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Aeronave Remotamente Pilotada da FAB realiza primeiro voo de traslado
A missão inédita foi cumprida pelo Esquadrão Hórus (1°/12° GAV) e representa um avanço na operacionalidade da Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta sexta-feira (23/09), o primeiro voo de traslado de uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), a RQ-900 Hermes, de Santa Maria (RS) a Campo Grande (MS).





https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/ ... 20traslado

As vezes me dá um embrulho no estômago ao ler notícias assim. Primeira vez... primeira vez... primeira vez...
Será que não dá para ir mais rapidinho.
Não é possível que até UAV seja uma tecnologia do outro mundo que não seja dominada de forma mais célere e objetiva.
Até o agronegócio consegue ser mais rápido que as ffaa's na área de VANT.

O Almirante Cunha reconheceu mês passado que nós estamos bastante atrasados em termos de ARPs...

É basicamente reconhecer o óbvio.
O que me desagrada é essa lentidão em resolver o problema.
Pelo visto, UAV não são uma prioridade nas ffaa's.
Não tão cedo.
Azar o nosso.

Helton2042 escreveu: ↑Sex Set 23, 2022 1:16 pm Aí já começa a fazer sentido aquele pouco investimento em recuperação das asas da frota de P-3!
Engatando umas unidades do P-8, esses P-3 recuperados seguram o piano até a substituição pelos P-8, negociação que tem que começar agora mesmo pra não correr o risco de ficar sem nada em breve!

Mas e o sistema FITS do P-3AM, que custou uma fortuna, não pode ser reaproveitado em uma nova plataforma?

abs.

arcanjo

O P-8 Poseidon é muito caro (estou me referindo aos pacotes de aquisição). Ou a FAB está cogitando uma aquisição a longo prazo ou seria numa quantidade inicial muito pequena ou ainda, o que considero mais provável, a Força está querendo conhecer mais esse projeto incluindo os custos envolvidos.

knigh7 escreveu: ↑Dom Set 25, 2022 3:30 pm O P-8 Poseidon é muito caro (estou me referindo aos pacotes de aquisição). Ou a FAB está cogitando uma aquisição a longo prazo ou seria numa quantidade inicial muito pequena ou ainda, o que considero mais provável, a Força está querendo conhecer mais esse projeto incluindo os custos envolvidos.

Acho que é só pra conhecer mesmo, pois o bicho é caro!

Acho que nosso futuro nesse campo é na linha do CN 295/UAVs.

arcanjo escreveu: ↑Dom Set 25, 2022 2:17 pm

Helton2042 escreveu: ↑Sex Set 23, 2022 1:16 pm Aí já começa a fazer sentido aquele pouco investimento em recuperação das asas da frota de P-3!
Engatando umas unidades do P-8, esses P-3 recuperados seguram o piano até a substituição pelos P-8, negociação que tem que começar agora mesmo pra não correr o risco de ficar sem nada em breve!

Mas e o sistema FITS do P-3AM, que custou uma fortuna, não pode ser reaproveitado em uma nova plataforma?
abs.
arcanjo

O FITS é modular. É só tirar ele dos P-3 e "encaixar" em outra aeronave - com as devidas adaptações necessárias - e o problema está resolvido.
Passar dos P-3 para os C-295 não seria nenhum problema.
O problema é que só temos 15 aviões, sendo 3 apenas na função SAR dos 8 que se falava se pretendia adquirir.
Estes últimos são basicamente aviões de patrulha só que sem o FITS instalado.

knigh7 escreveu: ↑Dom Set 25, 2022 3:30 pm O P-8 Poseidon é muito caro (estou me referindo aos pacotes de aquisição). Ou a FAB está cogitando uma aquisição a longo prazo ou seria numa quantidade inicial muito pequena ou ainda, o que considero mais provável, a Força está querendo conhecer mais esse projeto incluindo os custos envolvidos.

