Fórum Defesa Brasil

Pessoal, esqueçam essa história de caças na MB, sejam eles embarcados ou não. O timing para isso passou faz tempo. A MB precisa é de mais um "Atlântico" e focar na operação com drones.

Viram o acordo de cooperação da Embraer com a BAE Systems? Está aí algo em que a MB pode se beneficiar.


Abraços,

Wesley

Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

Duka escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 11:02 am Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

Há muito países que tem mais grana e não tem essas besteiras que a MB possui ....

Duka escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 11:02 am Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

Prezado Duka, perfeito.

Em minha opinião, por exemplo, o 2º/1º GAvCa deveria ser a unidade da FAB dedicada ao combate aeronaval com F39 e RBS 15.

Sds

Realmente. Muitos países possuem aviões de patrulha marítima, muitas vezes com raio de ação ultra-longo (como os Bears da Rússia) na marinha.
Faz sentido que aviões capazes de voar na pqp equipados com mísseis anti-navio na casa das centenas de quilometros, varrendo os oceanos, fiquem a cargo da marinha. Faz sentido pois irão operar em conjunto com os meios de superfície e submersos.
Agora, ter A4 ou mesmo F18 baseado em São Pedro da Aldeia, deixa isso com os Gripen da FAB. Será melhor para os nossos bolsos e faz mais sentido estratégico, logístico, econômico e todo ico que acharem.
E sobre aviação naval, com desenvolvimento de mísseis na faixa dos 200km (última versão do exocet, os harpoon...) em aviões com radares de última geração e raio de ação de milhares de kms, ficou difícil para forças de superfície sem cobertura aérea operarem.
Um P3 sessentão com harpoon pode operar em boa parte do atlântico sul e ameaçar até navios modernos (como os recém adquiridos pelo Chile). E o A4, para que serve, num cenário de guerra? Jogar MK82 em navio com sea sparrow, Barak e outros quetales? Na guerra das Malvinas foi temerário e teve alguns sucessos, hoje seria temerário com o suicídio de alguns brasileiros na brincadeira.

Defender caça na MB é algum tipo de megalomania com distúrbios de realidade grave. Pior é ver Forista que reclama do SSN e até do PROSUB pedindo Gripen na MB, é de doer os culhões!

Tem NaPa e NaPaOc suficientes? NÃO! Tem radares em solo pro SISGAAZ? NÃO! Tem aeronaves de patrulha na MB? NÃO!

Que mente doentia é essa de pensar que caça na MB é "algo plausível a ser posto em prática"?

Túlio escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 12:21 pm

Duka escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 11:02 am Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

Penso igual, se a MIRJ quer tanto assim asa fixa, já deveria estar na briga pelo que realmente lhe compete, a PATRULHA MARÍTIMA. Mas aí não, "a FAB que se vire".

E a FAB está desativando neste fim de ano o Esquadrão Netuno, de Belém. Passar a aviação de patrulha marítima de asa fixa para a MB seria um alívio para a Força Aérea. Transferiria essa atribuição de bom grado.

knigh7 escreveu: ↑Sex Dez 31, 2021 4:38 pm
E a FAB está desativando neste fim de ano o Esquadrão Netuno, de Belém. Passar a aviação de patrulha marítima de asa fixa para a MB seria um alívio para a Força Aérea. Transferiria essa atribuição de bom grado.

Não só os aviões como bases por aí ,existe algumas bases da FAB ao lado de muitas bases da MB ! Usar bases compartilhado deve ser uma prática entre as forças

FIGHTERCOM escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 7:31 am Pessoal, esqueçam essa história de caças na MB, sejam eles embarcados ou não. O timing para isso passou faz tempo. A MB precisa é de mais um "Atlântico" e focar na operação com drones.
Viram o acordo de cooperação da Embraer com a BAE Systems? Está aí algo em que a MB pode se beneficiar.
Abraços,
Wesley

Mal e porcamente conseguimos verbas para a construção de míseros 4 navios de escolta relativamente leves, como vamos pensar em outro "Atlântico"? Vamos ter muita sorte se chegarmos a ter 6 até o final desta década. Se nada atrasar, como sempre, claro.
Notar ainda que eles correm risco permanente de terem seus recursos obliterados a qualquer momento.

Duka escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 11:02 am Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

A FAB está cortando na carne para tentar salvar o programa do Gripen E/F (míseras 3 dúzias), e quiçá arrumar pelo menos mais um lote destes caças, e irá fazer defesa aérea da esquadra, quando mal consegue defender a si mesma?
Sejamos honestos, a FAB quer sequer gostaria de estar operando a aviação de patrulha hoje, e só fica com ela porque a MB não aceitou receber os aviões sem o devido repasse dos recursos da FAB para operá-los, conforme muito se comentou por aqui anos atrás.
Não há como simplesmente apagar o VF-1 do organograma da MB e fingir que nada aconteceu e repassar tudo para a FAB, como a vinte anos 25 anos atrás. Isso não vai rolar. Pode esquecer.
Mais fácil comprarem ou alugarem um lote de Gripen usado do que a aviação naval ficar sem o seu esquadrão de caças.

