Mundo Árabe em Ebulição
Moderador: Conselho de Moderação
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12888
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
General da Força Aérea da Síria é assassinado em Damasco
Abdallah Mahmoud al-Khalidi foi morto no bairro de Rukneddin.
TV estatal atribui crime a 'grupo terrorista armado'.
Um general da Força Aérea da Síria, Abdallah Mahmoud al-Khalidi, foi assassinado no norte de Damasco, afirmou nesta terça-feira (30) a televisão oficial, mas sem informar as circunstâncias.
"Um grupo terrorista armado assassinou o general-piloto da ativa da Força Aérea, Abdallah Mahmoud al-Khalidi, no bairro de Rukneddin. Esta morte faz parte dos asssassinatos de cientistas e personalidades que tinham um papel de importância nacional", afirmou a televisão.
Uma fonte dos serviços de segurança em Damasco declarou à AFP que o general fazia parte do comando da aeronáutica e que foi morto a tiros quando saía da casa de um amigo a quem havia visitado.
Desde o fim de julho, a Força Aérea, com seus helicópteros e aviões de caça, desempenha uma função essencial na guerra travada pelo regime contra os rebeldes.
http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... masco.html
Abdallah Mahmoud al-Khalidi foi morto no bairro de Rukneddin.
TV estatal atribui crime a 'grupo terrorista armado'.
Um general da Força Aérea da Síria, Abdallah Mahmoud al-Khalidi, foi assassinado no norte de Damasco, afirmou nesta terça-feira (30) a televisão oficial, mas sem informar as circunstâncias.
"Um grupo terrorista armado assassinou o general-piloto da ativa da Força Aérea, Abdallah Mahmoud al-Khalidi, no bairro de Rukneddin. Esta morte faz parte dos asssassinatos de cientistas e personalidades que tinham um papel de importância nacional", afirmou a televisão.
Uma fonte dos serviços de segurança em Damasco declarou à AFP que o general fazia parte do comando da aeronáutica e que foi morto a tiros quando saía da casa de um amigo a quem havia visitado.
Desde o fim de julho, a Força Aérea, com seus helicópteros e aviões de caça, desempenha uma função essencial na guerra travada pelo regime contra os rebeldes.
http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... masco.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 7264
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 133 vezes
- Agradeceram: 429 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Exército sírio está tentando conseguir um avanço em operações contra militantes
Tags: rebeldes, Acidentes, Síria, Ásia, Exército, Mundo, Notícias
1.11.2012, 10:34

As tropas do governo sírio atacaram grupos de oposição armados nas proximidades de Damasco.
Segundo a mídia local, aviões de caça atacaram bases de militantes nos subúrbios ao norte da capital síria. Os ataques aéreos ocorreram após que militantes, usando a trégua, voltaram para os subúrbios de Damasco.
Na periferia sul da capital, grupos de Forças Especiais do Exército estão tentando chutar os rebeldes das áreas que ocupam. As tensões persistem também na segunda maior cidade na Síria, Aleppo.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_01/93116175/
Tags: rebeldes, Acidentes, Síria, Ásia, Exército, Mundo, Notícias
1.11.2012, 10:34

As tropas do governo sírio atacaram grupos de oposição armados nas proximidades de Damasco.
Segundo a mídia local, aviões de caça atacaram bases de militantes nos subúrbios ao norte da capital síria. Os ataques aéreos ocorreram após que militantes, usando a trégua, voltaram para os subúrbios de Damasco.
Na periferia sul da capital, grupos de Forças Especiais do Exército estão tentando chutar os rebeldes das áreas que ocupam. As tensões persistem também na segunda maior cidade na Síria, Aleppo.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_01/93116175/
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 7264
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 133 vezes
- Agradeceram: 429 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Francia y Rusia mantienen diferencias sobre Al Asad
Por Efe - Agencia - 1/11/2012
París
Los ministros de Exteriores de Francia y de Rusia, Laurent Fabius y Sergueï Lavrov, celebraron ayer una reunión en la que constataron que ambos países mantienen sus diferencias respecto a la presencia del presidente sirio Bachar al Asad en un eventual gobierno de transición en el maltrecho país.
“Ha habido en el encuentro divergencias de interpretación del acuerdo de Ginebra. Nosotros consideramos que no puede darse una solución si Al Asad sigue en el poder y nuestros colegas rusos dicen que no es una cuestión de desear que abandone, sino de que está ahí y hay que contar con él”, afirmó Fabius en conferencia de prensa.
