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Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 10:13 am
por arcanjo
Aeronave da Airbus Helicopters realiza ensaios para futura Aeronave Operacional da Marinha do Brasil
http://resenhamilitar.blogspot.com.br/2 ... aliza.html
abs.
arcanjo
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 10:17 am
por Marino
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 10:23 am
por Corsário01
Eu vi essa aeronave lá na fábrica da Airbus Helicopters. O ensaio foi um sucesso e a aeronave foi homologada, ou seja, a MB terá a única aeronave com a capacidade de lançar o AM-39. O detalhe é que está aprovada e a Airbus agora está fomentando ela para outros mercados.
O nosso UH-15A já está voando na Helibrás e em breve será entregue à MB.
Essa é a realidade.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 4:30 pm
por Francoorp
mais uma vitoria do projeto caracal!
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 4:36 pm
por joao fernando
Francoorp escreveu:mais uma vitoria do projeto caracal!
Vitória por dar emprego ao cabo gordo
Se a Helibras vender esse helo, a MB leva algum?
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Dez 12, 2014 4:53 pm
por Francoorp
joao fernando escreveu:Francoorp escreveu:mais uma vitoria do projeto caracal!
Vitória por dar emprego ao cabo gordo
Se a Helibras vender esse helo, a MB leva algum?
sei não, pra mim só a empresa Helibras ganha $$$ com a venda...
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 3:39 pm
por LeandroGCard
osolamaalua escreveu:O Exocet não funcionou contra a esquadra inglesa, contra a fragata Stark no Golf ? Por que não funcionaria o Harpoon.
Porquê o exocet era francês e não inglês ou americano? Porquê em 1982 a parte de programação dos armamentos era muito menos sofisticada do que hoje? Porque os países da OTAN ainda não haviam sido atacados por seus próprios armamentos e não sabiam ainda que deviam se precaver?
Se formos pensar que o nosso inimigo é os EUA estamos ferramos, lá é país sério.
Quem colocou os EUA como inimigo potencial foi você mesmo, no seu post. É só ver a parte que eu grifei. Na verdade foi por isso eu coloquei a minha pergunta.
Leandro G. Card
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 3:50 pm
por JL
Já expressei anteriormente que tenho minha teoria de que armas dotadas de sistemas computadorizados de alta tecnologia, com programas protegidos por códigos e de acesso restrito ao seu usuário, contem nos seus scripts sistemas de segurança, que permitem que o seu desempenho seja anulado ou degradado, caso ele seja disparado contra um alvo do país fornecedor. Desta forma acredito que um Harpoon é inútil contra navios da OTAN. Vivemos na época dos ataques cibernéticos, das invasões de redes, dos trojans, não tem por que ficar duvidando de que isso não existe. Desta forma você deseja um míssil realmente eficaz para disparar contra qualquer um, então desenvolva o sistema por inteiro, principalmente a parte eletrônica e informática e ponto final. Pois acredito que os produtos franceses, noruegueses, italianos, suecos, russos e chineses também devem ter estes sistemas de segurança.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:13 pm
por LeandroGCard
osolamaalua escreveu:fatos sobre os exocets argentino:
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Um dos misseis foi lançado a partir de um caminhao para teste e outro lançado em voo não ignitou caindo no mar
Com ajuda de outro país, em fontes de outros países dizem que paquistaneses ensinaram o uso por aeronaves.
O Exocet lançado por caminhão era da versão MM-38, de lançamento naval. Os argentinos arrancaram dois lançadores de um de seus navios e o adaptaram ao caminhão, levando tudo para as Malvinas. Quando o destroyer Glamorgan se aproximou para bombardear a ilha os argentinos dispararam e um dos mísseis atingiu o navio. Os ingleses chegaram a executar manobras defensivas para tentar evitar o míssil, o que impediu que o impacto fosse certeiro, mas a explosão foi suficiente para fazer explodir um heli armado dentro do hangar e matar vários marinheiros. Ainda assim o navio permaneceu operando até o final do conflito.
Enfim houve o lançamento bem sucedido contra o destroer tipo 42 que foi a pique. Outro lote de 8 misseis ja estava embarcado quando foi impedido por ingleses de seguir viagem.
Aparentemente quando do ataque ao Sheffield os ingleses tinham a informação de que os Exocet AM-39 ainda não estavam operacionais na Argentina, e não esperavam ataques deste míssil. Na verdade dois mísseis foram lançados contra este navio por aviões Super Étendard que não foram detectados, mas um perdeu o alvo, e o navio foi pego totalmente de surpresa. As informações dão conta de que a ogiva do míssil não explodiu (porquê?), mas o combustível dele causou um forte incêndio que foi o que acabou destruindo o destroyer.
Outros dois Exocet AM-39 foram lançados contra navios que estavam descarregando tropas nas ilhas, e após desviados por escoltas acabaram impactando no cargueiro Atlantic Conveyor. Há relatos de que também não teriam explodido (caso contrário com dois impactos simultâneos provavelmente o navio teria ido à pique), mas isto não é certo. No entanto, é dito que os franceses teriam repassado aos ingleses alguns códigos do míssil, o que teria habilitado estes a desativar as ogivas pelo menos dos modelos mais recentes (os AM-39 de lançamento aéreo).
