NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Moderador: Conselho de Moderação
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Perfeito Leandro.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- mauri
- Sênior
- Mensagens: 1034
- Registrado em: Dom Jul 17, 2005 7:35 pm
- Localização: Fortaleza
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 92 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
LEANDRO,
Bom, se for preciso mandar engenheiros para aprender a fazer parafusos chines ou painéis...etc, etc
Se for preciso trazer engenheiros estrangeiros para ensinar os brasileiros a fazer determinado produto ou engenharia ou auxiliar a matriz local a fazer isso.
Com certeza está havendo alguma ajuda, alguma transferência de conhecimento e você sabe que não é fácil de conseguir isso e como também não é fácil de absorver este conhecimento e ainda custa caro.
Quanto ao fato de brasileiros fazerem especialização nas Europa ou em outro pais, isto é outra coisa.
Uma coisa é você ir para determinada missão, outra é você se especializar.
Para ilustrar vou novamente colocar alguns de muitos afastamentos específicos para o Reator.
Afastamento:
Afastamento do País do servidor ALFREDO YUUITIRO ABE, Especialista em Sistemas Nucleares, lotado na Empresa Gerencial de Projetos Navais, no período de 1° de março a 1° de junho de 1998, para participar do "estágio de treinamento na área de dosimetria para vaso de pressão" no CSK-CEN (Studie Centrurn Voor Kernenergie - Centre D'Étude de L Énergie Nucléairc), em Mol, Bélgica.
ALFREDO YUUITIRO ABE, Pesquisador G-1 da CNEN, para participar de visita técnica objetivando o desenvolvimento de um simulador do Reator LABGENE, em Grenoble, França, no período de 05.11.2011.
N 512- DESIGNAR o Primeiro-Tenente (RM2-EN) ARIANO BETTONI ARIAS, servindo no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, para participar da "Inspeção técnica dos serviços de modelagem termo-hidráulica, elétrica e instrumentação e controle do simulador LABGENE", em Grenoble, França, no período de 18 a 29 de março de 2013.
Mauri
Bom, se for preciso mandar engenheiros para aprender a fazer parafusos chines ou painéis...etc, etc
Se for preciso trazer engenheiros estrangeiros para ensinar os brasileiros a fazer determinado produto ou engenharia ou auxiliar a matriz local a fazer isso.
Com certeza está havendo alguma ajuda, alguma transferência de conhecimento e você sabe que não é fácil de conseguir isso e como também não é fácil de absorver este conhecimento e ainda custa caro.
Quanto ao fato de brasileiros fazerem especialização nas Europa ou em outro pais, isto é outra coisa.
Uma coisa é você ir para determinada missão, outra é você se especializar.
Para ilustrar vou novamente colocar alguns de muitos afastamentos específicos para o Reator.
Afastamento:
Afastamento do País do servidor ALFREDO YUUITIRO ABE, Especialista em Sistemas Nucleares, lotado na Empresa Gerencial de Projetos Navais, no período de 1° de março a 1° de junho de 1998, para participar do "estágio de treinamento na área de dosimetria para vaso de pressão" no CSK-CEN (Studie Centrurn Voor Kernenergie - Centre D'Étude de L Énergie Nucléairc), em Mol, Bélgica.
ALFREDO YUUITIRO ABE, Pesquisador G-1 da CNEN, para participar de visita técnica objetivando o desenvolvimento de um simulador do Reator LABGENE, em Grenoble, França, no período de 05.11.2011.
N 512- DESIGNAR o Primeiro-Tenente (RM2-EN) ARIANO BETTONI ARIAS, servindo no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, para participar da "Inspeção técnica dos serviços de modelagem termo-hidráulica, elétrica e instrumentação e controle do simulador LABGENE", em Grenoble, França, no período de 18 a 29 de março de 2013.
Mauri
LeandroGCard escreveu:Mauri, deixa ver se entendi o seu conceito.mauri escreveu:Calma Marino,
Eu estou lendo tudo que está sendo postado mas também veja que em momento algum eu afirmei que o reator ou o enriquecimento não estão sendo feitos aqui.
Eu apenas tenho minha opinião formada que houve ajuda externa, determinantes ou não, mas houve, e ainda esta havendo.
Mas não tira os mérito dos brasileiros....Como também não tira o mérito dos brasileiros nos aviões da Embraer, apesar de serem ajuda estrangeiras totalmente distintas e desproporcionais.
