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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Jul 24, 2008 7:21 pm
por joao fernando
Nossa, já tá vazando que será mesmo 33 bilhoes so em Tupi. E outra, se fossem mesmo apenas 8 bi, pra que tanta plataforma?????

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 10:15 am
por Edu Lopes
Nova estatal para petróleo ganha força em Brasília

BRASÍLIA - Vem ganhando força, na cúpula do governo, a tese de criar uma nova empresa, 100% estatal, para administrar os contratos de exploração da chamada camada do pré-sal, área em que estão localizadas reservas petrolíferas de grande potencial, como Tupi e Júpiter.

No mês passado, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, abriu uma polêmica com a Petrobras ao defender publicamente essa hipótese. A maior estatal brasileira, temerosa de perder poder com a criação de uma nova empresa, rechaçou a idéia.

Por algumas semanas, predominou nos bastidores de Brasília a interpretação de que a proposta de Lobão não teria o apoio da Casa Civil. Mas, segundo três fontes do governo ouvidas na semana passada pela reportagem, essa maré pode estar mudando. A avaliação é de que a criação da nova estatal vem conquistando a simpatia da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A favor da tese da nova estatal, que seria 100% pública, pesa o fato de a Petrobrás, apesar de ser controlada pelo governo, ter parte significativa de suas ações nas mãos da iniciativa privada brasileira e estrangeira. Com a nova empresa, o governo traria mais para perto de seu domínio a gestão das reservas gigantes.

O próprio Lobão, nas vezes em que defendeu a criação da nova estatal, fez referências à participação da iniciativa privada no capital da Petrobras, afirmando que a petroleira tem 60% de capital privado.

Modelos

A empresa 100% estatal é uma das condições para a aplicação de dois tipos de modelo de exploração petrolífera: o de "partilha" e o de "prestação de serviços". No primeiro caso, o óleo extraído pertence à União e a empresa 100% pública contrata as petroleiras para explorar os campos. As empresas contratadas recebem a parte que for combinada, em petróleo ou em dinheiro.

No segundo modelo, a empresa 100% estatal contrata as petroleiras na condição de prestadoras de serviços. Uma das justificativas técnicas para a adoção desse modelo é que o petróleo da camada do pré-sal poderia estar interligado por dutos profundos e, sem uma coordenação na sua extração, haveria um risco de um campo extrair o óleo mais rapidamente e "invadir" a reserva de outra área.

É como se várias empresas estivessem compartilhando o líquido de uma bacia, cada uma com seu canudo. Mas essas são apenas especulações. O fato é que o governo ainda não fechou questão em torno do modelo que usará na exploração do pré-sal.

Aliás, o debate em torno do marco regulatório do petróleo tem tudo para esquentar a partir de hoje quando deverá ser realizada a primeira reunião da comissão interministerial criada pelo governo para discutir o assunto. A comissão terá prazo de 60 dias para apresentar uma proposta ao presidente Lula.

Lobão coordenará o grupo, que será formado ainda por Dilma e pelos ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Miguel Jorge (Desenvolvimento). Integram também a comissão o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES), Luciano Coutinho e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima.

Fontes que acompanham o tema disseram também que faz parte da estratégia do governo tentar resolver primeiro a questão das regras para a exploração do pré-sal para depois, em um segundo momento, tratar da distribuição dos volumosos royalties que serão pagos por esses campos petrolíferos.

Isso ocorre porque a divisão dos royalties deve produzir longos debates entre União, estados e municípios. O governo teme que essas disputas contaminem a tramitação, no Congresso, de eventuais projetos propondo mudanças nas regras para exploração de petróleo.

Royalties

O governo começa a definir nesta semana, por meio de uma comissão interministerial, a estratégia para mudar as regras de divisão dos lucros e dos royalties derivados da exploração das novas reservas de petróleo. Há vários meses, o Palácio do Planalto vive polarizado em torno de duas alternativas distintas: uma revisão geral da Lei do Petróleo, que inclui até mesmo a criação de uma nova empresa estatal, ou uma ação cirúrgica e rápida para ajustar o decreto que regulamenta a cobrança das participações governamentais sobre a produção de óleo e gás natural.

