Crise Econômica Mundial

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Re: Crise Econômica Mundial

#5341 Mensagem por P44 » Qua Fev 27, 2013 6:44 am

cabeça de martelo escreveu:Ministro francês diz que BCE deve juntar-se à "guerra cambial"

O BCE deve desvalorizar o euro, juntando-se à "guerra cambial" para fazer face à crise económica na região, defendeu um ministro francês.

Exactamente, já chega de serem tão anjinhos!!!!




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Re: Crise Econômica Mundial

#5342 Mensagem por Sterrius » Qua Fev 27, 2013 9:20 am

Apesar que guerra cambial geralmente nunca levava a lugar nenhum, pois um começa a reagir a queda do valor da moeda do outro.

Assim só quem largava na frente lucrava.




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Bourne
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Re: Crise Econômica Mundial

#5343 Mensagem por Bourne » Qua Fev 27, 2013 11:54 am

Não resolve nada. Apenas serve para fortalecer a Alemanha e conseguir mercado externo. A dependência dos germânicos do resto da zona continua igual.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5344 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Fev 27, 2013 12:03 pm

Bourne escreveu:Não resolve nada. Apenas serve para fortalecer a Alemanha e conseguir mercado externo. A dependência dos germânicos do resto da zona continua igual.
Desenvolve mais esta frase Bourne, por favor. :wink:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Crise Econômica Mundial

#5345 Mensagem por Bourne » Qua Fev 27, 2013 12:42 pm

O problema está nas diferenças entre taxas de câmbio entre os países da zona. Essa taxa é determinada pela capacidade produtiva e produtividade.

Como não tem como mudar a cotação do euro entre as regiões existiam dois caminhos para evitar problemas futuros. Ao mesmo tem em que complementa um aumento de integração dos mercados e estruturas produtivas que atualmente envolve 60% do comercio dos países europeus. Para a integração regional é algo gigantesco.

O primeiro aumentar a transferência de renda para os países em desenvolvimento para criar estabilizadores automáticos que evitem depressões econômicas, mantenham o nível de vida e capacidade de consumo da população. Além da financiar investimento para melhorar e estrutura produtiva periférica, aumento da integração e um governo federal que assuma a responsabilidade de enfrentar os especuladores. . Em parte está sendo feito. Entre 2007-2013 o investimento em convergências estruturais vai ser de 80 bi de euros por ano. Principalmente por não ser aceitável que um parceiro concentre o poder industrial e de alta tecnologia e, os outros, de exportação de produtos agrícolas que vai estar em desvantagem sempre.

O segundo escolhido pela cúpula é ajuste real com políticas recessivas. Para isso tem que deprimir custos para evitar que a periferia consuma demais e se adapte a um euro valorizado que é puxado pela Alemanha. O principal componente de custo salários reais determinados pelo salários nominal dividido pelo preço. Como os preços estão dados pela política monetária comum e não são mutáveis. Portanto se reduz salários nominais que incluem reduzir a demanda por trabalho através de maior desemprego, cortar benefícios sociais e trabalhistas. Como consequência, reduz as comprar internas e deixa os produtos mais baratos para serem exportados.

Outros países com moedas próprias deixam a moeda desvalorizar para elevar os preços em relação ao salário nominais, significando redução do salários real e consumo de bens de exterior, levando a exportar mais e crescimento. É a solução clássica para crises. Na UE tinham esse mecanismos até o pré-euro, quando um país em dificuldade era autorizado a desvalorizar a moeda para efetuar os ajustes. Existem propostas de tentar fazer algo parecido com o euro atual, mas o problema é como dizer que um euro português vale menos que um alemão.

O que acontece hoje na UE é cada vez mais uma liderança e imposições alemãs. Começa a intervir e ditar políticas nos demais países que não deveria ocorrer por se basear em uma união de iguais. Para eles se desvalorizar o euro é ótimo para encontrar um novo mercado para os produtos que não são absolvidos mais pela UE. Acordo como da área de livre de comércio com EUA são muito interessantes. Os alemães sabem possuem vantagens em muitas áreas e, para reduzir custos, podem terceirizar parte da produção para países que aceitam trabalhar por mixaria. A europa é do lado da Alemanha e é europa.

