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Eu ainda tenho cá para mim que uma forma de testar na prática o projeto do casco dos SSN seria lançando uma versão menor do mesmo convencional. Maior que os atuais subnac mas essencialmente um SSN sem a planta nuclear.
Talvez fosse uma forma até de garantir que o projeto esteja maduro quando da implantação do navio propriamente dito. E ainda teríamos um produto a mais para exportação.

Estamos atrasados demais no SSN com relação ao cronograma original. Ou vai ou racha.

knigh7 escreveu: ↑Sex Ago 20, 2021 1:13 pm Estamos atrasados demais no SSN com relação ao cronograma original. Ou vai ou racha.

Para quem vai ter de esperar, por enquanto, até 2029, ou 2031 não sei mais, para ter um SSN, colocar um SSK baseado no casco dele antes disso não deve ser um grande problema.
Melhor do que ver os nossos escassos recursos irem para o fundo, literalmente, em um projeto com todos os altíssimos riscos que como este tem.
Uma única falha no SSN quando ao mar, e ele está cancelado definitivamente.

O Álvaro Alberto foi projetado para comportar o reator nuclear e tudo que advém dele. Demoraria anos para realizar o reprojeto. Ficaria 3 anos em provas de mar para depois começar a construção do SSN cujo objetivo principal do PROSUB era o SSN.. e então teríamos o primeiro lá para 2040 de um contrato assinado em 2.008...

Essa ideia é péssima, pois um SSK com o deslocamento de um SSN é inimaginável, perde todas as vantagens que um SSK poderia ter.

E depois ainda realizar um reprojeto e colocar um PWR dentro é terrível, gasto de dinheiro enorme.

A melhor solução para esse projeto de baleia branca nuclear tupiniquim seria cancelar, pura e simplesmente cancelar o SSN. Aquilo ali não passa de um delírio esquizofrênico do alto comando da MB. Puro dinheiro jogado no lixo. Se desde o início do programa tudo tivesse sido orientado para a aquisição de uns oito ssk, e mesmo com a construção da nova base de submarinos sendo concluida (ao não ter a parte voltada para o SSN os custos seriam bem mais em conta) o programa teria muito mais sentido econômico e militar. Da forma como está, o estaleiro e a indústria vão ficar sem serviços e serem obrigados a mandar embora seus técnicos treinados a peso de ouro (como já está acontecendo). E vamos ser sinceros, qual o sentido de termos um ssn quando a MB mal e porcamente consegue operar ssk U-209 muitíssimo mais baratos e simples? Pessoalmente tenho receio inclusive do futuro operacional dos scorpene.

O SSN está no PROSUB, que é financiado pelo Banco Paribas. Se cancelar o SSN, implica em cancelar o contrato e teremos de ter de pagar uma multa equivalente a USD 800 milhões. Faz a multa que tivemos de pagar à IVECO fichinha pela renegociação dos Guaranis(R$279 milhões).

vplemes escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 1:03 pm A melhor solução para esse projeto de baleia branca nuclear tupiniquim seria cancelar, pura e simplesmente cancelar o SSN. Aquilo ali não passa de um delírio esquizofrênico do alto comando da MB. Puro dinheiro jogado no lixo. Se desde o início do programa tudo tivesse sido orientado para a aquisição de uns oito ssk, e mesmo com a construção da nova base de submarinos sendo concluida (ao não ter a parte voltada para o SSN os custos seriam bem mais em conta) o programa teria muito mais sentido econômico e militar. Da forma como está, o estaleiro e a indústria vão ficar sem serviços e serem obrigados a mandar embora seus técnicos treinados a peso de ouro (como já está acontecendo). E vamos ser sinceros, qual o sentido de termos um ssn quando a MB mal e porcamente consegue operar ssk U-209 muitíssimo mais baratos e simples? Pessoalmente tenho receio inclusive do futuro operacional dos scorpene.

Qual o sentido? O desenvolvimento do SSN não envolve somente o vetor, mas sim toda a indústria naval e civil. O desenvolvimento do reator PWR dará a oportunidade de desenvolvermos variantes civis, inclusive os Small Modular Reactor são o futuro da Energia de Fissão de 5a geração.

Se todo P&D do País for baseado em seu comentário, pra sempre dependeremos de estrangeiros para todo o tipo de tecnologia.

O seu "sentido econômico e militar" é sem sentido.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 1:42 pm

vplemes escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 1:03 pm A melhor solução para esse projeto de baleia branca nuclear tupiniquim seria cancelar, pura e simplesmente cancelar o SSN. Aquilo ali não passa de um delírio esquizofrênico do alto comando da MB. Puro dinheiro jogado no lixo. Se desde o início do programa tudo tivesse sido orientado para a aquisição de uns oito ssk, e mesmo com a construção da nova base de submarinos sendo concluida (ao não ter a parte voltada para o SSN os custos seriam bem mais em conta) o programa teria muito mais sentido econômico e militar. Da forma como está, o estaleiro e a indústria vão ficar sem serviços e serem obrigados a mandar embora seus técnicos treinados a peso de ouro (como já está acontecendo). E vamos ser sinceros, qual o sentido de termos um ssn quando a MB mal e porcamente consegue operar ssk U-209 muitíssimo mais baratos e simples? Pessoalmente tenho receio inclusive do futuro operacional dos scorpene.

