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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 23, 2011 5:38 pm
por LeandroGCard
FoxHound escreveu:Dr. Michio Kaku: "America Has A Secret Weapon" :interessante analise do professor Michio Kaku.
Tenho um livro do Michio Kaku (hiperespaço), e é realmente muito bom, embora eu tenha que ter lido 3 vezes para entender bem todos os conceitos apresentados. O cara é de fato um sucessor a altura de Carl Sagan (na verdade acho que ele é até melhor no papel de divulgador da ciência).

Neste video novamente ele coloca o dedo bem na ferida. Mas o mais interessante é o segundo comentário abaixo do vídeo, em que o internauta comenta que formando gerações de idiotas nas escolas os EUA estão correndo o risco de se tornar uma nação GOVERNADA POR IDIOTAS. E isso na maior potência militar do planeta, recheada de armas nucleares.

Fico com medo, fico com muito medo... .


Leandro G. Card

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 23, 2011 5:51 pm
por Boss
Americanos idiotas ? Não estou surpreso.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 24, 2011 2:12 pm
por kurgan
24/08/2011 - 14h03
Forças Armadas dos EUA depois do 11 de Setembro: metamorfose e esgotamento

WASHINGTON, EUA, 24 Ago 2011 (AFP) -Envolvidas em dois conflitos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, as Forças Armadas americanas experimentaram mutação radical sob pressão da guerrilha para a qual não estavam preparadas e, apesar do enorme aumento do orçamento, mostram-se esgotadas, depois de dez anos de guerra.

Perseguição a combatentes inimigos, invasão do Iraque, luta contra as rebeliões iraquianas e os talibãs: os Estados Unidos ingressaram em uma nova era depois dos ataques contra as Torres Gêmeas de Nova York.

A potência militar americana age primeiro, aplainando o terreno: o regime talibã foi derrotado em um mês, o de Saddam Hussein, em três semanas. Mas, rapidamente, os militares americanos passaram a enfrentar o combate mais letal: uma insurreição.

As Forças Armadas americanas do começo do século XXI esqueceram-se das lições do Vietnã, transformando-se em militares essencialmente concebidos para enfrentar um conflito convencional.

Os Estados Unidos cometeram o erro de atribuir "uma confiança exagerada à eficácia da alta tecnologia ante a rusticidade do inimigo", comentou o ex-embaixador James Dobbins.

"Em 2002, os efetivos americanos no Afeganistão ascendiam a cerca de 10.000 e, em setembro de 2003, os planos do Pentágono para o Iraque previam a mobilização de 30.000 homens", segundo este especialista do centro de reflexão Rand. Não se tratava, então, de lançar-se à missão de reconstrução do país ("nation building").

Os americanos precisaram voltar a aprender, em meio à dor, a combater uma insurreição simultaneamente com a repressão ao extremismo, com a ajuda de serviços de inteligência cada vez mais militarizados e uma nova arma: os drones (aviões não tripulados).

Dez anos depois do 11 de setembro, 100.000 homens estão mobilizados no Afeganistão e cerca de 50.000, no Iraque.

Os gastos são consideráveis e as perdas humanas, não menos.

Desde 2001 a guerra contra o terrorismo e as operações no Afeganistão e Iraque custaram 1,283 trilhão de dólares, segundo informe do Serviço de Investigações do Congresso (CRS).

Mais de 6.000 militares americanos perderam a vida e mais de 45.000 ficaram feridos. Os gastos médicos com os ex-combatentes podem chegar a um trilhão de dólares nos próximos 40 anos, segundo estudo da Universidade de Brown.

Dois terços do 1,25 milhão de veteranos, com destinos diversos no Iraque e no Afeganistão, sofrem feridas invisíveis como a síndrome do estresse pós-traumático, além de passarem por diversos problemas psicológicos. O número de suicidas bate recordes.

E tudo isto com que resultados? O orçamento do Pentágono, certamente, duplicou; o número de navios e submarinos teve uma redução de 10%; o mesmo acontecendo com de esquadrões de caças e bombardeiros, que passou para a metade do número anterior.

Ocupados nas arenas do Iraque e nas montanhas do Afeganistão, os militares americanos "não tiveram tempo para treinar" numa guerra convencional, estimou Lawrence Korb, especialista do Center for American Progress.

