Fórum Defesa Brasil

Alfa BR escreveu: ↑Sáb Set 04, 2021 11:48 am
Dá para dotar 3 Btl Inf se seguir o que é previsto para os Pel AC.

Foi assim que o EB equipou todos os grupos de AAAe com 1 bia de RBS-70 e agora está equipando com ele as bias de artilharia AAAe orgânicas das brigadas. Aquisições compassadas na medida do orçamento, mas perenes.

O pontapé para a aquisição do ATGM é importante. O EB vai começar a comparar a praticidade com aquele trambolho do MSS 1.2.

Não seriam para o programa de armamentos para helicópteros do projeto SiAAIH?

Não, envolvem postos de tiro. Leia os requisitos colocados na página anterior. Quer interoperabilidade com a aviação, mas não é um sistema para a AvEx.

O EB deveria dar prioridade para o ALAC também ! Não se teve mais notícias do mesmo !

O EB tem relativamente bastante munição de 84mm. Em torno de 2.000. O que NÃO temos é um ATGM. Se os Eryx e os Milan não perderam a validade, estão próximos.

O MSS 1.2 estava atrasando o EB.

O exército não dá a mínima para a bid, paga o desenvolvimento alac, mss 1.2 e outros, mas vai comprar fora fez isto também com vbl 4x4 poderia ter adquirido aqui mas comprou da I’ve o não há bid que resista, fora o dinheiro jogado no lixo…

marcusv escreveu: ↑Sáb Set 04, 2021 9:05 pm O exército não dá a mínima para a bid, paga o desenvolvimento alac, mss 1.2 e outros, mas vai comprar fora fez isto também com vbl 4x4 poderia ter adquirido aqui mas comprou da I’ve o não há bid que resista, fora o dinheiro jogado no lixo…

O ALAC vem sendo adquirido conforme munições 84 mm percam a validade. Não há necessidade alguma de se ter dezenas de milhares de munições 84 mm mofando em estoques, podendos produzir a rítmo emergencial.

Quanto ao MSS 1.2, não é o EB quem levou a sério, aliás levou MUITO MAIS a sério do que deveria ter levado, quem não levou a sério mesmo foi a Mectron e depois a SIATT, que, ao invés de desenvolver um novo míssil ou comprado a licença de algum míssil existente guiado por laser por ai - como MAPATS ou Ingwe, por exemplo - e ter feito um lançador baseado nesses mísseis, usou um trambolho da década de 70 que lá já era em si questionável a sua modernidade.

Olha o tamanho do lançador do MSS 1.2AC, acha praticável transportar aquilo? É bem maior que qualquer lançador existente, é quase um SPG-9 com munição guiada.

Quanto a Viatura 4x4, a Avibrás apresentou o Guará 4WS com a concorrência praticamente finalizada e é uma viatura que se quer encaixa na categoria, o mesmo pra Inbrafiltro, que apresentou o Gladiador I ao invés de partir logo pra II versão e até então só tinha Mockup.

A Indústria Brasileira muitas vezes não se leva a sério no que faz. Não adianta nada comprar porcaria nacional que não preste e depois fiquemos na mão quando se precisa daquilo.

2021).DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIACENTRO TECNOLÓGICOEXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 2/2021 - UASG 160291 - CTEXNúmero do Contrato: 20/2019.Nº Processo: 64219.012345/2019-51.Inexigibilidade. Nº36/2019. Contratante: CENTRO TECNOLOGICODO EXERCITO.Contratado: 23.483.206/0001-15 - SIATT - ENGENHARIA, INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.Objeto: Alterar a vigência e o cronograma físico-financeiro do termo de contrato n° 20-2019-ctex.. Vigência: 30/07/2021 a 31/12/2021. Valor Total Atualizado do Contrato: R$998.418,74. Data de Assinatura: 21/07/2021

