Página 38 de 773

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Mai 24, 2009 10:42 pm
por LeandroGCard
Bolovo escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Por isso o Pantsyr na minha opinião é bom, fecha várias lacunas e é bem flexível em relação à plataforma, podendo até ser fixo, prá agradar o Bolovo, e de referência concretado no chão. :mrgreen:
Que bom, né?
Carlos Mathias escreveu:Sobre a fragilidade dos BUK, isso foi corrigido na versão M2.
E o que eu soube da Finlândia é que vão trocar apenas os mísseis, mantendo veículos, radares e etc.
WRONG! (em inglês imperialista para não esconder minha faceta Macarthista! HA HA HA!)

Na verdade os sistema BUK serão modernizados, para aguentar até 2015, quando quando começarão a ser substituídos pelo NASAMS 2, versão aprimorada do norueguês-americano NASAMS. É nada mais que o AMRAAM utilizado como míssil terra-ar. O motivo alegado é vulnerabilidade do sistema de guerra eletrônica das baterias BUK. E já avisando que tudo isso custou muito caro, +500 milhões de EUROS!!! Mas quem pode, pode. :wink:

http://yle.fi/uutiset/news/2009/04/gove ... 13440.html

http://en.wikipedia.org/wiki/NASAMS

http://en.wikipedia.org/wiki/NASAMS_II
Bolovo, acho que você está comparando duas coisas diferentes.

O BUK usa um míssil orientado por radar semi-ativo, que é fácil de detectar e jamear, além de poder ser contra-atacado por mísseis anti-radar. Um equivalente ocidental seria o Sparrow/Aspide, que tem exatamente os mesmos problemas citados para o BUK.

Já o NASAMS usa o AMRAAM, um míssil com guiagem intermediária inercial ou comandada por link de dados e radar ativo na fase terminal. É óbvio que é um sistema muito mais moderno e eficiente, e também muitíssimo mais caro. Sistemas equivalentes são o Aster e o S-400.

Leandro G. Card

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Mai 24, 2009 11:32 pm
por Skyway
Pelo que entendi o Bolovo não ta comparando nada com nada uai, ele só ta falando que a Finlândia vai abrir mão do BUK para operar o NASAMS.

Não é isso?

Inclusive esse fato dos mísseis do BUK serem mais suscetíveis a contra-medidas eletrônicas e o míssil do NASAMS nem tanto, esclarece o por que da Finlândia fazer essa mudança que o Bolovo cita.

Um abraço!

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 2:35 am
por Carlos Mathias
E como eu disse antes, o BUK-M2 se não elimina, diminiu muito essa fragilidade. Como? Com um radar mais cavalo ainda (mais potência/burn thru=mais difícil de jamear), sensores mais modernos nos mísseis - inclusive com ECCM - e mísseis mais potentes, com mais alcance=mais energia.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 3:22 am
por ZeRo4
Por mais que o BUK tenha recebido um upgrade não há como negar a relação e o compromisso (quando as ameaças eram outras...) com o projeto original, neste caso o SA-6 Kub que começou a ser Planejado na década de 50.

Na minha opinião, não acredito que sistemas guiados por radar semi-ativo tenham boa capacaidade de sobrevivência.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 10:20 am
por Tchelo
Lembro que alguém disse que até Sábado revelaria o mistério. E aí? Afinal de contas.....TOR M2??? :?: :roll:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 10:29 am
por A.K. for T-7
Os novos mísseis do sistema BUK naval de lançamento vertical são de radar ativo e, além disso, podem ser rádio comandados com apoio de câmeras TV e IR até 20km. Estes mísseis serão usados nas viaturas terrestres, que não os lançarão de forma vertical, mas em compensação levarão 50% mais mísseis. É o melhor dos dois mundos. As viaturas BUK-1-M2 já tem o sistema TV/IIR de guiagem back-up para o caso de aeronaves com ECM. Num UAV leve e em bombas planadoras não há espaço para ECM... Então a melhor forma de eliminar um ataque de saturação com bombas planadoras e UAVs é começar abater estes alvos o mais distante possível, até chegar ao alcance dos sistemas mais precisos e de menor alcance. Vai fazer isto de Aster??? Não sai barato. Tenho segurança para apostar que de BUK-1-M2 sai bem mais em conta. Se o Pk for baixo, de uma chuva de 40 bombas ou um enxame de 20 UAVs, se você abater 35-40% à distância, os sitemas como o BAMSE, Panrsyr ou TOR vão ter bem menos trabalho e muito mais chance de sucesso.

