Fórum Defesa Brasil

PRick escreveu:

Sintra escreveu: E qual é o problema?!

O problema é que o contrato dos TPS 2000 melou, porque um certo terceiro envolvido não quis seder a tecnologia, e os Suecos nada puderam fazer, a não ser rescindir o contrato pagando todas as multas.

Um detalhe preocupante é que os suecos continuam a desnacionalizar suas empresas e terceirizar os sistemas usados em seus produtos bélicos. Apenas um sinal dos tempos, em que os pequenos não tem vez.

[]´s

Não estou lá muito bem a ver o que é que os Suecos estão a "terceirizar"...

Quanto a situações como o do torpedo TP2000, posso arranjar-lhe uma série de exmplos Franceses em que por um motivo ou outro, o resultado foram contratos quebrados por parte dos Gauleses. Está muito longe de ser uma exclusividade Sueca.

Sintra escreveu:

Enlil escreveu:Ou seja, eles não podem repassar tecnologias do ES1000 Raven sem prévia autorização de terceiros. Logo, de nada adianta o "back end da Ericsson" sem o resto.

Claro, mas para isso é que existem contratos...

Que foram DESCUMPRIDOS do caso do TPS 2000, os suecos prometeram em contrato, algo que não poderiam, porque só posso vender o que é meu.

O sistema de terceirizar é ótimo na lógica mercadista da empresa privada e do mercado civil, porém, no material bélico e em outras áreas críticas do conhecimento, a lógica de mercado não se sustenta.

[]´s

Hahaha.... esse Wolfgang mudou... tá dando pra comediante... comediante que só fez comédia em pé...

PRick escreveu:

Sintra escreveu: Claro, mas para isso é que existem contratos...

Que foram DESCUMPRIDOS do caso do TPS 2000, os suecos prometeram em contrato, algo que não poderiam, porque só posso vender o que é meu.

O sistema de terceirizar é ótimo na lógica mercadista da empresa privada e do mercado civil, porém, no material bélico e em outras áreas críticas do conhecimento, a lógica de mercado não se sustenta.

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Você já leu os contratos, Prick? Pelo visto sim, né? Ou foi o que você ouviu dizer?

PRick escreveu:

Sintra escreveu: Claro, mas para isso é que existem contratos...

Que foram DESCUMPRIDOS do caso do TPS 2000, os suecos prometeram em contrato, algo que não poderiam, porque só posso vender o que é meu.

O sistema de terceirizar é ótimo na lógica mercadista da empresa privada e do mercado civil, porém, no material bélico e em outras áreas críticas do conhecimento, a lógica de mercado não se sustenta.

[]´s

Leia o que é que eu escrevi no post anterior.

Continuo sem perceber a história do "terceirizar" Sueco.

Sintra escreveu:

PRick escreveu: O problema é que o contrato dos TPS 2000 melou, porque um certo terceiro envolvido não quis seder a tecnologia, e os Suecos nada puderam fazer, a não ser rescindir o contrato pagando todas as multas.

Um detalhe preocupante é que os suecos continuam a desnacionalizar suas empresas e terceirizar os sistemas usados em seus produtos bélicos. Apenas um sinal dos tempos, em que os pequenos não tem vez.

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Não estou lá muito bem a ver o que é que os Suecos estão a "terceirizar"...

Quanto a situações como o do torpedo TP2000, posso arranjar-lhe uma série de exmplos Franceses em que por um motivo ou outro, o resultado foram contratos quebrados por parte dos Gauleses. Está muito longe de ser uma exclusividade Sueca.

Qualquer contrato pode ser quebrado, porém, o problema é que no caso dos Suecos, o contrato foi quebrado por terceiros, aí não tem contrato, se alguém não possui algo, não pode vender, quer dizer os suecos foram de uma picaretagem sem tamanho, venderam o que não tinham, prometeram o que não podiam entregar. Assim, não dá para negociar com quem não tem!

[]´s

Bolovo escreveu:

PRick escreveu: Você já leu os contratos, Prick? Pelo visto sim, né? Ou foi o que você ouviu dizer?

Bolovo,

Até hoje guardo a nota do fabricante dos TPS 2000, que o contrato foi rescindindo, porque terceiros não sederam a tecnologia, conforme constava no contrato, ainda mais, ao contrário do que muitos dizem, a rescisão foi coberta por cláusula de sigilo, quer dizer, o terceiro não foi exposto, revelando que o contrato tinha proteções para essa eventualidade.

[]´s

Se tem, posta aí POWS! E termina a discussão.

Sintra escreveu:

PRick escreveu: Leia o que é que eu escrevi no post anterior.

