Re: Projeto VANT
Enviado: Qua Abr 20, 2011 12:58 pm
SBAT-70bcorreia escreveu:Alguma chance de algum desses Vants terem mais a frente algum tipo de armamento?
SBAT-70bcorreia escreveu:Alguma chance de algum desses Vants terem mais a frente algum tipo de armamento?
LeandroGCard escreveu:Teoricamente o conhecimento necessário para o desenvolvimento de VANT's armados já está disponível no Brasil.Bolovo escreveu:Ele parece ser muito pequeno. E mesmo se pudesse levar armamento, qual seria esse? Os EUA ficaram trezentos anos voando de Predador com Hellfire (coisa que não temos nem parecido) até chegar os Reaper de hoje que voam com bombas a laser, JDAM, Hellfire e o deabo. Vai levar um booom tempo pra termos essa evolução de UAV pra UCAV como eles tiveram... mas estamos começando agora e torço do fundo do meu coração que essa história dê certo.
Em termos gerais eles são muito parecidos com aviões COIN, e nesta área o Brasil está na frente até dos EUA. Mas este conhecimento está na Embraer, enquanto os desenvolvimentos na área de VANT's estão em outras empresas e instituições, e a Embraer só agora esta montando uma parceria com uma destas empresas que atua na área.
Vamos ver como isto andará. Minha opinião pessoal é que se a própria Embraer tomar a iniciativa e partir para o desenvolvimento poderemos ter sim VANT's armados até mais cedo do que se imagina. Mas se formos esperar por uma iniciativa das FA's (ou do MD) ou de alguma das empresas menores, será mais fácil sermos bombardeados por VANT's armados do que ter os nossos próprios, a menos que seja algum modelo importado.
Leandro G. Card
Chile seleciona VANT Hermes 900, da Elbit Systems
De acordo com a publicação especializada Flight International, o veículo aéreo não tripulado (VANT) Hermes 900, da firma israelense Elbit Systems, foi selecionado pelas Forças Armadas do Chile numa concorrência em que também participou o modelo Heron, da Israeli Aeroespace Industries (IAI). A informação não foi confirmada pela empresa, destacando que se trata apenas de rumores.
Caso a notícia seja confirmada, será o primeiro contrato de exportação do modelo, desenvolvido com base no Hermes 450, de menor porte, adquirido pela Força Aérea Brasileira.
Fonte: T&D
Calma, tudo a seu tempo...knigh7 escreveu:Olha lá, era esse que eu queria que a FAB tivesse escolhido:
Chile seleciona VANT Hermes 900, da Elbit Systems
De acordo com a publicação especializada Flight International, o veículo aéreo não tripulado (VANT) Hermes 900, da firma israelense Elbit Systems, foi selecionado pelas Forças Armadas do Chile numa concorrência em que também participou o modelo Heron, da Israeli Aeroespace Industries (IAI). A informação não foi confirmada pela empresa, destacando que se trata apenas de rumores.
Caso a notícia seja confirmada, será o primeiro contrato de exportação do modelo, desenvolvido com base no Hermes 450, de menor porte, adquirido pela Força Aérea Brasileira.
Fonte: T&D
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -in-Brazil”-No caso da Orbisat e seu Programa SARVANT, o trabalho da FAM Aeromodelismo esteve direcionado na busca da total confiabilidade da célula motriz e sua perfeita integração ao resto da fuselagem do VANT, do tipo proposto para realizar mapeamento terrestre, patrulhamento de fronteiras (capaz de ver através da copa das árvores), controle de plantações e grandes propriedades rurais, etc. Neste projeto, a empresa brasileira AGX é a responsável pelos sistemas de posicionamento via GPS, que incluem software e hardware. Com capacidade de 40 horas de voo e 70 quilos de carga útil, a nova aeronave vai transportar um sensor SAR (“Synthetic Aperture Radar”) da Orbisat, um radar capaz de oferecer mapeamento nas bandas P e X em áreas de até 500 quilômetros quadrados.
A empresa obteve uma subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), tanto para o radar como também para o projeto e construção do VANT pelas empresas AGX e Aeroalcool. A FAM foi contratada como prestadora de serviço, visando à finalização do projeto e a sua transição segura para a funcionalidade na prática (homologação). O projeto, após quatro anos de pesquisa, deverá entrar em operação em 2012, O Programa SARVANT teve um investimento total de seis milhões de reais, contando com mais de 30 engenheiros e 10 técnicos envolvidos no seu desenvolvimento.