Mauri
Se fizermos por exemplo o reator aqui com a base de tecnologia nacional (assim como as centrífucas, as turbinas e muitas outras coisas), mas usarmos parafusos comprados na China, motradores digitais coreanos, fios alemães e transístores japonenes (e muito disso fabricado em filiais instaladas aqui mesmo no Brasil), isso significa que recebemos ajuda externa? Ou se alguns dos engenheiros envolvidos fizeram pós-graduação ou estágio na Europa ou nos EUA, isso também significa ajuda externa?
Se você está raciocinando assim, então esta discussão é irrelevante e inútil, pois absolutamente TUDO o que é construído em qualquer lugar deste planeta hoje, de brinquedos a naves espaciais (passando por reatores, submarinos e etc...) tem algum componente importado, por mais simples que seja (e muitas vezes nem tão simples), e a participação de alguém que aprendeu alguma coisa no exterior (eu mesmo tenho ido para o exterior de 4 a 5 vezes por ano para fazer isso).
Uma conversa nestas bases é sem sentido. Se não este seu raciocínio, então você precisa explicar com mais clareza o que está entendendo por ajuda externa, pois praticamente tudo que você colocou como exemplo até agora é coisa deste tipo.
Leandro G. Card
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mais uma vez escrevo que a MB mandou para o exterior e aproveitou de todas as maneiras tudo o que nao é embargável, tudo o que nao fere tratados internacionais, tudo o que é oferecido para qualquer país do mundo que nao seja um pária.
Tudo isto que vc está postando é OSTENSIVO, PUBLICADO NO DO DA UNIÃO, mas poste algo como: estágio em construção de reatores PWR, estágio na URENCO para fabricação de centrífugas, compra de projeto de reator nuclear naval, etc.
Vc nao consegue entender, nao alcança onde chegamos com o esforço de gerações de brasileiros, nao acredita no testemunho em vídeo do pai de nosso programa, o Alte Othon, deve ser cego pois nao consegue ver as fotos do reator sendo fabricado aqui no Brasil, por brasileiros.
Uma pergunta sem segundas intenções: qual a sua idade, no que estuda ou trabalha?
Talvez isto nos ajude a lhe entender.
Tudo isto que vc está postando é OSTENSIVO, PUBLICADO NO DO DA UNIÃO, mas poste algo como: estágio em construção de reatores PWR, estágio na URENCO para fabricação de centrífugas, compra de projeto de reator nuclear naval, etc.
Vc nao consegue entender, nao alcança onde chegamos com o esforço de gerações de brasileiros, nao acredita no testemunho em vídeo do pai de nosso programa, o Alte Othon, deve ser cego pois nao consegue ver as fotos do reator sendo fabricado aqui no Brasil, por brasileiros.
Uma pergunta sem segundas intenções: qual a sua idade, no que estuda ou trabalha?
Talvez isto nos ajude a lhe entender.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- mauri
- Sênior
- Mensagens: 1034
- Registrado em: Dom Jul 17, 2005 7:35 pm
- Localização: Fortaleza
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 92 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino,Marino escreveu:Mais uma vez escrevo que a MB mandou para o exterior e aproveitou de todas as maneiras tudo o que nao é embargável, tudo o que nao fere tratados internacionais, tudo o que é oferecido para qualquer país do mundo que nao seja um pária.
Tudo isto que vc está postando é OSTENSIVO, PUBLICADO NO DO DA UNIÃO, mas poste algo como: estágio em construção de reatores PWR, estágio na URENCO para fabricação de centrífugas, compra de projeto de reator nuclear naval, etc.
Vc nao consegue entender, nao alcança onde chegamos com o esforço de gerações de brasileiros, nao acredita no testemunho em vídeo do pai de nosso programa, o Alte Othon, deve ser cego pois nao consegue ver as fotos do reator sendo fabricado aqui no Brasil, por brasileiros.
Uma pergunta sem segundas intenções: qual a sua idade, no que estuda ou trabalha?
Talvez isto nos ajude a lhe entender.
Agora estamos chegando a um denominador comum, então você reconhece que a Marinha usou alguma ajuda externa, mesmo que não seja tão determinante, logo o reator não é 100% nacional.
Se usou, é por que não tinha este conhecimento aqui ou demandaria tempo ou tinha um custo maior.
Eu só posso colocar aqui coisas reais e oficiais, qualquer outra coisa que fere tratados internacionais, se porventura aconteceu, esta la guardado nos porão da ditadura, junta com as contas secretas que dizem existiu.
Se você é contemporâneo destes fatos e foi militar ou técnico, talvez seria a pessoa mais indicada pra apresentar isso aqui.