Viking escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 4:08 pm

Duka escreveu: ↑Qui Dez 30, 2021 11:02 am Acho que se for pra ter aviação de caça naval, que seja embarcada. Baseada em terra não me parece ter muito sentido. A FAB pode ter algum esquadrão dedicado a isso e já cumpre a missão.

Prezado Duka, perfeito.
Em minha opinião, por exemplo, o 2º/1º GAvCa deveria ser a unidade da FAB dedicada ao combate aeronaval com F39 e RBS 15.
Sds

Tentaram quebrar o galho com Xavante, mas não deu muito certo. Aí tentaram com F-5, mas também não deu muito certo. Então o AMX apareceu com a promessa de uma variante de ataque naval, mísseis Exocet AM-39, etc... não deu certo.
Fato, a aviação de caça naval é uma coisa, a da FAB é outra.
Mas a MB levou mais de 40 anos até conseguir convencer alguém no Planalto que água e óleo não se misturam.
Ninguém aprendeu nada não?

Poti escreveu: ↑Sex Dez 31, 2021 3:18 pm Realmente. Muitos países possuem aviões de patrulha marítima, muitas vezes com raio de ação ultra-longo (como os Bears da Rússia) na marinha.
Faz sentido que aviões capazes de voar na pqp equipados com mísseis anti-navio na casa das centenas de quilometros, varrendo os oceanos, fiquem a cargo da marinha. Faz sentido pois irão operar em conjunto com os meios de superfície e submersos.
Agora, ter A4 ou mesmo F18 baseado em São Pedro da Aldeia, deixa isso com os Gripen da FAB. Será melhor para os nossos bolsos e faz mais sentido estratégico, logístico, econômico e todo ico que acharem.
E sobre aviação naval, com desenvolvimento de mísseis na faixa dos 200km (última versão do exocet, os harpoon...) em aviões com radares de última geração e raio de ação de milhares de kms, ficou difícil para forças de superfície sem cobertura aérea operarem.
Um P3 sessentão com harpoon pode operar em boa parte do atlântico sul e ameaçar até navios modernos (como os recém adquiridos pelo Chile). E o A4, para que serve, num cenário de guerra? Jogar MK82 em navio com sea sparrow, Barak e outros quetales? Na guerra das Malvinas foi temerário e teve alguns sucessos, hoje seria temerário com o suicídio de alguns brasileiros na brincadeira.

A aviação de patrulha será restaurada na aviação naval a seu tempo. Se e quando os recursos para tanto forem liberados pelos políticos de plantão. Isto está na agenda do almirantado há muito tempo. Mas não adianta ter (querer) aviação de patrulha (uma das mais caras do mundo de se operar e manter) sem verba. Se é para ficar igual à FAB melhor deixar quieto e do jeito que está.
Quanto aos 6 AF-1B/C, eles estão lá para manter a aviação de asas fixas na marinha, e dar continuidade a um projeto que já vem aí há 25 anos. Apostar que a FAB irá fazer o mesmo trabalho do VF-1 quando ela nunca o fez antes da existência deste esquadrão é esperar demais de uma instituição que já tem coisas demais para fazer sobre o continente e não dá conta na íntegra. Se a MB não tem Nae para operar, ou absolutamente nada do que lhe prometeram anos atrás, é menos problema dela do que das falcatruas das quadrilhas dominantes deste país.

E sobre aviação naval, com desenvolvimento de mísseis na faixa dos 200km (última versão do exocet, os harpoon...) em aviões com radares de última geração e raio de ação de milhares de kms, ficou difícil para forças de superfície sem cobertura aérea operarem.

É exatamente por isso que a MB ainda mantém no PEM 2040 a necessidade de investir-se em Nae.
Temos um mar aberto a nossa frente. E esquadras só podem operar com certas segurança longe da costa se tiverem sua própria cobertura aérea.
A FAB pode fazer isso a mil milhas de distância da costa?
Um Nae e sua FT podem.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 31, 2021 4:21 pm Defender caça na MB é algum tipo de megalomania com distúrbios de realidade grave. Pior é ver Forista que reclama do SSN e até do PROSUB pedindo Gripen na MB, é de doer os culhões!
Tem NaPa e NaPaOc suficientes? NÃO! Tem radares em solo pro SISGAAZ? NÃO! Tem aeronaves de patrulha na MB? NÃO!
Que mente doentia é essa de pensar que caça na MB é "algo plausível a ser posto em prática"?

Pois é. Porque será que a MB não tem nada disso mesmo?
Já viu a verba destinada ao SISGAAZ no PL 2022?
A aviação de patrulha está na FAB porque ela tem a verba para isso. A MB queria os aviões e a verba para operá-los. Quem disse que a FAB quis entregar a verba?
Mas pimenta nos olhos dos outros é refresco.