“Imaginar que alguien va a derrocar a ese tirano y que todo va a organizarse en Siria por sí mismo no es productivo”, apuntó Lavrov, que destacó que su país tiene como prioridad el cese de la violencia pero cree que el “derramamiento de sangre” va a continuar si se sigue optando por el derrocamiento del dirigente.
http://www.lostiempos.com/diario/actual ... 05937.html
Por Efe - Agencia - 1/11/2012
París
Los ministros de Exteriores de Francia y de Rusia, Laurent Fabius y Sergueï Lavrov, celebraron ayer una reunión en la que constataron que ambos países mantienen sus diferencias respecto a la presencia del presidente sirio Bachar al Asad en un eventual gobierno de transición en el maltrecho país.
“Ha habido en el encuentro divergencias de interpretación del acuerdo de Ginebra. Nosotros consideramos que no puede darse una solución si Al Asad sigue en el poder y nuestros colegas rusos dicen que no es una cuestión de desear que abandone, sino de que está ahí y hay que contar con él”, afirmó Fabius en conferencia de prensa.
“Imaginar que alguien va a derrocar a ese tirano y que todo va a organizarse en Siria por sí mismo no es productivo”, apuntó Lavrov, que destacó que su país tiene como prioridad el cese de la violencia pero cree que el “derramamiento de sangre” va a continuar si se sigue optando por el derrocamiento del dirigente.
http://www.lostiempos.com/diario/actual ... 05937.html
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56084
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2990 vezes
- Agradeceram: 2688 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Mais um grande exemplo dos grandes "democratas" e "libertadores" da Siria
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/t ... -4073.html
e é esta canalhada que é elogiada e levada em ombros pelos midia ocidentais a soldo dos do costume

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=361764
Amnistia Internacional condena execuções de militares de Assad
Por Redação
A Amnistia internacional reagiu à morte de 28 soldados fiéis ao regime de Bashar al-Assad, em três postos de controlo no norte da Síria, condenando a atitude dos rebeldes sírios responsáveis pelo massacre.
A Amnistia considerou que se está perante «um crime de guerra», caso se confirme a veracidade do vídeo que mostra um grupo rebelde junto a soldados alinhados no chão e um destes últimos a ser executado.
«Estas filmagens chocantes documentam um potencial crime de guerra em progresso e demonstram um total desrespeito do grupo armado em questão pelo direito humanitário internacional», revelou, em comunicado.
10:57 - 02-11-2012
VIDEO:
Síria: vídeo mostra execuções de 28 soldados
Autenticidade das imagens ainda não foi confirmada
Por: Redacção / CLC | 1- 11- 2012 19: 37
Siria
Pelo menos 28 soldados do exército sírio foram mortos em combate ou executados hoje em ataques a posições militares perto da cidade rebelde de Saraqeb, no noroeste da Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Um vídeo divulgado no YouTube, sem que a sua autenticidade tenha sido confirmada, mostra os combatentes rebeldes a alinharem no chão os militares antes das execuções.
«Da mesma forma que o Observatório denuncia as execuções em prisões do regime, também recusa as execuções de prisioneiros de guerra feitas por rebeldes», disse à France Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
Segundo a mesma organização não governamental, hoje foram mortas 96 pessoas (53 soldados, 27 civis e 16 rebeldes) devido aos confrontos em todo o país.
Cinco rebeldes foram mortos nos ataques a barreiras militares instaladas na estrada que liga as duas principais cidades do país, Damasco e Alepo, precisou o OSDH, que recolhe informações de uma rede de ativistas no terreno e de médicos em toda a Síria.
Recentemente, os rebeldes que combatem o regime do presidente Bashar al-Assad atacaram com sucesso posições militares na província de Idleb e procuram assumir o controlo da via que liga a capital à Alepo, passagem obrigatória para os reforços militares que vêm para esta cidade, no norte do país, disputada há mais de três meses por forças do governo e rebeldes.