Para ser honesto achei meio estranho essa decisão do EB de adquirir mísseis por agora.
No cronograma do PEEx esta escolha estava planejada para 2023-2024. Mas do nada o EB vem com essa decisão. Alguma coisa de certo mudou, ou aconteceu, para haver esse adiantamento do cronograma.
A mudança do contrato com a SIATT mostrado acima é um indício de que o MSS 1.2 não foi largado de mão. Contrasenso, ou novamente, algo está acontecendo, ou aconteceu, que mudou a perspectiva do EB muito rapidamente.
Os requisitos para o sistema que indicam uma potencial identificação com o Spike LR II é indicativo do resultado da análise feita por oficial na Colombia ao fazer um curso de aprendizagem de manuseio do mesmo sistema ainda este ano.
A compra de apenas 10 postos de tiro e 100 mísseis, pode dar a entender que haverá mais compras, paulatinas na medida em que os recursos forem sendo obtidos.
Como disse antes, 90 postos de tiro resolvem o problema das tropas da FORPRON. Mas até isso pode ser relativo já que tropas de selva em sua grande maioria podem prescindir de um sistema AC nesta categoria. Já um Spilke SR faria bem mais sentido.
A ver até onde o EB vai com essas compras pontuais e qual será a distribuição inicial do material a ser comprado.

A Akaer é quem faria total integração e suporte dos Spike no Brasil, poderia ser potencial fabricante dos mísseis aqui, podendo abastecer também Colômbia, Peru, Equador e Chile.

Há uma boa possibilidade das nossas FFAA operarem a família Spike. O provável ganhador para os Lynx é o Spike NLOS. Os requisitos no ATGM para o EB caem como uma luva no Spike LR 2. E o Spike também está concorrendo para equipar os helicópteros da AvEx.

Caso a família vença as 3 competições, seria possível fabricar aqui os componentes comuns. Haveria escala para isso.

Eu sinceramente duvidaria do Spike SR para Infantaria de Selva. Algo como alguns LR2 e em sua maioria LAHAT, Carl Gustav e ALAC já fazem o suficiente, mas acredito que a chance ele na CoPEsP e nos Precursores é alta.

O Spike SR é basicamente o mesmo míssil do LR2, porém com um tanque de combustível menos, assim seu comprimento e um EO-IR mais leve e barato, sem capacidade Top-Attack e LOAL.

Eu aproveitava e traria o LAHAT também, principalmente pro VBC-SR e se forem fazer algo no Leo 1A5 e no M60, incrementa totalmente na capacidade de abate e todaa essas viaturas pode se manter protegidas contra outros VBC's. A integração com algum drone quadrirrotor ajudaria.

Adaptaria o mesmo para a Infantaria, utilizando o que foi aprendido com o MSS 1.2AC, como seu CLU.

Uma série de acontecimentos em relação aos Spike aqui no Brasil desde algum tempo, como a MB, que teria elegido o NLOS como o seu míssil multi-uso para os Super Linx, e agora essa potencial "compra de oportunidade" do Exército sem maiores explicações, cursos na Colômbia, dão a entender que existe, no mínimo, um senso comum estabelecido quanto à adequação desta família de mísseis aos interesses das forças.

Resta saber se isto tudo será levado a cabo e como as verbas serão alocadas, já que estes sistemas não são necessariamente baratos. Uma vez que seja adotado pelo EB, seria até natural sua respectiva adoção pelo CFN, visto que os mísseis suecos AC estão fora de uso também há tempo.

Não sei se existe um pel ou seção AC nos BIS, mas acho que o Spike SR seria até mais adequado ao uso por estas tropas, caso exista aquele dispositivo nas Cia Ap dos batalhões. Nas Cia Inf e nos Pel já se usa os Carl Gustav e os AT-4 respectivamente.

Se a Akaer puder fazer este trabalho de "nacionalização" dos sistemas, é muito provável que a adoção da família na íntegra seja apenas uma questão de tempo, já que provavelmente a Rafael irá oferecer os Spike com apoio daquela empresa. Torço para que assim seja.

Se minha memória não me trai, em propaganda da Rafael na T&D, os Spike LR/MR foram oferecidos para compor o sistema de armas dos helos da Avex. Nem todos os Fennec/Pantera K2 receberão o sistema, mas serão número suficiente para manter a tal da doutrina. Isto feito, nada impede que a posteriori os NLOS também sejam adotados.

Os Spike aparentemente tem a preferência dos militares do EB e MB. A ver como transformar isso em ato concreto para suas OM.

mais outra característica em comum do míssil com o requisito: