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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Ter Mai 04, 2010 11:24 pm
por alexmabastos
DELTA22 escreveu:
Franz Luiz escreveu:Tornou-se insustentável esta hipócrita política:
- India pode, Israel pode, Paquistão pode.
- Irã não pode, Brasil não pode, etc...

Só uma pergunta aos amigos que tenham mais conhecimento sobre o adendo do TNP:
- Caso aceito, permitiria a entrada inopinada de "inspetores" em Iperó, na USP, na nova
Base de Submarinos nucleares ou outra base militar ligada ao desenvolvimento atômico?

Franz
Sim para todas as perguntas, amigo Franz.
Inclui ai também TODAS as empresas envolvidas nos projetos, qualquer uma! Se fabricar um parafuso de 3/4 para algum projeto envolvendo energia nuclear, esta poderá ser inspecionada sem aviso prévio pela AIEA.
Lembrando: os inspetores são técnicos (engenheiros em sua maioria) altamente capacitados!

[]'s.
E mais, poderiam até entrar na casas dos pesquisadores.
Ah, o sub nuc é uma planta nuclear, portanto...

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Ter Mai 04, 2010 11:34 pm
por DELTA22
Correto para as duas sentenças, Alex.
Tinha me esquecido da casa dos pesquisadores. Boa (e mais uma preocupante) lembrança!

[]'s.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 7:12 am
por Sávio Ricardo
Aposto que nenhum pesquisador nosso esta contente, e implora para que o Brasil não assine.

Pensem bem, algum pesquisador em um sabado anoite, mais ou menos na hora da zorra total dando uma catracada e ai estouram a porta:

:twisted: _"Mão na cabeça, Mão na cabeça, AIEA, AIEA... todo mundo pro chão, pro chão...porraaa" :twisted:

ahuahhahahaa

Sei que não é bem assim, mas toda brincandeira tem um fundinho de verdade... :mrgreen:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 11:17 am
por varj
Quel tal assinarmos e fazermos o papel de inspetores?Entramos por todas as portas, janelas, escotilhas e quartos secretos das instalações americanas, interrogarmos seus engenheiros e físicos, filmarmos e fotografarmos suas instalações, pegarmos cópias de seus projetos, visitarmos os fabricantes de insumos ........
E de quebra levarmos alguns brinquedos suspeitos para uma análise um pouco mais detalhada além de colocarmos um observador permanente na estação orbital e efetuarmos o controle dentro de todos subnucs, navios e bombardeiros pelo mundo afora.
Desculpem o termo mas oque eles querem da gente é a política CARACU.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 11:17 am
por prp
Só falta o Molusco resolver um dos maiores problemas que o mundo vem enfrentando, e só no gogó. :D
Tem que tomar cuidado pois pode ser uma "casinha de caboclo".


Presidente do Irã apoia proposta do Brasil para trocar combustível nuclear
Ahmadinejad conversou com Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.
Potências temem que Irã use seu programa atômico para fins militares.

Do G1, com agências internacionais
imprimir

O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, anunciou nesta quarta-feira (5) aprovar um plano do Brasil que pretende superar as divergências sobre uma proposta da ONU para que Teerã possa obter combustível nuclear para um reator experimental, segundo a agência semioficial de notícias iraniana Fars.

As potências ocidentais e o Irã não chegaram a um acordo sobre a entrega do combustível nuclear que Teerã alega precisar para um reator experimental, em troca do urânio levemente enriquecido do Irã.

As negociações foram interrompidas depois que o Irã insistiu que os materiais deveriam ser trocados simultaneamente e dentro de suas fronteiras - condição rejeitada pelas potências ocidentais, que acusaram Teerã de dissimular sob um programa civil nuclear o desejo de produzir armamento atômico.
ahmadinejadO presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante entrevista em Nova York na terça-feira (4). (Foto: AP)



Em abril, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim declarou durante uma visita a Teerã que o Brasil "poderia examinar" a possibilidade de ser sede da troca, caso existisse uma solicitação oficial.

Segundo o site de Amhadinejad, ele conversou por telefone na terça-feira com o presidente venezuelano Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.

"O essencial das conversações entre Ahmadinejad e Chávez foi a aprovação por parte do presidente iraniano das bases da proposta brasileira", destaca a página virtual, que não divulgou mais detalhes.

Em 27 de abril, Celso Amorim declarou à agência oficial iraniana Irna que o Brasil estudaria a possibilidade de ser a sede da troca de material nuclear em caso de solicitação de Teerã.

