

Grande abraço
Brisa
Moderador: Conselho de Moderação
VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula está a um passo de virar superpotência.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo A,, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhor jornalista,
Em relação à nota “Almirante mareado” publicada, ontem (21), em sua coluna em “Veja
on line”, a Marinha do Brasil (MB) esclarece que entregou, ao Ministério da Defesa, o Plano de
Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), que apresenta as necessidades da MB,
para os próximos 25 anos, no sentido de adequar a Força ao prescrito na Estratégia Nacional de
Defesa (END). Esse Plano contempla ações a respeito de instalações militares e de quantificação
dos meios necessários ao atendimento eficaz das suas possibilidades de emprego.
A proposta apresentada no PAEMB engloba as seguintes ações:
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) - construção de submarinos
convencionais e de propulsão nuclear, Base e Estaleiro associados; e transferência de tecnologia
para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino de
propulsão nuclear;
- implantação da segunda Esquadra e da segunda Divisão Anfíbia no Norte/Nordeste do
Brasil, o que inclui Base Naval, Base Aérea Naval, Base de Fuzileiros Navais e Base de
Abastecimento;
- implantação do Projeto "Amazônia Segura", com a criação e elevação de categoria de
Capitanias Fluviais e suas Delegacias e Agências, construção de navios de patrulha fluvial, navios
de transporte fluvial, navios de assistência médico-hospitalar, criação de Batalhões de Operações
Ribeirinhas;
- construção do núcleo principal do Poder Naval (escoltas, navios aeródromos, de
propósitos múltiplos, de apoio logístico, de transporte e apoio, navios-patrulha, aeronaves de asa
fixa e móvel, veículos aéreos não tripulados (VANT) e meios de Fuzileiros Navais para duas
Divisões Anfíbias); e
- desenvolvimento e implantação do Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul
(SisGAAz).
A importância do mar assinalada pela História foi, atualmente, transferida para os
interesses marítimos brasileiros. Não há país que disponha de litoral e não identifique interesses
políticos, econômicos e militares no mar, resultantes dos anseios, necessidades, possibilidades e
cultura de um povo. Esses interesses, para serem alcançados, dependem da adequada obtenção e do
emprego de meios apropriados, isto é, dependem de uma estratégia marítima, que prepare e
empregue convenientemente suas forças.
Atualmente, os macro-valores a seguir estão concentrados em até 100 km do litoral, nos
8.500 km da costa brasileira:
- 78% da receita da união;
- 80% da população;
- 93% da produção industrial; e
- 85% do consumo de energia elétrica.
Quanto aos recursos minerais existentes nas nossas Águas Jurisdicionais, que costumamos
chamar de Amazônia Azul, cujo significado corresponde a uma área marítima adjacente à costa
brasileira de, aproximadamente, 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo o Mar
Territorial, a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), mais a Plataforma Continental, prolongamento
natural da massa terrestre, que, em alguns pontos, ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE,
podendo chegar a até 350 milhas náuticas, os principais valores são:
- a produção de petróleo é de cerca de 2,08 milhões de barris/dia, sendo que cerca de
82% provêm do mar;
- 90% das reservas totais de petróleo estão localizadas no mar;
- 67% das reservas totais de gás natural estão localizadas no mar;
2
- centenas de plataformas de petróleo, embarcações de apoio (off-shore) e Navios
Petroleiros; e
- nas Bacias Petrolíferas vivem, em regime de rodízio, mais de 30 mil pessoas
(posicionados entre 80 e 270 km de terra).
O transporte marítimo é uma atividade de importância estratégica para o País, tanto sob o
enfoque da economia, quanto da segurança nacional. O Brasil precisa dispor de uma Marinha
Mercante significativa, que transporte parcela ponderável dos produtos de interesse e garanta o
suprimento vital dos mesmos, além de eventuais necessidades militares, em situação de crise
internacional ou de conflito armado envolvendo o País. No momento, mais de 95% do Comércio
Exterior brasileiro é por via marítima, que correspondeu, em 2009, a cerca de US$ 280 bilhões.