Eu não sou Militar, não sou Engenheiro e nem sou Jornalista, não vivo de informações militares, isso aqui é apenas um hobby para mim.
Tenho muitos anos de Fóruns Militares(desde o tempo da revista asas) mas costumo escrever pouco.
Leio diariamente as informações e tenho em você, um dos foristas que mais admiro, mas infelizmente nessa estamos com opiniões extramente diferentes, espero que você saiba aceitar as diversidades.
Mauri
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mauri, nao há ajuda alguma externa no projeto e construção de centrífugas.
Como nao há ajuda externa alguma no projeto e construção do reator naval.
O resto, é evidente que a MB aproveitou o possível.
Estou escrevendo isso desde o primeiro post.
O Alte Othon é formado no MIT.
O Comte Leonan, autor de um dos artigos que postei, é doutor em engenharia nuclear pela Sorbonne.
O material que a MB conseguiu comprar, que nao era embargado por tratados internacionais, foi adquirido.
Muitos materiais tiveram que ser reinventados, muitos equipamentos construídos do zero.
Mas isto nao significa, e aí está seu erro, que por conta disso o reator ou a centrífuga nao sejam nacionais.
Os projetos são nacionais, o esforço intelectual nacional, os protótipos nacionais, os erros e acertos nacionais, o esforço todo, seja financeiro, seja homem hora, sejam os riscos assumidos, sao nacionais.
Nao é um componente qualquer que nao precisava ser fabricado aqui que nao os fazem 100% brasileiros.
Veja que isto nao é "ajuda externa", como vc escreveu.
Nao tivemos ajuda alguma, pelo contrário, em tudo que podiam nos obstaculizaram.
Isto ocorre hoje em dia, com o Brasil tendo assinado todos os tratados possíveis.
Eu lhe dei o exemplo das centrífugas. Nenhum país possui a nossa tecnologia.
Lhe mostrei a fabricação aqui no Brasil do reator, um projeto totalmente nacional.
Escrevi acima que para o que era crítico reinventamos a roda, para desgosto de certas nações.
Então, nao desmereça o trabalho de gerações destes brasileiros, que um dia serão reconhecidos como heróis que são.
Como nao há ajuda externa alguma no projeto e construção do reator naval.
O resto, é evidente que a MB aproveitou o possível.
Estou escrevendo isso desde o primeiro post.
O Alte Othon é formado no MIT.
O Comte Leonan, autor de um dos artigos que postei, é doutor em engenharia nuclear pela Sorbonne.
O material que a MB conseguiu comprar, que nao era embargado por tratados internacionais, foi adquirido.
Muitos materiais tiveram que ser reinventados, muitos equipamentos construídos do zero.
Mas isto nao significa, e aí está seu erro, que por conta disso o reator ou a centrífuga nao sejam nacionais.
Os projetos são nacionais, o esforço intelectual nacional, os protótipos nacionais, os erros e acertos nacionais, o esforço todo, seja financeiro, seja homem hora, sejam os riscos assumidos, sao nacionais.
Nao é um componente qualquer que nao precisava ser fabricado aqui que nao os fazem 100% brasileiros.
Veja que isto nao é "ajuda externa", como vc escreveu.
Nao tivemos ajuda alguma, pelo contrário, em tudo que podiam nos obstaculizaram.
Isto ocorre hoje em dia, com o Brasil tendo assinado todos os tratados possíveis.
Eu lhe dei o exemplo das centrífugas. Nenhum país possui a nossa tecnologia.
Lhe mostrei a fabricação aqui no Brasil do reator, um projeto totalmente nacional.
Escrevi acima que para o que era crítico reinventamos a roda, para desgosto de certas nações.
Então, nao desmereça o trabalho de gerações destes brasileiros, que um dia serão reconhecidos como heróis que são.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- mauri
- Sênior
- Mensagens: 1034
- Registrado em: Dom Jul 17, 2005 7:35 pm
- Localização: Fortaleza
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 92 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino,
Acho que o verbo ajudar foi nos ensinado diferente, desta forma não chegaremos nunca a algum canto, vai valer os egos, então.
A ajuda que você se refere deve está levando em conta somente de governos, por que não governamentais eu já mostrei e esta claro que houve ajuda.
E como você acha que estou desmerecendo o trabalho de pessoas, e que você esta se colocando entre elas, logo querendo levar para o lado pessoal, dou ponto encerrado neste assunto e não mais respondo aos tópicos, a menos que seja cordial, coisa que aprendi como sendo uma das virtudes essenciais do ser humano.
Mauri
Acho que o verbo ajudar foi nos ensinado diferente, desta forma não chegaremos nunca a algum canto, vai valer os egos, então.