Para Fábio Borges “Participar deste tipo de contrato é muito estimulante, é um novo campo de atuação que se abre. Como aeromodelista profissional, é motivador tomar parte de algo tão importante para o desenvolvimento tecnológico e para a segurança do país”, finaliza o piloto da FAM Aeromodelismo.
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A vida como ela é...Marino escreveu:Brasil não poderá vender Vants a Venezuela
Acordo com Israel prevê transferência de tecnologia para produção de avião não tripulado, mas veta exportação
Governo israelense teme que venezuelanos repassem o know-how para a fabricação de Vants ao governo do Irã
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
ENVIADA ESPECIAL A TEL AVIV
Acordos firmados pelo Brasil com Israel para produzir veículos não tripulados no país impedem que os aparelhos sejam exportados para a Venezuela e a Bolívia.
A estatal israelense IAI vendeu dois Vants Heron à Polícia Federal para missões de controle de tráfico de drogas nas fronteiras e negocia outros -um negócio que deve chegar a US$ 350 milhões.
A Elbit Systems vendeu dois Vants Hermes 450 para a Força Aérea Brasileira, para monitoração da Amazônia, e deve ampliar o contrato. O governo brasileiro exigiu que as empresas israelenses transferissem tecnologia.
Assim, o Brasil poderá produzir seus próprios Vants e, eventualmente, exportar.
Mas Israel vai bloquear licenças de exportação, como fizeram os EUA, que vetaram a venda de SuperTucanos da Embraer à Venezuela.
A presidente Dilma Rousseff disse em 2010 que pretendia adquirir mais 10 Vants para as fronteiras. O Heron da IAI é o mesmo Vant usado no Afeganistão por Alemanha, Canadá e Inglaterra.
"Em três ou quatro anos, teremos a capacidade de estar produzindo nossos Vants no Brasil", disse Miki Bar, assessor da presidência da IAI, que tem uma joint venture com a empresa brasileira Synergy para fabricar Vants.
Mas para exportar os Vants produzidos em solo brasileiro é preciso ter autorização do governo israelense, o que não ocorreria com vendas para Venezuela, diz Bar.
Israel também não permitiria que o Brasil vendesse Vants à Bolívia. Venezuela e Bolívia romperam relações diplomáticas com Israel em 2009, em protesto pela ofensiva israelense em Gaza.
Israel encara Bolívia e Venezuela com desconfiança, devido à proximidade desses países com o governo do Irã.
O medo é que a tecnologia dos Vants, usados em operações antiterror em Israel, pare nas mãos dos iranianos.
CLÁUSULA
"O Brasil, a exemplo dos demais países, respeita as chamadas cláusulas de "end user", pelas quais o país comprador de material militar se compromete a ser usuário final e, portanto, a não repassar a tecnologia adquirida a terceiros sem autorização do país vendedor", disse o Ministério da Defesa em nota.
As empresas querem multiplicar suas vendas no Brasil, de olho no patrulhamento do pré-sal, Olimpíada e Copa do Mundo. A Elbit comprou a empresa brasileira Aeroeletrônica, no RS, e pretende começar a fabricar os Vants em solo brasileiro em dois anos. Para isso, negocia joint venture com a Embraer.
Joseph Ackerman, president da Elbit, vê no Brasil um cenário semelhante ao americano: "Lá nos EUA, 30% das missões aéreas já são feitas com aviões sem piloto".
Segundo Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, as questões de tecnologia são muito sensíveis e "obviamente não poderemos transferir para alguns países. Mas nosso alvo inicial na joint venture com a Elbit é produzir Vants para o mercado brasileiro e queremos desenvolver tecnologia nacional".
Segundo o Ministério da Defesa, o Brasil tem seu próprio programa de Vants, para desenvolver tecnologias que não são repassadas por outros países -sistemas de navegação, pouso e decolagem.
"A aquisição eventual de Vants pelo Brasil não prejudica o desenvolvimento dessa tecnologia no país, pois os propósitos de uma operação e outra são distintos", diz o Ministério da Defesa. A compra destina-se a suprir a carência imediata de veículos, enquanto o investimento em tecnologia permitirá produzir industrialmente os Vants.