Já para os Btl leves, a galera está a pé... de que adiante lançar uma bomba a 100km? Vai demorar quase 5 minutos para atingir o alvo, que é essencialmente um grupo de homens a pé... Quanto você consegue correr em 5 minutos? Especialmente se você sabe que sua posição está prestes a ser bombardeada... Sem contar que é "facinho" plotar uma companhia de fuzileiros no solo a 100 km de distância... Só no deserto se faz isso...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 10:34 am
por brisa
Pois é Beraldi....... agora conta aí qual foi o escolhido pelo EB...coisa que o Marino ja sabe :roll:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 11:29 am
por Glauber Prestes
A.K. for T-7 escreveu:Os novos mísseis do sistema BUK naval de lançamento vertical são de radar ativo e, além disso, podem ser rádio comandados com apoio de câmeras TV e IR até 20km. Estes mísseis serão usados nas viaturas terrestres, que não os lançarão de forma vertical, mas em compensação levarão 50% mais mísseis. É o melhor dos dois mundos. As viaturas BUK-1-M2 já tem o sistema TV/IIR de guiagem back-up para o caso de aeronaves com ECM. Num UAV leve e em bombas planadoras não há espaço para ECM... Então a melhor forma de eliminar um ataque de saturação com bombas planadoras e UAVs é começar abater estes alvos o mais distante possível, até chegar ao alcance dos sistemas mais precisos e de menor alcance. Vai fazer isto de Aster??? Não sai barato. Tenho segurança para apostar que de BUK-1-M2 sai bem mais em conta. Se o Pk for baixo, de uma chuva de 40 bombas ou um enxame de 20 UAVs, se você abater 35-40% à distância, os sitemas como o BAMSE, Panrsyr ou TOR vão ter bem menos trabalho e muito mais chance de sucesso.

Já para os Btl leves, a galera está a pé... de que adiante lançar uma bomba a 100km? Vai demorar quase 5 minutos para atingir o alvo, que é essencialmente um grupo de homens a pé... Quanto você consegue correr em 5 minutos? Especialmente se você sabe que sua posição está prestes a ser bombardeada... Sem contar que é "facinho" plotar uma companhia de fuzileiros no solo a 100 km de distância... Só no deserto se faz isso...
Não sabia da versão ativa, e do backup por TV/IR... Mas pensando na racionalização, não seria interessante, se a MB adotar o Aster, que o EB adote também, nacionalizando o míssil/parte dele?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 12:20 pm
por LeandroGCard
A.K. for T-7 escreveu:Os novos mísseis do sistema BUK naval de lançamento vertical são de radar ativo e, além disso, podem ser rádio comandados com apoio de câmeras TV e IR até 20km. Estes mísseis serão usados nas viaturas terrestres, que não os lançarão de forma vertical, mas em compensação levarão 50% mais mísseis. É o melhor dos dois mundos. As viaturas BUK-1-M2 já tem o sistema TV/IIR de guiagem back-up para o caso de aeronaves com ECM. Num UAV leve e em bombas planadoras não há espaço para ECM... Então a melhor forma de eliminar um ataque de saturação com bombas planadoras e UAVs é começar abater estes alvos o mais distante possível, até chegar ao alcance dos sistemas mais precisos e de menor alcance. Vai fazer isto de Aster??? Não sai barato. Tenho segurança para apostar que de BUK-1-M2 sai bem mais em conta. Se o Pk for baixo, de uma chuva de 40 bombas ou um enxame de 20 UAVs, se você abater 35-40% à distância, os sitemas como o BAMSE, Panrsyr ou TOR vão ter bem menos trabalho e muito mais chance de sucesso.
Com todos estes avanços o BUK realmente irá mudar para outra classe, mas também vai mudar de custo. Supondo que ele mantenha o alcance na faixa dos 40 Km estará na classe do Aster-15 (alcance de 30 Km), e o preço também não deve ser muito diferente (descontando-se que um é pago em rublos e o outro em euros).