"Inevitavelmente, a situação terá que voltar a um equilíbrio quando forem concluídas estas campanhas", opinou por sua vez Stephen Biddle, do Council on Foreign Relations.

Mais grave ainda, as Forças Armadas se desgastaram, segundo ele: "Há um ponto de ruptura e se tornaram uma instituição extremamente fatigada".

O ex-secretario de Defesa, Robert Gates, parece ter compreendido. Em fevereiro, poucos meses antes de renunciar, advertia: "qualquer futuro secretário de Defesa que aconselhe o presidente a enviar uma importante força armada à Ásia, ao Oriente Médio ou à África deve fazer, antes, um exame na cabeça", disse.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... mento.jhtm

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 24, 2011 3:38 pm
por Túlio
É politicamente INCORRECTO dizer isso, mas creio que ganhamos tempo com essa desgraceira toda... :oops: 8-]

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 24, 2011 3:41 pm
por rodrigo
É politicamente INCORRECTO dizer isso, mas creio que ganhamos tempo com essa desgraceira toda
Espero que sim. O Exército americano foi quem perdeu mais. A força aérea e a marinha vão depender da $$ alocada daqui pra frente. Inclusive podemos ter uma idéia das intenções americanas observando, a curto e médio prazo, quanto será investido na força aérea e marinha, braços mais longos do poder de projeção americano.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 24, 2011 3:44 pm
por Túlio
Para mim, Rodrigo véio, a questão (USAF/USN) pode ser aferida pelo progresso (ou não) do F-35. Se chegar a bom porto é sinal de que não mudaram muito sua estrutura de pensamento...

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 24, 2011 3:56 pm
por FoxHound
Espero que sim. O Exército americano foi quem perdeu mais. A força aérea e a marinha vão depender da $$ alocada daqui pra frente. Inclusive podemos ter uma idéia das intenções americanas observando, a curto e médio prazo, quanto será investido na força aérea e marinha, braços mais longos do poder de projeção americano.
Rodrigo os EUA e OTAN estão mais preucupados em conter a influência sino-russa que é a OCX(Organização de Cooperação de Xangai) sobretudo a China do que se preocupar com america latina o pensamento deles está muito focado para Eurásia.
de uma olhada nisso.http://en.wikipedia.org/wiki/Shanghai_C ... ganisation

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 25, 2011 10:32 am
por kurgan
25/08/2011 - 08:37 | Efe | Hanói
Líder da vitória do Vietnã contra EUA completa 100 anos


O general vietnamita Vo Nguyen Giap, líder da vitória militar de seu país contra franceses e norte-americanos, completou 100 anos nesta quinta-feira (25/08) em um hospital de Hanói, onde está internado há meses por problemas de saúde. Fontes citadas pela imprensa local indicaram que o aniversariante estava acordado e reconhecia os visitantes que o cumprimentavam pelo centenário.

Imagem
O líder político e general vietnamita Vo Nguyen Giap durante evento em 2008

Giap nasceu na região central da então Indochina francesa e, enquanto cursava estudos no Liceu Nacional de Hue, fez contato com os setores políticos mais radicais. Em 1933, ingressou no Partido Comunista da Indochina quando estudava Direito em Hanói. Após um breve exílio na China, retornou ao Vietnã em 1944 e, no ano seguinte, o próprio Ho Chi Minh nomeou-o ministro da Defesa em seu Governo provisório.

Durante os nove anos seguintes, dirigiu as tropas que lutaram para expulsar os franceses com táticas que fundamentaram sua reputação. A vitória sobre os franceses na batalha de Dien Ben Phu, em 1954, deu-lhe fama histórica. Com o prestígio de general vitorioso em circunstâncias adversas, foi-lhe encomendada a missão de dirigir a ofensiva do Tet na guerra contra os Estados Unidos, na década seguinte.

Nos anos 1960 e 1970, foi vice-primeiro-ministro, ministro da Defesa e membro do Politburo, até que, de acordo com algumas versões, foi obrigado a renunciar da pasta da Defesa por sua oposição à intervenção militar no Camboja para expulsar o Khmer Vermelho. Em 1982, Giap foi afastado do Politburo, mas manteve o cargo simbólico de vice-primeiro-ministro.

Pesquisas de opinião indicam que Giap é um dos personagens mais admirados entre a juventude vietnamita, após Ho Chi Minh, o fundador do atual Vietnã.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... 4648.shtml

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 25, 2011 4:07 pm
por Penguin
Cacetada nas falácias do Tea Party e republicanos. By WARREN E. BUFFETT


Stop Coddling the Super-Rich
By WARREN E. BUFFETT
Published: August 14, 2011
http://www.nytimes.com/2011/08/15/opini ... ml?_r=2&hp


OUR leaders have asked for “shared sacrifice.” But when they did the asking, they spared me. I checked with my mega-rich friends to learn what pain they were expecting. They, too, were left untouched.

While the poor and middle class fight for us in Afghanistan, and while most Americans struggle to make ends meet, we mega-rich continue to get our extraordinary tax breaks. Some of us are investment managers who earn billions from our daily labors but are allowed to classify our income as “carried interest,” thereby getting a bargain 15 percent tax rate. Others own stock index futures for 10 minutes and have 60 percent of their gain taxed at 15 percent, as if they’d been long-term investors.

These and other blessings are showered upon us by legislators in Washington who feel compelled to protect us, much as if we were spotted owls or some other endangered species. It’s nice to have friends in high places.

Last year my federal tax bill — the income tax I paid, as well as payroll taxes paid by me and on my behalf — was $6,938,744. That sounds like a lot of money. But what I paid was only 17.4 percent of my taxable income — and that’s actually a lower percentage than was paid by any of the other 20 people in our office. Their tax burdens ranged from 33 percent to 41 percent and averaged 36 percent.

If you make money with money, as some of my super-rich friends do, your percentage may be a bit lower than mine. But if you earn money from a job, your percentage will surely exceed mine — most likely by a lot.

To understand why, you need to examine the sources of government revenue. Last year about 80 percent of these revenues came from personal income taxes and payroll taxes. The mega-rich pay income taxes at a rate of 15 percent on most of their earnings but pay practically nothing in payroll taxes. It’s a different story for the middle class: typically, they fall into the 15 percent and 25 percent income tax brackets, and then are hit with heavy payroll taxes to boot.

Back in the 1980s and 1990s, tax rates for the rich were far higher, and my percentage rate was in the middle of the pack. According to a theory I sometimes hear, I should have thrown a fit and refused to invest because of the elevated tax rates on capital gains and dividends.

I didn’t refuse, nor did others. I have worked with investors for 60 years and I have yet to see anyone — not even when capital gains rates were 39.9 percent in 1976-77 — shy away from a sensible investment because of the tax rate on the potential gain. People invest to make money, and potential taxes have never scared them off. And to those who argue that higher rates hurt job creation, I would note that a net of nearly 40 million jobs were added between 1980 and 2000. You know what’s happened since then: lower tax rates and far lower job creation.

Since 1992, the I.R.S. has compiled data from the returns of the 400 Americans reporting the largest income. In 1992, the top 400 had aggregate taxable income of $16.9 billion and paid federal taxes of 29.2 percent on that sum. In 2008, the aggregate income of the highest 400 had soared to $90.9 billion — a staggering $227.4 million on average — but the rate paid had fallen to 21.5 percent.

The taxes I refer to here include only federal income tax, but you can be sure that any payroll tax for the 400 was inconsequential compared to income. In fact, 88 of the 400 in 2008 reported no wages at all, though every one of them reported capital gains. Some of my brethren may shun work but they all like to invest. (I can relate to that.)

I know well many of the mega-rich and, by and large, they are very decent people. They love America and appreciate the opportunity this country has given them. Many have joined the Giving Pledge, promising to give most of their wealth to philanthropy. Most wouldn’t mind being told to pay more in taxes as well, particularly when so many of their fellow citizens are truly suffering.

Twelve members of Congress will soon take on the crucial job of rearranging our country’s finances. They’ve been instructed to devise a plan that reduces the 10-year deficit by at least $1.5 trillion. It’s vital, however, that they achieve far more than that. Americans are rapidly losing faith in the ability of Congress to deal with our country’s fiscal problems. Only action that is immediate, real and very substantial will prevent that doubt from morphing into hopelessness. That feeling can create its own reality.

Job one for the 12 is to pare down some future promises that even a rich America can’t fulfill. Big money must be saved here. The 12 should then turn to the issue of revenues. I would leave rates for 99.7 percent of taxpayers unchanged and continue the current 2-percentage-point reduction in the employee contribution to the payroll tax. This cut helps the poor and the middle class, who need every break they can get.

