Fórum Defesa Brasil

Paisano escreveu:Em qualquer situação que fosse, somente uma palavra define o ato praticado pelos ingleses: Roubo

Sim, mas baseado no que? Em qual legislação?
Acho bem complicado decidir isso apenas no patriotismo... pois se a situação fosse inversa, tenho certeza que não veria ninguém aqui a defender a outra parte...

Tal como falei, uma coisa é tirar conclusões com os factos externos, e outra é saber o que realmente se passou... Então podemos fazer uma correlação com o suposto roubo de armamento daquela aeronave inglesa que ficou embargada alguns dias no Brasil?

Sei lá, se nossa intenção com a turbina era "suja", poderíamos ter ido atrás de algum parceiro "sujo" também, para avaliá-la.
Rússia ou China, que diferença faria para esses países conseguirmos ou não o submarino nuclear?



abraços]

Andre Correa escreveu:

Paisano escreveu:Em qualquer situação que fosse, somente uma palavra define o ato praticado pelos ingleses: Roubo

Sim, mas baseado no que? Em qual legislação?
Acho bem complicado decidir isso apenas no patriotismo... pois se a situação fosse inversa, tenho certeza que não veria ninguém aqui a defender a outra parte...

Tal como falei, uma coisa é tirar conclusões com os factos externos, e outra é saber o que realmente se passou... Então podemos fazer uma correlação com o suposto roubo de armamento daquela aeronave inglesa que ficou embargada alguns dias no Brasil?

Bom, acredito que tanto na inglaterra, como no Brasil e no restante dos países a definição de roubo seja a mesma, no caso, "ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem".

Logo...

Quanto ao caso do armamento citado por você, é preciso lembrar que o mesmo chegou ao Brasil por conta do conflito entre Inglaterra e a Argentina.

Conflito este, em que o Brasil declarou formalmente ser neutro.

Assim, a devolução imediata do citado armamento, que poderia novamente ser reutilizado em uma nova ação militar no conflito em questão, colocaria em xeque a neutralidade brasileira.

Além do mais, é preciso destacar que o aludido armamento foi devolvido a Inglaterra, após a cessação das hostilidades.

Paisano escreveu:

Andre Correa escreveu: Sim, mas baseado no que? Em qual legislação?
Acho bem complicado decidir isso apenas no patriotismo... pois se a situação fosse inversa, tenho certeza que não veria ninguém aqui a defender a outra parte...

Tal como falei, uma coisa é tirar conclusões com os factos externos, e outra é saber o que realmente se passou... Então podemos fazer uma correlação com o suposto roubo de armamento daquela aeronave inglesa que ficou embargada alguns dias no Brasil?

Bom, acredito que tanto na inglaterra, como no Brasil e no restante dos países a definição de roubo seja a mesma, no caso, "ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem".

Logo...

Quanto ao caso do armamento citado por você, é preciso lembrar que o mesmo chegou ao Brasil por conta do conflito entre Inglaterra e a Argentina.

Conflito este, em que o Brasil declarou formalmente ser neutro.

Assim, a devolução imediata do citado armamento, que poderia novamente ser reutilizado em uma nova ação militar no conflito em questão, colocaria em xeque a neutralidade brasileira.

Além do mais, é preciso destacar que o aludido armamento foi devolvido a Inglaterra, após a cessação das hostilidades.

Não existe comparação entre deter uma incurssão militar em território nacional e embargar produto de pesquisas tecnológicas.

Além do mais, pelo que sei, o governo brasileiro advertiu previamente o governo inglês de que incursões em território nacional não seriam toleradas.

O governo inglês advertiu o governo brasileiro que a turbina seria embargada? Ou deliberadamente permitiram sua entrada para posterior embargo?

Sds.

Bravo escreveu:

Paisano escreveu: Bom, acredito que tanto na inglaterra, como no Brasil e no restante dos países a definição de roubo seja a mesma, no caso, "ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem".

Logo...

Quanto ao caso do armamento citado por você, é preciso lembrar que o mesmo chegou ao Brasil por conta do conflito entre Inglaterra e a Argentina.

Conflito este, em que o Brasil declarou formalmente ser neutro.

Assim, a devolução imediata do citado armamento, que poderia novamente ser reutilizado em uma nova ação militar no conflito em questão, colocaria em xeque a neutralidade brasileira.