De qualquer forma, contra alvos do tipo que você descreve o outra opção é ter um número maior de lançadores (3 ou 4) de um míssil mais barato, como o Bamse, dispostos a 10 ou 15 Km de distância do alvo a ser protegido, formando um anel de proteção. O custo inicial provavelmente seria equivalente a 1 ou 2 Aster-15 (ou este BUK modernizado), mas cada disparo seria mais barato e o engajamento dos alvos começaria à mesma distância, além de dar ao inimigo mais pontos com os quais se preocupar.
Já para os Btl leves, a galera está a pé... de que adiante lançar uma bomba a 100km? Vai demorar quase 5 minutos para atingir o alvo, que é essencialmente um grupo de homens a pé... Quanto você consegue correr em 5 minutos? Especialmente se você sabe que sua posição está prestes a ser bombardeada... Sem contar que é "facinho" plotar uma companhia de fuzileiros no solo a 100 km de distância... Só no deserto se faz isso...
As unidades de infantaria leve normalmente não são alvos para bombardeios planejados com antecedência, pelos motivos que você citou, então bombas planadoras ou mesmo lançadas em modo CCIP a partir de jatos dificilmente seriam usadas. Mas não podemos esquecer que helis podem atacar com mísseis a partir de 8 km ou mais, e aviões como o ST estão despertando cada vez maior interesse e podem lançar bombas cluster de altitudes acima dos 4 km com eficiência (portanto fora do alcance de Manpads), o que poderia ser terrível para a infantaria (principalmente para sua artilharia de apoio e o comando, que não podem sair correndo tão facilmente). Em um futuro próximo UAV’s armados também devem se tornar uma ameaça.

Por isso, além dos Manpads acho que cada brigada deveria contar com uma bateria de pelo menos 4 lançadores de um míssil como o Tor ou o Pantsyr, com um alcance de 15 a 20 Km.


Leandro G. Card

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 4:36 pm
por Pepê Rezende
Tem gente misturando JP4 na cachaça... Voem mais baixo, meninos.

Abraços


Pepê

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 6:13 pm
por Brasileiro
Nem pra dar uma dicazinha Pepê... :lol: :lol: :lol:


Bem vindo de volta.


abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 7:46 pm
por Luís Henrique
Pepê Rezende escreveu:Tem gente misturando JP4 na cachaça... Voem mais baixo, meninos.

Abraços


Pepê
Nova versão do Unkhonto??? :mrgreen:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 8:45 pm
por Pepê Rezende
Tem gente misturando JP4 na cachaça... Voem mais baixo, meninos.

Abraços


Pepê
Luís Henrique escreveu:Nova versão do Unkhonto??? :mrgreen:
Eu disse para não misturar JP4 na cachaça. Terá menos de 15km de alcance e não será europeu, norte-americano, israelense ou sul-africano. Os dois finalistas do Exército foram apresentados para a Marinha e para os Fuzileiros e houve um tremendo quiprocó durante a exposição. Cada força tentou empurrar um candidato na hora e quem dará a martelada final será o MinDef. Minhas novas funções não me permitem discutir o assunto, mas esqueçam mísseis de gande porte, como o S-300.

Abraços

Pepê

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 9:38 pm
por ciclope
Tor-2 [000] :evil: :twisted:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Mai 25, 2009 9:53 pm
por Carlos Mathias
Primeiramente é um grande prazer tê-lo de volta Pedro Paulo.
Segundamente (by Odorico Paraguassú) se não é de longo alcance, pode ser médio, tipo BUK, ou na minha opinião o mais provável, na faixa do TOR e Pantsyr.
Mas realmente S-300 seria um salto muito grande prá quem está saindo praticamente o zero em termos de defesa AAer.

Sobre as melhorias que o Beraldi postou sobre o BUK era isso aí mesmo que eu queria lembrar, mas só não sei mais onde foi que eu li. O sistema ficou muito melhor mesmo.