But for those making more than $1 million — there were 236,883 such households in 2009 — I would raise rates immediately on taxable income in excess of $1 million, including, of course, dividends and capital gains. And for those who make $10 million or more — there were 8,274 in 2009 — I would suggest an additional increase in rate.

My friends and I have been coddled long enough by a billionaire-friendly Congress. It’s time for our government to get serious about shared sacrifice.

Warren E. Buffett is the chairman and chief executive of Berkshire Hathaway.
A version of this op-ed appeared in print on August 15, 2011, on page A21 of the New York edition with the headline: Stop Coddling the Super-Rich.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 25, 2011 5:17 pm
por rodrigo
Imagem
Buffett recebe condecoração do presidente norte-americano, Barack Obama, em cerimônia em fevereiro deste ano

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Set 01, 2011 1:57 pm
por P44
Report: Up to $60 Billion Wasted in Iraq, Afghanistan


(Source: Voice of America; issued August 31, 2011)



The United States' extensive outsourcing of military functions in war zones has been controversial since the beginning of the conflicts in Afghanistan and Iraq.

A report by the bipartisan Commission on Wartime Contracting has heightened concerns with details of allegations of billions of dollars lost due to waste and corruption.

To lessen wartime strains on America’s all-volunteer military force, the Pentagon hires private businesses to provide a vast array of support services.

Reliance on contractors expanded drastically during the Iraq and Afghanistan wars, feeding what is now a large for-profit military industry funded by U.S. taxpayers.

The commission's co-chairman, Michael Thibault says not all of the money has been well-spent.

“Total spending on contract and grants in Iraq and Afghanistan amounts to $206 billion. We estimate that $31-$60 billion of that total has been or is being lost to waste and fraud,” said Thibault.

At a news conference Wednesday, Thibault stressed that the commission's aim is not to attack the reputations of individual contractors, but rather to identify problems in the government’s contracting process. He says many problems have been identified.

“The cost of contract support has been unnecessarily high. [The U.S.] government has not effectively managed contracts to promote competition, reward good performance, and impose accountability for poor performance and misconduct by both government and contractor personnel,” Thibault said.

As an example of counter-productive efforts, the commission alleges that some U.S. funds for construction projects in Afghanistan wound up in the hands of insurgents battling American troops.

Contractors do everything from serving meals to troops to building power plants and guarding diplomats.

The commission urges an overhaul of government contracting procedures in war zones, and even phasing out the use of contractors for certain functions.

The other commission co-chairman is former Congressman Christopher Shays.

“The way forward demands reform. With tens of billions of dollars already wasted, with the prospect of more to follow, and with the risk of re-creating these problems the next time America faces a contingency, denial and delay are not good options,” said Shays.

Questions surrounding private military contractors are not new. In 2007, Congress held hearings on allegations that contractors targeted Iraqi civilians with excessive and reckless force. Eric Prince, founder of Blackwater, a well-known military contracting firm, denied any wrongdoing by his employees.

“I disagree with the assertion that they acted like cowboys,” Prince said.

Democratic Senator Jim Webb of Virginia says the commission’s report is a call to action for Congress. “These recommendations will be listened to and, when appropriate, acted on by the United States Congress,” Webb said.

In May, the Congressional Research Service reported that the United States had 155,000 private contractors in Iraq and Afghanistan, compared with 145,000 uniformed personnel.


Click here for the report’s download page, on the Commission’s website.

(ends)


Commission on Wartime Contracting Final Report: A Decade's Lessons on Contingency Contracting


(Source: Project On Government Oversight; issued Aug 31, 2011)



At least one out of every six dollars spent by U.S. taxpayers on contracts in Iraq and Afghanistan over the past decade--more than $30 billion--has been wasted.

That, and the fact that the government over-relies on contractors for contingency operations, are the key findings in the final report issued today by the Commission on Wartime Contracting in Iraq and Afghanistan (CWC). The eight-member, bipartisan, congressionally chartered commission filed the 240-page report with the House and Senate this morning.

