Fórum Defesa Brasil

eligioep escreveu:

lordlex escreveu:talves em 10 ou 15 anos ate mesmo a Alemanha venha adotar o Leo2A7 e vender os 2a6 seria uma boa oportunidade pra o Brasil.

Não irá vender os A6. Serão transformados ao padrão A7, pois o chassis é o mesmo....

entao outra oportunidade o Brasil poderia comprar a versao A6 e modernizar para a A7,e a Alemanha compraria a versoes novas A7 mas creio q eles nao venderiam os A6 mesmo ate pq modernizar e mais barato q novos.

Sei não, a Finlândia comprou 100 2A6 ex-Holanda para não ter que modernizar seus A4 (USD 5 mi por unidade para virar A6)...

A quem possa informar, dependendo dos quantitativos solicitados pelo EB para um novo CC, que nas minhas contas, com a atual organização de hoje, deve ficar em torno de 324 undes operacionais, fora as destinadas as OM's de instrução/formação em todos os níveis, qual seria um valor aceitável se pagar por tais CC's?

Poderíamos admitir que, em havendo um eventual aumento nesta demanda do EB, os valores unitários poderiam ser relativamente barateados, sem imputar menores qualidades a CC escolhido?

Por fim, em 10/15 anos, qual valor seria admissível pelo EB para a aquisição de um CC novo fabricado no Brasil em relação aos preços praticados hoje?

abs.

Partamos da premissa que nenhum CC OCIDENTAL que preste, ou seja, completaço e primeira linha, fica muito abaixo dos USD 10 mi, sendo que há modelos que ultrapassam este valor...

Como mencionaste 324+, e devemos incluir repuestos, treinamento para Operadores e pessoal de manutenção, manuais, ferramental, simuladores & quetales, do the math...

Bem, por este prisma... deixa ver aqui... vai um, escorrega dois, sobre quatro, tira dois...

tá... um Nae novinho em folha dá para para pagar as contas.

rapaz, quero ver qual vai ser a desculpa pra isso.

abs.

Talvez um NAe nuclear com toda a ala aérea, daí sim...

A classe QE, que está sendo oferecida pela Bae, "pelada", e sem geração nuclear, até outro dia, estava saindo por pouco mais de US 5,2 bi...

Mas supondo que estes CC's novos sejam fabricados aqui, e com os descontos em impostos e incentivos fiscais que o GF agora está dando para as empresas da BID, pode ser que meio Prosuper pague os ditos.

Sério, duvido que o EB se digne a pagar 10 ou mais milhões de dólares em um CC. E o GF menos ainda. Mesmo produzido aqui. Se não encontrarem um jeito deste veículo sair mais barato, vamos acabar "TAMilizando" as soluções para esta questão. Aí meu amigo, ao invés de 300 CC, compramos até 3.000.

abs.

Então, se é tão fácil assim, é só preencher o cheque...

Alguém pega a caneta pra mim por favor...

abs.

A título de ilustração, numa rápida pesquisa, via Wikipedia....

M-1A2 Abrams - US$ 6,21 milhões
Leopard 2A6 - US$ 5,74 milhões
Challenger II - US$ 6,99 milhões
C1 Ariete - US$ ?
K2 Black Panther - US$ 8,5 milhões
AMX-56 LeClerc - E$ 17 milhões
T-90 - US$ 4,25 milhões
ALTAY - US$ 5,5 milhões(est.)
OPLOT - US$ ?
TYPE 99 - US$ 2,0 milhões
MBT-2000 - US$ 4,7 a 5,8 milhões

Estes são valores já defasados, posto que a maioria deles, não todos, se refere a 5 anos atrás ou mais.
Mas nos dá bem a noção do quanto vamos ter que pagar, em médio, por um CC nacional.
Cuidar agora para que não façamos como os japoneses que estão pagando mais de US 11 milhões por cada Type 10 novo... fato que só eles mesmo por condições de legislação própria, podem absorver em termos de custos.
Acho a priori que um CC nacional não poderá exceder mais do que em 50% os valores pagos por um VBR-MR 8x8 que o EB se pretende. Mais do que isso, e os preços já começam a ficar extremamente injustificáveis, principalmente no Brasil.

abs.

"... AMX-56 LeClerc - E$ 17 milhões ...".

Se o E significa Euro, isto quer dizer: US$23 milhões!!!

Não é um tanto exagerado?

Bacchi

Para mim tem mais valor errado aí, Mestre Bacchi: a Finlândia, para converter Leo2A4 em 2A6 teria de gastar uns USD 5 mi por unidade, fica meio estranho um novinho sair por pouco mais do que isso. Por essas e outras que não levo muita fé na Wikipédia, sequer a considerando uma fuenteséria...

lembrem que não é só o valor unitário. Os adicionais, armamento, manutenção e outros precisam ser incluindo para ter o valor final de uma eventual aquisição. Além disso, se for para desenvolver um novo, lembrem colocar a conta o custo de desenvolvimento.

Sim, sem duvida nenhuma: não se deve confundir alhos com bugalhos.

Bacchi