"Até agora não recebemos tal proposta, mas se fosse o caso, poderíamos examiná-la", disse Amorim.

Antes de insistir nas condições da troca de combustível no Irã, Teerã havia manifestado que consideraria a possibilidade de que o intercâmbio acontecesse no Japão, Brasil, Turquia ou na ilha iraniana de Kish.

Não ficou claro se Ahmadinejad aceitou que a troca seja feita num terceiro país, o que representaria uma grande mudança na posição iraniana.

"Ahmadinejad também disse que as questões técnicas devem ser discutidas em Teerã", disse a Fars.

O bloqueio das negociações fez com que Washington iniciasse gestões para aprovar uma quarta rodada de sanções na ONU contra Teerã.

Brasil, que é membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, defende o direito de o Irã de ter um programa nuclear civil, que para grande parte da comunidade internacional é apenas uma fachada para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 12:18 pm
por Sterrius
Se o Lula em algum milagre resolver isso eu não duvido de mais nada que ele possa conseguir.

Lider da ONU e futuramente presidente mundial huauhahua . (Seguido de FHC se suicidando) :lol: :lol: :lol: .

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 12:20 pm
por Carlos Mathias
E SP pedindo independência por não aguentar mais ter um presidente brumeilho que funciona. :lol:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mai 05, 2010 11:09 pm
por Rock n Roll
DELTA22 escreveu:Correto para as duas sentenças, Alex.
Tinha me esquecido da casa dos pesquisadores. Boa (e mais uma preocupante) lembrança!

[]'s.
QUI DILIÇA !!!!
Este "acordo" recria de uma vez só a GESTAPO, KGB, NKVD, STASI, DOPS, KEIMPEITAI, SAVAK
e todas as siglas zumbis do gênero !!!! Ninguém ainda gritou na mídia as "nuances" dessa nojeira ?

[054] [054] [054]

