Missão de Paz no Haiti
Moderador: Conselho de Moderação
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
- JRIVERA
- Sênior
- Mensagens: 775
- Registrado em: Sáb Jan 21, 2006 4:15 am
- Agradeceu: 6 vezes
- Agradeceram: 71 vezes
Soldados con boina de la UN. Perú tiene desplegada una compañia reforzada en Haiti. Desfilaron por las Fiestas Patrias el 29 de Julio del 2006.
Saludos,
JRIVERA
A triunfar Peruanos !!! que somos hermanos, que sea la victoria nuestra gratitud...Te daré la vida y cuando yo muera, me uniré en la tierra CONTIGO PERU !!!!
- delmar
- Sênior
- Mensagens: 5267
- Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
- Localização: porto alegre
- Agradeceu: 207 vezes
- Agradeceram: 509 vezes
Vinicius Pimenta escreveu:O trabalho que está sendo feito por lá é fantástico. Pena que desconhecido do grande público.
A missão comandada pelo Brasil tinha tudo para dar errado e fracassar. Vários países diferentes participando, a situação de anarquia do Haiti, a pressão por resultados imediatos, a cobrança por medidas mais duras e a falta do apoio financeiro prometido. Aqui no Brasil a esquerda radical atacava dizendo que serviamos aos interesses americanos.
A missão no Haiti acabou sendo um grande sucesso. Ninguém mais questiona a forma como vem sendo conduzida. Foi o melhor investimento que as forças armadas brasileiras fizeram nos últimos anos. Criou uma imagem positiva dos militares. O Haiti é um divisor do tempo. Haverá um antes e um depois do Haiti.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
delmar escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:O trabalho que está sendo feito por lá é fantástico. Pena que desconhecido do grande público.
A missão comandada pelo Brasil tinha tudo para dar errado e fracassar. Vários países diferentes participando, a situação de anarquia do Haiti, a pressão por resultados imediatos, a cobrança por medidas mais duras e a falta do apoio financeiro prometido. Aqui no Brasil a esquerda radical atacava dizendo que serviamos aos interesses americanos.
A missão no Haiti acabou sendo um grande sucesso. Ninguém mais questiona a forma como vem sendo conduzida. Foi o melhor investimento que as forças armadas brasileiras fizeram nos últimos anos. Criou uma imagem positiva dos militares. O Haiti é um divisor do tempo. Haverá um antes e um depois do Haiti.
saudações
Pois é, quem está mais informado, podia manter atualizado este tópico. Agradecemos!!
Inté!! =)
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
VIAGEM DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TROPA Brasileira na MINUSTAH
Realizou-se, durante o período de 08 a 14 de outubro, a viagem para Porto Príncipe, capital do Haiti, para avaliação do desempenho das Forças de Paz Brasileiras na MINUSTAH, como parte das ações de planejamento, coordenação e acompanhamento do contingente brasileiro que lá se encontra desde junho deste ano.
Integraram a comitiva representantes da Justiça Militar, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, para conhecerem as peculiaridades das missões atribuídas ao contingente brasileiro e para estabelecerem contato com o Comando da Força de Paz no Haiti.
O COTER foi representado pelo Cel EDIVALDO Barbosa Rodrigues de Sousa, pelo Maj José Carlos TEIXEIRA Júnior, ambos da Divisão de Missão de Paz, e por duas psicólogas do Centro de Estudos de Pessoal. Esta equipe participou desta atividade, buscando informações e experiências para possibilitar o aperfeiçoamento da seleção psicológica e do preparo da tropa, no tocante aos aspectos logísticos e de recursos humanos.
http://www.coter.eb.mil.br/noticias/not061017.htm
Realizou-se, durante o período de 08 a 14 de outubro, a viagem para Porto Príncipe, capital do Haiti, para avaliação do desempenho das Forças de Paz Brasileiras na MINUSTAH, como parte das ações de planejamento, coordenação e acompanhamento do contingente brasileiro que lá se encontra desde junho deste ano.
Integraram a comitiva representantes da Justiça Militar, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, para conhecerem as peculiaridades das missões atribuídas ao contingente brasileiro e para estabelecerem contato com o Comando da Força de Paz no Haiti.
