Governo Dilma Rousseff

[Boss]

Só para complementar, informações adicionais sobre a divisão do capital da Vale:

E da Valepar:

[Guerra]

A gasolina já esta chegando a 3 reais, mas tudo bem

[Sterrius]

sera que reduzindo o alcool na gasolina o preço baixa?

[Carlos Mathias]

Tô pagâno R$ 2,80 na gasolina por aqui no Rio.

Etanol? R$ 2,30 ~2,50.

[joao fernando]

A gasolina já esta chegando a 3 reais, mas tudo bem

De acordo com a "Catanhede", vai a 4 mangos. E tudo continua em plena paz

[marcelo l.]

Inconsistências nas compras federais chegam a 7,5% ou 5,8 bi... É dai que provavelmente saiu o número mágico do Mantega de 6,0 bi em combate a fraudes, mas claro que o governo DIlma em uma prova de sua argúcia, não vai contratar ninguém para a CGU para reforçar a analise e ainda quer afrouxar as regras do combate pelo TCU de desvios para Copa.

É impressionante a quantidade de boas notícias em termos de melhora das condições econômicas no país

[marcelo l.]

A gasolina já esta chegando a 3 reais, mas tudo bem

De acordo com a "Catanhede", vai a 4 mangos. E tudo continua em plena paz

E dentro desse quadro a CIDE não diminui. Claro que por causa do aumento da gasolina/alcool quem sabe aumenta-se mais 0,5% na selic.

[Luiz Bastos]

Está mais do que na hora da galera aprender a andar de bicicleta

[joao fernando]

A "Catanhede" tá falando que vai faltar bicicleta pra todo mundo..

[prp]

A "Catanhede" tá falando que vai faltar bicicleta pra todo mundo..

[LeandroGCard]

De acordo com a "Catanhede", (a gasolina) vai a 4 mangos. E tudo continua em plena paz

E dentro desse quadro a CIDE não diminui. Claro que por causa do aumento da gasolina/alcool quem sabe aumenta-se mais 0,5% na selic.

Já faz tempo que cheguei à conclusão de isto é proposital, por algum motivo ( a se discutir) a manutenção da selic no máximo patamar justificável é um objetivo em si do BC, e todas as discussões a respeito da inflação não passam de desculpas para ajudar na justificativa.

Em qualquer lugar onde a inflação está em alta e existem preços básicos da economia como o da gasolina em valores acima da média mundial, causados por impostos elevados (e mesmo em muitos lugares onde os preços estão abaixo das médias mundiais devido a subsídios ou outros fatores) uma das primeiras ações para combater a inflação é reduzir os impostos (ou aumentar os subsídios), para evitar que o aumento destes preços contamine toda a cadeia econômica, levando a prejuízos muito maiores depois.

Mas no Brasil ocorre o contrário, os preços básicos aumentam ou seguindo preços internacionais que em princípio não deveriam ditar os valores cobrados internamente em um país auto-suficiente (caso dos alimentos, petróleo, minérios, etc...) ou seguindo indexações da época da inflação galopante (caso da energia, das telecomunicações, etc...) e não é feito nenhum esforço para evitar estes aumentos via redução de impostos, que tem altíssima margem para redução. Mas depois da inflação impactada o BC, até para mostrar sua “independência” (deve ser independência do mundo real) aumenta a taxa de juros, jogando uma conta muito maior para o governo do que a que poderia ter sido causada pela redução seletiva de impostos. Resultado, temos MAIS inflação com MAIS gastos do governo para tentar contê-la, e aí tome corte dos investimentos, praticamente garantindo a inflação futura ( e novos aumentos da selic).

Depois vem uma “autoridade” do BC dizer que o país é uma "economia madura" e não pode mesmo crescer mais do que uma certa taxa ridícula por ano.

País ridículo este.


Leandro G. Card

[Bourne]

Já faz tempo que cheguei à conclusão de isto é proposital, por algum motivo ( a se discutir) a manutenção da selic no máximo patamar justificável é um objetivo em si do BC, e todas as discussões a respeito da inflação não passam de desculpas para ajudar na justificativa.

Em qualquer lugar onde a inflação está em alta e existem preços básicos da economia como o da gasolina em valores acima da média mundial, causados por impostos elevados (e mesmo em muitos lugares onde os preços estão abaixo das médias mundiais devido a subsídios ou outros fatores) uma das primeiras ações para combater a inflação é reduzir os impostos (ou aumentar os subsídios), para evitar que o aumento destes preços contamine toda a cadeia econômica, levando a prejuízos muito maiores depois.