Se for feito um ataque em massa com Harpoon quero ver defender. E tem gente que diz que o missil vem com restrição, ele é guiado por inercial, logo inseriu os dados no sistema ele vai.
Contra navios o sistema inercial apenas garante que o míssil se aproxime da área do alvo (com até vários km de erro). O engajamento final é feito com o radar onboard do míssil, um excelente canal para entrada de instruções por qualquer sistema de EW.
Leandro G. Card
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:13 pm
por osolamaalua
Pessoal não elocubrem coisas impossíveis. Se o sistema fosse guiado por satélite ele podia ser desligado senão for ele vai funcionar sim. Vide os americanos que foram atacados pelos seus próprios stinger no Afeganistão. Quando falo que se formos pensar noa EUA como inimigos estamos ferrados, digo que eles não são nosso inimigo potencial. Há algum tempo atrás foi publicado um estudo de estado maior que admitia uma hipotese de emprego militar americana nos locais que tivessem agua e petroleo ( inclua-se Brasil) por volta de. 2070. Hoje pelo cenário que se mostra pela imprensa nosso potencial inimigo são os paises sulamericanos alinhados a Venezuela, que sabem que a queda do PT no Brasil irá insurgir a população destes.
Hoje o missil antinavio é um bom meio de dissuasao, principalmente quando ele pode atacar alvos em terra como nossos Harpoon.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:14 pm
por LeandroGCard
JL escreveu:Desta forma você deseja um míssil realmente eficaz para disparar contra qualquer um, então desenvolva o sistema por inteiro, principalmente a parte eletrônica e informática e ponto final. Pois acredito que os produtos franceses, noruegueses, italianos, suecos, russos e chineses também devem ter estes sistemas de segurança.
E inclusive os nossos
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Leandro G. Card
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:19 pm
por osolamaalua
Sim a guiagem final é por radar. Houve a instalação de pelo menos um lançador de MM38 em terra para ataques. O AM39 foi lançado antes de terra com apoio estrangeiro e uso do controle da mesma caixa de comando do etendard. Inclusive após a guerra a França passou a oferecer um versão em terra com o radar utilizado pela aeronave montada em viatura num mastro telescopico. O EB quase comprou pelos idos 1987. A historia esta contada em livros e apresentacoes no museu da EsaCosaae no RJ.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:21 pm
por osolamaalua
Infelizmente ainda não temos condições de desenvolver algo 100% nacional e acredito que 6 dúzia de países tenha. Investimos pouco em tecnologia e pesquisa. Realmente o ideal é que tivessemos nossos proprios sistemas.
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 4:34 pm
por LeandroGCard
osolamaalua escreveu:Pessoal não elocubrem coisas impossíveis. Se o sistema fosse guiado por satélite ele podia ser desligado senão for ele vai funcionar sim.
Quê???
Explique isso melhor por favor. Porquê a orientação por satélite (imagino que você queira dizer por GPS) permitiria alguma coisa que seria impossível em um míssil que usa uma antena de radar, muito mais sensível, para encontrar seu alvo?
Vide os americanos que foram atacados pelos seus próprios stinger no Afeganistão.
Há vários relatos de ataques contra aeronaves americanas no Afeganistão por MANPAD's, mas apenas um helicóptero teria sido atingido de fato. Não existe comprovação de que os mísseis usados nestes ataques foram Stingers, que aliás declaradamente possuem sistemas IFF justamente para impedir que sejam usados contra aeronaves aliadas por engano. O mais provável é que os Talibãs tenham usado diversos MANPAD's de diversas procedências obtidos no mercado negro, talvez até mesmo alguns Stingers (o que explicaria porque muitos dos mísseis efetivamente disparados não se aproximaram de seus alvos) mas também Strelas, Iglas, Grom, QW-3 e etc... .
Quando falo que se formos pensar noa EUA como inimigos estamos ferrados, digo que eles não são nosso inimigo potencial. Há algum tempo atrás foi publicado um estudo de estado maior que admitia uma hipotese de emprego militar americana nos locais que tivessem agua e petroleo ( inclua-se Brasil) por volta de. 2070. Hoje pelo cenário que se mostra pela imprensa nosso potencial inimigo são os paises sulamericanos alinhados a Venezuela, que sabem que a queda do PT no Brasil irá insurgir a população destes.
Hoje o missil antinavio é um bom meio de dissuasao, principalmente quando ele pode atacar alvos em terra como nossos Harpoon.
Contra eventuais aventuras bolivarianas nem precisamos de Harpoons. Afinal, eles não possuem embarcações aptas a vir nos causar nenhum mal significativo em nossas águas
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Leandro G. Card
Re: Programa de mísseis da MB
Enviado: Sex Out 16, 2015 6:00 pm
por Hermes
Hoje com toda a tecnologia wireless embarcada em tudo quanto é coisa e com os processadores modernos talvez seja relativamente fácil colocar um código de erro nesses sistemas, mas os pregadores "dus americanus e europeus maus" dizem que isso ocorreu em 1982 e teria prejudicado os argentinos, o que não acho que seja verdade, pelo menos até que tenha dados palpáveis. Sobre a ogiva do Exocet não explodir, aconteceu na Stark também e atribuo mais a uma falha dos pérfidos franceses do que ao tal código secreto. Interessante que mesmo com essas conversas rolando desde as Malvinas o Exocet vendeu e continua vendendo bem no Ocidente.