Continuo sem perceber a história do "terceirizar" Sueco.

Acho que está bem claro, não posso negociar TOT com quem não desenvolveu o sistema, não posso contar com um fornecedor que não detém a fabricação dos sistemas e itens de seu produto, porque afinal, estamos falando de um produto para ser usado em uma guerra.

Quer dizer corre-se o risco de não podermos usar o produto sueco, porque na verdade, ele é apenas um projeto sueco, e depende de uma rede majoritária de fornecedores terceirizados.

Quanto mais se terceiriza a fabricação, menos controle o fabricante tem de seu produto.

[]´s

PRick escreveu:

Sintra escreveu: Não estou lá muito bem a ver o que é que os Suecos estão a "terceirizar"...

Quanto a situações como o do torpedo TP2000, posso arranjar-lhe uma série de exmplos Franceses em que por um motivo ou outro, o resultado foram contratos quebrados por parte dos Gauleses. Está muito longe de ser uma exclusividade Sueca.

Qualquer contrato pode ser quebrado, porém, o problema é que no caso dos Suecos, o contrato foi quebrado por terceiros, aí não tem contrato, se alguém não possui algo, não pode vender, quer dizer os suecos foram de uma picaretagem sem tamanho, venderam o que não tinham, prometeram o que não podiam entregar. Assim, não dá para negociar com quem não tem!

[]´s

Novamente, volto a dizer-lhe que contratos podem ser quebrados por uma série de razões, e o que menos falta são exemplos de contratos mal amanhados por parte de empresas Francesas, isto com muitos exemplos durante... as ultimas cinco décadas. Contratos quebrados por parte da Dassault, Matra, THALES, etc, não são um nem dois.
De qualquer forma estou curiosissimo por saber como é que o Prick ou o Enlil tiveram acesso à lista de tecnologias a ceder que se encontrava no RFP e já agora se me podem confirmar se nessa lista estavam coisas como antenas AESA e "cores" de motores...
Por um contrato de 36 aviões ou os negociadores Brasileiros são "phod..." ou então existe uma dose de irrealismo enorme.

Sintra escreveu:

PRick escreveu: Qualquer contrato pode ser quebrado, porém, o problema é que no caso dos Suecos, o contrato foi quebrado por terceiros, aí não tem contrato, se alguém não possui algo, não pode vender, quer dizer os suecos foram de uma picaretagem sem tamanho, venderam o que não tinham, prometeram o que não podiam entregar. Assim, não dá para negociar com quem não tem!

[]´s

Novamente, volto a dizer-lhe que contratos podem ser quebrados por uma série de razões, e o que menos falta são exemplos de contratos mal amanhados por parte de empresas Francesas, isto com muitos exemplos durante... as ultimas cinco décadas. Contratos quebrados por parte da Dassault, Matra, THALES, etc, não são um nem dois.
De qualquer forma estou curiosissimo por saber como é que o Prick ou o Enlil tiveram acesso à lista de tecnologias a ceder que se encontrava no RFP e já agora se me podem confirmar se nessa lista estavam coisas como antenas AESA e "cores" de motores...
Por um contrato de 36 aviões ou os negociadores Brasileiros são "phod..." ou então existe uma dose de irrealismo enorme.

Sintra,

Não enrrola , não estamos fazendo estudos sobre quebra de contratos, mas dizendo o óbvio, quem negocia um contrato, vendendo tecnologia de terceiro, é vigarista, sabe que não pode cumpri o que está assinando, e disso que estamos falando.

É evidente, que mesmo tendo algo, você pode não vender, como é o caso dos EUA, porém, como os franceses, eles dispõe do produto, e por isso podem assinar um contrato vendendo o que tem, já os suecos...

Quanto as ToT´s requeridas, não está em debate, porém, mais uma vez os EUA e a França podem entregar todas, já os suecos dependem dos terceiros, sem eles nada feito.

E nem adianta falar na quantidade de caças, para as ToT´s o cenário é outro, me parece evidente que se trata de um contrato separado, não é fabricação sob-licença, quer dizer a quantidade de aeronaves não vai determinar as ToT´s, mas sim nossa disposição em pagar elas, porém, pagar para quem detém elas, e não meros usuários delas.

[]´s

PRick escreveu:
Acho que está bem claro, não posso negociar TOT com quem não desenvolveu o sistema, não posso contar com um fornecedor que não detém a fabricação dos sistemas e itens de seu produto, porque afinal, estamos falando de um produto para ser usado em uma guerra.

Quer dizer corre-se o risco de não podermos usar o produto sueco, porque na verdade, ele é apenas um projeto sueco, e depende de uma rede majoritária de fornecedores terceirizados.

Quanto mais se terceiriza a fabricação, menos controle o fabricante tem de seu produto.

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Claro que se pode negociar TOT com quem não desenvolveu o sistema, é para isso que existem contratos, quem vos vende o equipamento tem um contrato com transferência de tecnologia com o seu fornecedor. Isto é vulgarissimo, apenas como exemplo como é que o PRICK acha que os SU-30 MKI estão a ser fabricados na India?!
Haja algum realismo, as vossas forças armadas estão cobertas de equipamentos de multiplas proveniências, equipamentos esses que foram construidas com "peças/equipamentos" vindos sabe Deus de aonde.
A Marinha de Guerra Brasileira não tem um navio de proveniência Norte Americana na sua ORBAT, no entanto, bastava um embargo às peças das Turbinas General Electric LM2500 e a frota ficava no cais...
E existe gente aqui preocupada porque acha que os Suecos/Franceses/Norte Americanos/Marcianos não disponibiliza a tecnologia para fabricar Antenas AESA ou "cores" de motores a jacto!!!! Isto para uma aquisição de 36 aviões!

PRick escreveu: E nem adianta falar na quantidade de caças, para as ToT´s o cenário é outro, me parece evidente que se trata de um contrato separado, não é fabricação sob-licença, quer dizer a quantidade de aeronaves não vai determinar as ToT´s, mas sim nossa disposição em pagar elas, porém, pagar para quem detém elas, e não meros usuários delas.

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Se forem dois contratos separados, e se o tipo de tecnologia a transferir for do tipo que se está a discutir aqui (eu não acredito que seja), então preparem-se para pagar "couro e cabelo".

Essa história de ter dado Gripen NG que vasou na imprensa não tem a menor importância, por diversos motivos:
1º) A FSP não é uma fonte confiável em matérias relacionadas ao atual governo já que trata-se de um panfleto tucano;
2º) O Gripen NG não existe e não encontra-se em operação em lugar nenhum do mundo;
3º) Já foi dito pelo comandante das FFAA que não será a FAB que dará a palavra final sobre os caças;
4º) Numa hipótese pouco provável da FAB haver escolhido o Gripen NG isso terá como conseqüência ou o cancelamento do programa e a aquisição de mais M2000 (talvez aqueles dos EAU), ou a demissão do alto-comando da FAB e a escolha do Rafale já anunciado como vencedor pelo Presidente em setembro, ou ainda o pior dos dois mundos a demissão do comando da FAB e o cancelamento do programa e só nada mais de aviões para a FAB, e deixa-se a decisão para o próximo governo. Nesse caso, pode ser Rafale, no caso de vitória do PT ou F16 MLU (na melhor hipótese) no caso de uma hecatombe eleitoral levar a tucanalha ao poder.

Sintra escreveu:

PRick escreveu: Qualquer contrato pode ser quebrado, porém, o problema é que no caso dos Suecos, o contrato foi quebrado por terceiros, aí não tem contrato, se alguém não possui algo, não pode vender, quer dizer os suecos foram de uma picaretagem sem tamanho, venderam o que não tinham, prometeram o que não podiam entregar. Assim, não dá para negociar com quem não tem!

[]´s

Novamente, volto a dizer-lhe que contratos podem ser quebrados por uma série de razões, e o que menos falta são exemplos de contratos mal amanhados por parte de empresas Francesas, isto com muitos exemplos durante... as ultimas cinco décadas. Contratos quebrados por parte da Dassault, Matra, THALES, etc, não são um nem dois.
De qualquer forma estou curiosissimo por saber como é que o Prick ou o Enlil tiveram acesso à lista de tecnologias a ceder que se encontrava no RFP e já agora se me podem confirmar se nessa lista estavam coisas como antenas AESA e "cores" de motores...
Por um contrato de 36 aviões ou os negociadores Brasileiros são "phod..." ou então existe uma dose de irrealismo enorme.

Q fossem 120 aviões - dá minha parte reintero o q já disse antes: os suecos não podem nos repassar grande coisa alhém do q já fazemos.

Sintra, veja a q ponto chegamos, vamos do nada construir um cargueiro reabastecedor q sem dúvida é uma programa muito mais ambicioso do q montar o projeto estrangeiro de um caça q vem já com a imensa maioria de suas tecnologias on-board.

Já quanto as tecnologias q não dominados quase nada eles não detém a propriedade para nos repassar. Não nos ensinarão a fazer motores, radares ou aviônica, por exemplo. Vamos continuar integrando sistemas e construindo fuselagens. Os EUA e franceses poderiam mas não irão repassar essa tecnologia para nós, os suecos - nem q quisessem...