A jornalista PATRÍCIA CAMPOS MELLO viajou a convite do governo de Israel
Colaborou LUÍS KAWAGUTI, de São Paulo
Frases
"Em três ou quatro anos teremos a capacidade de produzir nossos Vants no Brasil"
MIKI BAR
assessor da presidência da IAI
"Nosso alvo inicial na joint venture com a Elbit é produzir Vants para o mercado brasileiro"
LUIZ CARLOS AGUIAR
presidente da Embraer Defesa e Segurança
O falcão da AVIBRASMarino escreveu:Brasil não poderá vender Vants a Venezuela
Acordo com Israel prevê transferência de tecnologia para produção de avião não tripulado, mas veta exportação
Governo israelense teme que venezuelanos repassem o know-how para a fabricação de Vants ao governo do Irã
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
ENVIADA ESPECIAL A TEL AVIV
Acordos firmados pelo Brasil com Israel para produzir veículos não tripulados no país impedem que os aparelhos sejam exportados para a Venezuela e a Bolívia.
A estatal israelense IAI vendeu dois Vants Heron à Polícia Federal para missões de controle de tráfico de drogas nas fronteiras e negocia outros -um negócio que deve chegar a US$ 350 milhões.
A Elbit Systems vendeu dois Vants Hermes 450 para a Força Aérea Brasileira, para monitoração da Amazônia, e deve ampliar o contrato. O governo brasileiro exigiu que as empresas israelenses transferissem tecnologia.
Assim, o Brasil poderá produzir seus próprios Vants e, eventualmente, exportar.
Mas Israel vai bloquear licenças de exportação, como fizeram os EUA, que vetaram a venda de SuperTucanos da Embraer à Venezuela.
A presidente Dilma Rousseff disse em 2010 que pretendia adquirir mais 10 Vants para as fronteiras. O Heron da IAI é o mesmo Vant usado no Afeganistão por Alemanha, Canadá e Inglaterra.
"Em três ou quatro anos, teremos a capacidade de estar produzindo nossos Vants no Brasil", disse Miki Bar, assessor da presidência da IAI, que tem uma joint venture com a empresa brasileira Synergy para fabricar Vants.
Mas para exportar os Vants produzidos em solo brasileiro é preciso ter autorização do governo israelense, o que não ocorreria com vendas para Venezuela, diz Bar.
Israel também não permitiria que o Brasil vendesse Vants à Bolívia. Venezuela e Bolívia romperam relações diplomáticas com Israel em 2009, em protesto pela ofensiva israelense em Gaza.
Israel encara Bolívia e Venezuela com desconfiança, devido à proximidade desses países com o governo do Irã.
O medo é que a tecnologia dos Vants, usados em operações antiterror em Israel, pare nas mãos dos iranianos.
CLÁUSULA
"O Brasil, a exemplo dos demais países, respeita as chamadas cláusulas de "end user", pelas quais o país comprador de material militar se compromete a ser usuário final e, portanto, a não repassar a tecnologia adquirida a terceiros sem autorização do país vendedor", disse o Ministério da Defesa em nota.
As empresas querem multiplicar suas vendas no Brasil, de olho no patrulhamento do pré-sal, Olimpíada e Copa do Mundo. A Elbit comprou a empresa brasileira Aeroeletrônica, no RS, e pretende começar a fabricar os Vants em solo brasileiro em dois anos. Para isso, negocia joint venture com a Embraer.
Joseph Ackerman, president da Elbit, vê no Brasil um cenário semelhante ao americano: "Lá nos EUA, 30% das missões aéreas já são feitas com aviões sem piloto".
Segundo Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, as questões de tecnologia são muito sensíveis e "obviamente não poderemos transferir para alguns países. Mas nosso alvo inicial na joint venture com a Elbit é produzir Vants para o mercado brasileiro e queremos desenvolver tecnologia nacional".
Segundo o Ministério da Defesa, o Brasil tem seu próprio programa de Vants, para desenvolver tecnologias que não são repassadas por outros países -sistemas de navegação, pouso e decolagem.
"A aquisição eventual de Vants pelo Brasil não prejudica o desenvolvimento dessa tecnologia no país, pois os propósitos de uma operação e outra são distintos", diz o Ministério da Defesa. A compra destina-se a suprir a carência imediata de veículos, enquanto o investimento em tecnologia permitirá produzir industrialmente os Vants.
A jornalista PATRÍCIA CAMPOS MELLO viajou a convite do governo de Israel
Colaborou LUÍS KAWAGUTI, de São Paulo
Frases
"Em três ou quatro anos teremos a capacidade de produzir nossos Vants no Brasil"
MIKI BAR
assessor da presidência da IAI
"Nosso alvo inicial na joint venture com a Elbit é produzir Vants para o mercado brasileiro"
LUIZ CARLOS AGUIAR
presidente da Embraer Defesa e Segurança