knigh7 escreveu:FCarvalho escreveu:Acredito Carlos que o problema se concentre no pessoal de coronel para cima. É uma geração que cresceu e se firmou na FAB ainda sob os velhos auspícios do culto ao 1o Gav e sua ligação com tudo que é americano e ocidental, e por aí vai. Afora o próprio preconceito ideológico em voga nas academias militares e escolas de formação.
Mas há ainda luzes no final do túnel que podem ser vistas. Acredito muito que estas novas gerações que virão e que hora é formada por tenentes e capitães e que irão mandar na FAB de 2041 tem a chance de não herdar o mesmo ranço de seus antecessores. O mundo deles não tem mais como parâmetro a guerra fria e suas divisões ideológicas. Pelo contrario, é um mundo muito mais aberto, complexo e globalizante.
abs.
Quando se conversa com um brigadeiro ele tem uma visão muito mais abrangente do que de um tenentezinho que comecou a ter pêlo no saco ontem. Ou de um capitaozinho de 30 anos.
Oficais superiores tem muito mais experiencia, passam por outras areas da Forca, fizeram muito mais cursos, fizeram intercambio (ou mais intercambio)em outras forcas aereas, tem mais responsabilidade para falar, tem mais maturidade. Aliás isso é comum nas organizações.
E as razões da exclusão do Su35BM foram explicadas e colocada aqui a exaustao pelo Comandante da FAB, pelo Min da Defesa, e também reconhecidas pelos representantes da Rosoboronexport para AviationWeek, que não concordaram com o offset. A capacitação da indústria nacional sempre foi um quesito de elevada importantancia no FX2. Os russos não concordaram com o offset, chamaram-no e a "irrealistas". Só que 3 na concorrência concordaram. Queriam que eles passassem?
Tentam coloca-los no papel de vítima do preconceito ou perseguicao das FFAA brasileiras. Serve pada manter o mito do "russo bonzinho".
Manuel, você quer mostrar um lado, mas não enxerga o outro, ou não faz questão de enxergar.
Os russos disseram que para construção local, 36 aeronaves era ANTI-ECONÔMICO.
Uma encomenda muito pequena para JUSTIFICAR a produção sob licença.
Mas se a FAB trabalhasse com VERBA OU VALOR em vez de número de aeronaves, a história seria outra.
Se dissessem para os russos que o Brasil estaria disposto a pagar U$ 5,4 bi ou mais de U$ 6 bi (boeing) ou mais de U$ 8 bi (Dassault), tenho certeza que os russos também aceitariam todas as cláusulas.
O problema é que 36 Su-35 teria custado U$ 3 bi.
E talvez o custo para montar uma nova linha de montagem foi considerado besteira pelos russos....
Outra coisa que ficou bem divulgada na época é que os russos assinaram um acordo com o Brasil e após este acordo as transferências de tecnologias seriam aceitas, mas a FAB ADIANTOU a decisão e tirou os russos da concorrência ANTES da assinatura do tal acordo estratégico.
Engraçado que não vemos nenhum país produzindo caças estrangeiros com tanta transferência de tecnologias, igual China e Índia com caças russos, e você quer que alguém acredite que os russos não aceitam as tots que todas as empresas ocidentais aceitaram???
Olha o absurdo. É SUBESTIMAR a minha inteligência e a de muitos outros.
Quer mesmo que eu acredite e outros, que os EUA aceitaram as tots mas os russos não aceitaram???
Isso dai foi muito bem arquitetado para tirar os russos da seleção.
Excluíram o avião russo da concorrência no shortlist, porque tinham MEDO de que fosse escolhido pelo GOVERNO, na decisão política.
Colocaram um caça leve (Gripen NG) e colocaram um ENCOLEIRADO, e deixaram o Su-35 de fora.
Pelas capacidades do caça, pelo preço, custo/benefício e PROVA de que os russos aceitam que outros países possuam linhas de montagem de seus caças, só tem mesmo UM motivo que sobra para sua desclassificação, PRECONCEITO, ideologia, etc.