Além do mais, é preciso destacar que o aludido armamento foi devolvido a Inglaterra, após a cessação das hostilidades.

Não existe comparação entre deter uma incurssão militar em território nacional e embargar produto de pesquisas tecnológicas.

Além do mais, pelo que sei, o governo brasileiro advertiu previamente o governo inglês de que incursões em território nacional não seriam toleradas.

O governo inglês advertiu o governo brasileiro que a turbina seria embargada? Ou deliberadamente permitiram sua entrada para posterior embargo?

Sds.

São "useiros e vezeiros" nessa prática. Durante a Segunda Guerra Mundial tentaram apreender em alto mar carregamento de canhões antiaéreos (e respectivos Sistemas de Mira) Krupp 88 que o Brasil (neutro, naquela ocasião) havia adquirido da Alemanha (compra feita antes da eclosão das hostilidades)

Wingate[/size]

Bravo escreveu:

Paisano escreveu: Bom, acredito que tanto na inglaterra, como no Brasil e no restante dos países a definição de roubo seja a mesma, no caso, "ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem".

Logo...

Quanto ao caso do armamento citado por você, é preciso lembrar que o mesmo chegou ao Brasil por conta do conflito entre Inglaterra e a Argentina.

Conflito este, em que o Brasil declarou formalmente ser neutro.

Assim, a devolução imediata do citado armamento, que poderia novamente ser reutilizado em uma nova ação militar no conflito em questão, colocaria em xeque a neutralidade brasileira.

Além do mais, é preciso destacar que o aludido armamento foi devolvido a Inglaterra, após a cessação das hostilidades.

Não existe comparação entre deter uma incurssão militar em território nacional e embargar produto de pesquisas tecnológicas.

Além do mais, pelo que sei, o governo brasileiro advertiu previamente o governo inglês de que incursões em território nacional não seriam toleradas.

O governo inglês advertiu o governo brasileiro que a turbina seria embargada? Ou deliberadamente permitiram sua entrada para posterior embargo?

Sds.

Pois, aí é que está, e com base nisso que formulei meu primeiro post: O Brasil procurou comunicar por todos meios legais necessários o que a MB estava a fazer? Pois para o Brasil poderia ser, mas para qualquer outro país não era um produto de pesquisa tecnológica, e sim uma turbina para ser utilizada num Submarino Nuclear. Como eu já disse, invertam os países, e duvido que pensarão da mesma maneira.

E Paisano, sendo um país neutro, o Brasil tomou um lado ao reter a aeronave e seus armamentos Tal facto não se tratou de um ataque ao Brasil, e sim uma necessidade por pane seca, lembrando que o Brasil possuía laços com ambos países.

Quer saber? Deixa pra lá! Pra que defender o próprio país, né?

Fizemos a turbina de novo e certificamos aqui!

Obrigado Inglaterra por nos forçar a ser totalmente independentes neste caso.

Sds.

Andre Correa escreveu:A diferença é o fim... obviamente.
Como o Governo Brasileiro reagiria se soubesse que a Inglaterra estivesse a testar motores para seu futuro SSN no Brasil, sem que houvesse quaisquer comunicações por vias oficiais?

Duvido que a MB corresse o risco, deve haver algo que não sabemos nesta história.

A meu ver, algo deve ter sido combinado mas não CUMPRIDO, Gustavo...

Novo vídeo de itaguaí postado pelo Padilha no Defesa Aérea & Naval:

Andre Correa escreveu:A diferença é o fim... obviamente.
Como o Governo Brasileiro reagiria se soubesse que a Inglaterra estivesse a testar motores para seu futuro SSN no Brasil, sem que houvesse quaisquer comunicações por vias oficiais?

Ficaria feliz da vida, e ainda teria ex-presidente barbudo falando assim "pela primeira vez na histório, um país europeu vem testar turbina aqui, e blá, blá, blá..."

Agora, totalmente vira-latas a atitude passíva do Brasil neste caso...

