Bolovo escreveu:O EB tem apenas uma Brigada de Artilharia Anti-Aérea.
* Comando 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea - Guarujá
- Bateria Comando 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea - Guarujá
- 1º Grupo de Artilharia Antiaérea – Rio de Janeiro
- 2º Grupo de Artilharia Antiaérea - Praia Grande
- 3º Grupo de Artilharia Antiaérea - Caxias do Sul
- 4° Grupo de Artilharia Antiaerea – Sete Lagoas
- 11° Grupo de Artilharia Antiaerea – Brasília
Em cada grupo desse ficaria o que? Uma bateria de ASTER ou S300? E cada Brigada do EB tem sua Bateria AAe. Mas quando as blindadas blindadas, o que acompanhará as colunas blindadas? E as bases da FAB? E o MB? E quanto o CFN? Tenho muitas duvidas e sei muito pouco.
Mas que o
sueco BAMSE, e junto uns BOLIDE, para defesa de bases, portos, instalações importantes é legal, né...
Poderia ser feita uma distribuição assim:
- Cada GAAe da BAAe teria 1 bateria de Aster-30 ou S-300 para o longo alcance, e mais baterias de mísseis de alcance médio (Bamse, Pantsyr ou Tor) em número de 6 ou 12, dependendo do alcance e da mobilidade. Ficariam responsáveis por defesas de área nas regiões de alvos mais importantes (cidades, centros de comando, hidroelétricas, até mesmo estradas, o que fosse mais importante no conflito em questão).
- As brigadas do EB teriam suas baterias orgânicas de médio alcance. Poderiam ser de 1 a 3, novamente dependendo do alcance e da mobilidade do sistema e da própria natureza da brigada. No caso de risco do inimigo desviar os ataques aéreos de grande altura/distância contra uma destas brigadas ela se tornaria o objetivo da proteção de um dos GAAe's acima. Brigadas de infantaria leve seriam as que teriam apenas 1 sistemas de médio alcance, para proteção da artilharia e do comando. Brigadas mecanizadas e/ou com tanques teriam uma maior proteção, e nestas os sistemas teriam que ter a mesma mobilidade dos veículos empregados. Os FN teriam de 2 ou 3 baterias. A Bpqd provavelmente ficaria só com Manpads.
- Manpads seriam distribuídos ao nível de companhia para cada unidade que estivesse próximo à frente de combate, ao alcance de ataques de helis e aviões de apoio aproximado.
- Artilharia de tubo seria distribuída junto com as baterias de médio alcance, para complementá-las.
Para a FAB seria utilizada a mesma dispribuição da BAAe do exército, já que a missão é muito parecida (só mudam os alvos a ser protegidos, que seriam as bases aéreas). Além disso ela deveria ter mais uma boa quantidade de baterias de médio alcance para proteção principalmente de estações de radar que são muitas e espalhadas. Ficaria muito caro proteger todas com mísseis de longo alcance, melhor ter radares de reserva.
A MB também teria baterias de médio alcance extras para proteger suas bases e portos usados para reabastecimento, complementado os mísseis dos próprios navios. Os mísseis de longo alcance da MB poderiam ser todos embarcados, mas repare que neste caso o número de navios com capacidade AA de longo alcance teria que ser maior do que no caso da MB possuir baterias deste tipo em terra, o que seria uma outra opção.
Um detalhe importante é que para cada aplicação o tipo de plataforma ideal para os mísseis e canhões AA deveria ser diferente. As unidades blindadas, infantaria leve e os FN deveriam ter sistemas montados sobre esteiras, as unidades mecanizadas em veículos fora-de-estrada sobre rodas (6x6 ou 8x8) e a BAAe, FAB e MB poderiam ter seus sistemas em caminhões. Os tipos de míssil também deveriam ser específicos, os mísseis de médio alcance da BAAe, FAB e MB devem ter o máximo alcance possível para a classe (Bamse?), já os que acompanham as unidades blindadas e macanizadas poderiam ter alcance menor (Tor?).
Para otimizar a defesa AA para cada situação é que os russos tem tantos modelos diferentes de sistemas e mísseis. Aqui provavelmente deveremos escolher apenas 1 sistema de cada tipo, o que não é o ideal mas economiza em manutenção e treinamento. Mas principalmente no médio alcance não é fácil escolher um sistema que seja adequado para todas as aplicações.
Leandro G. Card