O debate foi deflagrado no fim do ano passado, quando se descobriu que o Brasil possui uma enorme - porém não totalmente dimensionada - reserva de petróleo na chamada camada de pré-sal da plataforma continental, no subterrâneo do oceano situado entre o norte de Santa Catarina e o centro do Espírito Santo, a distâncias superiores a 100 quilômetros do litoral.

Projeções extra-oficiais indicam que o petróleo encoberto pela camada de sal pode totalizar 50 bilhões de barris - quatro vezes mais do que todo o "ouro negro" descoberto até hoje no País. O governo tem duas formas de ganhar com o petróleo: como sócio majoritário da Petrobrás, que tem direito a mais da metade dos dividendos e lucros da empresa, e como poder público, com direito a receber das empresas uma compensação financeira pela extinção de um recurso natural finito.

Rendimento

Neste ano, essas compensações devem render cerca de R$ 25 bilhões aos cofres públicos, e até 50% disso deve ficar com a União. Entre as estratégias da equipe econômica para extrair ainda mais dinheiro da exploração do petróleo, existem duas propostas principais em discussão: a criação de uma estatal para administrar a exploração das novas reservas e a modificação do decreto 2.705/98, que regulamentou a Lei do Petróleo.

Esse decreto define as alíquotas e faixas de isenção utilizadas para a cobrança da "participação especial", uma espécie de imposto de renda pago apenas pelos campos de petróleo mais produtivos do País. Somente 14 dos 73 campos de mar contribuem com esse tributo. Marlim, na Bacia de Campos, é responsável por 43% de todos os pagamentos.

Defensor

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, foi o primeiro a defender, ainda no ano passado, que o governo aproveite as facilidades de um decreto para alterar, por canetaço, a faixa de isenção e as alíquotas da participação especial. Essa saída seria simples, rápida e proporcionaria um reforço considerável de recursos nos cofres da União.

Os problemas dessa estratégia, segundo os críticos, é que não corrige as distorções que existem atualmente no modelo de repartição dos royalties e participações especiais, que dependem de mudanças na Lei do Petróleo.


Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia01

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 1:34 pm
por joao fernando
Olha mais um cabidão de emprego, pros Camaradas do PT!

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 3:39 pm
por pafuncio
1) Na realidade, para o PMDB. Os camaradas estão aninhados na Poderosa, ao passo que o Lobão, puta velha, é do PMDB. Foi deste que partiu a idéia da criação da nova estatal ...

É o que eu li (e concordo) em uma edição do Valor Econômico da semana passada (não que o pessoal do PT sejam vestais. Mas o PMDB está sequioso de novas boquinhas).

Ou seja, casuísmo e mero oportunidade política. Coisas do Brasil.

2) Em um mundo ideal, a idéia até que tem seus méritos. Atualmente, as empresas que ganharam as adjudicações têm plena liberdade e autonomia quanto ao petróleo achado.

Com uma estatal centralizadora, o Estado teria maior poder de intervenção, coordenação e aplicação de políticas industriais. Ou seja, tentar adicionar valor ao óelo extraído (não meramente exportando-o), bem como evitar uma predação excessiva e destemperada do recurso natural.

Deixo como exemplo a Indonésia (tanto que um dos alvos principais do Japão na WW II, por causa da sua então enorme produção petrolífera), atualmente a importar a commodity ....

Salu2, alexandre.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 3:41 pm
por pafuncio
Uma observação, à la Finken, que adorava postar em seqüência. :)

Há uns dois anos, aqui no DB, a Petrobrás era enxovalhada e atacada quase que diariamente. "Petrossaura" era uma das palavras mais gentis assacadas contra ela.

Hoje, uma das tecnologias mais sensíveis do mundo é de titularidade da Petrobrás, qual seja, a exploração ultra-profunda.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 4:55 pm
por joao fernando
Mas se não fose Tupi, era a mesma Petros de sempre.