Qual o sentido? O desenvolvimento do SSN não envolve somente o vetor, mas sim toda a indústria naval e civil. O desenvolvimento do reator PWR dará a oportunidade de desenvolvermos variantes civis, inclusive os Small Modular Reactor são o futuro da Energia de Fissão de 5a geração.

Se todo P&D do País for baseado em seu comentário, pra sempre dependeremos de estrangeiros para todo o tipo de tecnologia.

O seu "sentido econômico e militar" é sem sentido.

Se o objetivo é fazer P&D e desenvolver reatores para uso civil (algo no mínimo duvidoso, visto que a energia nuclear está sendo preterida por outras mais limpas e econômicas em boa parte do mundo), seria mais inteligente e econômico investir em universidades e institutos de pesquisa e orientar o desenvolvimento diretamente para esse fim ao invés de gastar os tubos num projeto sem futuro como o SSN.

knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 1:38 pm O SSN está no PROSUB, que é financiado pelo Banco Paribas. Se cancelar o SSN, implica em cancelar o contrato e teremos de ter de pagar uma multa equivalente a USD 800 milhões. Faz a multa que tivemos de pagar à IVECO fichinha pela renegociação dos Guaranis(R$279 milhões).

Não acho que os franceses sejam avessos a uma renegociação onde trocássemos o SSN por novas unidades de scorpene. Se houver empenho governamental e garantia de que o naval group não saia perdendo o governo francês provavelmente aceitaria uma renegociação do contrato.

A MB não emitiu nenhum sinal de que pretende alterar os planos.

vplemes escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 3:43 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 21, 2021 1:42 pm
Qual o sentido? O desenvolvimento do SSN não envolve somente o vetor, mas sim toda a indústria naval e civil. O desenvolvimento do reator PWR dará a oportunidade de desenvolvermos variantes civis, inclusive os Small Modular Reactor são o futuro da Energia de Fissão de 5a geração.

Se todo P&D do País for baseado em seu comentário, pra sempre dependeremos de estrangeiros para todo o tipo de tecnologia.

O seu "sentido econômico e militar" é sem sentido.

Se o objetivo é fazer P&D e desenvolver reatores para uso civil (algo no mínimo duvidoso, visto que a energia nuclear está sendo preterida por outras mais limpas e econômicas em boa parte do mundo), seria mais inteligente e econômico investir em universidades e institutos de pesquisa e orientar o desenvolvimento diretamente para esse fim ao invés de gastar os tubos num projeto sem futuro como o SSN.

De onde você tirou que energia nuclear está sendo preterida por "mais limpas"?

Cara, desculpa, mas você não entende do que está falando.

A energia nuclear é uma fonte limpa

Usinas de fissão na verdade não é uma das mais limpas, É o meio mais limpo de gerar energia em larga escala que há.

O lixo nuclear resultante já é reaproveitado para combustível em MOX ou outras misturas para ainda utilizar em reatores de 3a+ e os próximos de 4a geração, assim diminuindo drasticamente a quantidade de residos.

Ainda tem a fusão, que gera ZERO residos e utiliza combustível totalmente limpo, Deutério ou Trítio.

Achar que painel solar e ventilador gigante é o futuro da energia global é muita falta de informação.

Ok, posso mudar então o limpa para mais "seguras" ou menos "polêmicas" e ainda assim não muda o fato de que na Europa, Estados Unidos e Japão a energia nuclear gerada por fissão nuclear como é hoje está sob pressão e escrutínio. As extensões de licenças de reatores já existentes estão tendo dificuldades de libertação e não há boas perspectivas para novas licenças e instalações. Na Europa a tendência é que a porcentagem da energia nuclear na matriz energética diminua. Mas esses fatos nem são a parte importante do meu argumento. Nada disso justifica essa jaboticaba de se atrelar o desenvolvimento de tecnologia nuclear civil a um submarino nuclear para uma marinha que mal e mal consegue manter um fusquinha feito os U-209, que sequer tem barcos patrulha suficiente para proteger sua ZEE (vai ser hilário ssn correndo atrás de pesqueiro!), que tem uma esquadra sucateada e sem grandes perspectivas de melhora significativa além das Tamandarés. Como disse lá em cima, tenho inclusive receio que a MB consiga operar a contento os scorpene, devido a tem custos operacionais muito maiores do que os U-209.