O COTER foi representado pelo Cel EDIVALDO Barbosa Rodrigues de Sousa, pelo Maj José Carlos TEIXEIRA Júnior, ambos da Divisão de Missão de Paz, e por duas psicólogas do Centro de Estudos de Pessoal. Esta equipe participou desta atividade, buscando informações e experiências para possibilitar o aperfeiçoamento da seleção psicológica e do preparo da tropa, no tocante aos aspectos logísticos e de recursos humanos.
http://www.coter.eb.mil.br/noticias/not061017.htm
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
ZERO HORA
Diplomacia
Reconstrução do Haiti com ajuda gaúcha
Companhia de Engenharia que viajará ao país teve formatura no Estado
DANIEL ROSA LOPES/ Cachoeira do Sul
Antes voltados para o apoio às tropas, os militares brasileiros da Companhia de Engenharia do Haiti se engajarão de vez no auxílio à reconstrução da infra-estrutura do país.
Ontem ocorreu, em Cachoeira do Sul, a cerimônia de formatura do quarto contingente de engenharia que vai desembarcar no Haiti, e a mudança no perfil foi evidenciada pelos oficiais do Comando Militar do Sul (CMS). O grupo é formado por 53 militares do batalhão de engenharia da cidade gaúcha, além de outros 97 dos batalhões de Lages (SC) e de Pindamonhangaba (SP). Eles devem viajar ao Haiti entre 9 e 15 de dezembro, para uma permanência de cerca de seis meses.
Embora o número de soldados de engenharia não tenha aumentado em relação aos contingentes anteriores, seu foco agora passa a ser o desenvolvimento do país. Uma usina de asfalto móvel e o restante do maquinário necessário para a construção de rodovias, pontes e a perfuração de poços artesianos já foram levados e estão operando na capital haitiana, Porto Príncipe, e em alguns lugares do Interior.
- O material de engenharia que levamos ao Haiti é de primeira linha - afirma o comandante militar da Região Sul, General Carlos Alberto Pinto Silva.
Um dos papéis das obras do Corpo de Engenharia é conquistar o apoio dos haitianos com serviços básicos dos quais não dispunham, que incluem até mesmo a coleta de lixo. Conforme a situação no país melhora e a violência diminui, a tendência é um aumento do efetivo de apoio e a diminuição das tropas de infantaria - voltadas para a segurança. Já foi pedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que o Brasil mande um número maior de militares de engenharia para a Minustah (nome da missão da ONU no Haiti), o que dependerá de vontade política.
Comando foi encarregado de montar novo rodízio de tropas
Primeiro, porque o mandato da missão se encerra em fevereiro, e caberá ao governo federal decidir se mantém as tropas brasileiras no Caribe. Segundo, porque a permissão para esse aumento de efetivo de engenharia - sem que sejam reduzidas as tropas de infantaria - teria de ser aprovada pelo Congresso.
Independentemente da decisão política, o CMS já foi encarregado de preparar os militares para um eventual rodízio em maio, quando ocorreria a troca de cerca de mil soldados. Militares do 29º Batalhão de Infantaria Blindada de Santa Maria, que será a base do contingente, assumirão a tarefa de garantir a estabilização do Haiti. Não há um cronograma para a saída das tropas brasileiras do país, e essa decisão, como deixaram claro os oficiais, é política.
- Existem áreas que não estão totalmente seguras. É desgastante também para as Forças Armadas - disse o general.
Diplomacia
"Riscos são inerentes"
Entrevista: General de Exército Carlos Alberto Pinto Silva, responsável pelo Comando Militar do Sul
No intervalo entre demonstrações da tropa de engenharia que parte para o Haiti, o comandante militar da Região Sul, general Carlos Alberto Pinto Silva, conversou com os jornalistas ontem, em Cachoeira do Sul:
Pergunta - Quais são os benefícios para o Exército em participar de uma missão de paz?
General Carlos Alberto Pinto Silva - É a projeção internacional para o país, para o Exército. Acabo tendo uma tropa experiente, empregada em uma missão real.
Pergunta - Isso compensa problemas, como a eventual morte de um soldado?
Pinto Silva - Os riscos são inerentes ao emprego das Forças Armadas. É única profissão em que a gerente de recursos humanos exige que você faça um juramento - defender a Pátria com a vida.
Pergunta - Há um cronograma para que o efetivo se volte mais para o desenvolvimento do que para a segurança?
Pinto Silva - Não. Conforme vai sendo analisada a situação do Haiti, vão sendo feitas propostas para a ONU. Mas aí são decisões que fogem da nossa alçada.
