Fórum Defesa Brasil

irlan escreveu:

Noticias sobre a MINIMI, acho que o pessoal vai gostar...

http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... inimi-mk3/

Será que eles resolveram os problemas de alimentação dela? Ouvi falar que eram derivados das modificações feitas pra aceitar carregadores USGI do M-16. E que no projeto original não existiam.

irlan escreveu:Essa da matéria acima que postei é a Mk3, caso o EB queira eles também vendem kits de conversão.

Conhecendo o EB, vão levar uns 15 anos pra ficarem cienteda novidade.

Cientes ele pode até ficar desde agora. Por outro lado, já comprar, aí é que são elas....
Aliás, para quem só decidiu-se por adortar, enfim, uma ML para os seus GC depois mais de mais de vinte anos "analisando o que havia no mercado", até que estamos bem com as Mk II.
Para um inicio de relacionamento, é melhor começar de vagar, para depois ver se este casamento ainda dura um bom tempo, ante da primeira crise.

abs.

Amigos vejam o site da FN HERSTAL:

La ja aparece logo de cara um video da minimi mk3:

http://www.fnherstal.com/

jauro escreveu:Órgão / Entidade Vinculada: 52121 - COMANDO DO EXERCITO
Unidade Gestora Emitente: 160094 - COMISSAO DO EXERCITO BRASILEIRO EM WASHINGTON
Gestão: 00001 - TESOURO NACIONAL
Favorecido: EX1603083 - FN HERSTAL SA
Valor original: USD 18.708,72 Valor convertido: R$ 40.893,52*
* Conversão realizada com o valor da moeda DOLAR NORTE AMERICANO no dia da emissão do documento: USD 1,00 = R$ 2,1858
Função: 05 - DEFESA NACIONAL
Subfunção: 153 - DEFESA TERRESTRE
Programa: 2058 - POLITICA NACIONAL DE DEFESA
Ação: 20XG - AQUISICAO E MODERNIZACAO DE MEIOS DO EXERCITO
Subtítulo (localizador): 0001 - AQUISICAO E MODERNIZACAO DE MEIOS DO EXERCITO - NACIONAL

Categoria de Despesa: 4 - Despesas de Capital Grupo de Despesa: 4 - Investimentos
Modalidade de Aplicação: 90 - Aplic. Diretas (Gastos Diretos do Governo Federal)
Elemento de Despesa: 52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

14 - ARMAMENTOS 2 9.354,36(Dollar) 18.708,72(D) 5.56X45 MINIMI MK2 H MACHINE GUN

O Brasil comprou duas metralhadoras? É isso? Não serão construídas sob licença aqui no país?

Não vamos comprar licença de fabricação para fabricar apenas 2 metralhadoras e fabricar depois de 2 meses mais metralhadoras e sim adquirir logo para a dotação da tropa. Isso é o que penso.


Não sei se podemos fabricar sob licença (quer dizer, se a Imbel tem a capacidade industrial). Torço para que sim.

Mas uma coisa não entendo: no site da FN Herstal só é encontrado a versão Mk3 e não consegui encontrar informações sobre essa versão e em alguns lugares é citado que a versão Mk2 seria a Mk46.

Assim sendo, deve ter sido adquirido a versão Mk3, pois a Mk2 (segundo alguns lugares, mas não posso confirmar isso) seria uma versão de Forças Especiais.

Ou a versão Mk2 possa ser a versão TR (Triple Rail) ou até a M249.

gabriel219 escreveu:Não vamos comprar licença de fabricação para fabricar apenas 2 metralhadoras e fabricar depois de 2 meses mais metralhadoras e sim adquirir logo para a dotação da tropa. Isso é o que penso.
Não sei se podemos fabricar sob licença (quer dizer, se a Imbel tem a capacidade industrial). Torço para que sim.
Mas uma coisa não entendo: no site da FN Herstal só é encontrado a versão Mk3 e não consegui encontrar informações sobre essa versão e em alguns lugares é citado que a versão Mk2 seria a Mk46.
Assim sendo, deve ter sido adquirido a versão Mk3, pois a Mk2 (segundo alguns lugares, mas não posso confirmar isso) seria uma versão de Forças Especiais.
Ou a versão Mk2 possa ser a versão TR (Triple Rail) ou até a M249.