A guerra civil na Síria já fez mais de 36 mil mortos, de acordo com o OSDH.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/t ... -4073.html
e é esta canalhada que é elogiada e levada em ombros pelos midia ocidentais a soldo dos do costume

*Turn on the news and eat their lies*
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12888
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
At least 50 pro-Assad forces killed in Syria suicide bombing, activists say
In addition to Hama explosion, 11 killed in Damascus bomb and at least 20 rebel fighters killed in Idlib air strike, says Syrian Observatory for Human Rights.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... y-1.475381
In addition to Hama explosion, 11 killed in Damascus bomb and at least 20 rebel fighters killed in Idlib air strike, says Syrian Observatory for Human Rights.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... y-1.475381
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Não teve conflito Síria versus Turquia. Basicamente os turcos mantiveram as operações na fronteira para evitar surpresas desagradáveis para as regiões vizinhas da Sírias. Nunca foi o objetivo da Turquia ir até Damasco e ocupar a Síria.Túlio escreveu:Acredito que, no que tange a Síria e Turquia, a questão se prenda fundamentalmente aos Curdos. Eles são abundantes em ambas as Nações e nunca abriram - nem abrirão - mão de terem seu próprio País às custas das citadas Nações, particularmente da Turquia, da qual o chamado Curdistão reivindica quase um terço do território e representa cerca de um quarto da população. Neste território também estão importantes reservas de ÁGUA (se não me engano as nascentes dos rios Tigre e possivelmente do Eufrates se encontram por ali).
Seria interessante especular quem teria mais a ganhar com um conflito direto entre a Turquia e a Síria. Os Curdos dificilmente teriam algo a perder...
Não é por falta de capacidade militar devido a ser um país preparado para frear o avanço soviético da Europa e oriente médio. Eram a primeira linha de defesa junto com a Alemanha. E eles não esqueceram o treinamento e jogaram fora o equipamento depois do fim da Guerra Fria. Sabem que a região é complicada e a Rússia, Irã e Oriente Médio estão do lado.
Sobre os curdos a Europa e EUA não vão criar problemas com principal braço da OTAN na região. Aliás a amada do Pzito manifestou apoio a Turquia.

Merkel declara apoio à Turquia sobre conflito sírio
"A situação na Síria gera uma grande carga para a Turquia", declarou Merkel em entrevista coletiva conjunta
Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... lito-sirio
Johannes Eisele/AFP
A chanceler alemã Angela Merkel no Parlamento: além da questão síria, a chanceler garantiu o respaldo alemão na luta da Turquia contra o PKK
Berlim- A chanceler alemã, Angela Merkel, garantiu nesta quarta-feira ao primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, o apoio de seu governo perante o conflito na Síria e a luta contra o partido radical curdo PKK, considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos.
"A situação na Síria gera uma grande carga para a Turquia", declarou Merkel em entrevista coletiva conjunta, na qual exaltou a atitude "serena" das autoridades de Ancara e também a disposição de acolher os refugiados procedentes do país vizinho.
Erdogan, por sua parte, declarou que seu país "necessita do apoio e do respaldo da Alemanha de maneira indispensável" perante o conflito da Síria, ressaltando que a possibilidade de criar uma zona de exclusão aérea no norte do país em guerra é uma tarefa para o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Além da questão síria, a chanceler garantiu o respaldo alemão na luta da Turquia contra o PKK, especialmente quando se trata de atentados, e anunciou uma estreita cooperação nesse campo em nível de secretários de Estado de ambos os países.
Em seu discurso, Merkel também ressaltou que a Turquia poderá contar com um tratamento "sincero" nas negociações para seu ingresso na União Europeia. No entanto, até o momento, o governo turco não se mostrou partidário desta inclusão, já que defende um status de associação especial.
"As negociações continuarão, independente das questões básicas que devemos esclarecer. Alemanha é partidária de continuar o processo de negociação", declarou Merkel, que elogiou o "bem-sucedido" desenvolvimento econômico da Turquia nos últimos anos e reconheceu que "já queria o país na zona do euro".
No encontro com Merkel, o primeiro-ministro turco também se referiu ao conflito entre seu país e Israel após a morte de vários ativistas turcos que viajavam em uma pequena frota de solidariedade com o povo palestino, a qual acabou sendo abordada por forças militares israelenses.
Erdogan afirmou que esse conflito não se resolverá até que Israel se desculpe pelo sucedido, indenize às famílias das vítimas e acabe com o bloqueio do povo palestino, após também ter criticado a política de assentamentos judaicos e a construção de muros que não contribuem com a paz.
Visite a página de EXAM
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12888
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Ué, e tinha alternativa?Merkel declara apoio à Turquia sobre conflito sírio
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56084
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2990 vezes
- Agradeceram: 2688 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
pode ir já para a linha da frente, com um grande alvo pintado nos cornos
*Turn on the news and eat their lies*
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12888
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2792
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1097 vezes
- Agradeceram: 328 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Turquia pedirá permissão à Otan para instalar mísseis contra Síria
07/11/2012 - 16h38
A Turquia pedirá permissão formal à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para posicionar mísseis ao longo de sua fronteira com a Síria, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país.
