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Capriles acusa Chávez de espionagem sem autorização judicial
DA EFE, EM CARACAS - 11/07/2012 - 22h50

O candidato da oposição venezuelana à Presidência, Henrique Capriles, acusou nesta quarta-feira o presidente Hugo Chávez, de ter ordenado uma espionagem sem ter autorização judicial para isso. De acordo com o candidato, um carro do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) monitora seus movimentos.

"O governo nacional não se importa com a segurança dos venezuelanos, mas ordena que o Sebin me siga. Onde está a autorização judicial para isso?", afirmou, em conta no microblog Twitter, sem dar mais detalhes.

Reprodução/Twitter/hcapriles

Henrique Capriles posta em seu Twitter fotos de carros que supostamente o perseguiam nesta quarta-feira

"Façam o que façam, tentem me intimidar, hostilizar. Acabou o tempo desse governo, vêm milhões de votos pelo progresso", disse Capriles, acrescentando fotos dos carros e das placas de dois carros que denunciou fazerem parte da espionagem.

A partir das imagens, o jornal "El Universal" identificou que os dois veículos pertencem à Fundação Venezuelana para a Prevenção e o Tratamento de Drogas, de acordo com a página do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INTT) venezuelano.
A fundação é vinculada ao Ministério da Saúde do país sul-americano.

Reprodução/Twitter/hcapriles

Veículo que Capriles fotografou pertence a fundação do Ministério da Saúde da Venezuela

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1118 ... cial.shtml

http://news.xinhuanet.com/english/world ... 714767.htm

CARACAS, 13 de julho (Xinhua) - O presidente venezuelano Hugo Chávez advertiu sexta-feira seguidores que perder a sua reeleição em 07 de outubro a corrida presidencial poderia provocar uma guerra civil.

"Se o candidato presidencial do direitista de entra (escritório), seria pôr fim aos programas sociais promovidos durante 14 anos de governo, e como resultado, o país entraria em uma guerra civil", disse Chávez, de acordo com o estado executar Agência de Notícias da Venezuela (AVN).

AVN citado a partir de uma entrevista do chefe de Estado deu a uma emissora de televisão no estado de Anzoategui nordeste sobre as próximas eleições e os seus rivais Henrique Capriles só.

Um governador de estado anterior, Capriles é o candidato da Venezuela 's coalizão de grupos conservadores e pró-negócios.

Chávez estava em Anzoategui como parte de sua turnê campanha presidencial, que oficialmente começou 01 de julho, com passeios dos estados central de Aragua e Carabobo.

Na mesma entrevista, Chávez também disse que se o impeachment recente polêmica que levou a uma mudança de governo no Paraguai viesse a ocorrer na Venezuela, seria completamente desestabilizar o país.

"No Paraguai, as overthrowers desligar o canal estatal e expulsou os jornalistas. Aqui na Venezuela o mesmo que aconteceria, eles iriam jogar quase todo mundo", disse Chávez, em referência a uma vitória da extrema direita.

De acordo com Chávez, quando era governador da Capriles estado Miranda, retirou o apoio oficial das equipes médicas cubanas que Chávez tem promovido por todo o país para atender a população rural pobre.

Durante a campanha, Capriles disse que se eleito ele vai continuar os programas sociais do governo.

Chávez, 58 anos, governou desde 1999 e pretende concorrer a um mandato de seis terceiro ano para consolidar suas políticas socialistas.

Tatica velha do chavez e na politica sul americana, apenas que ele prefere falar ele proprio ao inves de usar alguem famoso! Na verdade fiquei surpreso que 2006 e 2010 essa tática quase não foi usada nas campanhas presidenciais do Brasil.

Sterrius escreveu:

Tatica velha do chavez e na politica sul americana, apenas que ele prefere falar ele proprio ao inves de usar alguem famoso! Na verdade fiquei surpreso que 2006 e 2010 essa tática quase não foi usada nas campanhas presidenciais do Brasil.

Essa tática sempre é usada. Nas campanhas que você mencionou dizia-se que se o adversário ganhasse o bolsa família seria cancelado, o Banco do Brasil seria privatizado e o Carnaval seria proibido

Abraços,

JT

SE nessa eleição "democrática" o Chavez perder, o "povo" armará uma guerra civil dizendo que a eleição foi "manipulada" e uma nova eleição será realizada agradando a "vontade do povo" com a volta do grande "comandante" ao poder, que como o próprio disse, "morreria por seu povo".

Tática velhíssima, elevada ao nível "Chavez" de se fazer política...

E se estivermos ERRADOS?

Túlio escreveu:E se estivermos ERRADOS?

Errados como Túlio?