Taxpayers have spent a total of $206 billion on contracts in Iraq and Afghanistan. More than $40 billion of this was awarded to KBR. KBR and 21 other companies accounted for more than half of the total. An additional $38.5 billion went to “miscellaneous foreign contractors,” demonstrating once again the difficulty of compiling reliable, accurate contract spending data in those countries. The CWC estimates that waste and fraud have amounted to at least $31 billion and possibly as much as $60 billion (about $12 million every day for the past 10 years) and warns that we may be at risk of losing an equal amount of money if the governments of Iraq and Afghanistan are unable or unwilling to sustain U.S.-funded projects after we leave.

According to the report, fraud and waste stems from a variety of shortcomings equally attributable to both the government and contractors: poor planning, vague and shifting contract requirements, inadequate competition, substandard contract management and oversight, lax accountability, weak interagency coordination, and subpar performance or outright misconduct by some contractors and federal employees. “There are many causes,” the CWC announced in a press release accompanying the report, “and no simple solution.”

The final report contains 15 strategic recommendations to improve contingency contracting, including:

-- Making more rigorous use of risk analysis when deciding to use contractors, rather than assuming that any task not on a list of inherently governmental functions is appropriate for contracting.

-- Phasing out the use of private security contractors for certain functions.

-- Creating a permanent Inspector General for contingency operations so that investigative personnel are ready to deploy at the outset of a contingency and monitor preparedness and training between contingencies. Congressman John Tierney (D-MA) announced today he will introduce legislation that creates this position.

-- Strengthening enforcement tools, including the increased use of suspensions and debarments. (The CWC dropped its controversial recommendation in an earlier report calling for automatic suspension of contractors charged with contract-related misconduct.)

Today’s report is the culmination of the CWC’s three years of work. The CWC has issued two interim reports to Congress, “At What Cost?” (June 2009) and “At What Risk?” (February 2011), as well as five special reports on specific issues. It held 25 public hearings, at which POGO testified three times (on February 28, 2011; June 18, 2010; and September 14, 2009). The CWC will now begin to wind down operations and will sunset at the end of September.

U.S. troops in Iraq are scheduled to leave by year’s end. In Afghanistan, the current plan is to gradually withdraw troops until the U.S. military presence ends for good by the end of 2014.

Regardless of military timetables, U.S. government personnel, mainly from the State Department and USAID, plus a sizable complement of support contractors, will remain in both countries for the foreseeable future, and there is the very real possibility that the military may again become involved in other overseas contingency operations (Libya? Yemen? Pakistan? Somalia? Take your pick.)

The CWC has superbly documented all of the mistakes we made over the past decade. We can’t afford to repeat them.
http://www.defense-aerospace.com/articl ... istan.html
-ends-

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Sex Set 02, 2011 5:41 pm
por marcelo l.
Longo artigo, vale para qualquer país, mas o autor Tenente-Coronel Paul Yingling é centrado nos problemas americanos. apesar que eu tenha certas dúvidas sobre algumas colocações.

http://www.armedforcesjournal.com/2007/05/2635198

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Seg Set 05, 2011 12:50 pm
por kurgan
05/09/2011 - 10h24
América Latina se aproveita da "década perdida" dos EUA

William Márquez
Da BBC Mundo, em Washington


No afã de responder aos ataques do 11 de Setembro, os Estados Unidos colocaram o Oriente Médio e a Ásia Central no topo de suas prioridades políticas. Nos últimos dez anos, essas regiões têm ocupado suas atenções, a que os historiadores se referem como "a década perdida".

Além de outras mudanças na conjuntura internacional, a América Latina também aproveitou essa distração do gigante americano para abrir as asas e buscar novos rumos políticos, diplomáticos e sobretudo econômicos.

O resultado foi a eleição de governos latino-americanos menos palatáveis para Washington, a relação desses com outras nações um dia consideradas "exóticas" e a prioridade do intercâmbio comercial com a China.

Especialistas continuam discutindo as causas e os efeitos prolongados deste giro, mas o certo é que a região reafirmou sua identidade e independência. Muitos países revitalizaram suas economias e saíram relativamente ilesos da crise financeira de 2008, que continua afetando os EUA e a Europa.

Precursores

"O 11 de Setembro marca mais ou menos o momento em que a América Latina nasceu como verdadeira entidade independente", disse à BBC Mundo Larry Birns, diretor do Conselho sobre Assuntos Hemisféricos, COHA, de Washington.