Os turcos são membros da Otan e já reforçaram anteriormente suas fronteiras com os sírios, enviando mais tropas para monitorar a extensa área fronteiriça (910 km).
Morteiros sírios atingiram diversas vezes cidades turcas nas últimas semanas, tendo causado algumas mortes de civis.
A Turquia tem retaliado todos os ataques.
Fontes anônimas da pasta de Relações Exteriores confirmaram às agências de notícias que a Turquia tem consultado a Otan sobre cada passo que toma com relação ao conflito sírio. De acordo com elas, o país está ameaçado pelo regime de Bashar Assad na Síria e tem o direito de se defender.
As fontes afirmaram que o pedido à Otan visa apenas regularizar uma medida de defesa, dentro das leis da organização.
PLANO DE DEFESA
Um jornal turco publicou em sua edição desta quarta-feira um suposto plano militar do país para se defender das ameaças sírias.
De acordo com o diário, o plano foi elaborado em conjunto com os Estados Unidos. Os mísseis seriam colocados na cidade fronteiriça turca de Kilis e impediriam que aeronaves da Síria voassem entre ela e a cidade síria de Aleppo, no norte do país.
O jornal diz que a instalação dos mísseis garantiria um bom espaço para refugiados e para uma base da oposição armada ao regime de Assad.
Nesta semana, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, assegurou que a organização faria o necessário para defender a Turquia.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1181 ... iria.shtml
07/11/2012 - 16h38
A Turquia pedirá permissão formal à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para posicionar mísseis ao longo de sua fronteira com a Síria, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país.
Os turcos são membros da Otan e já reforçaram anteriormente suas fronteiras com os sírios, enviando mais tropas para monitorar a extensa área fronteiriça (910 km).
Morteiros sírios atingiram diversas vezes cidades turcas nas últimas semanas, tendo causado algumas mortes de civis.
A Turquia tem retaliado todos os ataques.
Fontes anônimas da pasta de Relações Exteriores confirmaram às agências de notícias que a Turquia tem consultado a Otan sobre cada passo que toma com relação ao conflito sírio. De acordo com elas, o país está ameaçado pelo regime de Bashar Assad na Síria e tem o direito de se defender.
As fontes afirmaram que o pedido à Otan visa apenas regularizar uma medida de defesa, dentro das leis da organização.
PLANO DE DEFESA
Um jornal turco publicou em sua edição desta quarta-feira um suposto plano militar do país para se defender das ameaças sírias.
De acordo com o diário, o plano foi elaborado em conjunto com os Estados Unidos. Os mísseis seriam colocados na cidade fronteiriça turca de Kilis e impediriam que aeronaves da Síria voassem entre ela e a cidade síria de Aleppo, no norte do país.
O jornal diz que a instalação dos mísseis garantiria um bom espaço para refugiados e para uma base da oposição armada ao regime de Assad.
Nesta semana, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, assegurou que a organização faria o necessário para defender a Turquia.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1181 ... iria.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12888
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Na prática cria uma no fly zone.Os mísseis seriam colocados na cidade fronteiriça turca de Kilis e impediriam que aeronaves da Síria voassem entre ela e a cidade síria de Aleppo, no norte do país.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eu acho que é por aí e ninguém está reclamando...logo se aprova ainda na CS e vai ter país dizendo que não entendeu que era isso que ocorria 

"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2792
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1097 vezes
- Agradeceram: 328 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Cerca de 11 mil refugiados deixam a Síria em 24 horas, diz ONU
Maior parte - cerca de 9 mil pessoas - foge para a Turquia em meio à guerra civil; Líbano e Jordânia também recebem alto fluxo
iG São Paulo | 09/11/2012 14:53:34
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta sexta-feira que 11 mil refugiados deixaram a Síria em apenas 24 horas. A maior parte dos refugiados, que fogem da guerra civil no país, foi para a Turquia (9 mil).
Além disso, mil refugiados foram para a Jordânia e mil para o Lúbano, segundo Panos Moumtzis, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), por ocasião do 6º Fórum Humanitário para a Síria, reunido em Genebra.
Diariamente, aproximadamente 2 mil refugiados sírios se deslocam. O número total de refugiados nos quatros países vizinhos da Síria (Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque) é de mais de 408 mil, indicou em uma coletiva de imprensa o membro da Acnur.
O Fórum, que reúne as agências das Nações Unidas, ONGs e os principais países doadores, ressaltou a deterioração da situação humanitária e o financiamento insuficiente da ajuda às vítimas do conflito sírio.
