Fórum Defesa Brasil

Capitão, eu não falei por mal nem por complexo de vira-lata, achei a solução interessante, visto que não fica com o fio caído e não deve ficar puxando (peso a mais "pendurado" na cabeça)... Mas isso é parte da NOSSA (brasileira) cultura de consertar/melhorar as coisas com soluções simples. É difícil ver americanos aplicando soluções simples pra melhorar e consertar coisas de uma maneira geral.

Inclusive depois de ler a resposta do senhor eu percebi que o tom realmente não foi muito amistoso, mas não foi a intenção meter o pau, eu coloquei as duas opções, incluindo a estragar a conexão/cabo, porque eu tenho uma mania de evitar forçar qualquer conexão (depois que estraguei vários cabos de guitarra justamente onde se conecta o mesmo por conta de puxões e um colega me passou a dica de nunca forçar qualquer conexão e enrolar o cabo na correia, aí se puxa tem uma coisa a mais protegando antes da própria conexão. E esse cordelete amarrando deve evitar forçar a extremidade do cabo também.

Sobre o fato de os plugues do Esquilo/Fennec ser em baixo e o dos BH, Chinook e OH-58 serem no alto. Bom, apesar de eu ser (ter sido, sei lá que tempo verbal eu uso agora) um "peru de AvEx" tem certos detalhes que a gente não nota por nunca ter efetivamente pilotado um helicóptero.

credito: Arthur Mueller

HM 1 (Pantera), um bonito frontal!

Moccelin escreveu:Capitão, eu não falei por mal nem por complexo de vira-lata, achei a solução interessante, visto que não fica com o fio caído e não deve ficar puxando (peso a mais "pendurado" na cabeça)... Mas isso é parte da NOSSA (brasileira) cultura de consertar/melhorar as coisas com soluções simples. É difícil ver americanos aplicando soluções simples pra melhorar e consertar coisas de uma maneira geral.

Na verdade os EUA tem bastante gambiarra sim, talvez mais que a gente, porque eles vão pra guerra toda hora, mas há alguma coisa com eles, deve ser a alta industrialização, a facilidade de fazer um fábrica fundo de quintal, não sei, onde a gambiarra vira um produto. Tomemos por exemplo a tal cordinha do rádio no Fennec. Pois bem, lá nos EUA, uma hora ou outra, alguém iria pensar 'Puta que Pariu, como não pensei nisso antes?!', abriria uma fábrica de fundo de quintal, faria um 'Suporte Anatômico Extra-Umero para rádio de aeronave Fennec'. Daí o US ARMY iria gostar e faria um contrato de milhões, para equipar todos os seus Fennec, e o cara vai ficar rico e com a vida garantida. Uns 90% dessas empresas que vendem esses 'acessórios militares' nasceram assim.

Mas vem justamente desse ponto, não vemos as famosas gambiarras... Pelo menos, eu, particularmente, nunca ví.

Os humvees por exemplo, já vi umas fotos deles usando umas chapas de metal nas portas como um tipo de proteção improvisada.

binfa escreveu:credito: Arthur Mueller

HM 1 (Pantera), um bonito frontal!

Esse Pantera é simplesmente lindo.

Tomara que não seja aposentado.

Ah, me desculpaê, mas o Pantera poderia ser desligado, que o EB já tem quem substitua.

glauberprestes escreveu:Ah, me desculpaê, mas o Pantera poderia ser desligado, que o EB já tem quem substitua.

Mas o 725 não está numa categoria acima ?

O que aconteceria com os Panteras ? Algumas unidades para os corpos de bombeiros ou defesas civis cairiam bem. É o que falta para melhorar a distribuição da ajuda para o pessoal lá de cima.

Pereira escreveu:

glauberprestes escreveu:Ah, me desculpaê, mas o Pantera poderia ser desligado, que o EB já tem quem substitua.

Mas o 725 não está numa categoria acima ?

O que aconteceria com os Panteras ? Algumas unidades para os corpos de bombeiros ou defesas civis cairiam bem. É o que falta para melhorar a distribuição da ajuda para o pessoal lá de cima.

Eu gosto de pensar no bléquiróqui substituindo os panteras.

O Pantera ficar.

Só vai mudar de posição.
Vai deixar a vaga do meio de campo para o E-725 e se posicionar no ATAQUE.



abraços]

Pro pessoal entendido, o desempenho (agilidade, velocidade, etc) dos Panteras e do Esquilo/Fennec são similares?

Claro que o Pantera é um heli de outra categoria, mais pesado, bi-turbina, etc, mas comparando os dois como base pra um futuro "heli de ataque" para o EB qual seria melhor?

Nenhum, é melhor para de ficar dando "jeitinho" e comprar logo Rooivalk, Apache, Mi-28, Tiger, ....

FCarvalho, não é jeitinho, existem versões dos dois helicópteros para a função de ataque, e levando em consideração a nossa realidade não seria uma idéia ruim, afinal eles seriam helicópteros de ataque, porém manteriam parte da sua capacidade de "pau pra toda obra".

Moccelin, de qualquer forma, vamos estar "cobrindo a cabeça e descobrindo os pés". O EB já tem experiência mais do que suficiente para estabelecer parâmetros confiáveis para a auisição e uso de helos puros de ataque. O que falta mesmo é adaptar a disciplina atual de uso às potencialidades do material que fosse adquirido. Mas como nem tudo nas fa's são flores($$$):evil: então o EB está tendo que optar por EC725, e ir trocando a cavalaria aérea toda no médio/longo prazo e só muito depois, fechar negócio nos helos de ataque propriamente. Infelizmente ossos do oficio de um país pretensamente "potencia" mundial.

Talvez o bom disso é que no futuro, quem sabe o Rooivalk, não acabe levando essa, num bom plano de manejo industrial e politico, já que em termos logisticos, com as necessárias modernizações e adaptações com o seu irmão franco-brazuca ele seria a melhor opção, em minha opinião.

abraços

Eu acho que essa noção que o Rooivalk vai ser bom para nós vai ficando cada vez mais equivocada com o tempo.

A mecânica dele é baseada no Puma e não no Super Puma ou Cougar. Embora a "filosofia da manutenção" seja a mesma, ele não tem peças intercambiáveis com as aeronaves que utilizamos e o Puma deixou de ser produzido em 1987. Ou seja: há 22 anos os Rooivalk são reparados apenas com sobras de estoques ou peças já usadas.

A África do Sul produziu menos de 30; apenas 12 entraram efetivamente em serviço e menos de meia dúzia ainda voa.

Em 2007, depois da derrota na concorrência da Turquia, a África do Sul decidiu jogar uma pá de cal no desenvolvimento dele.

Abraços,