Vocês achavam que este programa não seria mais questionado?
Que estava tudo já entendido na nossa imprensa?
Vamos ver se haverá resposta.
-----------//---

Os problemas da indústria nacional de defesa, o debate
Enviado por luisnassif, dom, 30/12/2012 - 15:15
Por Cesar A

Re: A indústria bélica brasileira, outra visão

O contrato de submarinos com os franceses é uma ARMADILHA!!! Se der certo teremos pago BILHÕES para fazer o caminho inverso que os franceses fizeram no desnvolvimento dos Scorpene, eles aprenderam com o Amethyste e usaram no convencional Scorpene... nós vamos construir um Scorpene esticado para caber um reator nuclear!!! Isso se conseguirmos desenvolver a tecnologia necessária para transmissão da força do reator para as hélices... outro problema que os franceses se eximem totalmente é com a parte de sensores e armas, no que se fala para o surbmarino nuclear nacional????!! Nada!!! então ele vai usar o mesmo conjunto projetado para um submarino convencional????o 

Se tudo der errado, como a compra do São Paulo deu, teremos alguns Scorpene operando daqui a alguns anos pelos quais pagamos mais que o DOBRO do que os chilenos pagaram... sinceramente coisas  assim deixam claro como o Brasil é rico mas as "saúvas" continuam impedindo que as coisas aconteçam!!!

Sobre o blindado Guarani, depois de ANOS de pesquisas e chegou a conclusão de que deveria ser um veículo de 6 rodas, contrariando a tendencia internacional que aponta para 8, na apresentação do veículo já se pensou em rever tudo e fazer versões  de 8????? Outro programa ridiculo, é "nacional" sendo fabricado por subsidiária de empresa italiana que já oferece no mercado produto superior a preço mais competitivo, e mesmo assim não consegue vender!!!! 

As VERDADEIRAS perspectivas da industria nacional de defesa é termos um monte de "galpãos" de montagem de kits vindos do exterior, onde os parafusos e outras peças de baixa tecnologia TALVEZ sejam nacionais... vide o caso da nacional "Helibras", um galpão da Aeroespaciale... quando pararmos de comprar deles fecha e não agregará nada em termos de tecnologia... programa correto de incentivo a industria nacional já fizemos antes, nos anos 70-80, podiamos repetir agora corrigindo os erros do passado em vez de já começar claramente errado como agora.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... a-o-debate

Marino escreveu:Vocês achavam que este programa não seria mais questionado?
Que estava tudo já entendido na nossa imprensa?
Vamos ver se haverá resposta.
-----------//---

Os problemas da indústria nacional de defesa, o debate
Enviado por luisnassif, dom, 30/12/2012 - 15:15
Por Cesar A

Re: A indústria bélica brasileira, outra visão

O contrato de submarinos com os franceses é uma ARMADILHA!!! Se der certo teremos pago BILHÕES para fazer o caminho inverso que os franceses fizeram no desnvolvimento dos Scorpene, eles aprenderam com o Amethyste e usaram no convencional Scorpene... nós vamos construir um Scorpene esticado para caber um reator nuclear!!! Isso se conseguirmos desenvolver a tecnologia necessária para transmissão da força do reator para as hélices... outro problema que os franceses se eximem totalmente é com a parte de sensores e armas, no que se fala para o surbmarino nuclear nacional????!! Nada!!! então ele vai usar o mesmo conjunto projetado para um submarino convencional????o 

Se tudo der errado, como a compra do São Paulo deu, teremos alguns Scorpene operando daqui a alguns anos pelos quais pagamos mais que o DOBRO do que os chilenos pagaram... sinceramente coisas  assim deixam claro como o Brasil é rico mas as "saúvas" continuam impedindo que as coisas aconteçam!!!

Sobre o blindado Guarani, depois de ANOS de pesquisas e chegou a conclusão de que deveria ser um veículo de 6 rodas, contrariando a tendencia internacional que aponta para 8, na apresentação do veículo já se pensou em rever tudo e fazer versões  de 8????? Outro programa ridiculo, é "nacional" sendo fabricado por subsidiária de empresa italiana que já oferece no mercado produto superior a preço mais competitivo, e mesmo assim não consegue vender!!!! 

As VERDADEIRAS perspectivas da industria nacional de defesa é termos um monte de "galpãos" de montagem de kits vindos do exterior, onde os parafusos e outras peças de baixa tecnologia TALVEZ sejam nacionais... vide o caso da nacional "Helibras", um galpão da Aeroespaciale... quando pararmos de comprar deles fecha e não agregará nada em termos de tecnologia... programa correto de incentivo a industria nacional já fizemos antes, nos anos 70-80, podiamos repetir agora corrigindo os erros do passado em vez de já começar claramente errado como agora.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... a-o-debate

Estes argumentos são piores que os de um leigo no assunto. Não sobrevivem 30 segundos em uma conversa um pouco mais séria..coitado desse Nassif..