A ajuda que você se refere deve está levando em conta somente de governos, por que não governamentais eu já mostrei e esta claro que houve ajuda.
E como você acha que estou desmerecendo o trabalho de pessoas, e que você esta se colocando entre elas, logo querendo levar para o lado pessoal, dou ponto encerrado neste assunto e não mais respondo aos tópicos, a menos que seja cordial, coisa que aprendi como sendo uma das virtudes essenciais do ser humano.
Mauri
Marino escreveu:Mauri, nao há ajuda alguma externa no projeto e construção de centrífugas.
Como nao há ajuda externa alguma no projeto e construção do reator naval.
O resto, é evidente que a MB aproveitou o possível.
Estou escrevendo isso desde o primeiro post.
O Alte Othon é formado no MIT.
O Comte Leonan, autor de um dos artigos que postei, é doutor em engenharia nuclear pela Sorbonne.
O material que a MB conseguiu comprar, que nao era embargado por tratados internacionais, foi adquirido.
Muitos materiais tiveram que ser reinventados, muitos equipamentos construídos do zero.
Mas isto nao significa, e aí está seu erro, que por conta disso o reator ou a centrífuga nao sejam nacionais.
Os projetos são nacionais, o esforço intelectual nacional, os protótipos nacionais, os erros e acertos nacionais, o esforço todo, seja financeiro, seja homem hora, sejam os riscos assumidos, sao nacionais.
Nao é um componente qualquer que nao precisava ser fabricado aqui que nao os fazem 100% brasileiros.
Veja que isto nao é "ajuda externa", como vc escreveu.
Nao tivemos ajuda alguma, pelo contrário, em tudo que podiam nos obstaculizaram.
Isto ocorre hoje em dia, com o Brasil tendo assinado todos os tratados possíveis.
Eu lhe dei o exemplo das centrífugas. Nenhum país possui a nossa tecnologia.
Lhe mostrei a fabricação aqui no Brasil do reator, um projeto totalmente nacional.
Escrevi acima que para o que era crítico reinventamos a roda, para desgosto de certas nações.
Então, nao desmereça o trabalho de gerações destes brasileiros, que um dia serão reconhecidos como heróis que são.
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Olha, esta última resposta sua é ridícula, o fim da picada.
Minha última postagem pode ser avaliada como nao cordial?
Vc escreve que organizações nao-governamentais nos ajudaram, e nao posta UMA PROVA sequer?
Isto sabendo que tecnologia nuclear é ESTATAL, que ONGs devem respeitar leis e tratados dos países onde estão sediadas?
Que tecnologia nuclear é uma das mais monitoradas pelos serviços de inteligência do mundo?
Então, nao "está claro" que houve ajuda.
O que vc entende por ajuda?
Que alguém veio aqui nos ensinar, nos deu algo de mão beijada por nossas praias, pelo Corcovado?
Nao levei nada para o lado pessoal, tentei mostrar um pouco da história desta odisséia desconhecida, outros foristas insuspeitos entenderam o que eu escrevia e se posicionaram, alguns como o Leandro, engenheiro, tentaram inclusive lhe explicar o que está na cara de qualquer um que nao seja mal intencionado.
Então, se nao quer responder, problema seu, fique no seu mundo de ignorância, de preconceito contra brasileiros que trabalharam toda uma vida em um projeto para o Brasil.
Minha última postagem pode ser avaliada como nao cordial?
Vc escreve que organizações nao-governamentais nos ajudaram, e nao posta UMA PROVA sequer?
Isto sabendo que tecnologia nuclear é ESTATAL, que ONGs devem respeitar leis e tratados dos países onde estão sediadas?
Que tecnologia nuclear é uma das mais monitoradas pelos serviços de inteligência do mundo?
Então, nao "está claro" que houve ajuda.
O que vc entende por ajuda?
Que alguém veio aqui nos ensinar, nos deu algo de mão beijada por nossas praias, pelo Corcovado?
Nao levei nada para o lado pessoal, tentei mostrar um pouco da história desta odisséia desconhecida, outros foristas insuspeitos entenderam o que eu escrevia e se posicionaram, alguns como o Leandro, engenheiro, tentaram inclusive lhe explicar o que está na cara de qualquer um que nao seja mal intencionado.
