FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 12:19 pm
Gabriel, como bem sabes o problema crônico não apenas do EB, mas da Defesa no Brasil é termos um dos maiores orçamentos dentre todos os ministérios, mas que não representa nem de longe a realidade vivida pelas OM do país. O EB, embora ciente desta condição, não tem muito o que fazer em relação aos Leo 1A5, dado que como o contrato de apoio com a KMW acaba em 5 anos, e sem ter alternativas factíveis para dar cabo da VBC CC neste período, tem que procurar soluções a fim de manter ao menos parte da frota de seus tanques funcionando com os recursos que possui hoje.
É lamentável constatar que sem melhorias na condição de investimento e custeio nos próximos anos, o que nos sobra é tentar encontrar soluções, ou meia soluções, a fim de esticar a vida operacional dos Leo 1A5 o máximo possível. Isto vai ser feito na medida do possível, e havendo verba, com a atualização da torre e seus sistemas, nada mais. Todo o resto sofrerá solução de continuidade com a canibalização dos bldos que não forem modernizados.
A Ares já tem um veículo disponibilizado a si pelo exército a fim de testar nele as soluções que a empresa pode angariar para o que se pretende fazer nas torres destes carros. Vamos ver no que dá. Não custa lembrar que sequer existe orçamento para modernização dos Leo 1A5 até agora. Em agosto no PLOA 2023 vamos ver se o EB terá novidades sobre o assunto.
No mais, volto a dizer que em minha opinião, dadas as "facilidades" de escolha de uma nova VBC FUZ seria muito melhor e mais rápido começar a substituir os M-113 do que arrumar um novo CC nas atuais condições que o EB impõe para este bldo. Ao menos do ponto de vista prático o programa da VBC FUZ deve ter por baixo uma dezena de candidatos potenciais que se encaixam no ROB emitido. E todos com oferecem muitas oportunidades em termos de off set, transferência de tecnologia, ou mesmo uma simples compra de oportunidade, dadas as enormes quantidades destes blindados que iremos precisar, e que ultrapassam fácil as 500 e poucas unidades de M-113 que o EB possui hoje. Seria talvez até mais viável conseguir alguém que se disponha a produzir aqui estes blindados com todos os ganhos comerciais, industriais, tecnológicos e logísticos que a produção de um blindado assim poderia nos trazer no médio e longo prazo. Mas isto, claro, sou eu aqui pensando sozinho com os meus botões.
Pode não ter solução pra você, que simplesmente prefere se cegar para comentários de inúmeros foristas - que muitas vezes nem Brasileiros são - sobre o quão é errado modernizar 1A5 e inúmeras soluções pra isso. Mas você, que conhecidamente não entende absolutamente nada sobre mecânica, acha totalmente plausível modernizar um blindado fabricado na década de 60, na sua versão 1A1A1, que passou por várias usinagens e não tem mais peças no mercado a mais de 12 anos. É incrível o quão você não consegue aprender isso aqui no fórum, ainda mais quando havia o Saudoso Bacchi fazendo comentários em relação a possível modernização do 1A5, já cantada desde 2013, sendo muito melhor ir atrás de outra viatura. O motor da viatura? Suspensão? Canhão? Vai modernizar tudo pra quê, pra manter um L7A3 que não pode disparar APFSDS? Qual a vantagem operacional disso?
Aliás, solução pro VBC Fuz também tem, a Croácia é a prova disso, conseguiu 120 Bradley da versão M2A2-ODS por USD 12 milhões ao todo, com um pouco mais de grana para modernizar os mesmos. Basta o EB fazer o mesmo, remover a torre, adicionar uma não penetrante e adicionar os assentos. Essa versão do Bradley já transporta 7 fuzileiros, basta adicionar mais um assento e, sem a torre penetrante, sobra espaço pra isso. Aliás, uma das propostas do AMPV para transporte de tropas possui 8 assentos compostos, semelhantes ao do Guarani.
Você achar prático adquirir VBCI novo no mercado é a constatação de que você não sabe do que está falando. Sabe quanto custa um VBCI novo por ai? Não deve saber, ainda mais pra quem
VIVEU advogando a compra de MGS no lugar de MBT achando que seria "mais barato".
Cara, como você tem mais tempo que eu nesse fórum e não consegue aprender nada, é sempre o mesmo comentário de quem realmente não sabe do que está falando? Piora quando você mesmo vai no tópico do EE-9 e reclama do preço da modernização dele. Por acaso você acha que o 1A5 vai ser mais barato? Em 2016, a KMW ofereceu pro EB uma
REFORMA no 1A5 por EUR 600 mil, modernização apenas no chassis era pra EUR 1,3 milhão, posto aqui pelo
DEUS DO OLIMPO de Santa Maria, mas você não aceita, pra você é baratinho, baratinho.
E ridículo ver alguém dizendo que é melhor ter verba pra comprar VBCI custando USD 7 milhões - considerando o mais baratinho, pois Lynx foi vendido a USD 13 milhões - e absolutamente não ter dinheiro para comprar MBT que custa USD 10 milhões.
Não é apenas eu quem te deu esse conselho e nem é o primeiro dado, mas faz uma coisa: estude os assuntos!
É inadmissível ver um cara com mais tempo de fórum do que eu, sendo que cheguei aqui sabendo de merda nenhuma sobre os assuntos, ter um conhecimento pobre desse jeito. Desde 2015 advogando pra modernizar 1A5 e até hoje não consegue me responder de onde vão tirar as peças para o motor, suspensão e etc. Canibalização? Já existe um déficit enorme de MBT's no EB, alguns RCC's operam com 36 carros de combate, alguns 42, RCB's idem, tiveram que ressuscitar os 1BE apenas pra rodar pelo campo, não devem poder nem se quer dar 10 tiros no ano, vai canibalizar metade da frota e simplesmente desbandar todos os RCB's e uma Brigada Blindada, manter sobre a 5ª funcionando?