É mais um sensacionalista desinformado, mais um Godoy da vida, não existe nada disso que ele está afirmando, vejamos porquê:

1- Não vamos fazer um scorpene esticado e sim um Barracuda a la nação brasileira.

2- O problema do Reator/ Redutor / Turbina / Gerador, realmente existe, mas diferente do que estão falando ai no forum, está estoria de turbina nacional embargada na Inglaterra, a parte de geração de força para o Labgene vai ser de responsabilidade da Jeumon Eletric pelo menos de imediato, isso não descarta a participação futura da TGM, WEG e outros.

3- Não existe omissão dos franceses em relação ao armamento, prova disso é que o sonar está sendo feito na Omnysis e os tubos de torpedo na Bardella, entre outros...

4- A compra do Foch em momento algum foi um erro, todos sabíamos que era um produto usado, e nem se pode comparar com um produto novo e nem comparar com o Chile, pois compramos não só, dois tipos de submarinos mais também uma base e um estaleiro.

5- A industria nacional de armamentos mesmo com a crise, sobreviveu e esta ai. e em momento algum se tornou galpões ou montadora de kit.Ou faliram completamente ou estão ai, firme e forte.

Mauri

alexmabastos escreveu:

Marino escreveu:Vocês achavam que este programa não seria mais questionado?
Que estava tudo já entendido na nossa imprensa?
Vamos ver se haverá resposta.
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Os problemas da indústria nacional de defesa, o debate
Enviado por luisnassif, dom, 30/12/2012 - 15:15
Por Cesar A

Re: A indústria bélica brasileira, outra visão

O contrato de submarinos com os franceses é uma ARMADILHA!!! Se der certo teremos pago BILHÕES para fazer o caminho inverso que os franceses fizeram no desnvolvimento dos Scorpene, eles aprenderam com o Amethyste e usaram no convencional Scorpene... nós vamos construir um Scorpene esticado para caber um reator nuclear!!! Isso se conseguirmos desenvolver a tecnologia necessária para transmissão da força do reator para as hélices... outro problema que os franceses se eximem totalmente é com a parte de sensores e armas, no que se fala para o surbmarino nuclear nacional????!! Nada!!! então ele vai usar o mesmo conjunto projetado para um submarino convencional????o 

Se tudo der errado, como a compra do São Paulo deu, teremos alguns Scorpene operando daqui a alguns anos pelos quais pagamos mais que o DOBRO do que os chilenos pagaram... sinceramente coisas  assim deixam claro como o Brasil é rico mas as "saúvas" continuam impedindo que as coisas aconteçam!!!

Sobre o blindado Guarani, depois de ANOS de pesquisas e chegou a conclusão de que deveria ser um veículo de 6 rodas, contrariando a tendencia internacional que aponta para 8, na apresentação do veículo já se pensou em rever tudo e fazer versões  de 8????? Outro programa ridiculo, é "nacional" sendo fabricado por subsidiária de empresa italiana que já oferece no mercado produto superior a preço mais competitivo, e mesmo assim não consegue vender!!!! 

As VERDADEIRAS perspectivas da industria nacional de defesa é termos um monte de "galpãos" de montagem de kits vindos do exterior, onde os parafusos e outras peças de baixa tecnologia TALVEZ sejam nacionais... vide o caso da nacional "Helibras", um galpão da Aeroespaciale... quando pararmos de comprar deles fecha e não agregará nada em termos de tecnologia... programa correto de incentivo a industria nacional já fizemos antes, nos anos 70-80, podiamos repetir agora corrigindo os erros do passado em vez de já começar claramente errado como agora.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... a-o-debate

Estes argumentos são piores que os de um leigo no assunto. Não sobrevivem 30 segundos em uma conversa um pouco mais séria..coitado desse Nassif..

Se observar bem o texto foi postado no blog do Nassif, mas o autor é o César A. que por sinal dentro daquele blog é o que mais escreve sobre assuntos relacionados a defesa.

Fora isso também tenho a opinião que é mais um que nao sabe o que escreve.

[]'s