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:28 am
por Marino
Globo:
Para EUA, Brasil é canal confiável
Embaixador americano elogia atuação do país nas negociações sobre Programa Nuclear
José Meirelles Passos
A antiga parceria entre os Estados Unidos e o Brasil entrou, agora, numa nova etapa, afirmou
ontem o embaixador americano no país, Thomas Shannon. Segundo ele, as relações bilaterais deram
lugar a uma relação global, com os dois países agindo em conjunto na busca de objetivos em outras
nações. Por esse motivo, a tentativa brasileira de convencer o Irã a um diálogo transparente, com
relação ao seu Programa Nuclear, seria uma iniciativa bem-vinda.
Segundo ele, os EUA já reconheceram que o Brasil deixou de ser uma potência emergente.
- Ela já emergiu - afirmou Shannon, em visita ao GLOBO. - O Brasil ocupa agora um lugar no
cenário global que não pode ser negado ou mesmo ignorado. Esse fato transformou as relações entre os
EUA e o Brasil de uma forma fundamental - disse ele, acrescentando que tal parceria deve estar
baseada em fatos, porque "já vivemos num mundo pós-ideologia", em que ideologia e retórica "não são
mais as ferramentas adequadas para compreender a realidade do mundo em que vivemos, muito menos
para definir nosso compromisso ou nossa cooperação".
O fato de o Brasil se apresentar como interlocutor na questão Nuclear iraniana, continuou
Shannon, exemplifica esse novo momento, com o governo brasileiro navegando num circuito que
atualmente está fechado ao americano:
- O importante em qualquer negociação é ter canais de comunicação confiáveis. O Irã tem
dificuldades em se comunicar com o resto do mundo. Nesse sentido, tanto o Brasil quanto a Turquia
fazem um papel importante. Nossa esperança é que essa iniciativa tenha êxito. Somos céticos, não com
o Brasil ou a Turquia, mas com o Irã. Mas vamos continuar conversando com o Brasil sobre isso, para
ver se será possível produzir um resultado que seja bom para o Irã e para o mundo.
Antes da visita ao jornal, Shannon fez uma palestra no Centro Brasileiro de Relações
Internacionais (Cebri), na qual comentou que o engajamento dos EUA com o Brasil "em iniciativas novas
e inovadoras", tanto de forma bilateral quando global, às vezes é testado "pela nossa capacidade de
entender e responder um ao outro". E justificou:
- Intimidade, em qualquer relacionamento, não representa ausência de questionamentos.
Significa uma percepção ou compreensão mútua que se sobrepõe às diferenças. A maneira com a qual
lidamos com as diferenças é importante, mas o mais importante é como nossas parcerias são
construídas.
Segundo Shannon, tem havido mudanças fundamentais que "valorizam a qualidade, a
constância, a abrangência e a diversidade do nosso diálogo". Ele lembrou que já houve períodos de
engajamento e cooperação intensos seguidos de períodos de afastamento e desatenção, como resultado
de mudanças de prioridades e de desafios em outras partes do mundo "que desviavam a atenção". Isso
mudou:
- No cenário atual não podemos mais permitir que nossas relações fiquem estagnadas -
esclareceu, ponderando a seguir: - Nós sempre estaremos nos ajustando a novos desafios, e nossa
confiança mútua crescerá enquanto desenvolvemos maneiras práticas e efetivas para responder aos
desafios especiais do século XXI.
Shannon disse que nessa nova etapa de relacionamento prefere não utilizar a palavra
"estratégica" para definir a parceria Brasil-EUA:
- O problema com essa palavra é que todo mundo a usa para descrever suas relações. E muitas
vezes ela serve para esconder a pobreza de uma relação - comentou o embaixador.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:45 am
por WalterGaudério
Marino escreveu:Globo:
Para EUA, Brasil é canal confiável
Embaixador americano elogia atuação do país nas negociações sobre Programa Nuclear
José Meirelles Passos
A antiga parceria entre os Estados Unidos e o Brasil entrou, agora, numa nova etapa, afirmou
ontem o embaixador americano no país, Thomas Shannon. Segundo ele, as relações bilaterais deram
lugar a uma relação global, com os dois países agindo em conjunto na busca de objetivos em outras
nações. Por esse motivo, a tentativa brasileira de convencer o Irã a um diálogo transparente, com
relação ao seu Programa Nuclear, seria uma iniciativa bem-vinda.
Segundo ele, os EUA já reconheceram que o Brasil deixou de ser uma potência emergente.
- Ela já emergiu - afirmou Shannon, em visita ao GLOBO. - O Brasil ocupa agora um lugar no
cenário global que não pode ser negado ou mesmo ignorado. Esse fato transformou as relações entre os
EUA e o Brasil de uma forma fundamental - disse ele, acrescentando que tal parceria deve estar
baseada em fatos, porque "já vivemos num mundo pós-ideologia", em que ideologia e retórica "não são
mais as ferramentas adequadas para compreender a realidade do mundo em que vivemos, muito menos
para definir nosso compromisso ou nossa cooperação".
O fato de o Brasil se apresentar como interlocutor na questão Nuclear iraniana, continuou
Shannon, exemplifica esse novo momento, com o governo brasileiro navegando num circuito que
atualmente está fechado ao americano:
- O importante em qualquer negociação é ter canais de comunicação confiáveis. O Irã tem
dificuldades em se comunicar com o resto do mundo. Nesse sentido, tanto o Brasil quanto a Turquia
fazem um papel importante. Nossa esperança é que essa iniciativa tenha êxito. Somos céticos, não com
o Brasil ou a Turquia, mas com o Irã. Mas vamos continuar conversando com o Brasil sobre isso, para
ver se será possível produzir um resultado que seja bom para o Irã e para o mundo.
Antes da visita ao jornal, Shannon fez uma palestra no Centro Brasileiro de Relações
Internacionais (Cebri), na qual comentou que o engajamento dos EUA com o Brasil "em iniciativas novas
e inovadoras", tanto de forma bilateral quando global, às vezes é testado "pela nossa capacidade de
entender e responder um ao outro". E justificou:
- Intimidade, em qualquer relacionamento, não representa ausência de questionamentos.
Significa uma percepção ou compreensão mútua que se sobrepõe às diferenças. A maneira com a qual
lidamos com as diferenças é importante, mas o mais importante é como nossas parcerias são
construídas.
Segundo Shannon, tem havido mudanças fundamentais que "valorizam a qualidade, a
constância, a abrangência e a diversidade do nosso diálogo". Ele lembrou que já houve períodos de
engajamento e cooperação intensos seguidos de períodos de afastamento e desatenção, como resultado
de mudanças de prioridades e de desafios em outras partes do mundo "que desviavam a atenção". Isso
mudou:
- No cenário atual não podemos mais permitir que nossas relações fiquem estagnadas -
esclareceu, ponderando a seguir: - Nós sempre estaremos nos ajustando a novos desafios, e nossa
confiança mútua crescerá enquanto desenvolvemos maneiras práticas e efetivas para responder aos
desafios especiais do século XXI.
Shannon disse que nessa nova etapa de relacionamento prefere não utilizar a palavra
"estratégica" para definir a parceria Brasil-EUA:
- O problema com essa palavra é que todo mundo a usa para descrever suas relações. E muitas
vezes ela serve para esconder a pobreza de uma relação - comentou o embaixador.

