soultrain escreveu:knigh7,
Fazendo fé no que você disse e usando a terminologia do DB, a compra não foi politica, já que foi uma decisão da FAB.
Trocando por miúdos, houve sectores da FAB e do GF que apoiaram e incitaram a compra.
Uma grande diferença entre as duas afirmações acima...
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Pois é, trata-se do caso das meias verdades, ou se pegar uma parte, e transformar ela numa generalização.
As FA´s brasileiras precisavam de helos, tanto de transporte, quanto de ataque(nunca operaram nenhum modelo), se os primeiros eram mais prioritários, sem dúvida, no entanto, a necessidade existia dos dois modelos.
Assim, existindo a necessidade, basta surgir a oportunidade. Surgindo a oportunidade, não existe porque de não se realizar a compra.
A decisão de qual modelo comprar, sempre foi uma mistura de escolha técnica da plataforma, bem como, dos aspectos econômicos, comerciais, financeiros e geopoliticos.
Como SEMPRE ocorreu com as compras das FA´s, a FAB na ocasião da compra dos M-3, quase comprou Lightning´s porque tinha um saldo favorável com a Inglaterra. E ninguém na época falava em empurrar nada. O mesmo ocorreu com as Fragatas Voper MK-10, que só foram compradas por uma série de contigências.
Quer dizer, SEMPRE coube as Forças Singulares fazer uma triagem dos produtos bélicos, no entanto, a escolha final, SEMPRE passou e passa por outras esféras governamentais. Porém, alguns aqui gostam de ignorar a história, os fatos, e só ver a parte que lhes interessa.
E nada disso tem haver com corrupção, é claro; EM QUALQUER GOVERNO, existem grupos de pressão, lobies organizados e facções, etc.. É uma decisão política, com tudo que cerca uma decisão política, como em qualquer lugar do mundo, em qualquer tempo.
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