Mas no Brasil ocorre o contrário, os preços básicos aumentam ou seguindo preços internacionais que em princípio não deveriam ditar os valores cobrados internamente em um país auto-suficiente (caso dos alimentos, petróleo, minérios, etc...) ou seguindo indexações da época da inflação galopante (caso da energia, das telecomunicações, etc...) e não é feito nenhum esforço para evitar estes aumentos via redução de impostos, que tem altíssima margem para redução. Mas depois da inflação impactada o BC, até para mostrar sua “independência” (deve ser independência do mundo real) aumenta a taxa de juros, jogando uma conta muito maior para o governo do que a que poderia ter sido causada pela redução seletiva de impostos. Resultado, temos MAIS inflação com MAIS gastos do governo para tentar contê-la, e aí tome corte dos investimentos, praticamente garantindo a inflação futura ( e novos aumentos da selic).

Depois vem uma “autoridade” do BC dizer que o país é uma "economia madura" e não pode mesmo crescer mais do que uma certa taxa ridícula por ano.

País ridículo este.


Leandro G. Card

Duas criticas profundas ao regime de metas de inflação do BC mais que conhecidas desde a implantação e que até hoje não foram tocadas sob a justificativa de comprometer a independência e lisura das ações da autoridade monetária a respeito do compromisso com a inflação baixa.

Uma é que o prazo para a meta é equivocado. Um ano não é suficiente para medir as variações de preços por que estão distorcidos pela sazionalidade. Assim, o prazo deveria ser de dois, três anos para ter uma melhor ideia do movimento de preços.

A outra é que a forma de medir a inflação está errada. Por que o IPCA acaba abrangendo movimentos sazionais (preço de produtos agrícolas, por exemplo) que variam por fatores externos (condições climáticas, época do ano, etc...), preços administrados que refletem movimentos passados e preço de produtos que estão doidos por algum motivo, mas em ambos os casos não refletem um movimento de elevação de preços continuado caracterizado pela relação entre oferta e demanda que é a origem da inflação que busca atacar.

Outra critica mais radical mais geral que emerge e ganha força depois da crise de 2008/2009 é que o regime de metas de inflação que o Brasil, Austrália e Grã-Bretanha e outros usam não funciona. Na verdade, não representa uma forma eficaz de redução da inflação nos países que adotaram o sistema na década de 1990/2000, mas sim que foi o resultado de um movimento mundial em que com ou sem ele o resultado seria o mesmo. Além de se mostrar incapaz de prevenir e enfrentar crises financeiras e recessões e, pelo contrário, da forma que é proposta incentivar crises e aprofundar recessões na medida em que mantém o BC preso em uma camisa de força.

talvez por isso que o FED e Banco Central Europeu não adotem o regime de metas de inflação. O FED é bem pragmático e mantém a missão clara de garantir pleno emprego, crescimento e baixa inflação equilibrando os três. O Banco Central Europeu foca basicamente na inflação e o resto que dane. Sinal de que acreditam mais no que é produzido a respeito nos Estados Unidos que os próprios norte-americanos.

Os reformadores brasileiros propõe atacar os dois problemas crônicos solucionados em outros países, trazer a voz do setor produtivo e dar um jeito de criar mecanismos de previnam e capazes de agir em crises. No caso do Brasil o problema é que juros altos atraem capital externo e valorizam o câmbio e aumentam o custo do investimento para a iniciativa privada, ambos prejudicando o setor produtivo no longo prazo e podendo gerar inflação. A visão mais radical isso não serve, jogue fora e comece outros.

[joao fernando]

Obviamente, brinquei com o preço da gasosa e da bicicleta

Mas Leandro e Bourne, como é que os genios não viram isso???

Pra mim, a politica do PSDB até 2002, era arrochar a economia, para sobrar para a exportação. Dai faz sentido essa não redução, o povo que se lasque

Mas com o crescimento do poder de compra, e a inclusão de mais gente na classe C, uma hora ia dar zica. To errado???

[marcelo l.]

A ascensão da classe C é antes de tudo uma vantagem para o governo, é mais impostos e em tese menos subsídios, pouco pressiona alguns dos serviços governamentais como educação e saúde, ao contrário boa parte deles passam a utilizar o sistema particular atrabvés de planos de saúde e escolas.

Por outro lado criam um massa de consumidores, o que ajuda a atrair o investidores para o setor produtivo.

Obviamente, brinquei com o preço da gasosa e da bicicleta

Mas Leandro e Bourne, como é que os genios não viram isso???

Pra mim, a politica do PSDB até 2002, era arrochar a economia, para sobrar para a exportação. Dai faz sentido essa não redução, o povo que se lasque

Mas com o crescimento do poder de compra, e a inclusão de mais gente na classe C, uma hora ia dar zica. To errado???

[rodrigo]

Esse crescimento, somado ao abandono da infraestrutura do país, vai dar um ótimo futuro.