Bem, até que defender o Petroleo, eu mesmo, se vcs reverem esse topico, sou um defensor de exportar não o bruto, mas apenas alguns derivados.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 10:28 pm
por Morcego
MAIS UMA ESTATAL, ahhhh meu deus.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Seg Jul 28, 2008 11:25 pm
por cvn73
É petroleo demais para uma estatal só.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Jul 29, 2008 8:42 am
por soultrain
Marc Faber em entrevista
O homem que adivinhou o "crash" de 1987 prevê petróleo nos 80 dólares
Marc Faber ficou conhecido por prever a maior queda diária de sempre nas acções americanas, em 1987. O arauto da "Segunda-feira Negra" partilhou com o Jornal de Negócios as suas previsões para a evolução do petróleo. O investidor suíço acredita numa forte correcção no preço da matéria-prima, mas apenas no curto prazo.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Marc Faber ficou conhecido por prever a maior queda diária de sempre nas acções americanas, em 1987. O arauto da "Segunda-feira Negra" partilhou com o Jornal de Negócios as suas previsões para a evolução do petróleo. O investidor suíço acredita numa forte correcção no preço da matéria-prima, mas apenas no curto prazo.

Se as previsões de Marc Faber forem tão certeiras como as que fez há mais de 20 anos, os consumidores poderão sentir em breve um alívio no preço dos combustíveis. Já os investidores que mantêm a aposta na subida do petróleo podem sofrer dissabores

Semanas antes do "crash" de 1987, Marc Faber aconselhou os clientes a saírem das acções americanas. No dia 19 de Outubro, uma segunda-feira, o índice Standard & Poor's 500 registava a maior queda diária de sempre, ao afundar 20,47%. Depois desta, o guru acertou noutras crises. Agora, em entrevista por "e-mail", antecipa uma queda de 35% na cotação do petróleo. "O preço pode cair para cerca de 80 dólares, devido a factores relacionados com a procura, nomeadamente uma economia global debilitada e em contracção", afirma.

Mas após uma brusca correcção, o preço da matéria-prima voltará a subir.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Jul 29, 2008 10:51 am
por PQD
O petróleo no mar sem dono

É isso que está por trás do projeto brasileiro de ampliar a extensão de nossas águas territoriais

Isabel Clemente



Desde o anúncio, no fim de 2007, da existência de uma megarreserva de petróleo sob a grossa camada rochosa de sal que até então impedia buscas mais ousadas no fundo do mar, a Petrobras vem batendo sucessivos recordes de prospecção em profundidade. Sondas a serviço da estatal já alcançam mais de 7.000 metros abaixo da superfície do mar. Elas venceram 2 quilômetros de montanhas submarinas de sal para chegar a jazidas com petróleo de ótima qualidade. Ninguém mais parece se surpreender com isso. Mas algo tem passado quase despercebido: esses achados estão cada vez mais distantes da costa brasileira. O mais recente, anunciado em junho, está a 310 quilômetros do litoral de São Paulo. Um lugar assim só pode ser alcançado por petroleiros depois de 24 horas de navegação, se o mar ajudar.

Esse recorde criou uma situação inusitada. O poço mais longínquo está a apenas 60 quilômetros da fronteira que delimita o campo de atuação brasileira para fins exploratórios no mar. Essa área é chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Fora dos limites da ZEE, está o alto-mar, cujas riquezas não podem ser reivindicadas por nenhum país, de acordo com a Convenção dos Direitos do Mar das Nações Unidas. É patrimônio da humanidade. A proximidade das últimas descobertas daquilo que também poderia ser chamado de limbo preocupa a cúpula da Petrobras, o governo e desperta a curiosidade dos especialistas. Todas as pesquisas sobre o potencial das novas reservas – na região do subsolo marinho que se estende do litoral norte do Espírito Santo à costa de Santa Catarina – sugerem boas perspectivas de que elas alcancem trechos a 380 quilômetros de São Paulo, por enquanto. Surpresas são uma constante na indústria do petróleo.

Como o limite da área onde o Brasil pode explorar petróleo está a 370 quilômetros do litoral, é provável que um pedaço dessa riqueza se estenda além de nossas águas oceânicas, onde a Agência Nacional de Petróleo (ANP) está impedida, por acordos internacionais, de licitar áreas para explorar petróleo e gás natural. Oficialmente, a Petrobras não se pronuncia sobre a possibilidade de mais jazidas de petróleo além de nossas fronteiras marítimas, mas isso é dado como certo pelos especialistas, segundo confirmou a ÉPOCA um alto executivo de uma grande empresa de pesquisas sísmicas, que antecedem as perfurações de poços e balizam os projetos empresariais.