Assad
À medida que os combates se intensificam na capital, Damasco, o presidente Bashar al-Assad tratou de rejeitar o boato de que possa fugir da Síria e alertou que qualquer intervenção militar ocidental para derrubá-lo teria consequências catastróficas para o Oriente Médio e o mundo.
Ele também afirmou que não vê o Ocidente embarcando em uma intervenção militar na Síria e disse que o custo de tal ação seria demasiado.
"Eu acho que o custo de uma invasão estrangeira na Síria - se isso acontecer - seria maior do que o mundo inteiro pode suportar... Isto terá um efeito dominó que afetará o mundo desde o Atlântico até o Pacífico", disse Assad.
"Eu não acredito que o Ocidente esteja caminhando nessa direção, mas se eles fizerem isso, ninguém pode dizer o que vai acontecer depois", acrescentou.
As declarações foram publicadas em árabe no site do Russia Today. Não ficou claro quando Assad deu a entrevista, porém.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltam ... z-onu.html
http://www.youtube.com/watch?v=wvgv6Jq3iXA
Maior parte - cerca de 9 mil pessoas - foge para a Turquia em meio à guerra civil; Líbano e Jordânia também recebem alto fluxo
iG São Paulo | 09/11/2012 14:53:34
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta sexta-feira que 11 mil refugiados deixaram a Síria em apenas 24 horas. A maior parte dos refugiados, que fogem da guerra civil no país, foi para a Turquia (9 mil).
Além disso, mil refugiados foram para a Jordânia e mil para o Lúbano, segundo Panos Moumtzis, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), por ocasião do 6º Fórum Humanitário para a Síria, reunido em Genebra.
Diariamente, aproximadamente 2 mil refugiados sírios se deslocam. O número total de refugiados nos quatros países vizinhos da Síria (Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque) é de mais de 408 mil, indicou em uma coletiva de imprensa o membro da Acnur.
O Fórum, que reúne as agências das Nações Unidas, ONGs e os principais países doadores, ressaltou a deterioração da situação humanitária e o financiamento insuficiente da ajuda às vítimas do conflito sírio.
Assad
À medida que os combates se intensificam na capital, Damasco, o presidente Bashar al-Assad tratou de rejeitar o boato de que possa fugir da Síria e alertou que qualquer intervenção militar ocidental para derrubá-lo teria consequências catastróficas para o Oriente Médio e o mundo.
Ele também afirmou que não vê o Ocidente embarcando em uma intervenção militar na Síria e disse que o custo de tal ação seria demasiado.
"Eu acho que o custo de uma invasão estrangeira na Síria - se isso acontecer - seria maior do que o mundo inteiro pode suportar... Isto terá um efeito dominó que afetará o mundo desde o Atlântico até o Pacífico", disse Assad.
"Eu não acredito que o Ocidente esteja caminhando nessa direção, mas se eles fizerem isso, ninguém pode dizer o que vai acontecer depois", acrescentou.
As declarações foram publicadas em árabe no site do Russia Today. Não ficou claro quando Assad deu a entrevista, porém.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltam ... z-onu.html
http://www.youtube.com/watch?v=wvgv6Jq3iXA
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
-
- Sênior
- Mensagens: 2427
- Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
- Agradeceu: 40 vezes
- Agradeceram: 205 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
A "primavera árabe" e o inimigo israelense
Escrito por Abdulateef Al-Mulhim | 09 Novembro 2012
Internacional - Oriente Médio
Será que os ataques israelenses do passado se equiparam às atuais atrocidades cometidas por alguns estados árabes contra seu próprio povo?
Trinta e nove anos atrás, no dia 6 de outubro de 1973, estourou a terceira dentre as guerras mais importantes entre os árabes e Israel. A guerra durou apenas 20 dias. Os dois lados estiveram engajados em duas outras importantes guerras, a de 1948 e a de 1967.
A guerra de 1967 durou apenas seis dias. Mas essas três guerras não foram as únicas confrontações entre árabes e israelenses. Desde 1948 até nossos dias, muitos confrontos têm ocorrido. Alguns deles foram pequenos embates e muitos deles foram batalhas graves, mas não houve guerras tão importantes quanto as três citadas acima. O conflito árabe-israelense é o conflito mais complicado que o mundo já experimentou. No aniversário da Guerra de 1973 entre árabes e israelenses, muitas pessoas no mundo árabe estão começando a fazer muitas perguntas sobre o passado, o presente e o futuro, com respeito ao conflito árabe-israelense.