Em função dessa vertente histórica, política, econômica e social, a MB é uma Instituição
permanente e regular, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Destaca-se que, para a defesa da Pátria e do inestimável patrimônio chamado “Amazônia
Azul”, a Marinha emprega, entre outros meios, os submarinos, que possuem inúmeras capacidades,
destacando-se a de ocultação. A capacidade de ocultação, aliada às características hidrodinâmicas,
dificulta imensamente a detecção pelas unidades oponentes, propiciando ao submarino o princípio
da surpresa tática. Nesse contexto, a maior importância do submarino está na negação do uso do
mar, tarefa em que se destaca pela sua eficiência, dissuadindo o oponente devido ao elevado risco a
que estará exposto, obrigando-o a um esforço considerável para manter o controle da área do seu
interesse.
Atualmente, o Brasil vem assumindo um destaque crescente no cenário mundial, ocupando
uma posição cada vez mais próxima dos pólos estratégicos globais. Assim, a importância
estratégica pretendida pela MB é a de dispor de uma Força de Submarinos com a capacidade de
contribuir para tornar a via diplomática mais atraente para a solução de controvérsias, ampliando a
condição de defesa do País e o seu poder dissuasório, constituindo-se em uma força naval de
envergadura, composta de submarinos modernos, convencionais e de propulsão nuclear, para
assegurar o objetivo de negação do uso do mar. Por sua vez, o Brasil, de acordo com a END,
manterá e desenvolverá sua capacidade de projetar e fabricar tanto submarinos de propulsão
convencional como de propulsão nuclear. Cuidará, ainda, de ganhar autonomia nas tecnologias
cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar em
rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.
Enfim, a MB visualiza possuir uma Força moderna, equilibrada e balanceada, dispondo de
meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do
nosso País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira,
permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta, de
modo a atender à destinação constitucional.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
VEJA ONLINE
26/11/2010
AUGUSTO NUNES
A coluna recebeu nesta sexta-feira, o seguinte texto encaminhado
pelo Centro de Comunicação Social da Marinha:
Senhor jornalista,
Em relação à nota “Almirante mareado” publicada, no último dia 21, em sua coluna em “Veja on
line”, a Marinha do Brasil (MB) esclarece que entregou, ao Ministério da Defesa, o Plano de
Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), que apresenta as necessidades da MB,
para os próximos 25 anos, no sentido de adequar a Força ao prescrito na Estratégia Nacional de
Defesa (END). Esse Plano contempla ações a respeito de instalações militares e de quantificação
dos meios necessários ao atendimento eficaz das suas possibilidades de emprego.
A proposta apresentada no PAEMB engloba as seguintes ações:
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – construção de submarinos
convencionais e de propulsão nuclear, Base e Estaleiro associados; e transferência de tecnologia
para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino de
propulsão nuclear;
- implantação da segunda Esquadra e da segunda Divisão Anfíbia no Norte/Nordeste do Brasil, o
que inclui Base Naval, Base Aérea Naval, Base de Fuzileiros Navais e Base de Abastecimento;
- implantação do Projeto “Amazônia Segura”, com a criação e elevação de categoria de Capitanias
Fluviais e suas Delegacias e Agências, construção de navios de patrulha fluvial, navios de
transporte fluvial, navios de assistência médico-hospitalar, criação de Batalhões de Operações
Ribeirinhas;
- construção do núcleo principal do Poder Naval (escoltas, navios aeródromos, de propósitos
múltiplos, de apoio logístico, de transporte e apoio, navios-patrulha, aeronaves de asa fixa e móvel,
veículos aéreos não tripulados (VANT) e meios de Fuzileiros Navais para duas Divisões Anfíbias);
e
- desenvolvimento e implantação do Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul (SisGAAz).
A importância do mar assinalada pela História foi, atualmente, transferida para os interesses
marítimos brasileiros. Não há país que disponha de litoral e não identifique interesses políticos,
econômicos e militares no mar, resultantes dos anseios, necessidades, possibilidades e cultura de
um povo. Esses interesses, para serem alcançados, dependem da adequada obtenção e do
emprego de meios apropriados, isto é, dependem de uma estratégia marítima, que prepare e
empregue convenientemente suas forças.
Atualmente, os macro-valores a seguir estão concentrados em até 100 km do litoral, nos 8.500 km
da costa brasileira:
- 78% da receita da união;
- 80% da população;
- 93% da produção industrial; e
- 85% do consumo de energia elétrica.