Então, se nao quer responder, problema seu, fique no seu mundo de ignorância, de preconceito contra brasileiros que trabalharam toda uma vida em um projeto para o Brasil.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mauri, você não percebe que a MB precisa especificar não o que o engenheiro está indo estudar lá fora mas sim o projeto em que este estudo será aplicado (os gastos da viagem precisam ser vinculados à verba do projeto, por questões contábeis) mas que isso não significa de forma alguma que o engenheiro está indo buscar aquela aplicação específica da tecnologia que está indo estudar, mas para aprender generalidades da ferramenta que usará?
Vou te dar um exemplo: Quando eu estava fazendo pós-graduação na COPPE chegou um matemático francês (te dou o nome, Joel Asquier)para fazer pós-graduação em otimização. Estudamos várias matérias com o mesmo professor, e como ambos praticávamos caça submarina e gostávamos também de biologia acabamos ficando muito amigos, a ponto de viajarmos com nossas "respectivas" pelo interior do Rio buscando lugares para visitar. Assim ele me contou o que estava fazendo realmente no Brasil, e o negócio era o seguinte:
Após se formar ele havia ido trabalhar na Arianespace, e estava envolvido com o desenvolvimento do inter-estágio do Ariane-4. Aí ele foi chamado para prestar o serviço militar obrigatório, que na França é suspenso para quem está na faculdade e depois pode ser trocado por missões de "ajuda" ao exterior. Como ele não tinha interesse nenhum em servir o exército veio para o Brasil, para nos "ajudar" com seus conhecimentos avançados. Só que na prática ele veio fazer a pós na COPPE, escolhendo o campo dos algoritmos de otimização, e sua tese de formatura foi justamente a aplicação desta tecnologia ao inter-estágio do foguete.
No seu entender isso significa que o Brasil transferiu tecnologia de foguetes espacias para a França?!?!?
Nos casos que você colocou, a coisa deve ter sido bem por aí. Senão vejamos o que dá para imaginar em cada caso, pensando com mais em detalhes. Já aviso de antemão que não sei o que cada engenheiro foi fazer lá, dei apenas chutes baseados na minha experiência com este tipo de coisa para ilustrar o tipo de serviço que os engenheiros fazem, e que você parece ter dificuldades em compreender:
Este tipo de coisa é extremamente comum no mundo todo, não tem absolutamente nada demais. Só para citar um exemplo bem claro, TODOS - repito - TODOS os aviões desenvolvidos nos EUA, inclusive o F-22 e o F-35, tem seus projetos feitos com o software de CAD/CAE/CAM CATIA, da Dassault Systèmes, e o pessoal que treina e dá suporte técnico aos engenheiros e projetistas das empresas de aeronaves americanas trabalha para a filial americana da Dassault Systèmes e recebe treinamento periódico na França.
Daí se conclui que sem transferência de tecnologia ou que você chama de "ajuda" da França e especificamente da Dassault a industria aeronáutica americana fecha?!?!?
Menos, bem menos, não é?
Leandro G. Cardoso
Vou te dar um exemplo: Quando eu estava fazendo pós-graduação na COPPE chegou um matemático francês (te dou o nome, Joel Asquier)para fazer pós-graduação em otimização. Estudamos várias matérias com o mesmo professor, e como ambos praticávamos caça submarina e gostávamos também de biologia acabamos ficando muito amigos, a ponto de viajarmos com nossas "respectivas" pelo interior do Rio buscando lugares para visitar. Assim ele me contou o que estava fazendo realmente no Brasil, e o negócio era o seguinte:
Após se formar ele havia ido trabalhar na Arianespace, e estava envolvido com o desenvolvimento do inter-estágio do Ariane-4. Aí ele foi chamado para prestar o serviço militar obrigatório, que na França é suspenso para quem está na faculdade e depois pode ser trocado por missões de "ajuda" ao exterior. Como ele não tinha interesse nenhum em servir o exército veio para o Brasil, para nos "ajudar" com seus conhecimentos avançados. Só que na prática ele veio fazer a pós na COPPE, escolhendo o campo dos algoritmos de otimização, e sua tese de formatura foi justamente a aplicação desta tecnologia ao inter-estágio do foguete.
No seu entender isso significa que o Brasil transferiu tecnologia de foguetes espacias para a França?!?!?
