Fórum Defesa Brasil

ninjanki escreveu:

PRick escreveu:
Meu post não era sobre o que seria melhor, mas sobre a incoerência de alguns aqui, que defendem coisas uma hora, e depois o oposto em seguida.

Quanto ao ser melhor ou não, eu diria o seguinte; a mentalidade de consumidor não serve para as FA`s, desenvolver localmente, em geral sai mais caro, e nem sempre teremos o melhor, porém, algo que podemos fabricar sem pedir licença para ninguém. E a vida de um soldado não vai ser salva por conta de um fuzil. O M-16 quando entrou em uso na Guerra do Vietnam não era melhor que o MD-97 em matéria de confiabilidade. Nem por isso deixou de ser adotado durante uma guerra. A história das armas de infantaria está repleta de exemplos parecidos. Não existe arma perfeita, é o utilizador o responsável pelo uso adequado dela, dentro das suas limitações, todos os fuzis falham e tem defeitos. Afinal, para mim a qualidade da munição é até mais importante que o fuzil propriamente dito.

[]´s

Prick,

Cortei os quotes para não ficar ilegível...
Você colocou aqui exatamente o exemplo que justifica minha posição. O M-16 era uma arma americana, usada por americanos numa guerra. Foi amplamente adotada, era cheio de problemas, a ponto dos soldados tomarem e usarem as armas russas que conseguiam achar, ao invés do M-16, sempre que possível. Foi um escandalo, e um enorme desrespeito com a vida dos soldados, dar-lhes uma arma ruim e envia-los à guerra. E tudo porque era a arma "nacional", porque tinha um enorme lobby, etc...
Quanto à pedir licensa, depois que começarmos a fabricar localmente, ninguém mais pode nos "impedir" de fabrica-las. Não se trata de deixar de pagar a licensa, ou os royalties, mas de ter a garantia que, em caso de necessidade ou embargo, continuamos a ser capazes de produzir a arma e seus componentes. Isso sim é ter a liberdade de não precisar pedir "licensa" para fazer algo.

Allan

Se você reparar, os ingleses usaram armas deles na Segunda Guerra, e boa parte era sofrível, mesmo os alemães, o fuzil padrão das forças alemães eram os velhos Mauser da primeira guerra, ou aquele outro que também era cheio de problemas, só no final da guerra veio o stg-44.

As armas de infantaria dos EUA também tinham seus problemas, o fuzil Garand M1 tinha um sistema de carregamento, que seguindo a lógica de alguns aqui, seria um lixo. O M-14 também não foi grande coisa.

Quer dizer, nenhuma dessas guerras foram decididas pelos fuzis. Cada exército sabia o que eles tinham de problemas e fraquezas. E todos sabiam que não é possível pensar como consumidor, armamento é muito mais que apenas eficiência na hora de matar. A palavra Mauser por décadas foi reconhecida como padrão de qualidade, a pistola Luger um simbolo, mesmo sendo uma arma insegura e perigosa.

Lembre-se disso, uma potência militar projeta, desenvolve e produz suas armas, porque sabe que elas são o simbolo de desenvolvimento da nação.

[]´s

Bolovo escreveu:

Guerra escreveu:Mas o MD 97 não é rotativo?

É, mas tamos falando de quem? Dele ou do FAL?

E o Md 97 não tem nada a ver com o FAL?

Guerra escreveu:vc falou tb sobre o fato de ter um eixo entre o cano e culatra. O SIG 556 tb não é assim?

É, igual qualquer fuzil moderno.

E porque só no da IMBEL que não pode?

Como assim?

A alça do SIG não fica em cima da tampa da caixa da culatra?

henriquejr escreveu:O Guerra até tenta explicar mas o fato é que ninguém entende o EB!

Um dia vc vai entender quanto custa tirar um homem comum da casa dele, levar para um quartel, colocar um coturno no pé, uma farda, um prato de comida, entregar um fuzil e ensinar o cara dar um tiro.
Depois é só multiplicar por 200 mil pegar o resultado e ver quando vc tem para fazer isso.

PS: não se esqueça de fazer essa mesma conta nas outras forças e considerar o peso dessa necessidade em cada uma delas.

E infelizmente o EB ainda não achou o seu "Pré-Sal" pra justificar gastos maiores.

Bolovo escreveu:E o Md 97 não tem nada a ver com o FAL?

É um parente. É como eu disse. O FAL é um Fusca, que foi moderno nos anos 60. A Imbel teve a missão de usar o mesmo chassis do Fusca, a mesma plataforma e colocar um motor flex de 100 cavalos, direção hidráulica, freios ABS, bancos de couro e tudo que um carro moderno. Como que pode dar certo?

Guerra escreveu:E porque só no da IMBEL que não pode?

E vc pergunta pra mim, po? É sacanagi?!

Desde que eu vi aquele imagem 3D da Imbel com o tal IA2 eu faço a mesma pergunta. Eu também quero saber. Porque no da Imbel que não pode?

Guerra escreveu:A alça do SIG não fica em cima da tampa da caixa da culatra?

Pelo que vi, acho que sim, né. A alça de mira (é disso que tu tá falando né?) do SIG 556 vc coloca no trilho de acessórios.