Diplomacia
Reconstrução do Haiti com ajuda gaúcha
Companhia de Engenharia que viajará ao país teve formatura no Estado
DANIEL ROSA LOPES/ Cachoeira do Sul
Antes voltados para o apoio às tropas, os militares brasileiros da Companhia de Engenharia do Haiti se engajarão de vez no auxílio à reconstrução da infra-estrutura do país.
Ontem ocorreu, em Cachoeira do Sul, a cerimônia de formatura do quarto contingente de engenharia que vai desembarcar no Haiti, e a mudança no perfil foi evidenciada pelos oficiais do Comando Militar do Sul (CMS). O grupo é formado por 53 militares do batalhão de engenharia da cidade gaúcha, além de outros 97 dos batalhões de Lages (SC) e de Pindamonhangaba (SP). Eles devem viajar ao Haiti entre 9 e 15 de dezembro, para uma permanência de cerca de seis meses.
Embora o número de soldados de engenharia não tenha aumentado em relação aos contingentes anteriores, seu foco agora passa a ser o desenvolvimento do país. Uma usina de asfalto móvel e o restante do maquinário necessário para a construção de rodovias, pontes e a perfuração de poços artesianos já foram levados e estão operando na capital haitiana, Porto Príncipe, e em alguns lugares do Interior.
- O material de engenharia que levamos ao Haiti é de primeira linha - afirma o comandante militar da Região Sul, General Carlos Alberto Pinto Silva.
Um dos papéis das obras do Corpo de Engenharia é conquistar o apoio dos haitianos com serviços básicos dos quais não dispunham, que incluem até mesmo a coleta de lixo. Conforme a situação no país melhora e a violência diminui, a tendência é um aumento do efetivo de apoio e a diminuição das tropas de infantaria - voltadas para a segurança. Já foi pedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que o Brasil mande um número maior de militares de engenharia para a Minustah (nome da missão da ONU no Haiti), o que dependerá de vontade política.
Comando foi encarregado de montar novo rodízio de tropas
Primeiro, porque o mandato da missão se encerra em fevereiro, e caberá ao governo federal decidir se mantém as tropas brasileiras no Caribe. Segundo, porque a permissão para esse aumento de efetivo de engenharia - sem que sejam reduzidas as tropas de infantaria - teria de ser aprovada pelo Congresso.
Independentemente da decisão política, o CMS já foi encarregado de preparar os militares para um eventual rodízio em maio, quando ocorreria a troca de cerca de mil soldados. Militares do 29º Batalhão de Infantaria Blindada de Santa Maria, que será a base do contingente, assumirão a tarefa de garantir a estabilização do Haiti. Não há um cronograma para a saída das tropas brasileiras do país, e essa decisão, como deixaram claro os oficiais, é política.
- Existem áreas que não estão totalmente seguras. É desgastante também para as Forças Armadas - disse o general.
Diplomacia
"Riscos são inerentes"
Entrevista: General de Exército Carlos Alberto Pinto Silva, responsável pelo Comando Militar do Sul
No intervalo entre demonstrações da tropa de engenharia que parte para o Haiti, o comandante militar da Região Sul, general Carlos Alberto Pinto Silva, conversou com os jornalistas ontem, em Cachoeira do Sul:
Pergunta - Quais são os benefícios para o Exército em participar de uma missão de paz?
General Carlos Alberto Pinto Silva - É a projeção internacional para o país, para o Exército. Acabo tendo uma tropa experiente, empregada em uma missão real.
Pergunta - Isso compensa problemas, como a eventual morte de um soldado?
Pinto Silva - Os riscos são inerentes ao emprego das Forças Armadas. É única profissão em que a gerente de recursos humanos exige que você faça um juramento - defender a Pátria com a vida.
Pergunta - Há um cronograma para que o efetivo se volte mais para o desenvolvimento do que para a segurança?
Pinto Silva - Não. Conforme vai sendo analisada a situação do Haiti, vão sendo feitas propostas para a ONU. Mas aí são decisões que fogem da nossa alçada.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
- Centurião
- Sênior
- Mensagens: 1153
- Registrado em: Qui Set 29, 2005 1:14 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
delmar escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:O trabalho que está sendo feito por lá é fantástico. Pena que desconhecido do grande público.
A missão comandada pelo Brasil tinha tudo para dar errado e fracassar. Vários países diferentes participando, a situação de anarquia do Haiti, a pressão por resultados imediatos, a cobrança por medidas mais duras e a falta do apoio financeiro prometido. Aqui no Brasil a esquerda radical atacava dizendo que serviamos aos interesses americanos.