Umas das perguntas feitas agora é: qual foi o verdadeiro custo dessas guerras para o mundo árabe e seu povo? E a pergunta intrigante que nenhum cidadão árabe quer fazer é: qual foi o verdadeiro custo do não-reconhecimento de Israel em 1948 e por que os estados árabes não gastaram seus recursos com educação, cuidados com a saúde e com infraestrutura em vez de gastá-los em guerras? Mas, a pergunta mais difícil de todas, que nenhum cidadão árabe quer ouvir, é se Israel é o verdadeiro inimigo do mundo árabe e do povo árabe.
Decidi escrever este artigo depois que vi fotografias e li relatos sobre uma criança morrendo de fome no Iêmen, sobre o incêndio de um antigo mercado em Aleppo, na Síria, sobre o Sinai subdesenvolvido no Egito, sobre carros-bomba no Iraque e prédios destruídos na Líbia. As fotos e as reportagens foram mostradas na rede de comunicações Al-Arabiya, que é o sistema de notícias mais assistido e mais respeitado no Oriente Médio.
O que há de comum entre todas as coisas que vi é que a destruição e as atrocidades não são cometidas por um inimigo externo. A fome, a matança e a destruição nestes países árabes são cometidas pelas mesmas mãos que deveriam proteger e edificar a unidade desses países, além de salvaguardar os povos dessas nações. Portanto, a pergunta agora é: Quem é o verdadeiro inimigo do mundo árabe?
O mundo árabe gastou centenas de bilhões de dólares e perdeu dezenas de milhares de vidas inocentes lutando contra Israel, o qual considerava seu inimigo jurado de morte, um inimigo cuja existência nunca reconheceu. O mundo árabe tem muitos inimigos e Israel deveria estar no fim da lista. Os verdadeiros inimigos do mundo árabe são a corrupção, a falta de uma boa educação, a falta de bons cuidados com a saúde, a falta de respeito pela vida humana, e, finalmente, o mundo árabe teve muitos ditadores que usaram o conflito árabe-israelense para subjugar seu próprio povo.
As atrocidades desses ditadores contra seu próprio povo são muitíssimo piores do que todas as guerras árabe-israelenses juntas.
No passado, conversamos sobre os motivos pelos quais alguns soldados israelenses atacam e maltratam os palestinos. Também vimos aviões e tanques israelenses atacarem os países árabes. Mas, será que esses ataques se equiparam às atuais atrocidades cometidas por alguns estados árabes contra seu próprio povo?
Na Síria, as atrocidades estão além da imaginação de qualquer pessoa. E, não são os iraquianos que estão destruindo seu próprio país? Não foi o ditador da Tunísia que teve a coragem de furtar 13 bilhões de dólares dos pobres tunisianos? E como pode uma criança morrer de fome no Iêmen, se aquela é a terra mais fértil de todo o mundo? Por que os grandes cérebros iraquianos iriam embora do Iraque, um país que ganha mais de 110 bilhões de dólares em exportação de petróleo? Por que os libaneses fracassam em governar um dos menores países do mundo? E o que foi que fez os estados árabes começarem a afundar no caos?
No dia 14 de maio de 1948, foi declarado o Estado de Israel. E apenas um dia depois, em 15 de maio de 1948, os árabes declararam guerra contra Israel para tomar de volta a Palestina. A guerra terminou em 10 de março de 1949. Ela durou nove meses, três semanas e dois dias. Os árabes perderam a guerra e a chamaram de Nakbah (guerra catastrófica). Os árabes não ganharam nada e os palestinos se tornaram refugiados.
E, em 1967, os árabes, liderados pelo Egito sob o governo de Gamal Abdul Nasser, entraram em guerra contra Israel e perderam mais terra palestina e fizeram mais refugiados palestinos, que agora estão à mercê dos países que os hospedaram. Os árabes chamaram a essa guerra de Naksah (revés). Os árabes nunca admitiram a derrota nessas duas guerras e a causa palestina tornou-se ainda mais complicada. E agora, com a interminável "primavera árabe", o mundo árabe não tem tempo para os refugiados palestinos ou para a causa palestina, porque muitos árabes são, eles mesmos, refugiados e estão debaixo de constantes ataques de suas próprias forças armadas. Os sírios estão indo embora de seu país, não porque os aviões israelenses estão soltando bombas sobre eles. É a Força Aérea Síria que os está bombardeando. E agora, os muçulmanos árabes iraquianos, os mais inteligentes cérebros, estão indo embora do Iraque para o Ocidente. No Iêmen, a mais triste tragédia humana do mundo está sendo escrita pelos iemenitas. No Egito, o povo do Sinai está abandonado.