Nos casos que você colocou, a coisa deve ter sido bem por aí. Senão vejamos o que dá para imaginar em cada caso, pensando com mais em detalhes. Já aviso de antemão que não sei o que cada engenheiro foi fazer lá, dei apenas chutes baseados na minha experiência com este tipo de coisa para ilustrar o tipo de serviço que os engenheiros fazem, e que você parece ter dificuldades em compreender:
O LABGENE ou algum outro órgão ligado ao programa deve ter adquirido algum medidor específico, e o engenheiro foi lá ser treinado em como empregá-lo e acompanhar medições em loco, para pegar experiência. É impossível aprender a projetar este tipo de equipamento em apenas 3 meses, ainda mais uma pessoa só, ele envolve equipes inteiras de desenvolvimento com engenheiros e físicos nucleares. Por outro lado nem interessa ao Brasil gastar demais para desenvolver algo que já está pronto de prateleira, disponível para aquisição sem empecilhos e será usado em uma única instalação que é o laboratório (no máximo em duas se o nosso primeiro submarino tiver um também). Se ao quisermos construir os sub´s houver embargos sobre este sistema, aí sim aprenderemos a fazê-lo aqui, pois é menos complexo que outras coisas que já fizemos.mauri escreveu:Afastamento:
Afastamento do País do servidor ALFREDO YUUITIRO ABE, Especialista em Sistemas Nucleares, lotado na Empresa Gerencial de Projetos Navais, no período de 1° de março a 1° de junho de 1998, para participar do "estágio de treinamento na área de dosimetria para vaso de pressão" no CSK-CEN (Studie Centrurn Voor Kernenergie - Centre D'Étude de L Énergie Nucléairc), em Mol, Bélgica.
Provavelmente visitou alguma instalação aberta apenas para trocar idéias com o pessoal de lá sobre detalhes do modelo de simulação usado, para evitar perder tempo reproduzindo diversas condições só para descobrir o que não funciona. É algo extremamente comum no segmento de simulação, trabalho com isso e sei por experiência própria que pensar sozinho pode ser muito pouco produtivo. Sem dúvida passou parte de sua experiência de simulação também para os engenheiros deles. Das viagens que faço à Europa todo ano duas são especificamente para este tipo de coisa (encontros de Competence Groups do programa com que eu trabalho).ALFREDO YUUITIRO ABE, Pesquisador G-1 da CNEN, para participar de visita técnica objetivando o desenvolvimento de um simulador do Reator LABGENE, em Grenoble, França, no período de 05.11.2011.
Aqui a impressão que me ficou foi de que o cara foi lá para verificar se algum trabalho de consultoria contratado estava OK. Ele foi comparar os resultados que conhece com o que o simulador estava dando. É a coisa mais comum do mundo contratar simulações em consultorias, pois se elas só são feitas uma vez não vale a pena adquirir tudo o que se precisa (computadores, sistemas, pessoal treinado, etc...) para fazê-las aqui só por patriotismo, para depois jogar tudo fora por não ter mais aplicação. Este tipo de instalação do LABGENE é raríssima no Brasil, não justifica trazer toda a tecnologia de simulação empregada se isso não for absolutamente necessário, melhor contratar lá fora quem já tenha feito antes. Se o serviço não pudesse ser contratado externamente provavelmente ficaria mais rápido e barato construir logo as instalações e acertar os problemas testando na prática, e esquecer as simulações de vez, afinal o programa visa a obtenção de reatores e submarinos, e não sistemas de simulação.N 512- DESIGNAR o Primeiro-Tenente (RM2-EN) ARIANO BETTONI ARIAS, servindo no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, para participar da "Inspeção técnica dos serviços de modelagem termo-hidráulica, elétrica e instrumentação e controle do simulador LABGENE", em Grenoble, França, no período de 18 a 29 de março de 2013.
Este tipo de coisa é extremamente comum no mundo todo, não tem absolutamente nada demais. Só para citar um exemplo bem claro, TODOS - repito - TODOS os aviões desenvolvidos nos EUA, inclusive o F-22 e o F-35, tem seus projetos feitos com o software de CAD/CAE/CAM CATIA, da Dassault Systèmes, e o pessoal que treina e dá suporte técnico aos engenheiros e projetistas das empresas de aeronaves americanas trabalha para a filial americana da Dassault Systèmes e recebe treinamento periódico na França.
Daí se conclui que sem transferência de tecnologia ou que você chama de "ajuda" da França e especificamente da Dassault a industria aeronáutica americana fecha?!?!?
Menos, bem menos, não é?
Leandro G. Cardoso
- jeanscofield
- Avançado
- Mensagens: 395
- Registrado em: Sáb Mar 03, 2012 9:00 am
- Agradeceu: 70 vezes
- Agradeceram: 36 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
LeandroGCard escreveu:Mauri, deixa ver se entendi o seu conceito.mauri escreveu:Calma Marino,
Eu estou lendo tudo que está sendo postado mas também veja que em momento algum eu afirmei que o reator ou o enriquecimento não estão sendo feitos aqui.