A missão no Haiti acabou sendo um grande sucesso. Ninguém mais questiona a forma como vem sendo conduzida. Foi o melhor investimento que as forças armadas brasileiras fizeram nos últimos anos. Criou uma imagem positiva dos militares. O Haiti é um divisor do tempo. Haverá um antes e um depois do Haiti.
saudações
Concordo.
Sempre converso com conhecidos sobre a missão de paz no Haiti, para mostrar que as FAs estão exercendo muito bem o seu papel.
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8997
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 318 vezes
- Agradeceram: 554 vezes
Panorama Haiti
Defesanet 18 Outubro 2006
BRABATT 16 Outubro 2006
Batalhão Brasileiro
Futebol: jogo da pacificação em Cité Militaire
Cerca de 700 pessoas da comunidade de Cité Militaire, um bairro pobre de Porto Príncipe e também área de segurança das tropas do Batalhão Brasileiro ( BRABATT) integrante da MINUSTAH ( Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), acompanharam na tarde do último sábado, 7, uma partida de "futebol de barra" (pelada de confraternização), na principal rua da localidade.
O jogo, entre militares brasileiros e moradores, mobilizou a comunidade desde cedo, que interditaram o local e armaram um palco e som. A partida foi programada para começar às 16 horas. Logo que a "seleção" canarinha chegou, foi cercada por dezenas de curiosos, que não perderam tempo para fazer comparações entre os "soldados-jogadores" e os principais nomes da seleção nacional: Robinho, Kaká, Ronaldo e Cafu.
Assim que começou o aquecimento, a torcida, também formada por muitas mulheres e crianças, tratou de encontrar seu espaço em torno da apertada e improvisada quadra de futebol. O jogo começou tenso e com a torcida dividida, que ora vibrava com os lances habilidosos dos canarinhos, ora com os ataques perigosos dos haitianos. O Brasil abriu o placar aos cinco minutos. Mas não respirou. O empate veio logo em seguida, para o delírio da multidão. A primeira etapa terminou empatada. O segundo tempo, num jogo mais duro, os haitianos viraram o placar e venceram a partida por 2 a 1. Foi uma verdadeira festa na movimentada rua Toussaint Simon.
À noite, um show musical, transmitido ao vivo por uma emissora de TV, reuniu milhares de pessoas. Os eventos, que contaram com o apoio do BRABATT, foram organizados por Aristide Alfred, líder comunitário de Cite Militaire. Segundo ele, o objetivo da partida de futebol e do show musical foi chamar a população de volta às suas casas e mostrar confiança na MINUSTAH e na PNH.
Cité Militaire, foi palco em junho e julho passado, assim como Cité Soleil, de intensos confrontos entre as gangues armadas e as tropas brasileiras. Há mais de um mês, o bairro não registra nenhum tipo de confronto ou disparos de armas, o que indica que a comunidade está voltando à normalidade de paz e segurança.
Um abraço e t+
Defesanet 18 Outubro 2006
BRABATT 16 Outubro 2006
Batalhão Brasileiro
Futebol: jogo da pacificação em Cité Militaire
Cerca de 700 pessoas da comunidade de Cité Militaire, um bairro pobre de Porto Príncipe e também área de segurança das tropas do Batalhão Brasileiro ( BRABATT) integrante da MINUSTAH ( Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), acompanharam na tarde do último sábado, 7, uma partida de "futebol de barra" (pelada de confraternização), na principal rua da localidade.
O jogo, entre militares brasileiros e moradores, mobilizou a comunidade desde cedo, que interditaram o local e armaram um palco e som. A partida foi programada para começar às 16 horas. Logo que a "seleção" canarinha chegou, foi cercada por dezenas de curiosos, que não perderam tempo para fazer comparações entre os "soldados-jogadores" e os principais nomes da seleção nacional: Robinho, Kaká, Ronaldo e Cafu.
Assim que começou o aquecimento, a torcida, também formada por muitas mulheres e crianças, tratou de encontrar seu espaço em torno da apertada e improvisada quadra de futebol. O jogo começou tenso e com a torcida dividida, que ora vibrava com os lances habilidosos dos canarinhos, ora com os ataques perigosos dos haitianos. O Brasil abriu o placar aos cinco minutos. Mas não respirou. O empate veio logo em seguida, para o delírio da multidão. A primeira etapa terminou empatada. O segundo tempo, num jogo mais duro, os haitianos viraram o placar e venceram a partida por 2 a 1. Foi uma verdadeira festa na movimentada rua Toussaint Simon.