Razoável as declarações do Americano.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:58 am
por Sávio Ricardo
Vindo de um norte-americano considero ótima a declaração

Mas, claro, apenas pela leitura de um texto não consigo medir o teor da falsidade do dito. :twisted:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 11:12 am
por Marino
Programa nuclear faz País enfrentar boicote, diz ministro
Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia, revela que alguns governos têm se negado a vender
componentes ao Brasil
Clarissa Thomé / RIO - O Estado de S.Paulo
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse ontem que o País já vem enfrentando
uma espécie de boicote por causa da determinação do governo de atingir a autonomia no programa
nuclear, desenvolvendo tecnologias para dominar o ciclo do elemento combustível (que abastece as
usinas de Angra 1 e 2).
"Há vários componentes do programa nuclear e espacial que o Brasil não consegue dos países
que detêm essa tecnologia por motivos que todos entendemos. Não podemos ficar temerosos do que
pode acontecer. Mas já estamos enfrentando em muitos aspectos essa questão. É quase um boicote",
afirmou. Ele não disse quais são os países que se negam a vender para o Brasil.
O Estado mostrou ontem que o governo federal deu fôlego ao programa nuclear brasileiro, com o
anúncio de investimento de R$ 850 milhões para a construção de um novo reator em Iperó (SP).
Rezende inaugurou no Rio um laboratório que produzirá, em escala pré-industrial, liga de
zircônio, material com que são fabricadas as varetas que armazenam pastilhas de urânio enriquecido.
Esse conjunto de tubos é o que se chama de elemento combustível dos reatores nucleares.
O Laboratório Multiusuário de Fusão a Arco custou R$ 4,4 milhões e foi desenvolvido em
parceria entre a Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Instituto Militar de Engenharia.
As usinas de Angra 1 e 2 precisam, juntas, de 3,6 mil tubos para gerar energia. A cada recarga
anual, um terço desses tubos é substituído. As varetas de liga de zircônio custam, em média, 15% do
valor do elemento combustível. "A produção dessa liga é estratégica. Se detenho a tecnologia, posso
discutir preço com os produtores internacionais. E se houver restrição no mercado, eu não dependerei
dos fornecedores internacionais, poderei reagir rapidamente", afirmou Samuel Fayad, diretor de
Produção do Combustível da INB.
Restrição. Essa restrição no mercado já ocorreu. Na década de 1980, a Westinghouse,
fabricante das peças de Angra 1, deixou de fornecer o elemento combustível para a usina. "Tivemos
problemas com Angra 1 e fomos buscar uma solução com a Siemens, na época em que iniciava o
acordo Brasil-Alemanha. Hoje há uma estabilidade no mercado", explicou Fayad. Na fase industrial, o
que deve acontecer em cinco anos, a INB produzirá os tubos, provavelmente em parceria com a iniciativa
privada.
O laboratório tem ainda capacidade para produzir ligas de titânio e níquel, usadas pelas
indústrias nuclear, química, aeroespacial, biomédica e de petróleo.

AUTONOMIA
SÉRGIO REZENDE - MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
“Demos um avanço muito grande. E estamos fazendo cada vez mais com que o programa
nuclear brasileiro seja autônomo, independente da vontade dos países que já têm o domínio do ciclo
completo.”

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 11:23 am
por thiagokrioca
Sterrius escreveu:Se o Lula em algum milagre resolver isso eu não duvido de mais nada que ele possa conseguir.

Lider da ONU e futuramente presidente mundial huauhahua . (Seguido de FHC se suicidando) :lol: :lol: :lol: .
kkkkkkkkk :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Eu fico imaginando a cara do FHC quando vê o Lula conseguindo tais proezas... coisas que ele nunca conseguiu... afinal o unico elogio de gringo que ele recebia era quando privatizava alguma coisa... :twisted:


Sobre o TNP... Não é possivel que um assunto com tanta importância possa ser deixado sem ao menos uma cobertura mais ampla em nossa midia, parece que eles ficam torcendo para dar tudo errado, só pra ganhar ibope depois enquanto ficam criticando... :?

