Re: Crise Econômica Mundial
Enviado: Dom Mar 17, 2013 10:58 am
Nada como ser "assaltado" pelo estado. ôôÔ delicia 

Estão mesmo a pedir que o pessoal vá em massa aos bancos retirar todo o dinheiroLirolfuti escreveu:Nada como ser "assaltado" pelo estado. ôôÔ delicia
Uma coisa é certa. os especialistas que falam na TV pouco sabem sobre o tema e história.P44 escreveu:O assalto
por Daniel Oliveira
No Chipre, já nem se tenta que aquilo a que chamam de “resgate” não se pareça com o que realmente é: um assalto. Aliás, os lunáticos irresponsáveis que dirigem a Europa transmitiram uma mensagem extraordinária para todos os europeus: é perigoso deixarem o vosso dinheiro no banco. É oficial: o euro e a União Europeia têm os dias contados.
Lições da História
por Sérgio Lavos
O poder financeiro europeu deixou-se de subterfúgios e passou ao saque directo às pessoas, ao roubo instituído por decreto político. O fogo que queimava na seara desde 2008 irá reacender-se com toda a força. Se os nossos economistas que andam aí pelas televisões a debitar asneiras conhecessem um pouco de História, saberiam que muito do que está a acontecer precedeu também a 2.ª Guerra Mundial. Dirigimo-nos para o desastre e ninguém parece com vontade de parar. A pior geração de líderes europeus a liderar o combate à crise financeira de 2008 só poderia dar nisto. Ninguém estará a salvo.
http://arrastao.org/
Já vi filme semelhante no "cinema local" em 1990, no Plano CollorLirolfuti escreveu:Nada como ser "assaltado" pelo estado. ôôÔ delicia
http://economico.sapo.pt/noticias/econo ... 65042.html(...)
"À última hora e por pressão de Christine Lagarde, alta responsável do FMI, e de Wolfgang Schäuble, responsável das Finanças do Governo alemão, [o Chipre obteve] condições muito duras, não de 'bailout' [resgate] mas de 'bailin', ou seja, de forçar os depositantes a pagarem a conta do resgate", acrescentou.
Esta gestão, segundo o especialista, "pode ter grandes repercussões" e já está a causar "grande indignação nas redes sociais da Europa".
Além de aumentar as taxas das dívidas públicas dos países da periferia da Europa e a instabilidade social, a situação no Chipre poderá ainda ter outras consequências, disse o professor de economia.
"Vai acontecer pelo menos uma coisa, que é as pessoas dividirem as suas contas bancárias por montantes abaixo dos 100 mil euros, [valor] onde até vai o compromisso de garantia e seguro bancário", apontou Sandro Mendonça, que estima ainda uma diversificação dos portefólios de ativos.
"Os depositantes com valores mais altos vão, em parte, colocar ativos financeiros em contas de outras paragens" como "os países do centro [da Europa]", previu.
Com isto, vai assistir-se a "uma recapitalização dos países do centro, nomeadamente da Alemanha, e uma descapitalização dos países da periferia, nomeadamente de Portugal", explicou, lembrando que "esta situação só vai agravar mais a que já tínhamos e reforçar as causas desta crise, um enorme desequilíbrio interno na Europa".
(...)
Lirolfuti escreveu:vo cutuca o P44 com vara curta----> eles nunca pararao enquanto nao dominarem a europa
Bourne escreveu:A fuga de capitais para os países centrais da Europa ocorria desde 2008/2009. Constitui um dos motivos da periferia estar em situação complicada.
Os donos dos ativos buscam segurança e os países periféricos deixaram de proporcionar isso. Não estou me referindo apenas aos bilionários e milionários. Muita gente da classe média prefere colocar suas dezenas de milhares de euros em ancos alemães e do norte da europa. E como existe uma liberdade muito grande de movimentação financeira dentro da União Europeia fica muito facilitado.
Não por acaso a Dinamarca (não tenho certeza se é ) estava pagando juros negativos devido ao influxo de capital do resto da europa. Este pessoal não se importa em perder rendimento ou pagar para ter as contas bloqueadas. O maior beneficiado são os países centrais que fortalecem a estrutura financeira nacionais, aumentam a oferta de dinheiro a menores custos. Enquanto os países mais fracos pagam taxas de juros altas e não conseguem se refinanciar.