Eu apenas tenho minha opinião formada que houve ajuda externa, determinantes ou não, mas houve, e ainda esta havendo.
Mas não tira os mérito dos brasileiros....Como também não tira o mérito dos brasileiros nos aviões da Embraer, apesar de serem ajuda estrangeiras totalmente distintas e desproporcionais.
Mauri
Se fizermos por exemplo o reator aqui com a base de tecnologia nacional (assim como as centrífucas, as turbinas e muitas outras coisas), mas usarmos parafusos comprados na China, motradores digitais coreanos, fios alemães e transístores japonenes (e muito disso fabricado em filiais instaladas aqui mesmo no Brasil), isso significa que recebemos ajuda externa? Ou se alguns dos engenheiros envolvidos fizeram pós-graduação ou estágio na Europa ou nos EUA, isso também significa ajuda externa?
Se você está raciocinando assim, então esta discussão é irrelevante e inútil, pois absolutamente TUDO o que é construído em qualquer lugar deste planeta hoje, de brinquedos a naves espaciais (passando por reatores, submarinos e etc...) tem algum componente importado, por mais simples que seja (e muitas vezes nem tão simples), e a participação de alguém que aprendeu alguma coisa no exterior (eu mesmo tenho ido para o exterior de 4 a 5 vezes por ano para fazer isso).
Uma conversa nestas bases é sem sentido. Se não este seu raciocínio, então você precisa explicar com mais clareza o que está entendendo por ajuda externa, pois praticamente tudo que você colocou como exemplo até agora é coisa deste tipo.
Leandro G. Card
Sendo dessa forma, o F-22 e o F-35 foram desenvolvidos com ajuda externa da China, já que ambos usam componentes comprando lá
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Leandro, obrigado pela ajuda.
Vou me aprofundar um pouco mais.
É evidente que vários equipamentos ou materiais ficaram indisponíveis para a MB logo que tomaram conhecimento do programa nuclear.
Um exemplo: fibra de carbono.
Até a que era vendida para a Embraer tinha a exigência de end user.
Se a Embraer nao aceitasse, parava a fabricação de aviões.
Então, a MB investiu em uma empresa de SP e conseguiu fabricar este material no Brasil.
Precisamos fazer isso para cada ítem?
Vc já mostrou que nao.
Vou me aprofundar um pouco mais.
É evidente que vários equipamentos ou materiais ficaram indisponíveis para a MB logo que tomaram conhecimento do programa nuclear.
Um exemplo: fibra de carbono.
Até a que era vendida para a Embraer tinha a exigência de end user.
Se a Embraer nao aceitasse, parava a fabricação de aviões.
Então, a MB investiu em uma empresa de SP e conseguiu fabricar este material no Brasil.
Precisamos fazer isso para cada ítem?
Vc já mostrou que nao.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Bravo
- Avançado
- Mensagens: 546
- Registrado em: Qui Mai 27, 2010 10:11 pm
- Agradeceu: 27 vezes
- Agradeceram: 32 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mauri, isto não faz o menor sentido.mauri escreveu:Marino,Marino escreveu:Mauri, vc tem todo o direito de nao concordar, mas que a sua nao concordância seja baseada em algo que sustente a sua posição.
Se nao for assim, vc está sendo falacioso.
Discorda por discordar, torna a questão ideológica, no pior sentido da palavra.
Exemplifico:
Vc falou que as nossa centrífugas são de tecnologia alemã.
Eu mostrei que nao, com a ajuda do Gerson foi postada a entrevista do Alte Othon mostrando que as centrífugas alemãs compradas pelo Alte Alvaro Alberto na década de 50 do século passado nao funcionavam.
Que elas foram usadas para desinformação de inspetores externos.
O que sustenta sua posição?
Nada.
Outra:
Tendo em mente que o programa nuclear da MB iniciou-se nos governos militares, nao havia um país sequer que nos transferisse tecnologia nuclear. isto é assim hoje em dia.
Vc fala em organizações nao governamentais como se as mesmas, primeiramente, dispusessem de tecnologia deste tipo, que é estatal, segundo, que nao fossem controladas por seus países de origem, e que estes permitissem a violação de acordos internacionais de nao proliferação, o que é um absurdo.
Então, quem transferiu tecnologia para nosso reator?
Prove que houve tal transferencia.
Mais uma vez digo que a MB aproveitou as oportunidades que houveram em formação de pessoal no exterior e compra de material permitido, nao bloqueado por tratados internacionais.
Nao é o caso das centrífugas e do reator.
Se nao acredita, mostre que estou errado, poste provas.