Bueno, já imaginaste as reservas de petróleo deles (maiores que as da Arábia Saudita) somadas às do Pré-Sal? Só um exemplo, tem mais...

na boa o Chavito é louco e tudo mais, mas acho que ele leva...ele criou um bolsão de votos...a massa de assistidos pelo governo é muito grande, e esses, concerteza vão votar nele...até por esse medo de perderem os beneficios...tatica como ja disseram alguns foristas aqui...conhecida por nossas bandas, acho que não convence.

a info que eu tenho de 1 venezuelano em ferias la diz que ele vai perder!

Mas os votares do serra tb falavam isso...... logo eu prefiro esperar pra ver

Se Chaves perder? O que é uma hipótese plausível para um país que vive excesso de democracia. O candidato da oposição vai assumir ou dirão que foi comprada e exigirão outro pleito. Ainda existe a hipótese de um golpe democrático para reinstaurar a democracia. O que Brasil faria nesse contexto? iria isolar a Venezuela por ter renunciado a democracia como no caso do paraguai?

colocaria o brasil numa saia justa e tanto.

Acho que se der Capriles travam a contagem de votos da eleição e mudam os votos, o Brasil vai fazer como no Irã e fingir que é reclamação da oposição, afinal o país não é ONG O que vale é a ideologia do partido .

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0622,0.htm

BRASÍLIA - A decisão política de incluir a Venezuela no Mercosul, durante a campanha eleitoral em que Hugo Chávez tenta a reeleição, pode esbarrar em questões técnicas e econômicas. A apreensão, compartilhada pelo Palácio do Planalto, é de se repetir o mesmo enredo visto desde 2006, quando o país bolivariano descumpriu os compromissos de adotar as normas e o padrão aduaneiro do bloco e informar a sua lista de produtos considerados sensíveis.

Sem estes elementos, a entrada do país de Chávez no Mercosul continuará sendo apenas um gesto político, sem implicações no comércio de Brasil, Argentina e Uruguai. O uso da mesma nomenclatura de produtos, agilizaria o livre comércio entre os demais países do bloco e a Venezuela, além de permitir que outros países vendam à Venezuela pagando a mesma tarifa de importação cobrada pelos demais sócios hoje.

A preocupação em relação à Venezuela tem motivos claros. O país assinou o protocolo de adesão em 2006, mas quatro anos depois havia internalizado somente uma das mais de cem normas do bloco. O prazo consta do protocolo de adesão, mas foi descumprido. Tampouco houve evolução das negociações sobre os produtos sensíveis, artigos que a Venezuela produz e que poderiam sofrer concorrência desleal se fossem importados do Brasil, Uruguai ou Argentina sem cobrança de impostos, como prevê o Mercosul.

O Planalto avalia que estas dificuldades possam derrubar o principal argumento a favor da entrada da Venezuela: a importância do comércio com aquele país. A Venezuela, é um grande mercado e o Brasil tem interesse em vender inúmeros itens, que passam por remédios, aviões, maquinas e equipamentos e automóveis.

Interessa ao Brasil vender produtos manufaturados, mais caros, e comprar petróleo e gás, por exemplo. Por isso, o País defende maior integração econômica com a Venezuela desde o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional a Venezuela possui a quarta maior economia da América Latina, atrás de Brasil, Argentina e México, além de ser membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) devido ao tamanho de suas jazidas.

O complicador, neste caso, seria o chamado "ambiente de negócios", vilipendiado de tempos em tempos pela nacionalização de setores da economia promovidas por Chávez. Daí a importância de o país bolivariano adotar as regras do Mercosul, que preveem, por exemplo a solução de disputas jurídicas por um tribunal arbitral.

A Venezuela era impedida de participar plenamente do Mercosul devido à recusa do Senado paraguaio em aprovar a adesão do país. No mês passado, Brasil, Argentina e Uruguai de uma só tacada suspenderam o Paraguai do bloco e aprovaram a adesão da Venezuela, que será selada, no dia 31 de julho, em reunião, no Rio de Janeiro. A decisão vem sofrendo críticas de juristas que não vêm base legal no ingresso venezuelano. Por isso, todos os olhos do governo brasileiro se voltam, agora, para o encontro extraordinário dos integrantes do Mercosul, no final do mês. É lá que a Venezuela terá, mais uma vez, que apresentar seus compromissos e o cronograma de cumprimento deles. O governo brasileiro gostaria que o novo integrante do bloco chegasse ao Rio de Janeiro já com os primeiros passos adotados, o que, até agora, parece que não vai acontecer. Apesar disso, o Brasil tem esperança que, desta vez, as promessas venezuelanas saiam do papel.

Notar que aparentemente se inclui no Mercosul A VENEZUELA e não especificamente o Chavo del Ocho...