Os precursores foram os governos de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, e Hugo Chávez, na Venezuela. O primeiro protagonizou uma intensa campanha para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O segundo destacou-se por seu desafiante populismo radical.

Seguiram o mesmo caminho, guardadas as devidas proporções, governos como o do casal Kirchner, na Argentina, de Rafael Correa, no Equador, e o de Evo Morales, na Bolívia, entre outros na América do Sul. O mesmo ocorreu com Daniel Ortega, na Nicarágua, e Mauricio Funes, em El Salvador.

Larry Birns reconhece que essa tendência da "esquerda" latino-americana poderia estar em gestação antes, mas consequências do 11 de Setembro aceleraram o processo.

A consolidação dessa mudança é vista em organizações multilaterais como a Unasul, que exclui os Estados Unidos e Canadá.

"A região está emergindo como um importante centro da política externa", diz o diretor do COHA. "A América Latina não é mais apenas um consumidor de eventos, mas também um gerador deles."

Ritmo da China

Onde mais se nota a perda de hegemonia dos EUA sobre a região é na economia. A região estabeleceu fortes laços comerciais com outras potências emergentes e blocos.

A falta de atenção de Washington para com o seu "quintal" tradicional custou aos EUA o privilégio automático de ser o primeiro parceiro comercial da América Latina. As razões para tanto são variadas.

Para começar, os pactos comerciais que resultaram nos anos 1990 no Nafta (entre EUA, México e Canadá) e no Cafta (para a América Central) foram apenas parcialmente bem sucedidos. Ao fim dessa década, e ao longo dos anos 2000, a região começou a diversificar seus parceiros comerciais, voltando-se para a Europa.

Em seguida, a iniciativa de criar uma zona de livre comércio do Alasca à Patagônia, a Alca, nunca se materializou, enquanto que vários pactos bilaterais entre os EUA e em outros países foram enfraquecidos ou não foram implementados.

A mudança mais significativa, no entanto, foi a emergência do Sudeste Asiático como polo de crescimento.

"A entrada da China na economia global é sem dúvida o evento mais importante neste período econômico que estamos vivendo", diz Augusto de la Torre, economista-chefe para América Latina e Caribe do Banco Mundial.

Num primeiro momento, a emergência da China produziu efeitos adversos sobre as economias do México e da América Central, que perderam espaço no mercado dos EUA. Acreditou-se inicialmente que esta seria a tendência de toda a região.

A fase de desenvolvimento em que se encontra a China, no entanto, pelo fato de ser uma nação de renda per capita baixa e renda média em ascensão, faz do país um consumidor voraz de matérias-primas.

De la Torre ressalta que países que têm sua cadeia produtiva ligada às necessidades da China são os grandes beneficiários desse processo. Brasil, Peru, Chile, Argentina, Venezuela, Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai são alguns dos países puxados pelo crescimento do gigante chinês.

O Panamá, por causa do canal, também se beneficiou com o grande fluxo de comércio internacional.

Repúblicas de bananas

"O que se nota é que a atividade econômica destes países pulsa mais com o ritmo da China que com o dos Estados Unidos, à medida que a China é agora o parceiro mais importante para alguns países como o Peru", diz o economista do Banco Mundial.

O comércio de commodities, no entanto, é uma faca de dois gumes para a América Latina, por ter sido "tanto a fonte de sua prosperidade como de suas ansiedades", disse De la Torre.

Para evitar os altos e baixos que fizeram os países da região ficaram marcados como “repúblicas de bananas” é necessário uma política econômica destinada à diversificação, competitividade e criação de "conectividades" para permitir crescimento de longo prazo e em direções diferentes.

O diagnóstico do Banco Mundial é que, com poucas exceções, tem melhorado a capacidade das sociedades latino-americanas de gerir seus recursos através da melhoria de suas instituições.

De la Torre destaca o caso do Chile, que conseguiu lidar com as receitas da venda de cobre de forna "muito sábia e prudente", depositando o dinheiro em fundos de estabilização que foram desembolsados para manter a economia ativa durante a última crise financeira global.

Também o Brasil, dono de uma enorme riqueza mineral, tem boas perspectivas para administrá-la, por causa da maturidade de suas instituições.

Riqueza de conhecimento

Para manter a bonança no longo prazo, o mais importante é transformar a riqueza derivada das matérias-primas em "riqueza do conhecimento", pontua De la Torre.

