Fórum Defesa Brasil

A FAB provavelmente irá adquirir os kit de transformação do interior do avião em transporte e cargo, além de outras missões que se espera estes aviões sejam utilizados.
A parte VVIP será feita por fora, caso a presidência da república solicite o uso do avião, o que é esperado.
Mas o pessoal vai ter que esperar mais um pouco para poder "usufruir" dos KC-30 nesta missão, já que o avião atual vai para a Espanha e só volta daqui a 18 meses, no mínimo. Vai sobrar o segundo avião que será recebido até outubro para quebrar o galho do pessoal.
Mas como diz o ditado, quem tem um não tem nenhum.

Se a FAB ja utiliza poltronas no KC-390 ,não duvido de nada de utilizarem o KC-30 ....
o Alto comando da FAB junto com o presidente deveria optar pela venda do Aerolula e investir em mais um KC-30 ,deixando os 190 para américa latina e o KC-30 para viagens mais longas só para o presidente ...

Ou manteria o terceiro como "C" mesmo. Não gastaria muito, sendo mais fácil a troca. Seria primariamente para a Presidência, deixando as 2 que reabastecem para as outras atividades da FAB. Embora pudessem utilizar os 2 KC para a PR, seria em poucas ocasiões, não atrapalhando a atividade de REVO estratégico caso fosse necessário.

O problema é a grana que usaram pra SATCOM e datalink no A319.

Não acho que o A319 seja um problema a ser resolvido agora. É tanto B.O para a FAB resolver, mexer nesse agora é pura bobagem.

Com o imbróglio eleitoral se aproximando mexer com o A-319 pode não ser uma boa ideia no momento, já que com a propaganda eleitoral liberada, a baixaria só tende a piorar e não precisamos de mais luzes sobres as ffaa's do que elas já tem por agora, e que nem é sobre defesa, infelizmente.

Depois, passado o período da gritaria, seria interessante olhar para o Airbus e ver se a venda dele consegue-se mais uma grana para ajudar a comprar mais dois, pelo menos, aviões para o Corsário, o que poderia deixar a presidência com uma aeronave voltada para si quase que exclusivamente como era no passado, já que a FAB diz que com três aviões ela dava conta dos seus problemas de transporte estratégico.

Ou pode-se muito bem esperar até 2025 ou 2026 quando os dois A330 atuais estiverem disponíveis no modo MRTT e comprar mais dois aviões para o Corsário nos mesmos moldes atuais e depois usar o Airbus para comprar um outro avião só para VVIP da presidência, o que não seria de todo um problema. No caso dos sistemas dedicados a esta versão em específico, acredito que alguns dos projetos hora em andamento poderão ajudar a obter as mesmas capacidades atuais, como o Link BR2, o RDS e outros sistemas.

Dispor de cinco aviões não é nenhuma panaceia para a FAB do ponto de vista financeiro, e ainda ajudaria, e muito, a manter uma taxa de disponibilidade maior ao esquadrão Corsário, que não teria de abrir mão de um de seus aviões para cobrir missões secundárias e eventuais como a VVIP.

A ver.

abs.

arcanjo

gogogas escreveu: ↑Dom Jul 31, 2022 1:49 pm Se a FAB ja utiliza poltronas no KC-390 ,não duvido de nada de utilizarem o KC-30 ....
o Alto comando da FAB junto com o presidente deveria optar pela venda do Aerolula e investir em mais um KC-30 ,deixando os 190 para américa latina e o KC-30 para viagens mais longas só para o presidente ...

Mas aí vira AeroBozo...

FCarvalho escreveu: ↑Seg Ago 01, 2022 3:30 pm Com o imbróglio eleitoral se aproximando mexer com o A-319 pode não ser uma boa ideia no momento, já que com a propaganda eleitoral liberada, a baixaria só tende a piorar e não precisamos de mais luzes sobres as ffaa's do que elas já tem por agora, e que nem é sobre defesa, infelizmente.

Depois, passado o período da gritaria, seria interessante olhar para o Airbus e ver se a venda dele consegue-se mais uma grana para ajudar a comprar mais dois, pelo menos, aviões para o Corsário, o que poderia deixar a presidência com uma aeronave voltada para si quase que exclusivamente como era no passado, já que a FAB diz que com três aviões ela dava conta dos seus problemas de transporte estratégico.

Ou pode-se muito bem esperar até 2025 ou 2026 quando os dois A330 atuais estiverem disponíveis no modo MRTT e comprar mais dois aviões para o Corsário nos mesmos moldes atuais e depois usar o Airbus para comprar um outro avião só para VVIP da presidência, o que não seria de todo um problema. No caso dos sistemas dedicados a esta versão em específico, acredito que alguns dos projetos hora em andamento poderão ajudar a obter as mesmas capacidades atuais, como o Link BR2, o RDS e outros sistemas.

Dispor de cinco aviões não é nenhuma panaceia para a FAB do ponto de vista financeiro, e ainda ajudaria, e muito, a manter uma taxa de disponibilidade maior ao esquadrão Corsário, que não teria de abrir mão de um de seus aviões para cobrir missões secundárias e eventuais como a VVIP.

A ver.

