Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Mar 21, 2013 12:33 am
Por favor, continuem.
Duvido que ajudassem se não tivéssemos assinado o PTN de salvaguardas e se não tivéssemos a nossa planta nuclear aprovado pela AIEA, duvido que façam isso para o Iran.Marino escreveu:A MB manda pesquisadores para todas as partes do mundo, onde sejam aceitos, para fazerem cursos de mestrado, doutorado e outros.
Vc acha que isso não seria feito?
Sobre este instituto, do site do mesmo em inglês:Este serviço, que é prestado para qualquer país do mundo, vai ser feito em Aramar com a construção do Reator de Pesquisa Brasileiro, juntamente com o IPEN.Institutt For Energiteknikk
Institutt for energiteknikk, IFE
IFE is an international research foundation for energy and nuclear technology. IFE’s mandate is to undertake research and development, on an ideal basis and for the benefit of society, within the energy and petroleum sector, and to carry out assignments in the field of nuclear technology for the nation. The Institute strives for a more climate friendly energy system based on renewable and CO2-free energy sources.
The Institute was founded in 1948, and is today an independent foundation. The annual turnover is approximately NOK 775 million, and IFE has about 600 employees. IFE’s vision is to be an internationally leading energy research institute. IFE's ethical guidelines and basic values (pdf).
Commercialization - IFE Venture
IFE Annual Report 2010 (pdf)
IFE Annual reports - archive
IFE’s main tasks:
Develop profitable, safe and environmental friendly technology within renewable energy, petroleum extraction and CO2 management
Maintain and further develop national expertise within reactor safety, radiation protection and nuclear technology based on the Halden and JEEP II reactors
Utilise the Institute’s unique nuclear reactor safety expertise in other spheres of society
Conduct basic research in physics based on the JEEP II reactor at Kjeller
Ainda nao mostrou que o Reator ou as centrífugas de enriquecimento foram feitas com auxílio externo.
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... 40809a.pdfDe fato, conforme o senhor muito bem observou, a Marinha do Brasil, desde 1979, vem investindo na obtenção do combustível nuclear e na concepção da instalação e construção de um protótipo de reator, em terra, com seus respectivos sistemas que necessitará ser testado em ARAMAR, no chamado Laboratório de Geração de Energia Núcleo Elétrica (LABGENE), de modo a poder ser validado e servir de referência para a construção do reator que será empregado no submarino nuclear. Para isso, tem sido provisionada parcela do orçamento naval.
Entretanto, existe o que chamamos de “Pacote de Material” (Material Package), que abrange diversos componentes da propulsão (motores, turbinas, bombas variadas, etc.) e sistemas de controle para integração com o novo reator a ser instalado no submarino.
Não entendo bem esta preocupação tamanha com o fato de que alguns componentes a serem empregados no SNB sejam produzidos por empresas multinacionais. Isto é assim em qualquer lugar do mundo, se você for verificar nos submarinos americanos verá componentes europeus e até chineses, que vão de peças fundidas a circuitos eletrônicos. O próprio congresso americano elaborou um relatório no qual reclamava que muitos componentes críticos da última geração de caças americanos tinha origem no Japão, na Coréia do Sul e mesmo na China, e os foguetes espaciais americanos da série Atlas usam motores russos!mauri escreveu:Só para você ter uma ideia, vou dar um exemplo, dentro dos elementos combustíveis usa-se um gás inerte com poucos fornecedores mundiais, de onde veio o nosso?
Os Turbogeradores são fabricados pela Nuclep, beleza, mas de onde vem as palhetas e o exaustor?
Vou achar e colocar aqui todos os institutos e empresas internacionais que deram contribuição para o Labgene, me aguarde.
Mauri
Você sabia que a empresa do alemão Karl-Heinz Schaab prestou serviços em 3 ocasiões a marinha do Brasil?Marino escreveu:Mauri, vc leu o quecescrevi anteriormente?
Veja:http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... 40809a.pdfDe fato, conforme o senhor muito bem observou, a Marinha do Brasil, desde 1979, vem investindo na obtenção do combustível nuclear e na concepção da instalação e construção de um protótipo de reator, em terra, com seus respectivos sistemas que necessitará ser testado em ARAMAR, no chamado Laboratório de Geração de Energia Núcleo Elétrica (LABGENE), de modo a poder ser validado e servir de referência para a construção do reator que será empregado no submarino nuclear. Para isso, tem sido provisionada parcela do orçamento naval.
Entretanto, existe o que chamamos de “Pacote de Material” (Material Package), que abrange diversos componentes da propulsão (motores, turbinas, bombas variadas, etc.) e sistemas de controle para integração com o novo reator a ser instalado no submarino.
Vc pode colocar todas as empresas das quais a MB conseguiu comprar material, mas nao vai colocar UMA que seja que tenha auxiliado na construção do reator ou das centrífugas de enriquecimento.
Este material (citado acima) é do tipo periférico, não afeto diretamente ao reator, portanto não submetido a salvaguardas.
