Eu trouxe um post das aéreas para continuar aqui, pois acho mais apropriado
NovaTO escreveu:
Caro Gerson Victorio,
Será que os sub's convencionais e o sub nuclear terão futuro?
Para responder mais precisamente, seria interessante se você pudesse delinear oque chamaste de "Futuro"...qual horizonte, 10, 20 ou 50 anos?
NovaTO escreveu: Quais serão os spin-offs no mercado civil?
Eu imagino que um monte, porém algumas das tecnologias já desenvolvida ou em via de desenvolvimento, já contam com empresas já estabelecidas, é preciso lembrar, que tais tecnolgias podem ter emprego dual, como vávulas de controles super precisas(ind. quimicas, petrolifera, canavieira, naval etc), materiais como o fibra de carbono(aeronáutica, espacial, automobilista, esportes), aço(naval, automobilistica, pesada, constr. civil etc) que sejam aplicados em componentes e especificações críticos, componentes quimicos, processos industriais, processos de gerenciamento, formação de mão de obra qualificada em áreas de difícil know-how, enfim, dá pra se obter muito conhecimento que podem ser desdobrados e nas mais diferente áreas de aplicação.
NovaTO escreveu:Qual a utilidade das tecnologias dos subs convencionais/mercante que serão usados na construção de navios na Marinha Mercante?
Não tenho ideia, mas imagino que as tecnologias para a Marinha Mercante não sejam de todo um segredo, ou de difícil obtenção, na verdade, é uma indústria muito horizontal, oque pode ser melhorado, talvez, sejam os processo de solda, cálculo de estruturas, motores elétricos mais eficiente, alguma coisa nesse sentido, não sou engenheiro naval...
NovaTO escreveu:No meu entender, a produção de subs's convencionais e o nuclear é tão arriscada quanto o "avião sem futuro". As possibilidades de atrasos e não absorção das ToTs são grandes. Tem o valor Estratégico, mas é arriscado. Aliás qualquer projeto dessa monta tem muitos riscos, seja 1 Sub Nuclear ou 36 caças de 4.5ª geração.
Concordo com tudo oque disseste a exceção da última frase, se o Gripen não sair, em último caso extremo, podemos comprar outro avião e resolver o problema, no caso do SSN, não temos essa opção, daí, como disse o Lima, a ordem de grandeza é muito diferente, a diferença no resultado dissuativo que um e outro traz é muito grande.
NovaTO escreveu:E no meu entender, os 36 caças de 4.5ª geração tem menos riscos que o Sub Nuclear, e potencial de retorno maior. Portanto, plenamente justificado.
Quanto a sua primeira sentença, se estamos falando do SH e Rafale, eu diria que o risco de não sair é zero, ja com o Gripen na parada é um pouco mais complicada, pode até sair mas o retorno seria o mesmo? qual deles(SSN x Gripen) irá trazer mais benefícios estratégicos, dissuativos, de conhecimento e tecnologia NACIONAL, e o de emprego? quantos países empregam operacionalmente SSN e compartilham esse conhecimento?