Aparentemente, pelo que pesquisei, esta versão MK II, em tese seria a versão M249 americana e/ou a versão PARA da Minimi. E isso se reforça pela compra em Dollar, e não em Euros.

Em todo caso, apesar de a compra ter sido feita junto a FN Herstal, ela o foi via comissão do EB em Washington, o que na verdade pode ser um trocadilho no sentido de baratear a compra em si, já que o câmbio em relação ao Euro nos é mais desfavorável do que a moeda americana, se caso tivesse sido feita pela comissão do EB na Europa.

Como são apenas 2 undes, e em sendo da versão 'PARA'/M249, é bem provável que se trate de uma aquisição pontual para as FE's do EB.



abs.

Bom, agora que compraram 20 mil IA-2, terão também de comprar uma certa quantidade de Minimi.

Umas 500? Acho que dificilmente vamos atingir um número de Minimi que justifique uma linha de fabricação nacional. Ainda mais agora, que já sabemos que a substituição pelo IA-2 se dará gradualmente.
A Imbel vive bem se de quando em quando receber um contrato de 20 mil fuzis, mas eu não acho que seria "sustentável", digamos assim, fazer todo o investimento em maquinário, RH etc, para ficar dando pulinhos, de anos em anos, de 500 metralhadoras.



abraços]

Mantendo-se a mesma proporção atual de FAP's dos btl inf do EB, que é de 54 undes, e se não estou enganado, com cerca de 85 btl de inf para equipar-se, temos uma demanda para 4590 Minimi 5,56.

Isto fora prováveis Minimi 7,62 que o EB possa acabar por comprar, em substituição as antigas MAG's para as Cia's de apoio dos btl inf.

E se formos formos mesmo fazer uma compra séria, com planejamento de longo prazo, e não algo pontual e de oportunidade, haverá ainda mais undes para equipar-se outras armas, quadros e serviços do EB, além de uma reserva para os depósitos estratégicos.

Se tudo isso for levado em consideração, nossa demanda chega fácil a quase 10 mil ML entre 5,56 e 7,62 das Minimi.

Mais que o suficiente para assegurarmos a manutenção de uma linha de produção ativa na Imbel pelo menos até o fim da próxima década.

abs.

FCarvalho escreveu:(...) com cerca de 85 btl de inf para equipar-se (...)

Não sei o número correto, mas imagino que os Estados Unidos - um país de uns 300 milhões de habitantes, que possuí um determinado nível de riqueza e um certo comprometimento (alguns diriam, "intromissão indevida") internacional de alcance planetário -, tem entre 70 a 90 batalhões de infantaria. E esse número sofrerá inevitáveis cortes nos anos vindouros, devido à crises financeiras e o desgaste da contínua participação em guerras.

Sendo assim, tenho extrema dificuldade de compreender como poderá o Brasil - com uns 200 milhões de habitantes e sem comprometimentos externos tão vastos - manter, equipar e adestrar para um padrão de guerra do século XXI, um número de batalhões (85) similar ao do Exército americano. Para fazer isto, o governo federal terá duas alternativas: criar batalhões ineptos para a guerra moderna que, provavelmente, só servirão para encher as gaiolas de prisioneiros de guerra de algum inimigo minimamente competente; ou então falir todo o restante da máquina administrativa para equipar as forças militares. O que, é evidente, significará que um tal governo será ejetado do poder na eleição seguinte.

Brasileiro escreveu:Bom, agora que compraram 20 mil IA-2, terão também de comprar uma certa quantidade de Minimi.

Umas 500? Acho que dificilmente vamos atingir um número de Minimi que justifique uma linha de fabricação nacional. Ainda mais agora, que já sabemos que a substituição pelo IA-2 se dará gradualmente.
A Imbel vive bem se de quando em quando receber um contrato de 20 mil fuzis, mas eu não acho que seria "sustentável", digamos assim, fazer todo o investimento em maquinário, RH etc, para ficar dando pulinhos, de anos em anos, de 500 metralhadoras.



abraços]

Acho que isso já foi discutido aqui e chegaram a um número entre 4.500 e 5.500 MLs, não lembro quem fez a conta, mas acho que foi nesse tópico mesmo, procure.

jumentodonordeste escreveu:Acho que isso já foi discutido aqui e chegaram a um número entre 4.500 e 5.500 MLs, não lembro quem fez a conta, mas acho que foi nesse tópico mesmo, procure.