Eu aposto os centavos do meu salário que antes da FAB arrumar um P-8 para chamar de seu a Embraer empurra o E-2 de patrulha na força, sem vasilina.
Por outro lado, para quem vive raspando o fundo do cofre, pensar nos E-1 como alternativa seria algo até interessante, sejam aviões usados, seja na forma do E-175 ainda em produção.
A questão que fica é saber se investir na transformação de aviões usados em patrulheiros ASW como os paquistaneses estão querendo tem uma relação custo x benefício melhor do que tirar alguns bilhões de dólares para operar miseras 4 a 6 unidades do P-8.
Um P-190 E-2 de patrulha seria algo tão proibitivo assim à FAB ou a conta não bateria do mesmo jeito que do Boeing
Em adendo, se o projeto do Desaer ATL-300 vingar até o final desta década, pode ser que ele seja uma alternativa viável e mais em conta para o serviço militar. Mas isso ainda é algo que não tem como saber agora.
A outra alternativa é pegar os 3 SC-105, colocar o FITS dos P-3 neles e chamar de patrulheiro.
Caso resolvido.

Matheus escreveu: ↑Dom Set 25, 2022 4:55 pm

knigh7 escreveu: ↑Dom Set 25, 2022 3:30 pm O P-8 Poseidon é muito caro (estou me referindo aos pacotes de aquisição). Ou a FAB está cogitando uma aquisição a longo prazo ou seria numa quantidade inicial muito pequena ou ainda, o que considero mais provável, a Força está querendo conhecer mais esse projeto incluindo os custos envolvidos.

Acho que é só pra conhecer mesmo, pois o bicho é caro!
Acho que nosso futuro nesse campo é na linha do CN 295/UAVs.

Existem poucas alternativas hoje para aviões de patrulha ASW hoje em dia. Somente o P-8, o Casa C-295 e os Y-9 chineses de patrulha. Da Rússia não vem nada, e os europeus estão indo de P-8 ou fincando sem nada para colocar no lugar dos Atlantic e P-3 mais antigos.

No nosso caso, como disse acima, há a possibilidade de olhar para os E-Jet da Embraer, novos ou usados, o ATL-300 da Desaer, se sair do papel, e o recém lançado modelo turbohélice também da Embraer, caso se mostre viável. Ou continuar com os SC-105 e arrumar mais alguns e colocar o FITS dos Orion neles.

Não lembro quanto destes sistemas foram comprados pela FAB, mas a ideia era manter cerca de 8 aviões operacionais. Se este foi o número de sistemas comprados pela FAB, acho que a lógica do atual comando da força irá na direção de continuar usando o que se tem e conhece na forma de mais C-295. Como na prática só temos um único esquadrão ASW ter oito destes aviões operando no 1o\7o Gav não será nenhum problema.

Se formos nesta direção, quem sabe até a MB se empolga em retomar para si a aviação de patrulha depois de 2035\2040.

A ver.

AVIAÇÃO DE PATRULHA

Aeronave P3-AM Orion completa 10 anos de incorporação à FAB
A data marcou a modernização da Aviação de Patrulha, pois o modelo possibilitou a detecção, localização, identificação e, até mesmo, destruição de submarinos inimigos
Publicada em: 31/07/2021

https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/ ... 3%A0%20FAB

Isso também explica, em partes, o porque da FAB começar a procurar soluções para o Esquadrão Orugan. Em mais dez anos eles vão ter que ser aposentados de qualquer forma.

Ademais, pelo que se tem notícias, apenas 3 aeronaves tiveram suas asas retrofitadas pela AKAER. Restam 5 ou 6 ainda em operação no estado original. E essas não vão muito longe, também.

Caso a FAB não pretenda submeter as outras 3 células P-3AM ao programa SLEP faz sentido mesmo ela começar a estudar um substituto. A força mandou para a AKAER 3 unidades.
A Força começou a retirar os 3 P-3AM de serviço para submeter ao programa SLEP em junho de 2018 com a assinatura de contrato. A primeira unidade submetida ao programa ficou pronta no ano passado e até o fim deste ano será entregue a última das 3.

Ou seja, concentrou as operações nas 3 que não foram submetidas ao processo e agora poderá concentrar nas 3 que ficaram paradas na AKAER por mais 1 década ou mais.

do P-8:



https://www.boeing.com/defense/maritime ... /tech-spec

@Cassio ,

Poderia dizer algo sobre ao andamento do projeto do Sea Sultan?