Finalmente, se muitos dos estados árabes estão em tal desordem, o que aconteceu ao inimigo jurado deles (Israel)? Israel tem hoje as instalações para pesquisas mais avançadas, as melhores universidades e a mais avançada infraestrutura. Muitos árabes não sabem que a expectativa de vida dos palestinos que vivem em Israel é muito maior que a de muitos países árabes e que eles gozam de muito mais liberdade social e política do que muitos de seus irmãos árabes. Mesmo os palestinos que vivem sob a ocupação israelense na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza desfrutam de mais direitos políticos e sociais do que em alguns lugares no mundo árabe. Um dos juízes que mandou o ex-presidente israelense para a cadeia não era israelense-palestino?
A "primavera árabe" mostrou ao mundo que os palestinos são mais felizes e estão em melhores condições do que seus irmãos árabes que lutaram para libertá-los dos israelenses. Agora é a hora de parar com o ódio e as guerras e começar a criar melhores condições de vida para as futuras gerações árabes. (www.arabnews.com - www.Beth-Shalom.com.br)
Abdulateef Al-Mulhim é um comodoro da reserva da Marinha Saudita que vive na Arábia Saudita.
Publicado na revista Notícias de Israel.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/ ... lense.html
Escrito por Abdulateef Al-Mulhim | 09 Novembro 2012
Internacional - Oriente Médio
Será que os ataques israelenses do passado se equiparam às atuais atrocidades cometidas por alguns estados árabes contra seu próprio povo?
Trinta e nove anos atrás, no dia 6 de outubro de 1973, estourou a terceira dentre as guerras mais importantes entre os árabes e Israel. A guerra durou apenas 20 dias. Os dois lados estiveram engajados em duas outras importantes guerras, a de 1948 e a de 1967.
A guerra de 1967 durou apenas seis dias. Mas essas três guerras não foram as únicas confrontações entre árabes e israelenses. Desde 1948 até nossos dias, muitos confrontos têm ocorrido. Alguns deles foram pequenos embates e muitos deles foram batalhas graves, mas não houve guerras tão importantes quanto as três citadas acima. O conflito árabe-israelense é o conflito mais complicado que o mundo já experimentou. No aniversário da Guerra de 1973 entre árabes e israelenses, muitas pessoas no mundo árabe estão começando a fazer muitas perguntas sobre o passado, o presente e o futuro, com respeito ao conflito árabe-israelense.
Umas das perguntas feitas agora é: qual foi o verdadeiro custo dessas guerras para o mundo árabe e seu povo? E a pergunta intrigante que nenhum cidadão árabe quer fazer é: qual foi o verdadeiro custo do não-reconhecimento de Israel em 1948 e por que os estados árabes não gastaram seus recursos com educação, cuidados com a saúde e com infraestrutura em vez de gastá-los em guerras? Mas, a pergunta mais difícil de todas, que nenhum cidadão árabe quer ouvir, é se Israel é o verdadeiro inimigo do mundo árabe e do povo árabe.
Decidi escrever este artigo depois que vi fotografias e li relatos sobre uma criança morrendo de fome no Iêmen, sobre o incêndio de um antigo mercado em Aleppo, na Síria, sobre o Sinai subdesenvolvido no Egito, sobre carros-bomba no Iraque e prédios destruídos na Líbia. As fotos e as reportagens foram mostradas na rede de comunicações Al-Arabiya, que é o sistema de notícias mais assistido e mais respeitado no Oriente Médio.
O que há de comum entre todas as coisas que vi é que a destruição e as atrocidades não são cometidas por um inimigo externo. A fome, a matança e a destruição nestes países árabes são cometidas pelas mesmas mãos que deveriam proteger e edificar a unidade desses países, além de salvaguardar os povos dessas nações. Portanto, a pergunta agora é: Quem é o verdadeiro inimigo do mundo árabe?
O mundo árabe gastou centenas de bilhões de dólares e perdeu dezenas de milhares de vidas inocentes lutando contra Israel, o qual considerava seu inimigo jurado de morte, um inimigo cuja existência nunca reconheceu. O mundo árabe tem muitos inimigos e Israel deveria estar no fim da lista. Os verdadeiros inimigos do mundo árabe são a corrupção, a falta de uma boa educação, a falta de bons cuidados com a saúde, a falta de respeito pela vida humana, e, finalmente, o mundo árabe teve muitos ditadores que usaram o conflito árabe-israelense para subjugar seu próprio povo.
As atrocidades desses ditadores contra seu próprio povo são muitíssimo piores do que todas as guerras árabe-israelenses juntas.
