gabriel219 escreveu: ↑Qui Jul 05, 2018 11:41 pm
"Se alguém de esquerda for eleito, vai melar o negócio".
Se a Boeing oferecer um prédio abandonado ao Boulos pela Embraer ele aceita e tem que ser um que ameaçado. O mesmo pra os demais da
da ixquerda savadora!
Lembrando que foi na época da Dilma que houve uma das maiores rodadas de privatizações da história.
Agora fica dificil qualquer um Presidente que seja eleito impedir sendo que o Comandante da FAB apoia esse negócio da Embraer.
Se tivessemos Generais e Políticos do Executivo de culhões mesmo, mandava a Boeing tomar no c# e investia em um novo E3 só de raiva. USD 3,8 Bi pela Embraer? Tão zuando!
Lembrem-se que os outros USD 800 mi vão ser de depósito da Embraer.
É óbvio que o mercado reagiria mal, o acordo da Airbus-Bombardier foi de 50,1% pra primeira e 49,9% pra segunda, a Boeing quer vim aqui dá uma dedada de 80% na aviação comercial da Embraer e querer achar bom negócio? Essa JV nem engana, deram um cala boca de 20%. É pura e simples compra, inclusive do material humano (engenheiros).
Sorte dos acionistas da Boeing que os Brasileiros adoram fazer "exame de próstata" fora de época.
Colega, com todo o respeito, sem querer adentrar no mérito da briga esquerda x direita, se você me permite gostaria de apontar algumas imprecisões do seu comentário. No conclusão eu concordo contigo, não é esquerda ou direita que vai salvar o país, mas sim um patriotismo democrático. Mas não podemos nos apoiar em premissas erradas.
Primeiro que a embraer não está sendo privatizada. Ela ja foi na década de 90. Aqui se trata de exercer ou não a Golden Share em defesa da indústria nacional e a saberania sobre o conhecimento tecnológico de que dispomos.
A privatização da embraer foi o que salvou ela na década retrasada. Mas não podemos confundir isso com a omissão do estado em exercer sua soberania sobre uma empresa estratégica.
O que me bota mais medo é que meses antes desse negócio inciar o atual governo fez uma consulta ao Tribunal de Contas da União acerca da possibilidade do Brasil vender suas Golden Share. O parecer foi favorável pela venda.
Eu sou da opinião distinta. Sou patriota, mas vivo em um país se declara como Capitalista na constituição em uma cláusula pétrea que não pode ser abolida nem por emenda. Sendo assim, penso que todo investimento estatal em empresas estratégicas tinham que, por lei, ser convertido em uma golden share. Assim o estado teria poder de veto nas decisões de empresas como Avibras e isso teria impedido a morte lenta e dolorosa que a Mectron teve, mas não necessariamente seria a dona que iria gerir o negócio.
Mas não adianta nada ter a Golden Share se o fdp do governante não a usar em favor da indústria nacional e resolver vendê-la. E o risco que temos com a embraer é esse.
Sobre as privatizações da Dilma, havia muitas impropriedades jurídicas nas notícias da época e devemos analisar com cuidado. Não estou defendendo ela, mas devemos contextualizar as coisas. Boa parte do que foi chamado de privatização (inclusive pela esquerda, como o PSOL) na verdade não foi um privatização propriamente dita, mas verdadeiro arrendamento da coisa pública. O que a Dilma fez foram concessões públicas por prazo certo e determinado de um serviço que deveria ser prestado pelo estado, mas que este preferiu transferir para inciativa privada. Findo o prazo aquele serviço volta para o estado com todos os investimentos incorporados.
Nesse caso entram as chamadas "privatizações" de ferrovias, rodovias, hidroelétricas, linhas de energia, etc. O conceito popular mais próximo que temos de uma concessão pública seria compará-lo com um arrendamento. O estado continua dono, mas permite o uso pela inciativa privada mediante pagamento.
É diferente das privatizações da década de 90, como Embraer e Vale do Rio Doce. Nesses casos foi efetivamente venda definitiva, com o estado mantendo apenas uma ação especial com poder de veto.
Veja que não existe uma forma certa ou errada. As duas coexistem para situações diferentes. Enquanto as concessões públicas são ideias para serviços que o estado tinha obrigação de fazer diretamente, mas não consegue (manutenção de rodovias, de ferrovias, de linhas elétricas), as privatizações impropriamente ditas (venda definitiva) são normalmente aplicáveis em situações em que o estado foi o investidor inicial de um serviço que a iniciativa privada deveria prestar mas que na época não conseguia (como mineração, produção bélica, exploração de petróleo, etc).
De todo modo, não importa se foi privatizado, concedido, se tem Golden share ou não. A verdade é que nas mãos desses nossos políticos de merda (tanto de esquerda como de direita) tudo vai para o ralo em propinas. O que nos falta na classe polícia, antes de tudo, é patriotismo.