Não se esqueça de que a MB conseguiu o enriquecimento de urânio no governo Sarney, antes de assinarmos o TNP. Lá, no século passado, ficaram prontas as primeiras centrífugas nacionais.
Depois, e eu já postei as fotos aqui (e vc pode conseguir pesquisando por Leonan dos Santos Guimarães no Google), construímos os elementos do reator, aqui, sozinhos, que estão prontos para serem montados no prédio de contenção, em construção.
Agora uma observação.
Ultimamente a quantidade de gente pronta para denegrir o trabalho de gerações de brasileiros cresceu como nunca antes vi.
É muito fácil ficar escrevendo "nao fizemos porra nenhuma, nada presta, tudo foi roubado, contrabandearam, etc."
Em vez de se orgulharem do trabalho daqueles que passaram a vida pensando no país, escrevem as asneiras que estamos lendo nos fóruns de defesa, onde supostamente estariam aqueles que mais compreenderiam o tema, os mais aficionados, os mais vibradores.
Agora é moda escrever "banania" para se referir ao país, brazil (com z), putênfia, etc.
Aramar é uma jóia da ciência nacional, não da importada, contrabandeada, transferida (ferindo acordos de controle internacionais), etc.
É resultado da persistência da MB em não deixar que um programa vital para o país fosse desmontado por irresponsáveis, tendo que cortar na própria carne para mantê-lo ativo.
Vc citou o Iran.
Já parou para pensar no que aconteceria se o Brasil começasse o programa agora?
Quem tem um pronto, conseguiu.
Quem nao tem, nao terá.
Então, por orgulho ferido por "achar" que perdeu um debate, que se iniciou com a percentagem de enriquecimento a ser usado no reator do SSN, nao tente denegrir a epopéia que se chama Aramar.
Um dia o,país vai reverenciar aqueles que passaram toda uma vida trabalhando para a nação.
Leandro,LeandroGCard escreveu:Não entendo bem esta preocupação tamanha com o fato de que alguns componentes a serem empregados no SNB sejam produzidos por empresas multinacionais. Isto é assim em qualquer lugar do mundo, se você for verificar nos submarinos americanos verá componentes europeus e até chineses, que vão de peças fundidas a circuitos eletrônicos. O próprio congresso americano elaborou um relatório no qual reclamava que muitos componentes críticos da última geração de caças americanos tinha origem no Japão, na Coréia do Sul e mesmo na China, e os foguetes espaciais americanos da série Atlas usam motores russos!mauri escreveu:Só para você ter uma ideia, vou dar um exemplo, dentro dos elementos combustíveis usa-se um gás inerte com poucos fornecedores mundiais, de onde veio o nosso?
Os Turbogeradores são fabricados pela Nuclep, beleza, mas de onde vem as palhetas e o exaustor?
Vou achar e colocar aqui todos os institutos e empresas internacionais que deram contribuição para o Labgene, me aguarde.
Mauri
Porque o Brasil especificamente teria que evitar adquirir componentes de origem externa (a maioria na verdade fabricada por filiais de multinacionais instaladas no Brasil, que compõem uns 80% ou mais de nossa indústria de equipamentos!) quando ninguém mais tem esta preocupação? Apenas os ítens que não se pode adquirir de forma normal e sem medo de embargos é que precisam realmente ser totalmente desenvolvidos aqui, e pelo que sei isto está sendo feito já há décadas.
Leandro G. Card
Mostre.É exatamente isso que eu quero mostrar, que o nosso reator para o SNBR não é 100% nacional como muitos acreditam.
Por que você não mostra que todos os componentes são 100% nacionais? Eu já coloquei licitações com empresas estrangerias e com serviços feitos na Europa, já vi muitas outras. mas vai levar um tempo pra achar, mas prometo colocá-las aqui logo que achar.Marino escreveu:Mostre.É exatamente isso que eu quero mostrar, que o nosso reator para o SNBR não é 100% nacional como muitos acreditam.
Você nao mostrou nada até agora.
Prove.
Meu amigo, provas nem os americanos com todo o aparato do DEN e da CIA obteve, como eu os teria?Marino escreveu:Aproveita e começa com a empresa do alemão Karl-Heinz Schaab, citada por vc acima.
Esta devia ser a mais fácil de mostrar, já que veio tão rápida à memória.
mauri escreveu:Meu amigo, provas nem os americanos com todo o aparato do DEN e da CIA obteve, como eu os teria?Marino escreveu:Aproveita e começa com a empresa do alemão Karl-Heinz Schaab, citada por vc acima.
Esta devia ser a mais fácil de mostrar, já que veio tão rápida à memória.
Mas vestígios não faltam, o homem foi preso no Brasil, prestou serviços a Marinha, etc etc..
http://www.dpnet.com.br/anteriores/1998 ... il7_0.html
http://www.pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=2663&ida=0
http://www2.stf.jus.br/portalStfInterna ... 3&modo=cms
Mauri