A impressão é que vc age por ideologia, na pior interpretação do termo, que nao acredita na capacidade de brasileiros atingirem uma meta, de desenvolverem tecnologia única.
Se for assim, sinto muito por vc.
Como eu disse anteriormente, no mundo inteiro existem, neste momento, apenas dois tipos de tecnologia sendo usados em escala industrial para o enriquecimento de urânio. Uma delas é a difusão gasosa, com a qual os Estados Unidos e Argentina se abastecem. A outro chama-se ultracentrifugação, que é de origem alemã, usada na Europa( Urenco e Areva) e em alguns outros países. É essa a técnica que o Brasil domina e que vem aprimorando com tecnologias inéditas onde os mancais não tem atrito pois estão sob efeito da levitação magnética.
Já as centrífugas alemãs compradas pelo Almirante Alvaro Alberto e as oferecidas pelo alemães no âmbito do acordo Brasil-Alemanha, após pressão da comunidade internacional para não fornecer a de ultracentrifugação, é de outra categoria “jet-nozzle”, que não chegou a ser usada comercialmente em pais nenhum.
Portanto, não no só o Brasil, como também a França(Areva), Europa,(Urenco) e demais países usam a tecnologia alemã, em detrimento da americana e também argentina, que é de centrifugação de difusão gasosa.
Mauri
Quer dizer então que o mundo todo usa tecnologia aeronautica brasileira porque Santos Dumont desenvolveu o avião?
Quer dizer que o mundo todo utiliza tecnologia de telecomunicações italiana porque Antonio Meucci inventou o telefone?
Você diz que o Brasil utiliza tecnologia alemã por fazer uso do processo de ultracentrifugação, mas isso não faz o menor sentido, assim como não faz o menor sentido afirmar que o mundo todo utiliza tecnologia computacional babilônica porque os babilônios inventaram o ábaco.
Sds.
"Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos."
Humberto Gessinger
Humberto Gessinger
- Luiz Bastos
- Sênior
- Mensagens: 1842
- Registrado em: Qui Out 06, 2005 12:40 pm
- Localização: Rio de Janeiro
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 25 vezes
- Contato:
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Bem, e certamente a Embraer vendo que uma empresa nacional, proxima a ela, passou a fabricar aqui mesmo, certamente de forma mais barata que a similar americana, passou a fazer encomendas a esta empresa, certo Marino?Marino escreveu:Leandro, obrigado pela ajuda.
Vou me aprofundar um pouco mais.
É evidente que vários equipamentos ou materiais ficaram indisponíveis para a MB logo que tomaram conhecimento do programa nuclear.
Um exemplo: fibra de carbono.
Até a que era vendida para a Embraer tinha a exigência de end user.
Se a Embraer nao aceitasse, parava a fabricação de aviões.
Então, a MB investiu em uma empresa de SP e conseguiu fabricar este material no Brasil.
Precisamos fazer isso para cada ítem?
Vc já mostrou que nao.
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ainda só consegue produzir para as necessidades da MB.
Por enquanto.
Por enquanto.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A empresa em que eu era sócio foi afetada por este problema da fibra de carbono.Marino escreveu:Leandro, obrigado pela ajuda.
Vou me aprofundar um pouco mais.
É evidente que vários equipamentos ou materiais ficaram indisponíveis para a MB logo que tomaram conhecimento do programa nuclear.
Um exemplo: fibra de carbono.
Até a que era vendida para a Embraer tinha a exigência de end user.
Se a Embraer nao aceitasse, parava a fabricação de aviões.
Então, a MB investiu em uma empresa de SP e conseguiu fabricar este material no Brasil.
Precisamos fazer isso para cada ítem?
Vc já mostrou que nao.
Vendíamos um sistema de digitalização a laser japonês que usava réguas calibradas de fibra de carbono feitas nos EUA, e de repende os americanos se recusaram a entregar para o Brasil. Foi uma coisa bem feia, já havíamos comprado o sistema para um cliente e efetuado o pagamento, e ao invés de mandar as réguas os americanos mandaram a documentação que explicava porque não as mandariam! Os japoneses acabaram nos indicando outro fornecedor, da Áustria, e aí conseguimos completar o sistema e entregar para o cliente. Mas ficamos com o prejuízo da compra nos EUA, eles nunca nos reembolsaram.
Agora que o país já produz sua própria fibra de carbono os americanos avisaram que a proibição daquele ítem caiu .
Um grande abraço,
Leandro G. Card
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
E a resposta, qual foi?
Aquele famoso f...k you?
Aquele famoso f...k you?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco