Fórum Defesa Brasil

Matheus escreveu: Qui Abr 28, 2022 3:22 pm Comandante da FAB testou jato M-346 Master na Itália

https://www.airway.com.br/comandante-da ... -diz-site/

Será que a ideia da FAB é ficar nos 40 Gripen e fazer um misto com uma aeronave de menos custo/desempenho como o M346?

O aviaozinho é bem interessante, radar Grifo, probe, etc. Seria um complemento bom ao A-29 no policiamento aéreo e na conversão operacional de alta performance, só não sei se o preço compensa.

Lucubus escreveu: Qui Abr 28, 2022 4:43 pm Olha, pela cara de felicidade do Brigadeiro Baptista, as palavras do seu twiter pessoal e analisando seu modus operandi antes de cada anuncio na sua gestão, eu daria como certa um lote desses M-346 operando em Natal

J.Ricardo escreveu: Qui Abr 28, 2022 4:35 pm o que agregaria ao poder aéreo essa compra da Leonardo? Nada.

Vai de retro, torcendo por um segundo lote de Gripens.

Energys escreveu: Qui Abr 28, 2022 6:01 pm

J.Ricardo escreveu: Qui Abr 28, 2022 4:35 pm o que agregaria ao poder aéreo essa compra da Leonardo? Nada.

Vai de retro, torcendo por um segundo lote de Gripens.

Um lote de M-346 compra um segundo lote de Gripen? O contrário é verdadeiro?

Att.

Devemos lembrar do (péssimo) exemplo da África do Sul: compraram Gripen C/D, voavam caças excelentes gastando pouco mas algum "jênio" viu o BAe Hawk (que já tinham, sendo feito sob licença pela hoje moribunda Denel) e "pensou" que dariam um excelente caza complementario, como chamam os Argentinos, afinal, para muitas Missões o Gripen é praticamente superdimensionado, não? É meio raro um caça ser obrigado a voar supersônico em tempos de paz, é igualmente meio raro ter que virar a 9G (e o Hawk pode "puxar" uns 8G), então qual o mal em gastar mais um pouquinho agora para poder economizar mais depois?

Claro, muito lógico, exceto que já vimos o resultado: primeiro groundearam metade da frota de Gripen para economizar, com boa parte das Missões sendo voadas pelos Hawk, e os Gripen que sobraram ficaram voando em rodízio; depois groundearam de vez a maior parte dos Gripen, com os Hawk passando a ser praticamente a primeira (e única) linha; depois começaram a groundear os Hawk também, porque avião parado continua a ter custos.

E hoje a SAAF está como sabemos:

(...) The current budget cut implies some SANDF prime mission equipment may have to be mothballed/preserved – the Gripen fleet is already grounded, for example and was in rotational storage.

(...)

Regaining lost capabilities will take time. “Due to the lifespan of some capabilities, they face technology obsolescence. Over a period of time the impact will not be visible to government and citizens and the decline may not receive due attention as is the case right now. However, all capabilities are systematically being paralysed and the downward spiral continues unabated.”

https://www.defenceweb.co.za/featured/l ... l-mandate/

(Notar a data, mal tem um mês o artigo)

Só de pensar numa coisa dessas aqui, na terra dos "contingenciamentos", me arrepio.

gabriel219 escreveu: Sáb Abr 30, 2022 3:21 pm @Túlio, acho que talvez o A-29 possa servir de exemplo frente ao AMX, quanto a FAB quis um A-27 turbinado pra complementar o AMX e este acabou substituindo o AMX em quase todas as missões ou estou enganado?

IMHO, substituir um avião por outro com menores capacidades (mas tendo que cumprir as mesmas Missões) não me parece uma boa ideia, aliás, quem lembrar dos debates que tínhamos aqui sobre a modernização do AMX e especialmente a razão de apenas uma pequena parte das células estar disponível para isso vai pensar que nem eu.

Aliás, é um exemplo bem parecido com o que mostrei: pegam um avião inferior porém mais barato para ser complementario e no fim ele vira PADRÃO, e azar da perda de capacidades.