O resultado final é fortalecimento da Alemanha e com algum benefício para os países periféricos para ficarem felizes e comemorarem. Entretanto, apesar de poder ser inócuo por outras regiões se baseiam no euro como moeda mais valorizada e tem bem mais facilidade em desvalorizar suas moedas do que a UE. Essa perspectiva leva os alemães a pensarem "o importante é manter a inflação baixa e responsabilidade fiscal". E lembrem-se que é o ministro francês que pediu, sem alemães não se faz nada e não sinto que levem essa ideia a sério. Principalmente, devido a problemas que podem vir a trazer em relação a financiamento da dívida pública e importações. A busca de novos parceiros passa a ser mais interessante e os germânicos tem capacidade competitiva para isso.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5346 Mensagem por manuel.liste » Qua Fev 27, 2013 12:44 pm

A España le vendría muy bien un euro a 1.20 dólares. Probablemente saldríamos de la recesión este mismo año.

Sería como una inyección de adrenalina económica. Apoyo total a Hollande y a Francia, que además es nuestro primer socio comercial




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Re: Crise Econômica Mundial

#5347 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Fev 28, 2013 11:31 am





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Re: Crise Econômica Mundial

#5348 Mensagem por P44 » Qui Fev 28, 2013 2:35 pm

é bem capaz.

A alemanha têm-nos pelos tomates ( e quando digo nós, digo a Europa toda) :(

minha rica guerra fria! minha rica URSS! meu rico muro de berlim!!!!




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Re: Crise Econômica Mundial

#5349 Mensagem por P44 » Sex Mar 01, 2013 12:27 pm

olha olha... :roll:

Justiça francesa aperta cerco a Christine Lagarde no caso Tapie

Ex-ministra francesa e atual diretora do FMI é suspeita de "cumplicidade de desvio de fundos". Homem de confiança do ex-Presidente Nicolas Sarkozy diz ter sido ela que tomou as decisões que renderam 403 milhões de euros a Bernard Tapie.
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris

13:28 Sexta feira, 1 de março de 2013 Última atualização há 43 minutos

Depois de buscas da brigada financeira francesa, nos últimos dias, aos domicílios e escritórios do polémico homem de negócios Bernard Tapie, e de Claude Guéant, ex-ministro francês do Interior e ex-secretário geral do Palácio do Eliseu, este descartou qualquer responsabilidade do ex-Presidente Nicolas Sarkozy na resolução de um litígio de Tapie com o banco Crédit Lyonnais, que terminou, em 2008, com uma indemnização milionária a este último.

"O Eliseu estava a par do procedimento que foi decidido e considerou-o uma boa medida, mas foi o Ministério das Finanças que decidiu recorrer a esse procedimento", disse Claude Guéant, esta manhã, a uma rádio francesa. O homem de confiança de Sarkozy referia-se ao facto de o diferendo ter sido resolvido por uma "arbitragem privada" em prejuízo da via judicial, que estava então a revelar-se muito desfavorável ao empresário francês e antigo presidente do Olympique de Marselha.

A Justiça suspeita que Nicolas Sarkozy e Christine Lagarde , na época ministra da Economia e das Finanças, tenham intencionalmente favorecido Bernard Tapie, ex-ministro de um Governo socialista durante a presidência do falecido François Mitterrand e, depois, apoiante de Nicolas Sarkozy nas presidenciais de 2007 e 2012.
Tribunal de exceção instrui processo

Com as explicações de Guéant aperta-se o cerco a Christine Lagarde, que deverá ser convocada nas próximas semanas pelo Tribunal de Justiça da República, jurisdição de exceção composta por parlamentares e magistrados, que instrui o processo contra a diretora do FMI e que é o único tribunal com competência para julgar infrações cometidas por ministros franceses no exercício das suas funções.

O processo contra a agora diretora do FMI foi desencadeado em meados 2011, depois do procurador Jean-Louis Nadal o ter recomendado por considerar terem existido irregularidades na arbitragem favorável a Tapie. "A senhora ministra exerceu constantemente os seus poderes ministeriais para chegar a uma solução favorável a Bernard Tapie, que a assembleia plenária do Tribunal de Cassação (Recurso) parecia considerar ter comprometido", escreveu na época o procurador.

Com o procedimento escolhido por Lagarde, eventualmente apoiada por Nicolas Sarkozy, o diferendo de Bernard Tapie com o Crédit Lyonnais, que dizia respeito a um complicado negócio relacionado com a compra da empresa Adidas pelo empresário, no inicio de 1990, terminou com uma indemnização de 403 milhões de euros (incluindo juros de 118 milhões) a este último. Na altura da compra da Adidas, o Crédit Lyonnais era um banco público e Tapie foi apoiado pelos socialistas, que então estavam no poder em Paris.
Sarkozy também suspeito

Christine Lagarde, que é suspeita de "cumplicidade de desvio de fundos públicos", é igualmente acusada por juristas e adversários políticos de ter prejudicado o Estado por não ter deixado prosseguir a via judicial normal para resolver aquele litígio financeiro.