Como não podia deixar de ser, foi o Jauro que fez a conta: mais ou menos uns 75 batalhões de infantaria com 54 "Minimi" cada, após uma rápida utilização de uma sofisticada calculadora científica resultará em umas 4050 armas. A estas soma-se aquelas utilizadas por fuzileiros dos regimentos de cavalaria, chegando a este total de aproximadamente 5 mil armas.

Infelizmente, sem um bom mecanismo de busca, achar um fragmento destes por aqui é como encontrar uma agulha num palheiro.

Talvez, fosse bom alguém achar especificamente qual foi a mensagem que apresentava este cálculo e postá-la em algum tópico fixo, exclusivo para informações deste tipo, talvez o tópico "Glossário de Termos Militares Básicos", que o RobsonBCruz já utiliza para divulgar a ordem de batalha atual do Exército.

Serão compradas de fora ou vão ser fábricadas aqui?

Clermont escreveu:

jumentodonordeste escreveu:Acho que isso já foi discutido aqui e chegaram a um número entre 4.500 e 5.500 MLs, não lembro quem fez a conta, mas acho que foi nesse tópico mesmo, procure.

Como não podia deixar de ser, foi o Jauro que fez a conta: mais ou menos uns 75 batalhões de infantaria com 54 "Minimi" cada, após uma rápida utilização de uma sofisticada calculadora científica resultará em umas 4050 armas. A estas soma-se aquelas utilizadas por fuzileiros dos regimentos de cavalaria, chegando a este total de aproximadamente 5 mil armas.

Infelizmente, sem um bom mecanismo de busca, achar um fragmento destes por aqui é como encontrar uma agulha num palheiro.

Talvez, fosse bom alguém achar especificamente qual foi a mensagem que apresentava este cálculo e postá-la em algum tópico fixo, exclusivo para informações deste tipo, talvez o tópico "Glossário de Termos Militares Básicos", que o RobsonBCruz já utiliza para divulgar a ordem de batalha atual do Exército.

Achei:

jauro escreveu:01 GC duas MINIMI (MM); 01 Pel, 03GC, 06MM; 01 Cia 03 pel, 18 MM; 01 Btl, 03 Cia, 54 MM.
BtlInf- 10
Btl Caç 5
Btl Pqdt 3
Btl Mth 1
Btl Fron 2
Btl Bld 4
Btl Leve 6
Btl Selva 16
Btl Mtz 20
BtlMec 3 total70Btl

70x54=3780 MM para a Infantaria/Btl.

Cia Inf/Fron- 7;

7x18=126 MM para as Cias de Inf Isoladas.

Na Cavalaria:
RCMec 16
16x 18=288

RCB 4
04x2x18=144

Esquadrões
EsqdCMec 9
9x6=54;
Tot. 54+144+288+126+3780=4392 MM

jumentodonordeste escreveu:

Brasileiro escreveu:Bom, agora que compraram 20 mil IA-2, terão também de comprar uma certa quantidade de Minimi.

Umas 500? Acho que dificilmente vamos atingir um número de Minimi que justifique uma linha de fabricação nacional. Ainda mais agora, que já sabemos que a substituição pelo IA-2 se dará gradualmente.
A Imbel vive bem se de quando em quando receber um contrato de 20 mil fuzis, mas eu não acho que seria "sustentável", digamos assim, fazer todo o investimento em maquinário, RH etc, para ficar dando pulinhos, de anos em anos, de 500 metralhadoras.



abraços]

Acho que isso já foi discutido aqui e chegaram a um número entre 4.500 e 5.500 MLs, não lembro quem fez a conta, mas acho que foi nesse tópico mesmo, procure.

Essas 500 metralhadoras que eu disse seriam relativas às tropas que receberão 20 mil unidades de IA-2.


abraços]

Brasileiro escreveu:

jumentodonordeste escreveu:
Acho que isso já foi discutido aqui e chegaram a um número entre 4.500 e 5.500 MLs, não lembro quem fez a conta, mas acho que foi nesse tópico mesmo, procure.

Essas 500 metralhadoras que eu disse seriam relativas às tropas que receberão 20 mil unidades de IA-2.


abraços]

Ah tá.
Mas, não acredito que uma coisa terá relação com a outra.