À noite, um show musical, transmitido ao vivo por uma emissora de TV, reuniu milhares de pessoas. Os eventos, que contaram com o apoio do BRABATT, foram organizados por Aristide Alfred, líder comunitário de Cite Militaire. Segundo ele, o objetivo da partida de futebol e do show musical foi chamar a população de volta às suas casas e mostrar confiança na MINUSTAH e na PNH.
Cité Militaire, foi palco em junho e julho passado, assim como Cité Soleil, de intensos confrontos entre as gangues armadas e as tropas brasileiras. Há mais de um mês, o bairro não registra nenhum tipo de confronto ou disparos de armas, o que indica que a comunidade está voltando à normalidade de paz e segurança.
Um abraço e t+
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
*A PALAVRA OFICIAL DO EXÉRCITO*
INFORMEX NR 025 – DE 20 DE OUTUBRO DE 2006
DISTRIBUIÇÃO:
TODAS AS ORGANIZAÇÕES MILITARES
DIFUSÃO: A CARGO DOS DESTINATÁRIOS
ASSUNTO: NOTA À IMPRENSA – ENFRENTAMENTO NO HAITI
Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Força que, nesta data, foi expedida a seguinte NOTA À IMPRENSA:
A respeito dos fatos veiculados pela imprensa no dia de hoje, 20 Out, referentes às ações da tropa brasileira integrante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), o Centro de Comunicação Social do Exército informa que:
1. A tropa brasileira, responsável, desde o dia 17 de maio de 2006, pela região de CITÉ SOLEIL, em PORTO PRÍNCIPE, estava realizando, por volta das 09:30h de 19 de outubro, trabalhos de engenharia na melhoria de acesso junto a uma posição permanente da tropa em CITÉ SOLEIL (PONTO FORTE 16).
2. A ação visava a permitir passagem de viaturas leves no local. No trabalho, partes de muros baixos foram removidos para alargamento do acesso. Nenhuma casa habitada foi afetada.
3. A tropa de engenharia e sua segurança foram alvo de disparos, tendo respondido ao fogo dentro das regras de engajamento da ONU em vigor. No enfrentamento, um militar brasileiro saiu ferido sem gravidade. Ainda que os testemunhos divulgados sejam contraditórios, é possível terem ocorrido baixas na força adversa.
4. A MINUSTAH está realizando as investigações competentes para a apuração do ocorrido.
Gen Div ANTÔNIO GABRIEL ESPER
Chefe do CCOMSEx
INFORMEX NR 025 – DE 20 DE OUTUBRO DE 2006
DISTRIBUIÇÃO:
TODAS AS ORGANIZAÇÕES MILITARES
DIFUSÃO: A CARGO DOS DESTINATÁRIOS
ASSUNTO: NOTA À IMPRENSA – ENFRENTAMENTO NO HAITI
Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Força que, nesta data, foi expedida a seguinte NOTA À IMPRENSA:
A respeito dos fatos veiculados pela imprensa no dia de hoje, 20 Out, referentes às ações da tropa brasileira integrante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), o Centro de Comunicação Social do Exército informa que:
1. A tropa brasileira, responsável, desde o dia 17 de maio de 2006, pela região de CITÉ SOLEIL, em PORTO PRÍNCIPE, estava realizando, por volta das 09:30h de 19 de outubro, trabalhos de engenharia na melhoria de acesso junto a uma posição permanente da tropa em CITÉ SOLEIL (PONTO FORTE 16).
2. A ação visava a permitir passagem de viaturas leves no local. No trabalho, partes de muros baixos foram removidos para alargamento do acesso. Nenhuma casa habitada foi afetada.
3. A tropa de engenharia e sua segurança foram alvo de disparos, tendo respondido ao fogo dentro das regras de engajamento da ONU em vigor. No enfrentamento, um militar brasileiro saiu ferido sem gravidade. Ainda que os testemunhos divulgados sejam contraditórios, é possível terem ocorrido baixas na força adversa.
4. A MINUSTAH está realizando as investigações competentes para a apuração do ocorrido.
Gen Div ANTÔNIO GABRIEL ESPER
Chefe do CCOMSEx
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
O ESTADO DE SÃO PAULO
Incidente em favela deixa três mortos no Haiti
Denise Chrispim Marin
A Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti (Minustah) iniciou ontem investigações sobre o embate ocorrido na manhã da última quinta-feira entre tropas brasileiras e moradores da Cité Soleil, a mais violenta favela da capital Porto Príncipe. No enfrentamento, um militar brasileiro foi ferido de raspão no queixo, de acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército (CCSEx). Agências internacionais informaram que haviam sido mortos pelo menos três haitianos, em protesto contra a derrubada de casas por militares brasileiros.