Voto com o relator, Também sou da opinião que este seria um caminho perfeitamente factível para a FAB.

Notícias do campo de transporte da carga civil mundial dão conta de que o setor começa a esfriar lentamente enquanto o transporte de passageiros volta ao seus índices normais pré pandemia.

Se isto se confirmar é possível que daqui a 5 anos quando o último dos A330 da FAB voltar da sua conversão para MRTT na Espanha haja a possibilidade de encontrar modelos do mesmo avião a preços e condições bem semelhantes aos da compra feita por agora. Ou talvez até melhores, já que novos modelos estarão entrando no mercado como os A350-9F e 777-8F, além da manutenção dos longevos 767-300F, que deve ter a sua produção nesta versão ainda por muitos anos.

Há ainda a propostas dos A330-800F que não vingou, enquanto a Airbus oferece também as versão P2F dos A330-200\300, com a IAI correndo por fora fazendo o mesmo com as versões anteriores do 767, 777 e A330.

Talvez seja interessante pensar que em mais ou menos 10 anos vai haver muitos A330-200F a venda dado que já estão sendo substituídos por novos modelos cargo, além dos modelos pax que lentamente começam a ser substituídos, também, pelos novos NEO ou outros modelos mais novos como os A350, 787 e mesmo 777-9.

Na verdade eu penso que seria muito interessante para a FAB conseguir operar um mix de A330-200 pax e cargo na versão MRTT, visto que o emprego deste último no transporte de carga militar, e eventualmente civil, no apoio logístico à FAB e demais forças militares, além do próprio governo federal e suas crescentes demandas de transporte, seria muito bem vinda. No caso, como já temos 2 aviões pax, e tendo em mente que a versão cargo do A330-200 devem ser liberadas para negócio até 2027, poderíamos economizar na transformação destes dois modelos iniciais para o padrão MRTT e deixar para fazer isso na compra de mais 2 ou 3 aviões cargo, transformando estes sim em MRTT.

Como se sabe, é quase líquido e certo que do dois aviões atuais devem ser empregados como VVIP nas viagens internacionais da PR. E isto o Corsário já faz há décadas sem maiores problemas. Deixar estes dois sempre a disposição dos voos VVIP requeridos para a PR penso ser algo proveitoso no sentido de permitir uma maior disponibilidade e flexibilidade do restante da frota na forma de A330-200 cargo, que igualmente aqueles dois primeiros, podem ser configurados com tudo o que a FAB requer para emprego no 2o\2o GT.

Para se pensar.

Comandante da FAB reúne-se com representantes da Boeing e da SAAB
A reunião teve como pauta a necessidade de renovação da frota da Aviação de Patrulha, trazendo em questão as funcionalidades das aeronaves T-7A Red Hawk e P-8 Poseidon



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... e-com.html

abs.

arcanjo

Cajuzinho ataca de novo.....

T7-Red Hawk e P8 Posidon

o homi quando bota uma coisa na cabeça kkkkk

Não está acontecendo nada de anormal conforme a agenda da atual gestão da FAB, que não é só o Brig Baptista.

Para lembrar, o alto comando tomou a decisão de investir a partir deste momento na operacionalidade da força aérea, e não mais na BID e\ou no financiamento de possíveis soluções caseiras para suas necessidades visto as enormes e quase sempre incontornáveis limitações impostas ao orçamento da força, seja para o custeio custeio, seja para investimento (este último pior ainda).

Então, esta gestão, e presumo a que a suceder nos próximos anos, a não ser por ordem em contrário vindo de cima, ou por uma completa revisão dos objetivos institucionais propostos por novo estado maior e\ou cmte, vão continuar nesta mesma lógica de trabalho, o que penso já deveria estar sendo feito há muito.

Não custa lembrar que quase todos os projetos estratégicos das ffaa's andam a conta gotas ou estão atrasados em seus cronogramas originais não há anos, mas décadas. Basta lembrar do que aconteceu com o fatídico PAEMB da marinha, ou o SISGAAZ, e como andam o projeto espacial, o quase defenestrado KC-390, o SISFRON, e os projetos de modernização das forças.

Sinto muito pela BID e indústria nacional, mas a atual gestão da FAB está agindo de modo racional e lógico de acordo com a realidade que lhe é imposta pelo poder político deste país. E não se pode esperar absolutamente nada da sociedade em termos de política de defesa no Brasil.

Viva-se com isso.

Aí já começa a fazer sentido aquele pouco investimento em recuperação das asas da frota de P-3!
Engatando umas unidades do P-8, esses P-3 recuperados seguram o piano até a substituição pelos P-8, negociação que tem que começar agora mesmo pra não correr o risco de ficar sem nada em breve!

Estamos falando de resultados que só serão vistos no começo da próxima década. Até lá, a FAB vai dando um jeito de se arrumar com o que tem.
Eu não vi notícia até hoje de modernização dos A-29, e andam querendo vender o que tem aí.
Parece fazer sentido todos esses movimentos.
Mas ainda demora a sair algo de prático disso.
P-8 estamos falando em algo de 6 a 8 aviões quando muito, nos mesmos moldes do negócio com os P-3.
Porque é o que a FAB consegue manter hoje, e muito provavelmente, no futuro também na patrulha marítima.