As buscas que esta semana visaram Claude Guéant têm a ver com o facto de Bernard Tapie ter tido diversas reuniões com Nicolas Sarkozy na época da "arbitragem privada". Os inspetores da brigada financeira suspeitam que Largarde e o antigo Presidente francês agiram de forma concertada neste controverso caso, com o objetivo de favorecer o polémico homem de negócios que tinha "evoluído" da esquerda para a direita.

A atual diretora do FMI indicou há dias estar "à disposição da Justiça para responder no momento oportuno" sobre um caso no qual garante não ter sido cometida qualquer ilegalidade

- See more at: http://expresso.sapo.pt/justica-frances ... 4oEKX.dpuf




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Re: Crise Econômica Mundial

#5350 Mensagem por Bourne » Sex Mar 01, 2013 3:36 pm

Enquanto o taradão antecessor, era só taradão. :roll:

Se bem que o FMI caiu na obsolescência.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5351 Mensagem por P44 » Sex Mar 01, 2013 4:17 pm

e tem esta cabra lata para vir dar lições de moral e exigir sacrificios a não sei quantos países... :x

como escreveu um colega no FD, estes FDP deviam era ser todos enforcados no terreiro do paço




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Re: Crise Econômica Mundial

#5352 Mensagem por P44 » Sáb Mar 02, 2013 7:40 am

Emergência financeira declarada em Detroit

À beira da bancarrota, a cidade do estado do Michigan aguarda a mais que provável nomeação de um administrador estatal externo, que avaliará se há solução para os seus graves problemas financeiros.

Mafalda Ganhão

21:18 Sexta feira, 1 de março de 2013

O governador do estado do Michigan declarou oficialmente a situação de "emergência financeira" em Detroit. O anúncio feito hoje por Rick Snyder era esperado desde que foi tornada pública a avaliação às contas da cidade, há cerca de uma semana, revelando uma falta de liquidez à beira de atingir 100 milhões de dólares (mais de 76 milhões de euros).

A decisão abre agora um período de dez dias, prazo dado à câmara municipal para recorrer. O cenário mais provável é, contudo, a entrada em cena de um administrador estatal externo, que tome conta das finanças de Detroit, podendo mesmo vir a declarar a sua falência, caso conclua que os problemas orçamentais em causa são insolúveis.

A cidade sofre as consequências da acentuada quebra populacional registada nos últimos anos - cerca de 25% menos habitantes de 2000 a 2010 - até ficar abaixo dos 750 mil de contribuintes, número que serviu de base às projeções de receita.

Também as contínuas crises da indústria automóvel, agravadas em 2009 com as quebras da General Motors e da Chrysler contribuíram para o descalabro.

É certo que nos anos 1990, com a abertura de vários casinos, o desenvolvimento imobiliário e o aparecimento de novos estádios desportivos, as contas melhoraram um pouco, mas uma gestão autárquica desastrosa, entre 2002 e 2008, inverteu dramaticamente o caminho da recuperação. Acusado de corrupção e escândalos vários, o presidente Kwame Kilpatrick acabaria mesmo na prisão.

- See more at: http://expresso.sapo.pt/emergencia-fina ... qDsPy.dpuf




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Re: Crise Econômica Mundial

#5353 Mensagem por Bourne » Sáb Mar 02, 2013 1:06 pm

Á beira da bancarrota :shock:

A região quebrou há muito tempo e é cada vez mais abandonada. Só não virou Portugal por Washington pagar as contas e o presidente atual ter a base eleitoral por lá.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5354 Mensagem por Bourne » Qua Mar 06, 2013 12:55 am

The age of austerity is ending
By Anatole Kaletsky FEBRUARY 28, 2013

http://blogs.reuters.com/anatole-kalets ... is-ending/

Whisper it softly, but the age of government austerity is ending. It may seem an odd week to say this, what with the U.S. government preparing for indiscriminate budget cuts, a new fiscal crisis apparently brewing in Europe after the Italian election and David Cameron promising to “go further and faster in reducing the deficit” after the downgrade of Britain’s credit. But politics is sometimes a looking-glass world, in which things are the opposite of what they seem.

