Grato pelos esclarecimentos.
Concordo também que não é a Marinha que tem de construir seus navios. E sim, uma empresa, um Estaleiro com capacidade para tal, que tenha uma linha de construção civil, (mercantes, petroleiros, etc), e capacidade de projetar e construir naves de guerra por aqui. Ou seja, não poderia depender exclusivamente da MB para sobreviver.
É bom saber que teremos um "Sub em terra", para testar as soluções a serem implantadas no Sub Nuclear. Mitiga os riscos, mas com certeza não os elimina. Um exemplo são os ingleses, que sofreram com a classe Astute. E eles não são exatamente marinheiros de 1ª viagem.Exatamente para minimizar os riscos é que está sendo montado em Aramar um "SNBR" em terra.
O reator será montado dentro da estrutura do casco que será utilizado na construção, todas as soluções de engenharia serão testadas, todos os softwares, algorítimos de controle, equipamentos nacionais, soluções nacionais, etc, tudo será testado antes de ser colocado no sub.
Jamais faríamos como a Índia, que construiu um sub sem o reator e agora está apanhando.
Esperemos.
Os Inhaúma parecem ser bem menos capazes que a Niterói, e são afinal são corvetas, as Niteróis são fragatas oceânicas, com bem mais capacidades mesmo depois de 30/40 anos de uso. Não entendo porque não criamos a partir da Niterói, um classe própria, mesmo que inspirado no mesmo. Algo como uma Niterói Improved.Além do NE, nos baseamos na Niterói para projetarmos as Corvetas Inhaúma.
Sim, ao que parece a MB aprendeu com os erros de ToT das 209. Novamente, vamos aguardar os resultados não agora, mas daqui 30 anos, quando projetaremos os sucessores dos S-Br. (Essa espero acompanhar no asilo mesmo. )
Caro Marino, Não era essa a ideía do SN-10? Se puder esclarecer, agradeço. E mesmo assim, no começo da "Era" dos Sub Nucleares, os engenheiros americanos e russos devem ter partido do que tinham a disposição, que eram 2 itens: Subs Diesel-Elétricos e Usinas Nucleares em terra. Ou seja, tendo o Brasil dominado as duas técnicas, caso não tivesse apoio de nenhum páis para assessorar na construção de sub nuclear, e tendo o Brasil, feito uma opção político estratégica pela construção dos mesmos. Nossos técnicos diriam que... "não dá"? Provavelmente seria mais difícil e demoraria mais, mas talvez o conhecimento vindo dessa forma, seria mais efetiva.Ou crê que para chegarmos a um SSN a partir de um SSK basta inserir um reator?
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