Seria seguir o exemplo do Japão após a a Segunda Guerra Mundial e agora da China, que se beneficiaram da transferência de tecnologia dos países com quem tiveram forte comércio.

"Quando o iPod é montado na China, há um grande número de engenheiros chineses estudando como ele é feito e como poderiam ser melhorados", diz o economista.

Essa foi uma relação que a América Latina não aproveitou quando os laços econômicos com os Estados Unidos estavam no auge.

"Nós ainda não desenvolvemos a capacidade de absorção de tecnologia, inovação de aprendizagem, e não temos políticas nacionais de fomento tão vigorosas como a dos asiáticos", diz Augusto de la Torre.

Nova relação

Onde fica a relação com os EUA?

Os analistas reconhecem que houve um racha, mas o prognóstico geral é que as ligações continuem fortes, tanto política quanto economicamente, mas com uma perspectiva diferente.

"A América Latina quer expandir as suas opções", disse Geoff Thale, diretor do Washington Office on Latin America, WOLA, uma ONG que promove a relação “equilibrada” entre os EUA e seus vizinhos.

"Muitos países têm aprendido as lições da sua dependência política e econômica com os EUA e querem diversificar as suas relações", disse Thale.

No entanto, o analista destaca que as relações continuam a ser fundamentais e mutuamente benéficas.

"Em 2003, nos piores momentos entre Venezuela e Estados Unidos, em nenhum momento houve corte do fornecimento de petróleo, porque ambos dependem dele", lembra.

Thale ressalta que, apesar da retórica, todos os governos da América Latina, tanto os de direita quanto os de esquerda, querem um bom relacionamento com o grande vizinho do norte.

O diretor da WOLA diz que Washington precisa dar mais atenção política à região para fortalecer seus laços.

A mudança está dada e alguns suspeitam que é irreversível.

Larry Birns, diretor do COHA acredita que os laços permanecem, mas já não mais tão elásticos como antes.

"Uma coisa é certa: o status quo, aquele que existia antes de 2001, esse não existe mais", disse.

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... s-eua.jhtm

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Seg Set 05, 2011 4:23 pm
por Wingate
Seria seguir o exemplo do Japão após a a Segunda Guerra Mundial e agora da China, que se beneficiaram da transferência de tecnologia dos países com quem tiveram forte comércio.

"Quando o iPod é montado na China, há um grande número de engenheiros chineses estudando como ele é feito e como poderiam ser melhorados", diz o economista.
Interessantíssima observação para nosotros, no âmbito militar...

Wingate

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Set 15, 2011 6:28 am
por soultrain
Novo livro faz revelações explosivas
Sarah Palin traiu o marido e consumiu cocaína

Um novo livro revela que a ex-candidata à vice-presidência dos EUA Sarah Palin consumiu cocaína e traiu várias vezes o marido. A serem verdade, as alegações podem deitar por terra a possível candidatura de Palin às presidenciais de 2012.



Por:Ricardo Ramos


Joe McGinniss, autor do livro 'The Rogue: Searching For The Real Sarah Palin', que será posto à venda nos EUA na próxima terça-feira, escreveu que Palin teve um 'affaire' de seis meses com o sócio do marido numa loja de motos de neve em 1996. Todd Palin acabou por descobrir tudo e terminou a socidade, tendo o casal atravessado um período difícil.

Mas esta não terá sido a primeira traição de Palin: McGinniss alega que, em 1987, quando ela já estava noiva de Todd, passou uma noite com o basquetebolista Glen Rice, que viria a ser uma estrela da NBA.

O escritor diz ainda que, quando andava na faculdade, Palin "tinha um fetiche" por homens negros.

A revelação mais explosiva e que mais danos poderá causar às aspirações políticas da ex-governadora do Alasca é, porém, a de que terá usado drogas.

McGinniss defende que, além de fumar frequentemente marijuana quando andava na faculdade, Palin terá consumido várias vezes cocaína na companhia do marido e de amigos.

Palin, recorde-se, é idolatrada pelo 'Tea Party' e é vista como uma potencial candidata republicana à Casa Branca em 2012. A ex-governadora do Alaska ainda não confirmou nem desmentiu a sua candidatura, mas tem percorrido os EUA a recolher apoios.

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