Todo esse quadro tornou estratégica e urgente para o governo brasileiro a extensão de nossa Zona Econômica Exclusiva, negociada com a ONU desde 2004, no ritmo lento das conversações diplomáticas. A proposta entregue às Nações Unidas pretende anexar 950.000 quilômetros quadrados de mar ao Brasil. Ciente das possibilidades escondidas no fundo do oceano, o comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, afirma que o país “não pode perder 1 centímetro desse mar”. Para conseguir a extensão, o Brasil precisa provar aos peritos da Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas, a instância da ONU apta a reconhecer a soberania dos países sobre o mar, que toda a área reclamada é uma extensão marinha do território brasileiro. Trata-se de um trabalho científico que envolve complexas definições sobre onde começa e onde termina o subsolo brasileiro no oceano.

As possibilidades de incorporar a região hoje fora de nossa jurisdição às águas territoriais do Brasil são consideradas promissoras pela diplomacia brasileira, mas o jogo ainda não está ganho. A proposta encaminhada à ONU foi parcialmente rejeitada por questões técnicas. Dos 950.000 quilômetros quadrados reivindicados, a incorporação de 700.000 quilômetros quadrados, incluindo uma área próxima ao litoral de São Paulo, já conta com a aprovação da ONU. “Vamos adquirir novos dados e reprocessar os já adquiridos para refazer a proposta e insistir no nosso ponto de vista”, diz o contra-almirante Francisco Carlos Ortiz, secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. A negociação, porém, pode se arrastar e demorar mais que a corrida tecnológica que viabilizou a chegada das sondas a reservatórios tão remotos. Desde o início dos estudos até o vaivém de documentos para a ONU, se passaram 21 anos. O primeiro poço a vencer a camada de sal foi feito em 2005 e demorou um ano. Custou US$ 240 milhões. Hoje, os poços são perfurados em dois meses e custam até um quarto do valor inicial.

O avanço das pesquisas e da produção de petróleo em águas profundas e a aceleração das negociações para ampliar as águas territoriais brasileiras coincidem com uma intensa movimentação militar. Em junho, o governo dos Estados Unidos anunciou a reativação da Quarta Frota – seção de sua Marinha encarregada de controlar Caribe e Atlântico Sul, inoperante desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Porta-vozes militares americanos dizem que a Quarta Frota tem por estratégia missões de paz, voltadas principalmente ao combate do narcotráfico. No Ministério da Defesa, em Brasília, a medida do governo dos EUA foi recebida com desconfiança e é usada como argumento para acelerar o projeto de construção do submarino nuclear brasileiro, cujo objetivo seria proteger as instalações de petróleo e monitorar uma eventual espionagem em alto-mar.

A construção do submarino nuclear foi, mais de uma vez, tema de conversas entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente Lula. Lula pediu explicações à Casa Branca sobre a reativação da Quarta Frota.“Descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa. E nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica dessa Quarta Frota”, disse Lula. Ao longo do século XX, o controle de territórios ricos em petróleo foi motivo de manobras diplomáticas e guerras que redesenharam o mapa do mundo. A História ensina que essa preocupação do governo brasileiro é sensata. Foi para garantir o acesso a uma rica fatia dos poços do Oriente Médio que o antigo Império Britânico criou o Iraque e o Kuwait e sustentou a unificação da Arábia Saudita. As guerras do Golfo, no final do século passado, foram motivadas pelo controle da mais rica área de produção de petróleo. O Brasil está distante desse cenário belicoso. Mas é ingênuo acreditar que o país possa se tornar uma potência petrolífera sem ferir interesses.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Jul 29, 2008 12:21 pm
por rodrigo
Governo enterra de vez biodiesel feito só com mamona

De Humberto Medina:

Desde março não é mais tecnicamente possível produzir biodiesel usando apenas óleo de mamona. A oleaginosa, ex-vedete do programa, não reúne as condições técnicas definidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) para composição do biocombustível.

Em 20 de março, o "Diário Oficial" da União publicou a resolução nº 7 da ANP. No documento, foram estabelecidos vários critérios físicos e químicos para o biodiesel. Pelos parâmetros, o biodiesel produzido apenas com mamona é muito viscoso e, por isso, não pode ser usado diretamente nos motores, pois poderia danificá-los.