No passado, conversamos sobre os motivos pelos quais alguns soldados israelenses atacam e maltratam os palestinos. Também vimos aviões e tanques israelenses atacarem os países árabes. Mas, será que esses ataques se equiparam às atuais atrocidades cometidas por alguns estados árabes contra seu próprio povo?
Na Síria, as atrocidades estão além da imaginação de qualquer pessoa. E, não são os iraquianos que estão destruindo seu próprio país? Não foi o ditador da Tunísia que teve a coragem de furtar 13 bilhões de dólares dos pobres tunisianos? E como pode uma criança morrer de fome no Iêmen, se aquela é a terra mais fértil de todo o mundo? Por que os grandes cérebros iraquianos iriam embora do Iraque, um país que ganha mais de 110 bilhões de dólares em exportação de petróleo? Por que os libaneses fracassam em governar um dos menores países do mundo? E o que foi que fez os estados árabes começarem a afundar no caos?
No dia 14 de maio de 1948, foi declarado o Estado de Israel. E apenas um dia depois, em 15 de maio de 1948, os árabes declararam guerra contra Israel para tomar de volta a Palestina. A guerra terminou em 10 de março de 1949. Ela durou nove meses, três semanas e dois dias. Os árabes perderam a guerra e a chamaram de Nakbah (guerra catastrófica). Os árabes não ganharam nada e os palestinos se tornaram refugiados.
E, em 1967, os árabes, liderados pelo Egito sob o governo de Gamal Abdul Nasser, entraram em guerra contra Israel e perderam mais terra palestina e fizeram mais refugiados palestinos, que agora estão à mercê dos países que os hospedaram. Os árabes chamaram a essa guerra de Naksah (revés). Os árabes nunca admitiram a derrota nessas duas guerras e a causa palestina tornou-se ainda mais complicada. E agora, com a interminável "primavera árabe", o mundo árabe não tem tempo para os refugiados palestinos ou para a causa palestina, porque muitos árabes são, eles mesmos, refugiados e estão debaixo de constantes ataques de suas próprias forças armadas. Os sírios estão indo embora de seu país, não porque os aviões israelenses estão soltando bombas sobre eles. É a Força Aérea Síria que os está bombardeando. E agora, os muçulmanos árabes iraquianos, os mais inteligentes cérebros, estão indo embora do Iraque para o Ocidente. No Iêmen, a mais triste tragédia humana do mundo está sendo escrita pelos iemenitas. No Egito, o povo do Sinai está abandonado.
Finalmente, se muitos dos estados árabes estão em tal desordem, o que aconteceu ao inimigo jurado deles (Israel)? Israel tem hoje as instalações para pesquisas mais avançadas, as melhores universidades e a mais avançada infraestrutura. Muitos árabes não sabem que a expectativa de vida dos palestinos que vivem em Israel é muito maior que a de muitos países árabes e que eles gozam de muito mais liberdade social e política do que muitos de seus irmãos árabes. Mesmo os palestinos que vivem sob a ocupação israelense na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza desfrutam de mais direitos políticos e sociais do que em alguns lugares no mundo árabe. Um dos juízes que mandou o ex-presidente israelense para a cadeia não era israelense-palestino?
A "primavera árabe" mostrou ao mundo que os palestinos são mais felizes e estão em melhores condições do que seus irmãos árabes que lutaram para libertá-los dos israelenses. Agora é a hora de parar com o ódio e as guerras e começar a criar melhores condições de vida para as futuras gerações árabes. (www.arabnews.com - www.Beth-Shalom.com.br)
Abdulateef Al-Mulhim é um comodoro da reserva da Marinha Saudita que vive na Arábia Saudita.
Publicado na revista Notícias de Israel.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/ ... lense.html
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40035
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6296 vezes
- Agradeceram: 3535 vezes
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Torço sinceramente para que reflexões como esta não só cheguem, como se multipliquem, junto à juventude palestina, israelense e, principalmente árabe. Que a força da palavra possa penetrar profundamente seus corações e mentes, e os faça abrir a cabeça, e os olhos, para compreender quem são verdadeiramente são seus inimigos: a pobreza e a miséria econômica, a falta de educação e saúde, a liberdade de pensamento e de aprendizagem, a ignorância e o fanatismo religioso, a ausência de democracia... e por aí vai. Chega de perde tanto tempo, e vidas, que só levam ao caminho da morte e da derrota de seus sonhos.
Deus é Grande. E seu povo tanto quanto assemelhar-se a ele.
abs.
Deus é Grande. E seu povo tanto quanto assemelhar-se a ele.
abs.
Carpe Diem