava por conta própria com equipamentos também (como é citado no texto), talvez até um ou outro equipamento caro! E falta de estrutura e sucateamento é o tipo de coisa que DEPENDENDO DO RELACIONAMENTO que se tem acaba-se contando, mesmo que sem querer! E pelo texto a referida mãe esteve pro lá!

Então se for uma mãe "antenada" no que o filho fala, e na realidade geral das coisas, e até observadora, pode sim ser capaz de escrever o tal texto, que não tem nada de especial, é apenas um desabafo.

E antes que alguém fale que falta "emoção", lembrem-se que a identificação é a de uma mãe de um policial de Tabatinga, e não de um dos mortos... E quando é assim a família pode até sentir, ficar triste, etc, mas não entra em desespero nem nada disso. Ví isso até na reação da mãe de um colega meu aqui de Três Corações, atualmente 2º Ten, quando um Cadete da turma dele (que é a minha turma de Prep) morreu e mais alguns ficaram bem doentes... Ficou preocupada, já que ele também estava lá, mas não entrou num estado "inoperante", ao contrário do que ocorre com a família do policial que morreu. Logo, se o texto fosse da mãe de algum que morreu seria pouco provável ser de autoria da mesma, mas como não é eu acredito que possa ser.

Mas sobre os comentários anteriores, não se esqueçam nunca, Exército não é Polícia, e pensar o contrário é querer que o EB vire um Exército Colombiano!

Como eu disse É UMA MÃE DE COLEGA MAS não coloquei quem era e ONDE TRABALHAVA!!!!!!

Vinicius Pimenta escreveu:

moura escreveu:Vinicius,
a carte está assinada e é de uma mãe sim, eu apenas não coloquei seu nome e onde trabalha mas acho que logo estará no site da FENAPEF.

Acho que o texto é técnico demais para ser criado pela mãe. Ela pode até ter assinado, mas pra mim veio de um policial. Pra evitar perseguições internas, a mãe assume. De qualquer forma, não é o mais importante e sim o teor do texto.

Onde trabalha colocou sim:
"...colegas de meu filho, também agente e estabelecido na cidade de Tabatinga..."

EDITADO: Acho que você quis dizer onde a mãe trabalha! Falha minha... Mas como eu disse, não deve ser uma "dona de casa alienada que muda de canal na hora do jornal".

Moccelin,
a mãe do colega não é uma dona de casa ela trabalha no judiciário federal é que posso falar no momento.

Moccelin escreveu:Onde trabalha colocou sim:
"...colegas de meu filho, também agente e estabelecido na cidade de Tabatinga..."

EDITADO: Acho que você quis dizer onde a mãe trabalha! Falha minha... Mas como eu disse, não deve ser uma "dona de casa alienada que muda de canal na hora do jornal".

Fechou então, mesmo que ela seja uma serventuária de nível mais baixo já será capaz de escrever tal texto!

Clermont escreveu:

Por que o Exército é responsável pela compra do material bélico usado pela Polícia Federal e não ela própria?

Política de poder interno, simples assim. Da mesma forma porque o Exército controla as PMs como "força auxiliar" e porque é um general do Exército o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, o que, pra mim, é uma aberração. Curioso que, um dos maiores motivos de ódio de muitos militares, era a suposta concordância de FHC em transformar as Forças Armadas a em meras "milícias anti-traficantes" para atender os desejos de Washington, então, a última coisa que um general deveria querer assumir, era o controle de uma secretária que, muito melhor, ficaria nas mãos de um policial, ou algum especialista da área de saúde de prevenção às drogas.

Pior que isso amigo templário, e a utlização politica das policias estaduais...alias eu nao vejo problema algum em um milico na Senad ou em outro local que seje, vejo mais problema em um civil sendo Min da Defesa que um milico em ministério civil.

Carlos Mathias escreveu:Olha, eu ouvi dizer que o EB quer distância dessas porra de combate ao crime e etc.
Só dá merda prá les e quando acontece, a paisanada (que pediu a ajuda) corre de perto e se junta ao coro de "esfola".

olha, Carlos, tu falou uma verdade das grandes... e se me permite paisanada da cupula

Moccelin escreveu:Fechou então, mesmo que ela seja uma serventuária de nível mais baixo já será capaz de escrever tal texto!

Serventuaria da Justiça Federal de nível baixo? Humm aonde? tá difícil heim.

O que eu quis dizer é que mesmo que ela seja uma serventuária de nível baixo DENTRO DA HIERARQUIA...

Obviamente qualquer serventuário Federal já vai ter um nível relativamente alto.