A mamona sempre foi o carro-chefe do governo na propaganda do programa do biodiesel. Em vários discursos, o presidente Lula se referiu ao plantio da oleaginosa como uma alternativa para agricultores pobres do Nordeste.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Jul 29, 2008 12:43 pm
por joao fernando
De novo, vão enterrar a mamona.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Jul 29, 2008 1:17 pm
por Bolovo
Isso me lembra uma coisa:




Que burro!! Dá zero pra ele!!

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Ter Ago 05, 2008 1:52 pm
por Pedro Gilberto
Aos poucos vai se delineando o processo de exploração do pré-sal. A conferir, mudanças na forma de outorgar a exploração e criação de uma estatal para gerir a riqueza auferida.

Tirei o link a partir do blog do Nassif, mas a reportagem é do Valor...


Estratégia para pré-sal é exportar só derivados
http://www.valoronline.com.br

Claudia Safatle, Cláudia Schüffner e Francisco Góes, de Brasília e do Rio

05/08/2008

Com investimentos de mais de US$ 43 bilhões na construção de novas refinarias até 2016 e aumento da capacidade de produção das plantas já existentes, o Brasil se prepara para ser exportador de produtos petrolíferos de maior valor agregado. As duas refinarias premium que serão construídas no Maranhão e no Ceará, com capacidade de 900 mil barris por dia, serão destinadas à exportação de diesel com as especificações exigidas pelos mercados japonês, europeu e americano. Pelos planos do governo, a capacidade de refino do país passará dos atuais 1,792 milhão de barris/dia para 3,2 milhões até 2020.

Essa decisão é parte da estratégia do presidente Lula, que, em recente reunião com a Casa Civil e com a direção da Petrobras, estabeleceu três premissas decorrentes do aumento da produção de petróleo, na próxima década, a partir da camada pré-sal: o país não será exportador de óleo bruto; parte das receitas com a exploração será mesmo destinada a um fundo de investimento em educação; e só serão importados equipamentos que a indústria naval local não for capaz de produzir. A recuperação desse setor, agora, "não tem mais volta", sintetizou um ministro que participa do grupo de trabalho criado para elaborar um modelo de exploração do pré-sal.

"Somos o país que pode transformar essa reserva (o pré-sal) em riqueza para a sociedade e em poderio econômico, social e político", disse esse ministro.

As refinarias do Maranhão e do Ceará terão capacidade de 300 mil e 150 mil, respectivamente, numa primeira etapa até 2014. Depois, ambas serão "clonadas", duplicando a produção para 600 mil e 300 mil. Estas, porém, não esgotam todas as possibilidades de novas unidades de refino que estão em análise.

No Palácio do Planalto, há simpatia pela experiência da Noruega, onde convivem duas estatais: Statoil, criada em 1972, com 60% do capital da coroa norueguesa e 40% no mercado, responsável pela gestão econômica e comercial; e Petroro, criada alguns anos depois, que administra o patrimônio e as finanças.

http://www.google.com/notebook/public/0 ... oQzrCrlLkj

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qua Ago 06, 2008 4:15 pm
por cvn73
Petrobras: poço do pré-sal inicia produção dia 12
| 06.08.2008 | 07h52

Agência Estado

A Petrobras deve iniciar na próxima semana a produção do primeiro poço de petróleo abaixo da camada de sal, no Campo de Jubarte, no norte da Bacia de Campos. O primeiro óleo do pré-sal está previsto para sair na terça-feira da semana que vem (dia 12), segundo fontes envolvidas no projeto, e será extraído pela plataforma P-34, já instalada. No início de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve visitar a embarcação, em cerimônia para comemorar o feito.


Jubarte está em produção desde o fim de 2002, mas pesquisas recentes feitas pela Petrobras encontraram uma jazida de petróleo de boa qualidade abaixo da camada de sal. Para agilizar a produção, a companhia decidiu conectar o poço descobridor à P-34, que passou por adaptações para receber óleo leve - o petróleo que está acima do sal em Jubarte é do tipo pesado, que tem menor valor comercial por produzir menos combustíveis considerados nobres, como diesel e querosene de aviação.


A adaptação da P-34, que está em Jubarte desde 2006, já foi concluída e a conexão do poço deve ocorrer nos próximos dias. O início da produção no pré-sal na região vai ajudar a Petrobras a entender o funcionamento dos reservatórios, em um teste para o desenvolvimento dos campos gigantes descobertos na Bacia de Santos - como Tupi, que tem reservas estimadas em até 8 bilhões de barris. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.