Quanto aos recursos minerais existentes nas nossas Águas Jurisdicionais, que costumamos
chamar de Amazônia Azul, cujo significado corresponde a uma área marítima adjacente à costa
brasileira de, aproximadamente, 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo o Mar
Territorial, a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), mais a Plataforma Continental, prolongamento
natural da massa terrestre, que, em alguns pontos, ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE,
podendo chegar a até 350 milhas náuticas, os principais valores são:
- a produção de petróleo é de cerca de 2,08 milhões de barris/dia, sendo que cerca de 82%
provêm do mar;
- 90% das reservas totais de petróleo estão localizadas no mar;
- 67% das reservas totais de gás natural estão localizadas no mar;
- centenas de plataformas de petróleo, embarcações de apoio (off-shore) e Navios Petroleiros; e
- nas Bacias Petrolíferas vivem, em regime de rodízio, mais de 30 mil pessoas (posicionados entre
80 e 270 km de terra).
O transporte marítimo é uma atividade de importância estratégica para o País, tanto sob o enfoque
da economia, quanto da segurança nacional. O Brasil precisa dispor de uma Marinha Mercante
significativa, que transporte parcela ponderável dos produtos de interesse e garanta o suprimento
vital dos mesmos, além de eventuais necessidades militares, em situação de crise internacional ou
de conflito armado envolvendo o País. No momento, mais de 95% do Comércio Exterior brasileiro é
por via marítima, que correspondeu, em 2009, a cerca de US$ 280 bilhões.
Em função dessa vertente histórica, política, econômica e social, a MB é uma Instituição
permanente e regular, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e,
por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Destaca-se que, para a defesa da Pátria e do inestimável patrimônio chamado “Amazônia Azul”, a
Marinha emprega, entre outros meios, os submarinos, que possuem inúmeras capacidades,
destacando-se a de ocultação. A capacidade de ocultação, aliada às características
hidrodinâmicas, dificulta imensamente a detecção pelas unidades oponentes, propiciando ao
submarino o princípio da surpresa tática. Nesse contexto, a maior importância do submarino está
na negação do uso do mar, tarefa em que se destaca pela sua eficiência, dissuadindo o oponente
devido ao elevado risco a que estará exposto, obrigando-o a um esforço considerável para manter
o controle da área do seu interesse.
Atualmente, o Brasil vem assumindo um destaque crescente no cenário mundial, ocupando uma
posição cada vez mais próxima dos pólos estratégicos globais. Assim, a importância estratégica
pretendida pela MB é a de dispor de uma Força de Submarinos com a capacidade de contribuir
para tornar a via diplomática mais atraente para a solução de controvérsias, ampliando a condição
de defesa do País e o seu poder dissuasório, constituindo-se em uma força naval de envergadura,
composta de submarinos modernos, convencionais e de propulsão nuclear, para assegurar o
objetivo de negação do uso do mar. Por sua vez, o Brasil, de acordo com a END, manterá e
desenvolverá sua capacidade de projetar e fabricar tanto submarinos de propulsão convencional
como de propulsão nuclear. Cuidará, ainda, de ganhar autonomia nas tecnologias cibernéticas que
guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar em rede com as
outras forças navais, terrestres e aéreas.
Enfim, a MB visualiza possuir uma Força moderna, equilibrada e balanceada, dispondo de meios
navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do nosso
País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira,
permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta,
de modo a atender à destinação constitucional.
Atenciosamente,
Centro de Comunicação Social da Marinha
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência...VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula está a um passo de virar superpotência.
Com certeza com a carga de ironia e desfaçatez que ele embutiu no texto que voce grifou,abordando um tema tão sensível e importante para nação esse país não é o dele, independente do Lula.Centurião escreveu:Resposta firme e rápida da MB. É de se admirar como a Marinha entendeu que ter um setor de comunicação dinâmico e em constante contato com a sociedade faz uma diferença enorme. Neste caso, fica evidenciado que as palavras de má-fé do jornalista não têm valor.
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência...VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula está a um passo de virar superpotência.
... faça as trouxas e pica a mula.Centurião escreveu:Resposta firme e rápida da MB. É de se admirar como a Marinha entendeu que ter um setor de comunicação dinâmico e em constante contato com a sociedade faz uma diferença enorme. Neste caso, fica evidenciado que as palavras de má-fé do jornalista não têm valor.
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência...VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula está a um passo de virar superpotência.