O Exército insistiu que nenhuma casa foi afetada, apenas partes de 'muros baixos foram removidas' para facilitar o acesso de veículos. O Exército reconheceu a possibilidade de haver vítimas - fato não confirmado até o final da tarde de ontem -, mas alegou que as forças brasileiras responderam ao fogo aberto por manifestantes. A versão coincidiu com a divulgada pela porta-voz da força de paz da ONU, Sophie Boutaud, na manhã de ontem.
'Este foi só mais um entre centenas de tiroteios que nossas tropas enfrentam. Temos muita sorte por não ter havido baixas', afirmou o general de Divisão Antônio Gabriel Esper, chefe do CCSEx.
Desde o início da missão da ONU no Haiti, em junho de 2004, o Brasil comanda as tropas internacionais e mantém 1.050 soldados no país - são 150 homens na Companhia de Engenharia de Força de Paz, que atuam em obras de reconstrução do país.
Incidente em favela deixa três mortos no Haiti
Denise Chrispim Marin
A Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti (Minustah) iniciou ontem investigações sobre o embate ocorrido na manhã da última quinta-feira entre tropas brasileiras e moradores da Cité Soleil, a mais violenta favela da capital Porto Príncipe. No enfrentamento, um militar brasileiro foi ferido de raspão no queixo, de acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército (CCSEx). Agências internacionais informaram que haviam sido mortos pelo menos três haitianos, em protesto contra a derrubada de casas por militares brasileiros.
O Exército insistiu que nenhuma casa foi afetada, apenas partes de 'muros baixos foram removidas' para facilitar o acesso de veículos. O Exército reconheceu a possibilidade de haver vítimas - fato não confirmado até o final da tarde de ontem -, mas alegou que as forças brasileiras responderam ao fogo aberto por manifestantes. A versão coincidiu com a divulgada pela porta-voz da força de paz da ONU, Sophie Boutaud, na manhã de ontem.
'Este foi só mais um entre centenas de tiroteios que nossas tropas enfrentam. Temos muita sorte por não ter havido baixas', afirmou o general de Divisão Antônio Gabriel Esper, chefe do CCSEx.
Desde o início da missão da ONU no Haiti, em junho de 2004, o Brasil comanda as tropas internacionais e mantém 1.050 soldados no país - são 150 homens na Companhia de Engenharia de Força de Paz, que atuam em obras de reconstrução do país.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
OMG
Os brasileiros são os invasores imperialistas!!!
Até que está bem equipado a brazucada no Haiti, gostei.
Os brasileiros são os invasores imperialistas!!!
REUTERS/Eduardo Munoz
A man attends an anti-U.N. protest in Port-au-Prince October 24, 2006. The U.N. is celebrating its 61st birthday around the world.
REUTERS/Eduardo Munoz
Haitians attend a protest against the U.N. as peacekepeers stand guard in Port-au-Prince October 24, 2006. The U.N. is celebrating the 61st anniversary of its founding.
REUTERS/Eduardo Munoz
U.N. peacekeepers stand guard as a boy looks at an anti-U.N. protest in Port-au-Prince October 24, 2006. The U.N. is celebrating the 61st anniversary of its founding.
REUTERS/Eduardo Munoz
Haitians shout slogans during an anti-U.N. protest in Port-au-Prince October 24, 2006. The U.N. is celebrating the 61st anniversary of its founding.
REUTERS/Eduardo Munoz
U.N. peacekeepers stand guard during an anti-U.N. protest in Port-au-Prince October 24, 2006. The U.N. is celebrating the 61st anniversary of its founding.
Até que está bem equipado a brazucada no Haiti, gostei.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
zela escreveu:Bolovo escreveu:Até que está bem equipado a brazucada no Haiti, gostei.
Estão mesmos, só podia ser um G-36 da vida no lugar do FAL...
Capacete Fritz, rádios individuais, luvas, coletes Interceptor, vestimentas modernas... mas a FAL continua lá.
Bem que poderia ser uma uma M-4 ou G-36K.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8997
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 318 vezes
- Agradeceram: 554 vezes
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8997
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 318 vezes
- Agradeceram: 554 vezes