Discussing the outcome of Friday’s “sequestration” of U.S. government spending is best left to the month ahead, when we see how the public reacts to government cutbacks. But in Italy, Britain and the rest of Europe, this week’s events should help convince politicians and voters that efforts to reduce government borrowing, whether through public spending cuts or through tax hikes, are both politically suicidal and economically counterproductive.

In Italy, and therefore the entire euro zone, this shift is now almost certain. After the clear majority voted for politicians explicitly campaigning against austerity and what they presented as German economic bullying, further budget cuts or labor reforms in Italy are now off the agenda, if only because they would be literally impossible to implement. If Angela Merkel demands further budget cuts, tax hikes or labor reforms as a condition for supporting Italy’s membership of the euro, a majority of voters have given an unequivocal clear answer: Basta, enough is enough. Most Italians would rather leave the euro than accept any further austerity – and if Italy left the euro, total breakup of the single currency would follow with an inevitability that might not apply if the country exiting were Greece, Portugal or even Spain.

Merkel surely understands this, and she is determined to avoid a catastrophic euro crisis just before her own election in Germany on Sept. 22. She is therefore almost certain to heed Italian voters’ refusal to accept further tax hikes, budget cuts or labor reforms. From now on, the European Central Bank will have to offer its support to Italy without any tough pre-conditions. In fact, Italy can realistically be expected to make only one economic promise: to maintain the existing taxes and reform laws already legislated under Monti. That promise should be easy enough to keep, since Italy’s new parliament will be no more able to muster a majority for repealing old laws than for introducing new ones.

The European Commission, meanwhile, can move the fiscal goalposts in Italy’s favor. Once that precedent is set for Italy, similar flexibility should spread across the euro zone – and at that point the ECB would be able to offer effectively unconditional guarantees of financial support for all members of the euro zone, while Merkel and German voters turn a blind eye. Once investors work all this out, European financial markets can be expected to calm down and Italian politicians to return to what they know and love: plotting, backstabbing and Machiavellian intrigue.

Turning to Britain, we can see a similar paradox. Last Friday’s credit downgrade is actually likely to relieve austerity in two distinct ways. First, the downgrade should ensure that sterling remains weak, as the Bank of England and Treasury have long been praying. This will help, if only at the margin, to boost manufacturing and exports. More important, the downgrade will shake up British politics and economic policy.

Even before the downgrade, the pound had fallen back to the level of $1.51 where it traded in 2010 when Gordon Brown was still prime minister, but many investors viewed this as a temporary dip. Now the weakness of the pound is likely to prove longer-lasting, thanks largely to the credit downgrade.

The main reason for the pound’s unwelcome strength since the 2010 election was that Britain came to be viewed as a safe haven of financial and political stability in a sea of European chaos. As a result, vast amounts of flight capital poured into sterling. The credit downgrade will not automatically reverse these flows, but it will draw attention to a shift in British politics and policy that many international investors had until recently ignored: Britain is moving into a period of political, fiscal and monetary turbulence, just as political and financial conditions in the rest of Europe are becoming more stable.

With only two years to go before the next general election, the British economy shows few signs of sustained recovery, living standards are falling and the government is missing all the deficit and debt targets by which it asked to be judged. With other credit-rating agencies expected to follow last week’s downgrade from Moody’s, British voters will be repeatedly reminded of these failures. The governing coalition of Conservatives and Liberals, whose platforms agreed on almost nothing apart from the overriding necessity of deficit reduction, will be strained almost to the breaking point.

With an election just two budgets away and a radical new governor arriving at the Bank of England amid intense public expectations, a shift of policy away from austerity always seemed likely in the second half of 2013. Until last week, however, a major deterrent to policy U-turns was the fear of losing Britain’s triple-A credit rating. With that totem now demolished, Cameron has less reason than ever to persist with policies that are not only politically suicidal but economically counterproductive – and are coming to be recognized as such in Europe, as well as in America, Japan, China and indeed the world over. Things may not look that way just yet, but the age of fiscal austerity should soon be over.

PHOTO: German Chancellor Angela Merkel waits for the arrival of Italian President Giorgio Napolitano at the Chancellery in Berlin February 28, 2013. REUTERS/Thomas Peter




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Re: Crise Econômica Mundial

#5355 Mensagem por Bourne » Qua Mar 06, 2013 7:57 pm

Especial para Pzito

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