Fórum Defesa Brasil

J.Ricardo escreveu:

mauri escreveu:É mais um sensacionalista desinformado, mais um Godoy da vida, não existe nada disso que ele está afirmando, vejamos porquê:

1- Não vamos fazer um scorpene esticado e sim um Barracuda a la nação brasileira.

Esta lendo o forum e me deparei com o comentário do Mauri, no entanto lendo o artigo do Padilha no http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11979 me deparei com esta informação: "Outro ponto abordado foi sobre o casco de pressão do SNB Álvaro Alberto (SN 10). O CA Alan explicou que o mesmo não será duplo, devendo ter 10 metros de diâmetro e 100 metros de comprimento, seguindo o padrão de construção do SBR, recebendo as alterações necessárias na área do reator.". Esta informação não coloca por terra que o nosso SNA é "Barrucuda" tupiniquim e não um Super Scorpene nuclear? (o nosso SBR sim é um scorpne esticado!)

J. Ricardo,

Nosso submarino (SNBR) não vai ser nem esticado e nem reduzido, nem classe Rubis e nem Barracuda; vai ser autônomo e o projeto inciado do zero, o que acontece é que o casco do nosso SNBR não é duplo, como também não é o do Barracuda, e seguirá todo o padrão de construção do SBR, como disse o Padilha.
Logo, teremos um submarino com especificações nacionais assemelhado, num misto entre o ScorpeneBR e o Barracuda.

No entanto, não podemos esperar muitas maravilhas dele, como por exemplo, esperamos ter uma limitada velocidade operacional, visto que, o nosso reator é muito menos potente que o K-15 Areva do Barracuda e ainda deslocaremos mais toneladas e não teremos o sistema impulsador de jato de água que permite uma velocidade maior e silenciosa.

Mas acredito que a partir do segundo teremos inovações e aumento considerável de desempenho e quem sabe, absorver todas as inovações do Barracuda.

Mauri

Marino escreveu:"Esticar" um navio de 1800 ton para um de 6000 ton deve ser uma façanha e tanto.
Seremos os únicos no mundo a conseguir tal feito.

Marino, você esta levando ao pé letra, isso é uma linguagem figurada...

Então é errado dizer que nosso SNA é um Barracuda tupiniquim, nunca entedi esta analogia ou comparação, ele é um projeto novo com tecnologia (casco, armas, sistemas de combate...) do Scorpene, ficando fora apenas a tecnologia nuclear...

Discusao interresante mais me surgiu uma duvida, certa vez li que o scorpene e um projete baseado na classe rubi francesa ou seja um sna miniaturizado.caso isso seja verdade sua tecnologia é derivada de um sub nuclear e isso ajudaria o brasil nao no alongamento do mesmo mas sim, numa nova classe propria nossa.

mauri escreveu:J. Ricardo,

Nosso submarino (SNBR) não vai ser nem esticado e nem reduzido, nem classe Rubis e nem Barracuda; vai ser autônomo e o projeto inciado do zero, o que acontece é que o casco do nosso SNBR não é duplo, como também não é o do Barracuda, e seguirá todo o padrão de construção do SBR, como disse o Padilha.
Logo, teremos um submarino com especificações nacionais assemelhado, num misto entre o ScorpeneBR e o Barracuda.

No entanto, não podemos esperar muitas maravilhas dele, como por exemplo, esperamos ter uma limitada velocidade operacional, visto que, o nosso reator é muito menos potente que o K-15 Areva do Barracuda e ainda deslocaremos mais toneladas e não teremos o sistema impulsador de jato de água que permite uma velocidade maior e silenciosa.

Mas acredito que a partir do segundo teremos inovações e aumento considerável de desempenho e quem sabe, absorver todas as inovações do Barracuda.

Mauri

Este comentário faz muito sentido.

O reator nuclear RENAP-50 não cabe em um casco com o diâmetro de 6,2m como o do SBR, e não dá para aumentar o diâmetro sem reprojetar toda a estrutura dos segmentos de pressão, então é evidente que o SNB não poderá jamais ser um simples "esticamento" do SBR da mesma forma que este é um esticamento" do Scorpène. Ele poderia até ser uma versão do Barracuda, mas pelo que me consta os requisitos dos dois projetos não são muito semelhantes, então acho mais provável que seja mesmo um projeto inteiramente novo.

Outro ponto muito importante é a informação de que o este primeiro SBN não será o primeiro de uma classe mas apenas uma unidade singela mesmo, caminho mais natural quando se desenvolve um projeto de algo tão complexo e original (original para a MB, bem entendido). Esta primeira unidade vai funcionar basicamente como um protótipo, e da experiência com ela é que sairão as definições para uma futura classe mais numerosa. Este é um bom procedimento de engenharia.