Tipo essas daqui:

Aqui vão uns links interessantes que discutem os problemas sobre o 5.56 mm no Afeganistão. E hoje estamos discutindo um novo fuzil e corremos o risco de no futuro termos um novo fuzil com um calibre ultrapassado. Bem seria bom o pessoal dar uma lida, o site é altamente qualificado. Usem o google tradutor.

http://www.quarry.nildram.co.uk/The%20N ... ration.htm

http://www.quarry.nildram.co.uk/future% ... 20arms.htm

http://www.quarry.nildram.co.uk/bullpups.htm

Bolovo escreveu:É um parente. É como eu disse. O FAL é um Fusca, que foi moderno nos anos 60. A Imbel teve a missão de usar o mesmo chassis do Fusca, a mesma plataforma e colocar um motor flex de 100 cavalos, direção hidráulica, freios ABS, bancos de couro e tudo que um carro moderno. Como que pode dar certo?

Que isso, Bolovo! Quer dizer que do FAL dá para tirar um fuzil compacto, um fuzil para sniper, um FM, um fuzil de assalto com funcionamento totalmente diferente do FAL e ele é um projeto limitado?
Ainda não entendi essa lógica. Esse fuzil ae já o trineto do FAL e vc diendo que o projeto é limitado.

E vc pergunta pra mim, po? É sacanagi?!

Não venha confundir seu malandro. estamos falando aqui sobre o tal eixo central que vc tem aversão, pois segundo vc memso limita o projeto.

Texto do Beraldi que vc postou:

"O sistema de abertura da caixa de culatra para manutenção é idêntico o do FAL, com ponto de articulação entre o guarda-mato e o alojamento do carregador, o que é a maior falha de projeto, responsável por inviabilizar o uso de controles de seleção de tiro e segurança, liberação de carregador e ferrolho mais ergonômicos, disposição esta que foi abandonada pela própria fabricante original do FAL, a FN Herstal, já no fuzil que o substituiu, o FNC, que passou a utilizar o ponto de articulação à frente do carregador, como no M-16, disposição esta que ainda tem o condão de tornar a arma extremamente modular, permitindo com o intercâmbio das metades superior e inferior e fácil troca de calibres, por exemplo, característica esta que foi mantida em seu mais recente projeto, o Fuzil de Assalto FN SCAR, que por esta qualidade, entre outras, ganhou um contrato do USSOCOM, que em termos de número de unidades encomendadas já seria equivalente ao necessário para armar todo o Exército Brasileiro."

O SIG não abre no mesmo sistema?

Pelo que vi, acho que sim, né. A alça de mira (é disso que tu tá falando né?) do SIG 556 vc coloca no trilho de acessórios.

Tipo essas daqui:

Pois é. Essas são as limitações do projeto? Será que é tão dificil fazer a mesma coisa? Não pdoe ser mais uma evolução da arma?

JL escreveu:Aqui vão uns links interessantes que discutem os problemas sobre o 5.56 mm no Afeganistão. E hoje estamos discutindo um novo fuzil e corremos o risco de no futuro termos um novo fuzil com um calibre ultrapassado. Bem seria bom o pessoal dar uma lida, o site é altamente qualificado. Usem o google tradutor.

http://www.quarry.nildram.co.uk/The%20N ... ration.htm

http://www.quarry.nildram.co.uk/future% ... 20arms.htm

http://www.quarry.nildram.co.uk/bullpups.htm

O 7,62 que o Brasil usa, M80 Ball, é bem ultrapassado. Apesar de bem potente, tem uma penetração de chapa de aço inferior ao 5,56 M855. Os EUA estão dando um upgrade no seu 5,56 que vai ser designado M855A1. Também já rolou o desenvolvimento de um novo 7,62 que se dá melhor com canos curtos e é mais preciso.

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... =3&t=16431

Moccelin escreveu:E infelizmente o EB ainda não achou o seu "Pré-Sal" pra justificar gastos maiores.

Pior que tem, a EXAME edição 923 já mostrou toda a riqueza conhecida que a Amazônia tem(U$15 trilhões em reserva de minério, U$9 trilhões em madeira, U$692 bilhões em serviços ambientais), sem falar nos "cavalos de pau" que extraem petróleo no solo nordestino...
Pelo visto, o vespeiro é outro

IA2:

7.62:


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5.56:

Não entendi o porquê o 7.62 não tem os trilhos picatini.
Estou curiso para saber o tamanho e o peso dos bichos...

knigh7 escreveu:Não entendi o porquê o 7.62 não tem os trilhos picatini.
Estou curiso para saber o tamanho e o peso dos bichos...

vai voltando umas 10 paginas aqui no Tópico e recomeçando a ler tudo de novo que talvez encontre a resposta...

knigh7 escreveu:Não entendi o porquê o 7.62 não tem os trilhos picatini.
Estou curiso para saber o tamanho e o peso dos bichos...

Como assim não tem? O trilhos estão bem aí..

Cross escreveu:

knigh7 escreveu:Não entendi o porquê o 7.62 não tem os trilhos picatini.
Estou curiso para saber o tamanho e o peso dos bichos...

Como assim não tem? O trilhos estão bem aí..

Acho que ele quiz dizer na parte de cima do guarda mão.

EU também entendi assim, agora que poderia tem um carregador de polímero claro isso podia né!!