Não consigo compreender como pessoas assim podem dormir em paz , acho que isso vem de um grande problema do brasileiro, que é não ser patriota. A grande maioria dos brasileiros não está nem ai pra nada. :|

Não sei se estou errado mas não vi em nenhum dos canais, algo mais direto sobre o TNP com a intenção de alertar a população.

Abraço a todos.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 11:41 am
por Marino
Marino escreveu:Programa nuclear faz País enfrentar boicote, diz ministro
Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia, revela que alguns governos têm se negado a vender
componentes ao Brasil
Clarissa Thomé / RIO - O Estado de S.Paulo
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse ontem que o País já vem enfrentando
uma espécie de boicote por causa da determinação do governo de atingir a autonomia no programa
nuclear, desenvolvendo tecnologias para dominar o ciclo do elemento combustível (que abastece as
usinas de Angra 1 e 2).
"Há vários componentes do programa nuclear e espacial que o Brasil não consegue dos países
que detêm essa tecnologia por motivos que todos entendemos. Não podemos ficar temerosos do que
pode acontecer. Mas já estamos enfrentando em muitos aspectos essa questão. É quase um boicote",
afirmou. Ele não disse quais são os países que se negam a vender para o Brasil.
O Estado mostrou ontem que o governo federal deu fôlego ao programa nuclear brasileiro, com o
anúncio de investimento de R$ 850 milhões para a construção de um novo reator em Iperó (SP).
Rezende inaugurou no Rio um laboratório que produzirá, em escala pré-industrial, liga de
zircônio, material com que são fabricadas as varetas que armazenam pastilhas de urânio enriquecido.
Esse conjunto de tubos é o que se chama de elemento combustível dos reatores nucleares.
O Laboratório Multiusuário de Fusão a Arco custou R$ 4,4 milhões e foi desenvolvido em
parceria entre a Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Instituto Militar de Engenharia.
As usinas de Angra 1 e 2 precisam, juntas, de 3,6 mil tubos para gerar energia. A cada recarga
anual, um terço desses tubos é substituído. As varetas de liga de zircônio custam, em média, 15% do
valor do elemento combustível. "A produção dessa liga é estratégica. Se detenho a tecnologia, posso
discutir preço com os produtores internacionais. E se houver restrição no mercado, eu não dependerei
dos fornecedores internacionais, poderei reagir rapidamente", afirmou Samuel Fayad, diretor de
Produção do Combustível da INB.
Restrição. Essa restrição no mercado já ocorreu. Na década de 1980, a Westinghouse,
fabricante das peças de Angra 1, deixou de fornecer o elemento combustível para a usina. "Tivemos
problemas com Angra 1 e fomos buscar uma solução com a Siemens, na época em que iniciava o
acordo Brasil-Alemanha. Hoje há uma estabilidade no mercado", explicou Fayad. Na fase industrial, o
que deve acontecer em cinco anos, a INB produzirá os tubos, provavelmente em parceria com a iniciativa
privada.
O laboratório tem ainda capacidade para produzir ligas de titânio e níquel, usadas pelas
indústrias nuclear, química, aeroespacial, biomédica e de petróleo.

AUTONOMIA
SÉRGIO REZENDE - MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
“Demos um avanço muito grande. E estamos fazendo cada vez mais com que o programa
nuclear brasileiro seja autônomo, independente da vontade dos países que já têm o domínio do ciclo
completo.”
Brasil projeta quinto reator nuclear de pesquisa
Vitor Abdala Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse hoje que o Reator
Multipropósito Brasileiro (RMB), um reator de pesquisa que será construído pelo Governo Federal, é
fundamental para que o país tenha um programa nuclear soberano. O ministro visitou hoje a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para acompanhar o início dos testes de produção de
tubos de zircônio, usados para armazenar urânio durante o processo de geração de energia nuclear.
O RMB faz parte do projeto que pretende tornar o país autossuficiente na produção de
radiofármacos utilizados na medicina. “O reator vai dar ao Brasil uma capacitação tecnológica para
dominarmos completamente o ciclo do combustível nuclear. Ele é fundamental para que a gente tenha
um programa nuclear autônomo e soberano”, disse Rezende.Segundo o ministro, o reator ainda está em
fase de projetado e o objetivo é que o equipamento comece a funcionar em quatro anos, no laboratório
nuclear do Centro Tecnológico da Marinha, em Iperó (SP). O Brasil possui atualmente quatro reatores de
pesquisa em funcionamento.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mai 06, 2010 11:52 am
por DELTA22
Exelentes notícias!
Essa liga de zircônio recebe o nome de zircaloy, se não estou enganado...

[]'s a todos.