Leandro G. Card

Lirolfuti escreveu:Discusao interresante mais me surgiu uma duvida, certa vez li que o scorpene e um projete baseado na classe rubi francesa ou seja um sna miniaturizado.caso isso seja verdade sua tecnologia é derivada de um sub nuclear e isso ajudaria o brasil nao no alongamento do mesmo mas sim, numa nova classe propria nossa.

Esqueça esta história.

O Rubis é quase duas vezes maior que o Scorène e tem um diâmetro de casco 1,4m maior também, além da propulsão ser nuclear. E o Scorpène é um projeto voltado basicamente para a exportação e não para a marinha francesa. Por tudo isso os projetos são totalmente diferentes, e dizer que o Scorpène é baseado no Rubis é no máximo uma licença poética (e muito mais provavelmente uma simples estratégia de marketing para os menos avisados). Mas é claro que é verdade que a equipe de projetos do Scorpène aproveitou o que pôde de sua experiência anterior com o Rubis, bem como com as classes Agosta, Daphné e etc..., os submarinos convencionais franceses anteriores. Seria muito, muito estranho mesmo se uma equipe de engenharia não fizesse isso.

De qualquer forma a experiência do pessoal da DCNS com o Rubis, o Barracuda e mesmo o Triomphant nucleares, mais os Scorpène convencionais (sem falar nas classes convencionais anteriores), será sem dúvida útil para ajudar a MB a desenvolver a tecnologia para o SNB e principalmente para as classes que se seguirão tanto a ele e quanto aos próprios SBR's.


Leandro G. Card

EXTRATOS DE INEXIGIBILIDADES DE LICITAÇÃO
Contratada: Nuclep Equipamentos Pesados S/A; OBJETO: Fabricação
de pressão do reator; JUSTIFICATIVA: Conhecimento Técnico;
FUNDAMENTO: artigo 25 "Caput" da Lei nº 8.666/93; ORDENADOR
DE DESPESAS: CMG (RM1-IM) FÁBIO FORNAZIER VOLPINI;
PROCESSO: DL/029/2012; VALOR: R$ 13.572.000,00; Ratifica
o ato de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 26 da lei
nº 8666/93.

Contratada: Nuclep Equipamentos Pesados S/A; OBJETO: Fabricação
e fornecimento dos componentes de 2 (dois) geradores de Vapor para
a Propulsão Naval; JUSTIFICATIVA: Conhecimento Técnico; FUNDAMENTO:
artigo 25 "Caput" da Lei nº 8.666/93; ORDENADOR
DE DESPESAS: CMG (RM1-IM) FÁBIO FORNAZIER VOLPINI;
PROCESSO: DL/052/2012; VALOR: R$ 16.882.000,00; Ratifica o
ato de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 26 da lei nº
8666/93.




So digo uma coisa ...... o SubNuc sai antes do FX

talharim escreveu:So digo uma coisa ...... o SubNuc sai antes do FX

Se brincar sai antes da reforma do A12

Esta ficou engraçada: Fabricação de PRESSÃO do reator .

Leandro G. Card

Deve ser "fabricação do VASO de pressão do reator", o cara que redigiu "comeu mosca", rsrsrrs...

Alcantara escreveu:Deve ser "fabricação do VASO de pressão do reator", o cara que redigiu "comeu mosca", rsrsrrs...

E isto mesmo: ''vaso de pressão do reator''.

BZ para a NUCLEP.




Sds


Lord Nauta

Alcantara escreveu:Deve ser "fabricação do VASO de pressão do reator", o cara que redigiu "comeu mosca", rsrsrrs...

Pois é, ou ta errado a divulgação ou então os geradores já estão prontos e estão apenas modificando sua estrutura, notem que a licitação fala em fornecimento dos componentes de 2 (dois) geradores de Vapor para a Propulsão Naval.

Mauri

De pressão do reator, quase isso...

Então era tudo mentira? A reportagem de 2010 dizia que esta fota era de um Gerador de Vapor e que era fabricado no próprio Centro Experimental de Aramar!!


Lula na visita ao Projeto do Laboratório de Geração de Energia
Núcleo-Elétrica - Labgene, onde são fabricados geradores de
vapor, no Centro Experimental de Aramar
(Foto Ricardo Stuckert/PR - 10072007g00001)

Mauri

Gerador DE vapor ou Gerador A vapor???

Sávio Ricardo escreveu:Gerador DE vapor ou Gerador A vapor???

No caso, é Gerador de Vapor mesmo, esses geradores recebem a água quente do núcleo do reator e produzem vapor que serve para mover a turbina(esta sim, é Gerador de Energia a Vapor), que vai alimentar os dois motores que movem o eixo da Hélice do Submarino.

Mauri