Assim, o cajuzinho falastrão pode dizer o que quiser mas por mim pegava a verba para comprar sei lá quantas unidades do brinquedinho novo que o nenê quer e usava assim:

* - Uma parte para adquirir mais Gripen;

* - Outra para repor as perdas operacionais dos ST;

* - O final seria para modernizar a frota em operação para o nível que atendesse as necessidades desta década e da seguinte, sendo a versão A atualizada para treinar os futuros Pilotos de Gripen (LAD, simulador de radar AESA, de IRST, etc) e a B para operar pod de última geração e PGMs, especialmente ATGMs e talvez algo mais poderoso, da classe (mas não necessariamente o próprio) do Maverick.

É o que penso.

Túlio escreveu: Sáb Abr 30, 2022 3:49 pm

IMHO, substituir um avião por outro com menores capacidades (mas tendo que cumprir as mesmas Missões) não me parece uma boa ideia, aliás, quem lembrar dos debates que tínhamos aqui sobre a modernização do AMX e especialmente a razão de apenas uma pequena parte das células estar disponível para isso vai pensar que nem eu.

Aliás, é um exemplo bem parecido com o que mostrei: pegam um avião inferior porém mais barato para ser complementario e no fim ele vira PADRÃO, e azar da perda de capacidades.

Assim, o cajuzinho falastrão pode dizer o que quiser mas por mim pegava a verba para comprar sei lá quantas unidades do brinquedinho novo que o nenê quer e usava assim:

* - Uma parte para adquirir mais Gripen;

* - Outra para repor as perdas operacionais dos ST;

* - O final seria para modernizar a frota em operação para o nível que atendesse as necessidades desta década e da seguinte, sendo a versão A atualizada para treinar os futuros Pilotos de Gripen (LAD, simulador de radar AESA, de IRST, etc) e a B para operar pod de última geração e PGMs, especialmente ATGMs e talvez algo mais poderoso, da classe (mas não necessariamente o próprio) do Maverick.

É o que penso.

Túlio escreveu: Sáb Abr 30, 2022 2:55 pm

Energys escreveu: Qui Abr 28, 2022 6:01 pm Um lote de M-346 compra um segundo lote de Gripen? O contrário é verdadeiro?

Att.

Devemos lembrar do (péssimo) exemplo da África do Sul: compraram Gripen C/D, voavam caças excelentes gastando pouco mas algum "jênio" viu o BAe Hawk (que já tinham, sendo feito sob licença pela hoje moribunda Denel) e "pensou" que dariam um excelente caza complementario, como chamam os Argentinos, afinal, para muitas Missões o Gripen é praticamente superdimensionado, não? É meio raro um caça ser obrigado a voar supersônico em tempos de paz, é igualmente meio raro ter que virar a 9G (e o Hawk pode "puxar" uns 8G), então qual o mal em gastar mais um pouquinho agora para poder economizar mais depois?

Claro, muito lógico, exceto que já vimos o resultado: primeiro groundearam metade da frota de Gripen para economizar, com boa parte das Missões sendo voadas pelos Hawk, e os Gripen que sobraram ficaram voando em rodízio; depois groundearam de vez a maior parte dos Gripen, com os Hawk passando a ser praticamente a primeira (e única) linha; depois começaram a groundear os Hawk também, porque avião parado continua a ter custos.

E hoje a SAAF está como sabemos:

(...) The current budget cut implies some SANDF prime mission equipment may have to be mothballed/preserved – the Gripen fleet is already grounded, for example and was in rotational storage.

(...)

Regaining lost capabilities will take time. “Due to the lifespan of some capabilities, they face technology obsolescence. Over a period of time the impact will not be visible to government and citizens and the decline may not receive due attention as is the case right now. However, all capabilities are systematically being paralysed and the downward spiral continues unabated.”

https://www.defenceweb.co.za/featured/l ... l-mandate/

(Notar a data, mal tem um mês o artigo)

Só de pensar numa coisa dessas aqui, na terra dos "contingenciamentos", me arrepio.